Princípio ativo: maleato de enalaprilEupressin

Indicações de Eupressin

Todos os graus de hipertensão essencial; hipertensão renovascular; na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Como adjuvante à terapia convencional, Eupressin é indicado para reduzir a mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca.

Efeitos Colaterais de Eupressin

Eupressin demonstrou ser geralmente bem tolerado. Nos estudos clínicos, a incidência global de reações adversas não foi maior com Eupressin do que a verificada com placebo. Na maioria dos casos, as reações adversas foram leves e transitórias, e não requereram interrupção do tratamento. Tonturas e cefaléias foram os efeitos mais comumente relatados. Fadiga e astenia. Outros efeitos colaterais: hipotensão, hipotensão ortostática, síncope, náuseas, diarréia, câimbras musculares, erupção cutânea e tosse. Foram relatados raros casos de edema angioneurótico com edema da face, da língua e da glote, associados à dispnéia. Nestas circunstâncias, Eupressin deve ser descontinuado, e medidas clínicas apropriadas devem ser iniciadas imediatamente. Achados laboratoriais: raramente ocorrem alterações de parâmetros laboratoriais durante o tratamento com Eupressin. Foram, contudo, descritos em casos isolados, aumentos da uréia e creatinina, principalmente em pacientes com insuficiência renal. Igualmente raras foram as observações de redução da hemoglobina, hematócrito, plaquetas e leucócitos ou a elevação de enzimas hepáticas.

Como Usar (Posologia)

Como a absorção de Eupressin não é afetada pela ingestão de alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições. A dose diária usual varia de 10 a 40 mg para todas as indicações. Eupressin pode ser administrado 1 ou 2 vezes por dia. Em pacientes com ICC, com insuficiência renal, ou que estejam sendo tratados com diuréticos, pode ser necessária uma dose inicial menor de Eupressin. Até o presente momento, a dose máxima estudada no homem é de 80 mg diários. Hipertensão essencial: dose inicial 10 a 20 mg administrada 1 vez ao dia. Hipertensão leve: dose inicial 10 mg por dia. Outros graus de hipertensão: dose inicial 20 mg por dia. A dose de manutenção usual é de 1 comprimido de 20 mg ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente. Hipertensão renovascular: iniciar com 1 dose menor, de 2,5 mg a 5 mg, e ajustar segundo as necessidades do paciente. A maioria dos pacientes responde a 20 mg ao dia. Cautela em pacientes hipertensos tratados recentemente com diuréticos, devido à possibilidade de ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de Eupressin. Nestes casos, suspender o diurético por 2 a 3 dias antes de iniciar a terapia com Eupressin. Posologia em caso de insuficiência renal: geralmente deve-se prolongar o intervalo entre as doses de Eupressin, ou reduzir a posologia. Em caso de disfunção renal leve (depuração de creatinina entre 30 e 80 ml/min): dose inicial 5 a 10 mg; disfunção moderada (creatinina entre 10 e 30 ml/min): 2,5 a 5 mg; e disfunção grave (creatinina 10 ml/min): 2,5 mg nos dias de diálise. Como enalapril é dialisável, deve-se ajustar a posologia à resposta da pressão arterial. Insuficiência cardíaca congestiva: monitorizar a pressão arterial e a função renal antes e depois de iniciar o tratamento com Eupressin, devido à possibilidade de ocorrer hipotensão e insuficiência renal na ICC. A dose inicial de Eupressin em pacientes com insuficiência cardíaca é de 2,5 mg e deve ser administrada sob supervisão médica, para se verificar o efeito inicial sobre a pressão arterial. O início da ação se dá alguns minutos após a administração. O efeito máximo sobre a pressão arterial e parâmetros hemodinâmicos é observado, em geral, nas primeiras 4 horas. Na ausência de, ou após, tratamento efetivo da hipotensão sintomática, conseqüente ao início da terapêutica com Eupressin, as doses devem ser aumentadas gradualmente, de acordo com a resposta do paciente, até 10 ou 20 mg diários. Esse período de titulação da dose decorrerá num período variável de 2 a 4 semanas, ou menos, se necessário a critério médico. A dose usual de manutenção é de 10 a 20 mg diários, em dose única ou dividida. Nota: o aparecimento de hipotensão após a dose inicial de Eupressin não significa que esta ocorrerá durante a terapia crônica. Tal ocorrência não contra-indica o uso continuado do Eupressin. – Superdosagem: estão disponíveis dados limitados sobre a superdosagem no homem. A mais provável manifestação de superdosagem seria a hipotensão, que pode ser tratada, se necessário, por infusão intravenosa de solução salina normal e/ou angiotensina II.

Contra-Indicações de Eupressin

Indivíduos que tenham demonstrado hipersensibilidade ao maleato de enalapril ou demais componentes da fórmula. Nos pacientes com história de edema angioneurótico relacionado a tratamento prévio com inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

Precauções

Hipotensão sintomática: tem ocorrido raramente. É mais provável sua ocorrência em hipertenso com depleção do volume, restrição dietética de sal ou submetido à diálise. Ela é mais freqüente em pacientes com grau avançado de ICC, que necessitam de altas doses de diuréticos de alça e apresentam falência renal. Havendo necessidade, será feita reposição de volume e o tratamento com Eupressin pode ser continuado. Insuficiência renal: pacientes com insuficiência renal podem requerer dose reduzida e/ou menos freqüente de Eupressin. Como alguns pacientes hipertensos, sem lesão renal preexistente aparente, desenvolveram discretos e transitórios aumentos da uréia e creatinina sangüíneas, quando receberam concomitantemente Eupressin e um diurético; recomenda-se monitorizar previamente a função renal do paciente. Pode ser necessária a redução da dose de Eupressin e/ou a interrupção do diurético. Hipersensibilidade e edema angioneurótico: foi relatado raramente em pacientes tratados com inibidores da ECA. O tratamento deve ser descontinuado e o paciente deve ser observado. Uso na gravidez: não há estudos adequados e bem controlados do enalapril em grávidas. O mesmo atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical. Há, portanto, risco potencial de hipotensão fetal, redução do peso ao nascer e diminuição da perfusão renal e/ou anúria no feto, a partir da exposição in útero aos inibidores da ECA. Todo o neonato, que foi exposto ao enalapril in útero, deverá ser observado cuidadosamente quanto ao débito urinário e a pressão arterial. Se necessário, deve-se iniciar tratamento clínico adequado, incluindo-se a administração de fluidos ou até diálise para remover o enalapril de sua circulação. O uso de inibidores da ECA durante a gestação não é, pelos motivos expostos, absolutamente recomendado, a não ser que não haja outra opção de tratamento. Neste caso, a gestante deverá ser devidamente cientificada do fato. Lactantes: o enalapril e o enalaprilato podem ser potencialmente secretados no leite materno. Aconselha-se que todos os riscos devam ser avaliados, no caso de Eupressin ser receitado a lactantes. Uso pediátrico: Eupressin não foi estudado em crianças. – Interações medicamentosas: terapia anti-hipertensiva: pode ocorrer efeito aditivo, quando Eupressin for usado com outros anti-hipertensivos. Potássio sérico: geralmente mantém-se dentro dos limites normais. Em pacientes com insuficiência renal, a administração de Eupressin pode elevar o potássio sérico.

Apresentação

Embalagens com 30 comprimidos de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg e embalagens com 10 e 30 comprimidos de 20 mg.

Composição

Cada comprimido de Eupressin 2,5, 5, 10 e 20 mgcontém respectivamente: maleato de enalapril 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e 20 mg. Excipiente q.s.p. 1 comprimido.

Laboratório

Laboratórios Biosintética Ltda.

(1) Comentário

  1. Mirtes

    No excipiente q.s.p consta lactose?

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