Princípios ativos: dipirona sódica, hidroxocobalamina, lidocaína, piridoxina, tiaminaTrinalgen 5000
Indicações de Trinalgen 5000
Neurites, polineurites, nevralgias (do trigêmeo, intercostal, cervicobraquial e ciática). Herpes-zóster. Dores reumáticas, artrites e artroses.
Efeitos Colaterais de Trinalgen 5000
Em pacientes sensíveis, independente da dose, dipirona pode provocar reações de hipersensibilidade, com manifestações cutâneas do tipo alérgico. Sob uso prolongado, podem surgir também discrasias sangüíneas: a literatura a respeito relata casos de trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e metemoglobinemia, já tendo sido relatados casos de aplasia medular. Caso, durante o uso de dipirona, surjam manifestações cutâneas ou mucosas, principalmente na boca ou garganta, o tratamento deve ser suspenso e um médico imediatamente consultado. Pacientes com história de reação de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior risco e apresentar efeitos colaterais mais intensos, até mesmo choque. Neste caso, o tratamento deve ser imediatamente suspenso e tomadas as providências médicas adequadas: colocar o paciente deitado com as pernas elevadas e as vias aéreas livres; diluir 1 ml de epinefrina 1:1000 em 10 ml e aplicar 1 ml por via endovenosa e, a seguir, uma dose alta de glicocorticóide. Se necessário, fazer reposição do volume sangüíneo com plasma, albumina ou soluções eletrolíticas.
Como Usar (Posologia)
1 ampola, 1 a 2 vezes ao dia, em aplicação intramuscular profunda ou conforme prescrição médica. Não injetar no músculo deltóide do braço, nem por via subcutânea. Superdosagem: em caso de superdosagem, os cuidados deverão ser os classicamente utilizados: lavagem gástrica, monitorização das funções vitais com terapêutica de suporte, quando necessário; eventualmente diurese forçada e diálise (dipirona é dialisável).
Contra-Indicações de Trinalgen 5000
Dipirona não deve ser administrada a pacientes com tolerância conhecida aos derivados pirazolônicos ou portadores de determinadas doenças metabólicas, como porfiria ou deficiência congênita da glicose-6-fosfatodesidrogenase. Como os demais analgésicos, dipirona não deve ser administrada em altas doses ou por longo tempo sem controle médico. É absolutamente contra-indicado nos primeiros 3 meses da gravidez e, após este período, dipirona só deve ser administrada em casos de absoluta necessidade e sob controle médico.
Precauções
Tendo em vista a possibilidade de dipirona provocar agranulocitose, nos tratamentos prolongados, o controle hematológico é obrigatório. A dipirona pode agravar uma tendência ao sangramento decorrente da deficiência da protrombina. O surgimento ocasional de uma coloração avermelhada na urina deve ser atribuído à presença de um metabólito inativo da dipirona e não tem significado clínico. – Interações medicamentosas: pacientes que recebem levodopa devem ser observados cuidadosamente para variações não desejadas no controle da doença de Parkinson, uma vez que doses de cloridrato de piridoxina de cerca de 5 mg/dia ou mais podem reduzir os efeitos benéficos da levodopa. Dipirona não deve ser utilizada simultaneamente com álcool, pois pode ocorrer interação entre o álcool e o produto. Associada à clorpromazina, pode provocar hipotermia grave.
Apresentação
Caixa contendo 1 ampola com liofilizado acompanhada de 1 ampola com 3 ml de diluente.
Composição
Cada ampola contém: hidroxocobalamina 5000 mcg;cloridrato de tiamina 100 mg; cloridrato de piridoxina 200 mg; cloridrato de lidocaína 15 mg. Cada ampola diluente contém: dipirona sódica 500 mg; água para injeção q.s.p. 3 ml.
Laboratório
Eurofarma Labs. Ltda.