Princípio ativo: ceftriaxona

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Trioxina
Classe terapêutica dos Antibacterianos
Princípio ativo Ceftriaxona. Uso pediátrico e adulto. venda sob prescrição médica.

Indicações de Trioxina

No tratamento de infecções causadas por germes sensíveis à Ceftriaxona.

Como Usar (Posologia)

Posologia padrão:
Adultos e crianças acima de 12 anos: A dose usual é de 1-2 g do produto em dose única diária. Em infecções graves ou em casos onde os germes são apenas moderadamente sensíveis ao produto, a dose pode ser aumentada até 4 g em dose única diária. Em casos em que forem necessárias doses diárias do produto iguais ou acima de 2g, o produto deve ser administrado em infusão venosa, com duração de 30 minutos no mínimo, preparada à razão de 2 g de Ceftriaxona para cada 40 ml de uma das seguintes soluções: cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico), cloreto de sódio 0,45% + soro glicosado 2,5%; soro glicosado 5%; soro glicosado 10%; dextran 6% em glicose; levulose 5%.

Importante: A solução para infusão venosa do produto não deve conter cálcio nem outros antimicrobianos; não deve ser utilizada qualquer solução diferente das citadas acima.

Recém-nascidos, lactentes e crianças abaixo de 12 anos: Os seguintes esquemas posológicos de dose única diária são recomendados:
– Recém-nascidos (do nascimento até 2 semanas de vida):
Dose única diária de 20 – 50 mg/Kg. Não ultrapassar 50 mg/Kg devido à imaturidade dos sistemas enzimáticos dessas crianças. Não é necessário diferenciar prematuros de crianças nascidas a termo.

– Lactentes e crianças (de 3 semanas até 12 anos):
Dose única diária de 20 – 80 mg/Kg.

– Para crianças de 50Kg ou mais deve-se utilizar a posologia de adultos.

Duração do tratamento: O tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração do produto deve ser continuada durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após se obter evidência de erradicação da bactéria.

Terapêutica associada: Tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre o produto e aminoglicosídeos, para muitos bacilos Gram-negativos.

Embora não se possa prever sempre um aumento de atividade com esta associação, este sinergismo deve ser considerado nas infecções graves, com risco de vida, causadas por Pseudomonas aeruginosa, por exemplo.

Por causa de incompatibilidade física, os medicamentos devem ser administrados separadamente, nas doses recomendadas.

Instruções posológicas especiais:
Meningite: Na meningite bacteriana de lactentes e crianças, deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/Kg em dose diária única (não ultrapassar 4 g/dia). Logo que o germe responsável tenha sido identificado e sua sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia.

Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes tempos de tratamento:
Neisseria meningitidis 4 dias
Haemophilus influenzae 6 dias
Streptococcus pneumoniae 7 dias
Enterobacteriáceas sensíveis 10 – 14 dias
Profilaxia no pré-operatório: Para prevenir infecção pós-operatória em cirurgia contaminada, recomenda-se, dependendo do risco de infecção, 1 a 2 g do produto, 30 a 90 minutos antes da cirurgia.

Em cirurgia colo-retal a administração concomitante, mas em separado do produto e um derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.

Pacientes com disfunção hepática e renal: Não há necessidade de reduzir a dose se a função hepática estiver inalterada. Somente nos casos de insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 10 ml/min) a dose diária não deve ultrapassar a 2 g. Nos pacientes com distúrbios hepáticos, não há necessidade de reduzir a dose se a função renal estiver normal. Nos casos de insuficiência renal e hepática graves, as concentrações plasmáticas de Trioxina devem ser determinadas a intervalos regulares. Em tratamentos prolongados deve-se verificar regularmente o quadro sangüíneo. Tratamento da gonorréia não complicada: 250 mg em dose única. Administração:
Intramuscular:
Após reconstituídas com o diluente IM, as soluções de Trioxina devem ser administradas profundamente na região glútea. Recomenda-se não injetar mais de 1 g de cada lado.

Intravenosa:
Diluir o produto 1g em 10 ml de água estéril e então administrar por via intravenosa direta, durante 2 a 4 minutos.

Estabilidade da solução reconstituída:
As soluções reconstituídas de Trioxina são estáveis durante 6 horas à temperatura ambiente ou por 24 horas a 5 oC (em geladeira).

-As soluções reconstituídas têm cor amarelada a âmbar, esta característica da substância não tem qualquer significado quanto a eficácia ou tolerabilidade do produto.

Contra-Indicações de Trioxina

A droga está contra-indicada em pacientes com conhecida hipersensibilidade aos antibióticos do grupo das cefalosporinas. Em pacientes hipersensíveis à penicilina deve-se levar em conta a possibilidade de reações alérgicas cruzadas.

Ceftriaxona IM contém Lidocaína em seu diluente, portanto é contra-indicada nos casos de hipersensibilidade à Lidocaína.

Modo de Uso (Posologia) de Trioxina

Posologia padrão:
Adultos e crianças acima de 12 anos: A dose usual é de 1-2 g do produto em dose única diária. Em infecções graves ou em casos onde os germes são apenas moderadamente sensíveis ao produto, a dose pode ser aumentada até 4 g em dose única diária. Em casos em que forem necessárias doses diárias do produto iguais ou acima de 2g, o produto deve ser administrado em infusão venosa, com duração de 30 minutos no mínimo, preparada à razão de 2 g de Ceftriaxona para cada 40 ml de uma das seguintes soluções: cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico), cloreto de sódio 0,45% + soro glicosado 2,5%; soro glicosado 5%; soro glicosado 10%; dextran 6% em glicose; levulose 5%.

Importante: A solução para infusão venosa do produto não deve conter cálcio nem outros antimicrobianos; não deve ser utilizada qualquer solução diferente das citadas acima.

Recém-nascidos, lactentes e crianças abaixo de 12 anos: Os seguintes esquemas posológicos de dose única diária são recomendados:
– Recém-nascidos (do nascimento até 2 semanas de vida):
Dose única diária de 20 – 50 mg/Kg. Não ultrapassar 50 mg/Kg devido à imaturidade dos sistemas enzimáticos dessas crianças. Não é necessário diferenciar prematuros de crianças nascidas a termo.

– Lactentes e crianças (de 3 semanas até 12 anos):
Dose única diária de 20 – 80 mg/Kg.

– Para crianças de 50Kg ou mais deve-se utilizar a posologia de adultos.

Duração do tratamento: O tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração do produto deve ser continuada durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após se obter evidência de erradicação da bactéria.

Terapêutica associada: Tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre o produto e aminoglicosídeos, para muitos bacilos Gram-negativos.

Embora não se possa prever sempre um aumento de atividade com esta associação, este sinergismo deve ser considerado nas infecções graves, com risco de vida, causadas por Pseudomonas aeruginosa, por exemplo.

Por causa de incompatibilidade física, os medicamentos devem ser administrados separadamente, nas doses recomendadas.

Instruções posológicas especiais:
Meningite: Na meningite bacteriana de lactentes e crianças, deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/Kg em dose diária única (não ultrapassar 4 g/dia). Logo que o germe responsável tenha sido identificado e sua sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia.

Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes tempos de tratamento:
Neisseria meningitidis 4 dias
Haemophilus influenzae 6 dias
Streptococcus pneumoniae 7 dias
Enterobacteriáceas sensíveis 10 – 14 dias
Profilaxia no pré-operatório: Para prevenir infecção pós-operatória em cirurgia contaminada, recomenda-se, dependendo do risco de infecção, 1 a 2 g do produto, 30 a 90 minutos antes da cirurgia.

Em cirurgia colo-retal a administração concomitante, mas em separado do produto e um derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.

Pacientes com disfunção hepática e renal: Não há necessidade de reduzir a dose se a função hepática estiver inalterada. Somente nos casos de insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 10 ml/min) a dose diária não deve ultrapassar a 2 g. Nos pacientes com distúrbios hepáticos, não há necessidade de reduzir a dose se a função renal estiver normal. Nos casos de insuficiência renal e hepática graves, as concentrações plasmáticas de Trioxina devem ser determinadas a intervalos regulares. Em tratamentos prolongados deve-se verificar regularmente o quadro sangüíneo. Tratamento da gonorréia não complicada: 250 mg em dose única. Administração:
Intramuscular:
Após reconstituídas com o diluente IM, as soluções de Trioxina devem ser administradas profundamente na região glútea. Recomenda-se não injetar mais de 1 g de cada lado.

Intravenosa:
Diluir o produto 1g em 10 ml de água estéril e então administrar por via intravenosa direta, durante 2 a 4 minutos.

Estabilidade da solução reconstituída:
As soluções reconstituídas de Trioxina são estáveis durante 6 horas à temperatura ambiente ou por 24 horas a 5 oC (em geladeira).

-As soluções reconstituídas têm cor amarelada a âmbar, esta característica da substância não tem qualquer significado quanto a eficácia ou tolerabilidade do produto.

Composição

Cada frasco-ampola IM contém:
Ceftriaxona 1g
Cada ampola diluente contém:
Solução de lidocaína a 1 % 3,5 ml
Cada frasco-ampola IV contém:
Ceftriaxona 1g
Cada ampola diluente contém:
Água estéril para injeção 10 ml

Forma Farmacêutica e Apresentações

Pó liofilizado para solução injetável:
Caixa com 01 frasco-ampola de 1g im + diluente de 3,5 ml.

Pó liofilizado para solução injetável:
Caixa com 01 frasco-ampola de 1g iv + diluente de 10 ml.

Informações ao Paciente

Ação esperada do medicamento:
Antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de germes responsáveis por diversos tipos de infecções.

Cuidados de CONSERVAÇÃO:
Conserve o produto na embalagem original em temperaturas inferiores à 25 0C, ao abrigo da luz e calor.

Prazo de validade:
24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.

Gravidez e lactação:
Apesar da baixa concentração de Trioxina excretada no leite, recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam.

Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto e indução de mutação genética, é necessário cautela nos três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente necessários.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informe ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração:
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: náuseas, vômitos, diarréia, estomatite e glossite.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
A ingestão do medicamento imediatamente antes ou após os alimentos não prejudica sua absorção e ajuda a diminuir os efeitos gastrointestinais.

Contra-Indicações e precauções:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, ou reconhecida alergia aos antibióticos do grupo das cefalosporinas e penicilinas.

Em pacientes que estão em uso de cloranfenicol devido ao efeito antagônico observado in vitro. Em neonatos, especialmente prematuros, que tenham bilirrubina sérica aumentada devido ao risco de encefalopatia.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Informações Técnicas

– Características:
A atividade bactericida da Ceftriaxona é devida à inibição da síntese da parede celular. A Ceftriaxona, in vitro, é ativa contra um amplo espectro de germes Gram-positivos e Gram-negativos sendo altamente estável à maioria das betalactamases, cefalosporinases e penicilinases, desses germes.

A Ceftriaxona é normalmente ativa in vitro, contra os seguintes germes e suas respectivas infecções:
Aeróbicos Gram-positivos:
Staphylococcus aureus (incl. cepas prod. de penicilinase)
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus pneumoniae
Streptococcus Grupo A (Streptococcus pyogenes)
Streptococcus Grupo B (Streptococcus agalactiae)
Streptococcus viridans
Streptococcus bovis
Obs: Os estafilococos meticilina-resistentes são resistentes às cefalosporinas, inclusive à Ceftriaxona. A maioria das cepas de enterococos (por exemplo, Streptococcus faecalis) são também resistentes.

Aeróbicos Gram-negativos:
Aeromonas sp
Alcaligenes sp
Branhamella catarrhalis (produtores ou não de betalactamase)
Citrobacter sp
Enterobacter sp (algumas cepas são resistentes)
Escherichia coli
Haemophilus ducreyi
Haemophilus influenzae (inclusive cepas produtoras de penicilinase)
Haemophilus parainfluenzae
Klebsiella sp (inclusive K. pneumoniae)
Moraxella sp
Morganella morganii
Neisseria gonorrhoeae (incl. cepas produtoras de penicilinase)
Neisseria meningitidis
Plesiomonas shigelloídes
Proteus mirabilis
Proteus vulgaris
Providencia sp
Pseudomonas aeruginosa (algumas cepas são resistentes)
Salmonella sp (incl. S.typhi)
Serratia sp (incl. S. marcescens)
Shigella sp
Vibrio sp (incl. V.cholerae)
Yersinia sp (incl. Y.enterocolítica)
Obs: Muitas cepas de germes anteriormente mencionados que apresentam resistência a outros antibióticos, como por exemplo, penicilinas, cefalosporinas e aminoglicosídeos, são sensíveis à Ceftriaxona.

O Treponema pallidum é sensível à Ceftriaxona in vitro e em experimentação animal. Trabalhos clínicos (em andamento) indicam que tanto a sífilis primária como a secundária respondem bem ao tratamento com Ceftriaxona.

Germes anaeróbicos:
Bacteroides sp (incl. algumas cepas de B. fragilis)
Clostridium sp (exceto C.difficile)
Fusobacterium sp
Peptococcus sp
Peptostreptococcus sp
Obs.: Muitas cepas de Bacteroides sp produtoras de betalactamases (especialmente B.fragilis) são resistentes.

A sensibilidade à Ceftriaxona pode ser determinada por meio do teste de difusão com disco ou do teste de diluição com agar ou caldo, usando técnicas padronizadas para testes de sensibilidade como as recomendadas pelo “National Comittee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS)”.

O “NCCLS” fornece os seguintes parâmetros para a Ceftriaxona: Teste de sensibilidade por diluição: sensível £ 8 mg/ml; moderadamente sensível 16 – 32 mg/ml; resistente ³ 64 mg/ml.

Teste de sensibilidade por difusão usando disco com 30 mcg de mm; ceftriaxona: sensível ³ 21 mm; moderadamente sensível 20 – 14 mm; resistente £13 mm .

Os germes devem ser testados com os discos de Ceftriaxona uma vez que ficou demonstrado in vitro que a Ceftriaxona é ativa contra certas cepas que se mostraram resistentes em discos da classe cefalosporina.

Farmacocinética: A Ceftriaxona caracteriza-se por uma meia vida de eliminação extraordinariamente longa de aproximadamente 8 horas, em adultos sadios. As áreas sob as curvas de concentração plasmática-tempo, após administração IV e IM, são idênticas.

Administrada por via intravenosa, a Ceftriaxona difunde-se rapidamente no líquido intersticial, onde as concentrações bactericidas contra germes sensíveis são mantidas durante 24 horas.

A meia-vida de eliminação em adultos sadios é de aproximadamente 8 horas. Em crianças com menos de 8 dias de vida e em indivíduos idosos com mais de 75 anos, a meia-vida de eliminação média é cerca de duas vezes mais longa.

Em adultos, cerca de 50 – 60% de Ceftriaxona é excretada sob forma inalterada pelos rins, enquanto 40 – 50% é excretada na bile.

A flora intestinal transforma a Ceftriaxona em metabólitos microbiologicamente inativos.

Nos recém-nascidos, a eliminação renal representa cerca de 70% da dose administrada. Em pacientes com insuficiência renal ou hepática a farmacocinética da Ceftriaxona é discretamente alterada sendo a meia-vida de eliminação apenas levemente aumentada. Se apenas a função renal está alterada, aumenta a eliminação biliar da Ceftriaxona. Se, ao contrário, a função hepática está prejudicada, aumenta a eliminação renal desta substância.

A Ceftriaxona liga-se de modo reversível à albumina, diminuindo a ligação com o aumento da concentração. Assim, para uma concentração plasmática < 100 mcg/ml, a ligação protéica é de 95%, enquanto para uma concentração de 300 mcg/ml, a ligação é de 85%. Devido ao conteúdo mais baixo em albumina, a proporção de Ceftriaxona livre no líquido intersticial é proporcionalmente mais alta do que no plasma. A Ceftriaxona atravessa as meninges inflamadas de lactentes e crianças maiores; o grau de difusão média no líquido cefalorraquidiano corresponde a 17% da concentração plasmática, isto é, aproximadamente quatro vezes maior do que na meningite asséptica. Concentrações da Ceftriaxona > 1,4 mcg/ml têm sido encontradas no L.C.R., 24 horas após administração de 50 – 100 mg/Kg da droga por via intravenosa. Em pacientes adultos com meningite, a administração de 50 mg/Kg produz, em 2 a 24 horas, concentrações no L.C.R. muitas vezes superiores às concentrações inibitórias mínimas requeridas pela grande maioria dos germes causadores de meningite.

Interferência Em Exames Laboratoriais

Tem ocorrido alterações nas concentrações séricas de alamina aminotransferase, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase, bilirrubina, lactato desidrogenase, nitrogênio uréico e creatinina.

Pacientes Idosos

Não são relatados problemas específicos referente ao uso de trioxina em pacientes idosos, porém estes são mais suscetíveis a disfunções renais, o que requer uma dosagem adequada.

Precauções e Advertências

Gerais: Trioxina não deve ser adicionada a soluções que contenham cálcio como a solução de Hartmann ou solução de Ringer.

Baseado em artigos de literatura, Ceftriaxona é incompatível com amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos .

Antes de ser instituída a terapêutica com a Ceftriaxona, deve-se pesquisar antecedentes de reações de hipersensibilidade às cefalosporinas e a droga. No caso de reação alérgica, deverá ser imediatamente suspensa sua administração e o paciente tratado com os agentes usuais (adrenalina ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou corticóides).

A ocorrência de diarréias graves e persistentes durante o tratamento com vários antibióticos pode indicar a possibilidade de uma colite pseudomembranosa, que poderá ser diagnosticada através de colonoscopia. Nestes casos, será necessário suspender imediatamente a terapia com Ceftriaxona e iniciar o tratamento oral com a vancomicina, estando contra-indicados os preparados antiperistálticos.

É prudente observar a função renal do paciente no curso do tratamento, em caso de associação de Ceftriaxona com antibióticos potencialmente nefrotóxicos (em particular os aminoglicosídeos) e com diuréticos tipo furosemida e ácido etacrínico.

Nos pacientes com disfunção renal não há necessidade de reduzir a dose de Ceftriaxona, se a função hepática estiver inalterada. Somente nos casos de insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 10 ml/min) a dose diária não deve ultrapassar a 2 gramas. Nos pacientes com distúrbios hepáticos, não há necessidade de reduzir a dose se a função renal estiver inalterada. Nos casos de insuficiência renal e hepática graves, as concentrações plasmáticas de Ceftriaxona devem ser determinadas a intervalos regulares. Em tratamentos prolongados deve-se verificar regularmente o quadro sangüíneo. Nos prematuros a dose diária não deve exceder a 50mg/Kg de peso corporal, devido a imaturidade de seus sistemas enzimáticos. As doses recomendadas para adultos podem ser usadas sem modificações nos pacientes geriátricos (idosos). A Ceftriaxona IM (intramuscular) contém Lidocaína como diluente, portanto, nunca deve ser administrada por via intravenosa. Gravidez: Estudos em animais não evidenciaram efeitos teratogênicos ou fetotóxicos, contudo não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Portanto, a Ceftriaxona somente deve ser utilizada durante a gravidez quando absolutamente necessária. Amamentação: A Ceftriaxona passa para o leite materno, geralmente em baixas concentrações, entretanto, não há relatos de problemas do uso por lactantes. Pediatria: Devido sua alta afinidade com proteínas plasmáticas, talvez a Ceftriaxona seja mais suscetível do que outras cefalosporinas para deslocar a bilirrubina da albumina sérica. A Ceftrioxona deve ser usada com cuidado em neonatos especialmente prematuros com hiperbilirrubinemia. Interações Medicamentosas:
Diazepam e furosemida: têm suas atividades reduzidas quando usadas concomitantemente com a Ceftriaxona.

Pode ocorrer um aumento moderado no efeito imunodepressor da ciclofosfamida e da dexametasona.

A probenecida não tem influência sobre a eliminação da Ceftriaxona.

Reações Adversas/colaterais

Gastrointestinais: fezes moles/diarréia, náuseas, vômitos, estomatite, glossite e colite pseudomembranosa (rara).

Cutâneas: exantema, dermatite alérgica, prurido, urticária, edema e eritema multiforme.

Hematológicas: eosinofilia, hemorragia ou hematoma, leucopenia, trombocitopenia, granulocitopenia e anemia hemolítica.

Hipersensibilidade: possibilidade de anafilaxia.

Outros efeitos: cefaléia, tontura, oligúria, tremores e elevações transitórias dos níveis de transaminases e de creatinina, flebite após administração intravenosa.

Elevação das enzimas hepáticas, sedimento sintomático de Ceftriaxona cálcica na vesícula biliar, oligúria, aumento da creatinina sérica, micose do trato genital, tremores, reações anafiláticas, ou anafilactóides. Enterocolite pseudo-membranosa e distúrbios da coagulação foram descritos como reações adversas raríssimas.

Efeitos Colaterais Locais: a injeção intramuscular sem a solução de lidocaína, (diluente) é dolorosa.

Superdosagem

A experiência de superdosagem com a Ceftriaxona é bastante limitada. A administração imprópria de largas doses pode eventualmente ocasionar lesões cerebrais. Os níveis séricos da Ceftriaxona podem ser reduzidos através de hemodiálise.

Laboratório

União Quím. Farm. Nacional S.A.

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