Princípio ativo: triexifenidil

B1 – Psicotrópicos – Receituário de controle especial

Triexidyl 5mg-20 Blist. 10cps.

TRIEXIDYL 5MG- 20 blist. 10cps.:

TRIEXIDYL®
Cloridrato de Triexifenidil
5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E DE APRESENTAÇÃO – TRIEXIDYL

Comprimidos Caixa contendo 20 blisteres com 10 comprimidos
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO – TRIEXIDYL

Cada comprimido contém:
Cloridrato de Triexifenidil (DCB 1245.02- 3) ……………. 5 mg
Excipiente qsp ……………….. 1 comp.
(Excipiente: amido de milho, sacarose, corante azul FD&C N.º 2, estearato de magnésio, fosfato de cálcio tribásico, manitol, talco, polisorbato 80, dióxido de silício coloidal, glicolato sódico de amido)

INFORMAÇÃO AO PACIENTE – TRIEXIDYL

O Triexidyl® é indicado como coadjuvante no tratamento de todas as formas de parkinsonismo e alívio dos sintomas extrapiramidais induzidos pelos medicamentos que agem no sistema nervoso central como as fenotiazinas.Como ocorre com todos os medicamentos indicados para a doença de Parkinson, pode ocorrer demora no aparecimento dos efeitos. Portanto, a dose deve ser ajustada pelo médico de acordo com as necessidades de cada paciente.
Conservar a embalagem fechada, à temperatura ambiente, entre 15 e 30º C, protegida da luz e umidade.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Não deve ser usado se a paciente estiver amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis como reação alérgica, confusão, pressão intra- ocular aumentada, sonolência, visão turva, depressão ou estímulo do sistema nervoso central.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Pacientes em tratamento com o medicamento não devem dirigir veículos, operar máquinas pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Também não devem ingerir bebidas alcoólicas, porque os efeitos da droga podem ficar potencializados.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
O produto deve ser usado com cuidado por pacientes que apresentem os seguintes problemas: distúrbios cardíacos, hepáticos ou renais, hipertensão arterial, glaucoma, hipertrofia prostática e com distúrbios psiquiátricos anteriores.

INFORMAÇÃO TÉCNICA – TRIEXIDYL

O cloridrato de Triexifenidil é uma amina terciária com propriedades semelhantes à atropina, embora os efeitos colaterais indesejáveis sejam menos frequentes e menos graves do que com esta. O cloridrato de Triexifenidil é uma substância que age inibindo diretamente o sistema nervoso parassimpático e apresenta um efeito relaxante na musculatura lisa, exercido diretamente sobre o próprio tecido muscular e, indiretamente, através de um efeito inibidor sobre o sistema nervoso parassimpático.
O cloridrato de Triexifenidil é usado no tratamento sintomático de todas as formas de parkinsonismo e no alívio dos sintomas extrapiramidais induzidos pelos medicamentos que agem no sistema nervoso central como as fenotiazinas.
A Triexifenidil é bem absorvida no trato gastrintestinal, dentro de uma hora, após administração oral. A meia- vida pode chegar a 10 horas.

INDICAÇÕES – TRIEXIDYL

O Triexidyl® é indicado como coadjuvante no tratamento de todas as formas de parkinsonismo (pós- encefálico, arteriosclerótico e idiopático). É frequentemente útil como terapia adjuvante ao se tratar estas formas de parkinsonismo com levodopa. Além disso, é indicado para o controle das desordens extrapiramidais, causadas pelos medicamentos que agem sobre o SNC como as benzodiazepinas, fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas.

CONTRA-INDICAÇÕES – TRIEXIDYL

No glaucoma de ângulo agudo. Nos pacientes com edema da próstata e naqueles com hipersensibilidade conhecida à droga ou aos componentes da fórmula.

PRECAUÇÕES – TRIEXIDYL

Os pacientes que devam ser tratados com Triexidyl® devem realizar uma avaliação gonioscópica e monitoramento cuidadoso da pressão intra- ocular em intervalos periódicos regulares. Pacientes com distúrbios cardíacos, hepáticos ou renais, ou com hipertensão, devem ser mantidos sob observação rigorosa. Já que o uso de Triexifenidil pode continuar indefinidamente em alguns casos e como tem propriedades similares às da atropina, os pacientes devem ser submetidos a observação a longo prazo constante e cuidadosa, para evitar reações alérgicas e outras reações indesejáveis. Visto que o Triexidyl® possui atividade parassimpatolítica, deve ser usada com cuidado em pacientes com glaucoma, doença obstrutiva do trato gastrintestinal ou geniturinário e em idosos com provável hipertrofia prostática. Os pacientes geriátricos, particularmente aqueles com mais de 60 anos de idade, frequentemente desenvolvem sensibilidade às ações de medicamentos deste tipo e, portanto, necessitam de adequação cuidadosa da posologia. O glaucoma incipiente pode ser precipitado por medicamentos parassimpáticos como a Triexifenidil. Pode surgir discinesia tardia em alguns pacientes recebendo terapia a longo prazo com medicamentos antipsicóticos ou após a terapia com estes medicamentos ter sido interrompida. Os agentes antiparkinsonianos não aliviam os sintomas de discinesia tardia e, em alguns casos, podem agravá- los. O Triexidyl® não é recomendada para pacientes com discinesia tardia.
Gravidez e Amamentação: Não há estudos controlados sobre o uso de Triexifenidil durante a gravidez e a lactação, portanto, seu uso nestas circunstâncias só deve ser considerado se o benefício esperado superar os riscos potenciais.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – TRIEXIDYL

Uso simultâneo com Levodopa: Quando o Triexidyl® é usado simultaneamente com levodopa, a dose usual de cada medicamento deve ser reduzida. Dependendo dos efeitos colaterais e do grau de controle dos sintomas pode ser necessário o ajuste da posologia.
A dosagem de 3 a 6 mg de Triexidyl® ao dia, em doses divididas, é geralmente adequada.
Uso simultâneo com outros inibidores parassimpáticos: O Triexidyl® pode substituir, totalmente ou em parte outros inibidores parassimpáticos. A técnica usual é a substituição parcial inicialmente, com redução progressiva do outro medicamento, à medida em que a dose de Triexidyl® aumenta.

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS – TRIEXIDYL

Efeitos colaterais leves como secura da boca, visão turva, tontura, náusea leve ou nervosismo têm sido observados em cerca de 30 a 50% dos pacientes. Estas sensações porém, são muito menos problemáticas com Triexifenidil do que com os alcalóides da beladona e geralmente causam menos distúrbio do que o parkinsonismo não controlado. Estas reações tendem a se tornar menos acentuadas e até mesmo a desaparecer, à medida que o tratamento continua. Mesmo antes destas reações terem desaparecido espontaneamente, elas podem ser frequentemente controladas através do ajuste cuidadoso da dosagem, quantidade de medicamento ou intervalo entre as doses. Casos isolados de parotidite supurativa secundária à secura excessiva da boca, erupções cutâneas, dilatação do cólon, íleo paralítico e certas manifestações psiquiátricas como delírios e alucinações, além de um caso duvidoso de paranóia, que podem ocorrer com medicamentos semelhantes à atropina, raramente foram observados com Triexifenidil.
Os pacientes com arteriosclerose ou com história de idiossincrasia a outras drogas podem ter reações de confusão mental, agitação, distúrbio de comportamento ou náuseas e vômito. Deve-
se tentar desenvolver uma tolerância nestes pacientes, através da administração inicial de pequenas doses aumentá- las gradativamente até que se atinja um nível eficaz. Se ocorrer alguma reação grave, o uso do medicamento deve ser interrompido por alguns dias e reintroduzido numa dosagem menor. Os distúrbios psiquiátricos podem resultar do uso indiscriminado (levando a uma superdosagem) para manter euforia contínua. Os efeitos colaterais potenciais associados ao uso de qualquer medicamento semelhante à atropina incluem: constipação, sonolência, retenção ou hesitação urinária, taquicardia, dilatação da pupila, pressão intra-ocular aumentada, fraqueza, vômito e cefaléia. Reportou-se a ocorrência de glaucoma de ângulo estreito a longo prazo com Triexifenidil.

POSOLOGIA – TRIEXIDYL

A posologia deve ser individualizada. A dosagem inicial deve ser baixa e então aumentada gradualmente, especialmente em pacientes com mais de 60 anos de idade. A ingestão de Triexidyl® antes ou após as refeições deve ser determinada de acordo com a reação do paciente. Pacientes pós- encefálicos, que geralmente tendem à salivação excessiva, podem preferir a ingestão após as refeições e podem ainda necessitar de pequenas doses de atropina que, em tais circunstâncias, pode ser uma adição eficaz.
Se o Triexidyl® tender a ressecar a boca excessivamente, pode ser melhor ingeri- la antes das refeições, a não ser que cause náusea. Se for tomada após as refeições, a sede pode ser controlada por doces de menta, gomas de mascar ou água.
Parkinsonismo Idiopático: Como terapia inicial para parkinsonismo, 1 mg de Triexidyl® pode ser administrada no primeiro dia. A dose pode ser então aumentada para 2 mg, em intervalos de três a cinco dias, até que um total de 6 a 10 mg sejam dados diariamente. A dose diária total dependerá do que se considerar um nível ideal. Muitos pacientes obtém benefício máximo do total diário de 6 a 10 mg, mas alguns pacientes, principalmente aqueles do grupo pós- encefálico, podem necessitar uma dose diária total de 12 a 15 mg.
A ingestão diária total de comprimidos de Triexidyl® é melhor tolerada se dividida em 3 doses e tomada às refeições. Doses altas (10 mg ao dia) podem ser divididas em 4 partes, com 3 doses administradas às refeições e a quarta na hora de dormir.
Parkinsonismo Induzido por Medicamento: A quantidade e a frequência da dosagem de Triexidyl® necessária para controlar reações extrapiramidais aos tranquilizantes comumente usados, notavelmente as fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas, devem ser determinadas empiricamente. A posologia diária total geralmente varia entre 5 e 15 mg embora, em alguns casos, estas reações tenham sido controladas satisfatoriamente com uma dose de até 1 mg. Se as manifestações extrapiramidais não forem controladas em algumas horas, as doses seguintes podem ser progressivamente aumentadas, até que se obtenha controle satisfatório. Este controle pode ser mais rapidamente obtido através da redução temporária da dosagem de tranquilizante ao se introduzir a terapia com Triexifenidil e, então ajustando- se a dosagem dos dois medicamentos, até que o efeito desejado seja obtido sem o início de reações extrapiramidais.
Às vezes é possível manter o paciente com uma dosagem reduzida de Triexidyl® após as reações terem permanecido sob controle por vários dias. Reportaram- se casos em que estas reações permaneceram em remissão por longos períodos, após a terapia com Triexifenidil ter sido descontinuada.

SUPERDOSAGEM – TRIEXIDYL

Nenhum antídoto específico tem sido identificado. O tratamento consiste em terapia sintomática e de suporte. O paciente deve ser hospitalizado e monitorado rigorosamente, incluindo ECG contínuo. Se o paciente estiver consciente e não estiver sofrendo convulsões, o estômago deverá ser esvaziado imediatamente pela indução de vômito ou pela lavagem gástrica. Deve- se administrar por via IM ou IV lenta, 1 a 2 mg de salicilato de fisostigmina, repetida depois de 2 horas, se necessário (em crianças inicialmente 0,5 mg, repetida em intervalos de 5 minutos até o máximo de 2 mg). Para reverter efeitos tóxicos, no sistema nervoso central e cardiovascular, administração de pequenas doses de diazepam ou barbitúrico para controlar a excitação; administração de pilocarpina 0,5% para neutralizar a midríase.
São essenciais a reposição de líquidos e a redução de hiperpirexia. Lavagem salina intestinal pode também ser administrada. Pode ser conveniente o uso de antagonistas anticolinérgicos.

PACIENTES IDOSOS – TRIEXIDYL

Pacientes idosos são, em geral, mais sensíveis aos efeitos sistêmicos. O uso nesses pacientes deverá ser cauteloso e as doses deverão ser reduzidas.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.
N.º do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo/cartucho
Reg. MS N.º 1.0298.0074
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP N.º 5061

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800- 7011918

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira- Lindóia, Km 14 – Itapira – SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001- 51
Indústria Brasileira

REVISADO EM 26/09/01

LABORATÓRIO

CRISTALIA

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