Princípio ativo: insulina degludeca
Tresiba FlexTouch
insulina degludeca
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tresiba FlexTouch 100 U/mL insulina degludeca
APRESENTAÇÕES
Tresiba FlexTouch 100 U/mL – embalagem com 1 sistema de aplicação preenchido com 3 mL de solução injetável de insulina degludeca.
VIA SUBCUTÂNEA USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
1 mL de solução contém:
insulina degludeca……………………….. 100 U
(equivalente a 3,66 mg de insulina degludeca).
Cada sistema de aplicação preenchido contém 3 mL equivalentes a 300 unidades. O sistema de aplicação preenchido pode fornecer uma dose máxima de 80 unidades em uma única injeção com incrementos de dose de 1 unidade.
Excipientes: glicerol, metacresol, fenol, acetato de zinco, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
A insulina degludeca é produzida por tecnologia do DNA recombinante em Saccharomyces cerevisiae.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES
Tresiba (insulina degludeca) é indicada para o tratamento do diabetes mellitus.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Foram realizados 11 estudos clínicos, treat to target (com tratamento para meta glicêmica estabelecida), multinacionais, abertos, controlados, randomizados, paralelos, com duração de 26 ou 52 semanas, expondo 4275 pacientes à insulina degludeca (1102 com diabetes mellitus tipo 1 e 3173 com diabetes mellitus tipo 2). A eficácia e segurança foram confirmadas com dose única diária de insulina degludeca, na mesma hora do dia e em horários flexíveis tanto para o início quanto na intensificação da insulinoterapia.
Tresiba melhora efetivamente o controle glicêmico conforme avaliado pela HbAic. Foi confirmada não-inferioridade na alteração da Hb Aic do início até o final do estudo tratando o paciente para o alvo estabelecido de glicemia em todos os estudos contra todos os comparadores, exceto contra sitagliptina, onde a insulina degludeca foi signiflcativamente superior. A não inferioridade da HbAic foi também confirmada para aplicação no mesmo período do dia e em esquemas de horário de aplicação flexíveis em portadores de diabetes tipos l q 212,3,4,5678
Nos estudos treat to target em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, Tresiba forneceu o mesmo nível de controle glicêmico enquanto manteve a redução do risco de hipoglicemia nas 24 horas, quando o horário da aplicação é alterado de um dia para outro em comparação com a administração no mesmo horário todos os dias 48.
Tresiba reduz a glicemia de jejum mais do que a insulina glargina em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, mais do que a insulina detemir em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e mais do que a sitagliptina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
No diabetes mellitus tipo 2 um estudo clínico treat to target envolvendo pacientes em início da insulinoterapia mostrou uma taxa de hipoglicemia noturna confirmada 36% menor (definida como episódios entre a meia-noite e as seis horas da manhã, confirmada pela glicemia < 54 mg/dL (3,1 mmol/L) ou pelo paciente necessitar de assistência de outra pessoa) com Tresiba uma vez ao dia em comparação com a insulina glargina, ambos em combinação com antidiabéticos orais (ADO). Em um
estudo clínico treat to target, que avaliou a terapia basal/bolus em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, Tresiba mostrou uma redução no risco de hipoglicemia nas 24 horas e noturna em comparação com a insulina glargina 1,2.
Figura 1 Episódios de hipoglicemia confirmados (A) e episódios de hipoglicemia noturna confirmados (B) – Relacionados ao tratamento – Função cumulativa média. Diabetes mellitus tipo 2 em estudo de 52 semanas com insulina basal e antidiabéticos orais
Período noturno: período entre 00:01 e 05:59 da manhã (ambos incluídos).
Figura 2 Episódios de hipogUcemia confirmados (A) e episódios de hipoglicemia noturna confirmados (B) – Relacionados ao tratamento – Função cumulativa média – diabetes mellitus tipo 2 em estudo de 52 semanas com antidiabéticos orais e insulinoterapia basal-bolus.
Os estudos clínicos treat to target com pacientes com diabetes mellitus tipo 1 com Tresiba versus insulina
detemir e versus insulina glargina, mostraram taxas de hipoglicemia noturna confirmada para Tresiba 34% e 25% inferiores,
respectivamente 67,8.
Em uma meta-análise prospectivamente planejada com sete estudos treat to target, em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, Tresiba foi superior em termos de menor número de episódios de hipoglicemia confirmados relacionados ao tratamento e episódios hipoglicêmicos noturnos confirmados comparado com a insulina glargina. Os resultados demonstram que o nível mais baixo da glicose plasmática de jejum com Tresiba é atingido com um menor risco de hipoglicemia. No período de manutenção, os benefícios observados tomaram-se mais pronunciados, refletindo uma redução sustentada ou ainda maior no risco de hipoglicemia ao longo do tempo com insulina degludeca uma vez ao dia em comparação com a insulina glargina uma vez ao dia.1234689
Tabela 1 Desfechos da meta-análise de hipoglicemia
Hipoglicemia confirmada
Razão estimada de tratamento (insulina degludeca/ insulina glargina)
Total (nas 24 horas)
Noturna
Diabetes mellitus tipo 1 + tipo 2 (agrupados)
0,91*
0,74*
Período de manutenção**
0,84*
0,68*
Indivíduos geriátricos > 65 anos
0,82
0,65*
Diabetes mellitus tipo 1
1,10
0,83
Período de manutenção**
1,02
0,75*
Diabetes mellitus tipo 2
0,83*
0,68*
Período de manutenção**
0,75*
0,62*
Terapia basal isolada em pacientes sem uso prévio de insulina
0,83*
0,64*
* estatisticamente significante ** episódios a partir da semana 16
Não há desenvolvimento clínico relevante de anticorpos anti-insulina após tratamento de longo prazo com Tresiba.
Dados de Estudos Clínicos
Tabela 2 Diabetes Mellitus tipo 1 67
Pacientes com diabetes mellitus tipo 1 randomizados para 52 semanas de tratamento
Pacientes com diabetes mellitus tipo 1 randomizados para 26 semanas de tratamento
Tresiba uma vez ao dia + insulina asparte
insulina glargina uma vez ao dia + insulina asparte
Tresiba uma vez ao dia + insulina asparte
insulina detemir uma vez ao dia + insulina asparte
N
472
157
302
153
HbAlc(%)
Final do estudo
7,3
7,3
7,3
7,3
Variação média inicial
-0,40
-0,39
-0,73
-0,65
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba -comparador) [95%IC]
-0,01 [-0,14; 0,11]
-0,09 [-0,23; 0,05]
Glicemia de jejum (mmol/L)(mg/dL)
Final do estudo
7,8(141,0)
8,3 (149,0)
7,3(131,3)
8,9 (160,8)
Variação média inicial
-1,27 (-22,94)
-1,39 (-25,09)
-2,60 (-46,80)
-0,62 (-11,26)
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba -comparador) [95%IC]
-0.33 [-1.03; 0.36] (-5.97 [-18.50; 6.56])
-1.66 [-2.37;-0.95] (-29.84 [-42.64;-17.05])
Taxa de hipoglicemia / paciente / ano de exposição
Hipoglicemia grave
0,21
0,16
0,31
0,39
Hipoglicemia
confirmada
42,54
40,18
45,83
45,69
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
1,07 [0,89; 1,28]
0,98 [0,80; 1,20]
Hipoglicemia noturna confirmada
4,41
5,86
4,14
5,93
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,75 [0,59; 0,96]
0,66 [0,49; 0,88]
Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 randomizados para 52 semanas de tratamento
Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 randomizados para 26 semanas de tratamento, 200 U/mL
Tresiba uma vez ao dia + ADO(s)
(+ met + DPP-IV)
insulina glargina uma vez ao dia + ADO(s)
(+ met + DPP-IV)
Tresiba uma vez ao
dia + met ± DPP-IV
insulina glargina uma vez ao dia +
met ± DPP-IV
N
773
257
228
229
HbAlc(%)
Final do estudo
7,1
7,0
7,0
6,9
Variação média inicial
-1,06
-1,19
-1,30
-1,32
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,09 [-0,04; 0,22]
0,04 [-0,11; 0,19]
Glicemia de jejum (mmol/L)(mg/dL)
Final do estudo
5,9 (106,2)
6,4(114,7)
5,9(105,7)
6,3 (113,1)
Variação média inicial
-3,76 (-67,75)
-3,30 (-59,45)
-3,70 (-66,74)
-3,38 (-60,90)
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba -comparador) [95%IC]
-0.43 [-0.74; -0.13] (-7.83 [-13.34;-2.31])
-0.42 [-0.78; -0.06] (-7.59 [-14.09;-1.09])
Taxa de hipoglicemia / paciente / ano de exposição
Hipoglicemia grave
0
0,02
0
0
Hipoglicemia
confirmada
1,52
1,85
1,22
1,42
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,82 [0,64; 1,04]
0,86 [0,58; 1,28]
Hipoglicemia noturna confirmada
0,25
0,39
0,18
0,28
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,64 [0,42; 0,98]
0,64 [0,30; 1,37]
Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 randomizados para 52 semanas de tratamento
Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 randomizados para 26 semanas de tratamento
Tresiba uma vez ao dia + insulina asparte ± ADO(s)
(insulina asparte três vezes ao dia + met + PIO)
insulina glargina uma vez ao dia + insulina asparte ± ADO(s)
(insulina asparte três vezes ao dia + met + PIO)
Tresiba uma vez ao dia + ADO(s)
(+ met +
SU/glinida + PIO)
Sitagliptina uma vez ao dia + ADO(s)
(± met ± SU/glinida + PIO)
N
744
248
225
222
HbAic(%)
Final do estudo
7,1
7,1
7,2
7,7
Variação média inicial
-1,17
-1,29
-1,56
-1,22
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,08 [-0,05; 0,21]
-0,43 [-0,61; -0,24]
Glicemia de jejum (mmol/L)(mg/dL)
Final do estudo
6,8 (121,7)
7,1 (127,3)
6,2(111,6)
8,5(153,7)
Variação média inicial
-2,44 H3,95)
-2,14 (-38,55)
-3,22 (-57,99)
-1,39 (-25,09)
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba -comparador) [95%IC]
-0.29 [-0.65; 0.06] (-5.24 [-11.62; 1.14])
-2.17 [-2.59;-1.74] (-39.07 H6.75;-31.39])
Taxa de hipoglicemia / paciente / ano de exposição
Hipoglicemia grave
0,06
0,05
0,01
0
Hipoglicemia
confirmada
11,09
13,63
3,07
1,26
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,82 [0,69; 0,99]
3,81 [2,40; 6,05]
Hipoglicemia noturna confirmada
1,39
1,84
0,52
0,30
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,75 [0,58; 0,99]
1,93 [0,90 4,10]
Pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2 randomizados para 26 semanas de tratamento com Tresiba, em dose única diária (com a refeição principal da noite) ou em esquema de dose flexível (intervalos entre as doses de 8 ou 40 horas aproximadamente) ou insulina glargina uma vez ao dia como parte da terapia combinada com um ou dois dos seguintes antidiabéticos orais (SU, metformina
ou pioglitazona).
Tresiba uma vez ao dia
Tresiba uma vez ao dia (Flex)
insulina glargina uma vez ao dia
N
228
229
230
HbAlc(%)
Final do estudo
7,3
7,2
7,1
Variação média inicial
-1,07
-1,28
-1,26
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,04 [-0,12; 0,20]
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba uma vez ao dia (fixo flexível) – Tresiba uma vez ao dia) [95% IC]
-0,13 [-0,29; 0,03]
Glicemia de jejum (mmol/L)(mg/dL)
Final do estudo
5,8 (104,5)
5,8 (105,3)
6,2 (112,1)
Variação média inicial
-2,91 (-52,43)
-3,15 (-56,82)
-2,78 (-50,11)
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
-0,42 [-0,82; -0,02] (-7,53 [-14,72; -0,35])
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba uma vez ao dia (fixo flexível) – Tresiba uma vez ao dia) [95%IC]
0.05 [-0.45; -0.35] (-0.88 [-8.07; 6.32])
Taxa de hipoglicemia / paciente / ano de exposição
Hipoglicemia grave
0,02
0,02
0,02
Hipoglicemia confirmada
3,63
3,64
3,48
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
1,03 [0,75; 1,40]
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba uma vez ao dia (fixo flexível) – Tresiba uma vez ao dia) [95% IC]
1,10 [0,79; 1,52]
Hipoglicemia noturna confirmada
0,56
0,63
0,75
Relação entre os tratamentos (Tresiba / comparador) [95% IC]
0,77 [0,44; 1,35]
Diferença estimada entre os tratamentos (Tresiba uma vez ao dia (fixo flexível) – Tresiba uma vez ao dia) [95% IC]
1,18 [0,66; 2,12]
Referências:
1. Estudo NN1250-3582 (A 52-week randomised, controlled, open label, multicentre, multinational treat-to-target trial comparing efficacy and safety of SIBA and insulin glargine both administered once daily in a basal-bolus regimen with insulin aspart as mealtime insulin ± treatment with metformin, ± pioglitazone in subjects with type 2 diabetes currently treated with insulin qualifying for intensified treatment)
2. Estudo NN1250-3579 (A 52-week randomised, controlled, open label, multicentre, multinational treat-to-target trial comparing the efficacy and safety of SIBA and insulin glargine, both injected once daily in combination with oral anti-diabetic drugs (OAD), in subjects with type 2 diabetes mellitus currently treated with OAD(s) and qualifying for more intensified treatment)
3. Estudo NN1250-3672 (BEGIN(tm): Low volumea trial comparing efficacy and safety of NN1250 andinsulin glargine in subjects with type 2 diabetes)
4. Estudo NN1250-3668 (A 26 week randomised, controlled, open label,multicentre, multinational, three-arm, treat to targettrial comparing efficacy and safety of three differentdosing regimens of either Soluble Insulin BasalAnalogue (SIBA) or insulin glargine with or withoutcombination with OAD treatment, in subjects with type2 diabetes mellitus)
5. Estudo NN1250-3580 (A trial comparing efficacy and safety of NN1250 with sitagliptin in insulin naive subjects with type 2
diabetes)
6. Estudo NN1250-3583 (A 52 week randomised, controlled, open label, multicentre, multinational, parallel, treat-to-target trial comparing efficacy and safety of SIBA and insulin glargine both administered once daily in a basal-bolus regimen with insulin aspart as mealtime insulin in subjects with type 1 diabetes)
7. NN1250-3585 (BEGIN(tm): BB TIAtrial investigating the efficacy and safety of NN1250 compared to insulin detemir in subjects with type 1 diabetes mellitus in a basal/bolus treatment regimen)
8. Estudo NN1250-3770 (A 26-week trial investigating the dosing flexibility, efficacy and safety of NN1250 in subjects with type 1 diabetes – with a 26 week extension)
9. Estudo NN1250-3586 (BEGIN(tm): ONCE ASIAAPan Asian trial comparing efficacy and safety of insulin NN1250 and insulin glargine as add on to OAD(s) in subjects with type 2 diabetes)
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Propriedades farmacodinâmicas Mecanismo de ação
A insulina degludeca liga-se especificamente ao receptor de insulina humana resultando nos mesmos efeitos farmacológicos da insulina humana.
O efeito de diminuição da glicemia pela insulina degludeca é causado pela absorção facilitada da glicose após a ligação da insulina aos receptores nos músculos e nas células adiposas e pela inibição simultânea da liberação de glicose pelo fígado.
Efeitos farmacodinâmicos
Tresiba é uma insulina basal de ação ultra-longa que forma multi-hexâmeros solúveis após a aplicação subcutânea, resultando em um depósito do qual a insulina degludeca é contínua e lentamente absorvida na circulação levando a um efeito hipoglicemiante linear e estável (vide figura 3). Durante um período de 24 horas com uma dose diária de tratamento, o efeito hipoglicemiante de Tresiba, em contraste com as atuais insulinas basais, foi uniformemente distribuído entre o primeiro e o segundo período de 12 horas (Al JOoiR.0-1 21i.IRt.vJo de liquilíbrk/ AUCGIR,tolal,Estado de Equilíbrio 0,5).
Figura 3 Perfil médio de infusão de glicose com insulina degludeca (em estado de equilíbrio) em portadores de diabetes mellitus tipo 2
A duração da ação de Tresiba é maior do que 42 horas dentro da faixa de dose terapêutica.
Em um estudo de clamp euglicêmico com duração de 42 horas, realizado no estado de equilíbrio, os indivíduos que haviam recebido Tresiba 0,6 U/kg (n = 21) não apresentaram elevações da glicemia durante o período do estudo. Portanto, nestes indivíduos, a duração da ação foi superior a 42 horas.
O estado de equilíbrio é alcançado após 2-3 dias das administrações das doses.
A ação de redução de glicemia da insulina degludeca no estado de equilíbrio mostrou variabilidade diária quatro vezes menor em termos de coeficientes de variação (CV) para o efeito hipoglicemiante durante um intervalo de dose (AUCgir,!, Estado de Equilíbrio) e 2-24 horas ( AUCgir2-241i, Estado de Equilíbrio), em comparação com a insulina glargina (vide Tabela 6).
Tabela 6 Vamabilidade diária do efeito hipoglicemiante de Tresiba e insulina glargina no estado de equilíbrio em portadores de diabetes mellitus tipo 1.
Insulina degludeca
Insulina glargina
(N=26)
(N=27)
Valor p
(CV%)
(CV%)
Variabilidade diária do efeito hipoglicemiante durante um intervalo de dose (AUCGIR,i, Estado de Equih1)rio)
20
82
p<0,0001
Variabilidade diária do efeito hipoglicemiante de 2 a 24 horas
(AUCgiR2-241i, Estado de Equilíbrio)
22
92
p<0,0001
CV: coeficiente de variação intra-indivíduo em %
AUCoiR,2-24h: efeito metabólico nas últimas 22 horas após a administração da dose (ou seja, não influenciado pela insulina intravenosa durante o período do clamp glicêmico).
O efeito hipoglicemiante total da insulina degludeca aumenta linearmente com o aumento da dose.
Não há diferença clinicamente relevante na farmacodinâmica de Tresiba entre indivíduos adultos jovens e idosos.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
A ação ultra-longa da insulina degludeca deriva da sua estrutura molecular especialmente projetada. Após a administração subcutânea, multi-hexâmeros solúveis e estáveis são formados criando um depósito de insulina no tecido subcutâneo. Os monômeros de insulina degludeca gradualmente separam-se dos multi-hexâmeros resultando em uma liberação lenta e contínua de insulina degludeca na circulação. Devido a estas propriedades, a insulina degludeca tem uma meia-vida longa, resultando em um perfil farmacocinético linear e estável no estado de equilíbrio. Além disso, durante um período de 24 horas com uma dose diária de tratamento, a exposição da insulina degludeca foi uniformemente distribuída entre o primeiro e o segundo período de 12 horas (AUGrresjbaTM o_iRestado de equilíbrio^ AUCTresjba,Total,estado de equilíbrio 0,5).
As concentrações séricas no estado de equilíbrio são alcançadas após 2-3 dias das administrações das doses.
Distribuição
A afinidade da insulina degludeca com a albumina sérica resulta em uma ligação às proteínas plasmáticas > 99" o no plasma humano.
Metabolismo
A degradação da insulina degludeca é similar à da insulina humana; todos os metabólitos formados são inativos.
Eliminação
A meia-vida após a administração subcutânea é determinada pela taxa de absorção do tecido subcutâneo. A meia-vida da insulina degludeca é de aproximadamente 25 horas independente da dose.
Linearidade
A proporcionalidade da dose na exposição total é observada após a administração subcutânea dentro da faixa de dose terapêutica. Na comparação direta, requisitos para a bioequivalência são cumpridos para Tresiba 100 U/mL (com base na AUCTresiba.x. Estado de
Equilíbrio ® ^-max, Tresiba, Estado de Equilíbrio)-
Gênero
Não há diferença entre os gêneros nas propriedades farmacocinéticas de Tresiba.
Idosos, insuficiência renal ou hepática
Não há diferença na farmacocinética da insulina degludeca entre pacientes idosos e jovens, ou entre indivíduos saudáveis e indivíduos com insuficiência renal ou hepática.
Crianças e adolescentes
As propriedades farmacocinéticas da insulina degludeca foram investigadas em crianças (6-12 anos) e adolescentes (12-17 anos) e comparadas com as dos adultos com diabetes mellitus tipo 1. As propriedades de ação ultra-longa de Tresiba observadas em adultos são preservadas nas crianças e adolescentes. A exposição total após uma única dose fixa é maior em crianças/adolescentes do que em adultos com diabetes mellitus tipo 1.
Dados de segurança pré-clínicos
Os dados pré-clínicos não revelaram preocupações de segurança para os humanos com base em estudos de segurança farmacológica, toxicidade de dose repetida, potencial carcinogènico e toxicidade reprodutiva.
A taxa de mitogênese relativa à potência metabólica para insulina degludeca mantém-se inalterada em comparação com a insulina humana.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes listados no item "Composição". Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Hinoglicemia
A omissão de uma refeição ou a realização de exercícios físicos vigorosos não planejados podem causar hipoglicemia.
Pode ocorrer hipoglicemia se a dose de insulina for muito elevada em relação às necessidades de insulina (vide Reações Adversas e Superdose).
Pacientes cujo controle glicêmico encontra-se muito melhorado (por exemplo, pela terapia insulínica intensificada) podem apresentar alteração em seus sintomas habituais de alerta de hipoglicemia e devem ser orientados adequadamente. Os sintomas habituais de alerta de hipoglicemia podem desaparecer em pacientes que tenham diabetes há muito tempo.
Normalmente as doenças concomitantes, especialmente as infecções e as condições febris, aumentam as necessidades de insulina do paciente. Doenças concomitantes no fígado, rim ou doenças que afetam as glândulas adrenal, hipófise ou tireoide podem necessitar de alterações na dose de insulina.
Assim como com todas as insulinas basais, seu efeito prolongado pode retardar a recuperação de uma hipoglicemia.
Hiperglicemia
A administração de insulina de ação ultrarrápida é recomendada em situações de hiperglicemia clinicamente importante.
Uma dose inadequada e/ou a descontinuação do tratamento em pacientes que necessitam de insulina pode levar à hiperglicemia e, potencialmente, à cetoacidose diabética. Além disso, doenças concomitantes, especialmente infecções podem levar à hiperglicemia e, assim, provocar uma maior necessidade de insulina.
Normalmente, os primeiros sintomas de hiperglicemia se desenvolvem gradualmente ao longo de um período de horas ou dias. Eles incluem sede, aumento da frequência urinária, náuseas, vómitos, sonolência, pele seca e avermelhada, boca seca e perda de apetite, bem como hálito cetônico. No diabetes tipo 1, episódios hiperglicêmicos não tratados podem levar eventualmente à cetoacidose diabética, que é potencialmente letal.
Transferência a partir de outras insulinas
Transferir um paciente para outro tipo, marca, ou fabricante de insulina deve ser feito sob supervisão médica e pode resultar na necessidade de mudança de dose.
Uso concomitante de tiazolidinedionas e insulinas
Casos de insuficiência cardíaca congestiva foram relatados quando tiazolidinediona foi usada em combinação com insulina, especialmente em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. Isto deve ser lembrado caso seja considerado o tratamento com tiazolidinediona associada à Tresiba. Se a combinação for utilizada, os pacientes devem ser observados quanto aos sinais e sintomas da insuficiência cardíaca congestiva, ganho de peso e edema. A tiazolidinediona deve ser interrompida se ocorrer qualquer sinal de deterioração da função cardíaca.
Distúrbio visual
A intensificação da insulinoterapia com melhora repentina do controle glicêmico pode estar associada com piora temporária da retinopatia diabética, enquanto melhora no controle glicêmico em longo prazo diminui o risco de progressão da retinopatia diabética.
Prevenção de troca acidental entre insulinas
Para evitar trocas acidentais entre Tresiba e outras insulinas, os pacientes devem ser instruídos a sempre verificar o rótulo para o tipo correto de insulina antes de cada injeção para evitar erros relacionados ao uso de diferentes concentrações de Tresiba bem como de outras insulinas.
Pacientes devem verificar visualmente as unidades selecionadas no contador de dose da caneta. Por isso, a condição para o paciente auto administrar é que ele possa ler o contador de dose da caneta. Pacientes cegos ou com visão deficiente devem ser instruídos a sempre solicitar ajuda de outra pessoa com boa visão e treinada no uso da caneta de insulina.
Anticorpos anti-insulina
A administração de insulina pode causar a formação de anticorpos anti-insulina. Em casos raros, a presença de tais anticorpos pode levar à necessidade de ajuste da dose de insulina a fim de corrigir a tendência à hiperglicemia ou hipoglicemia.
Gravidez
Não há experiência clínica com a insulina degludeca em mulheres grávidas.
Estudos de reprodução animal não revelaram quaisquer diferenças entre a insulina degludeca e a insulina humana em relação à embriotoxicidade e teratogenicidade.
Em geral, recomenda-se o controle intensificado da glicemia e monitoramento cuidadoso em mulheres grávidas com diabetes e naquelas com intenção de engravidar. As necessidades de insulina normalmente diminuem no primeiro trimestre, e subsequentemente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Após o parto, as necessidades de insulina normalmente retomam rapidamente aos valores anteriores à gravidez.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
Não há experiência clínica com insulina degludeca durante a amamentação. Em ratas, a insulina degludeca foi excretada no leite, a concentração no leite foi menor do que no plasma.
Não se sabe se a insulina degludeca é excretada no leite humano. Nenhum efeito metabólico da insulina degludeca é esperado no recém-nascido/bebê lactente.
Fertilidade
Estudos de reprodução animal com insulina degludeca não revelaram quaisquer efeitos adversos na fertilidade.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A capacidade de concentração e reação do paciente pode ser prejudicada como resultado de uma hipoglicemia. Isto pode representar um risco em situações nas quais essas habilidades são de especial importância (por exemplo, ao dirigir carro ou operar máquinas).
Os pacientes devem ser avisados a tomar precauções para evitar a hipoglicemia enquanto dirigem. Isto é particularmente importante para aqueles cujos sinais de alerta da hipoglicemia estão ausentes ou reduzidos, ou que apresentam episódios frequentes de hipoglicemia.
A conveniência de dirigir deve ser considerada nestas circunstâncias.
Este medicamento pode causar doping.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Sabe-se que vários medicamentos interagem com o metabolismo da glicose.
As seguintes substâncias podem reduzir a necessidade de insulina:
Antidiabéticos orais, agonista do receptor do GLP-1, inibidor da monoaminooxidase (IMAO), beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), salicilatos, esteróides anabólicos e sulfonamidas.
As seguintes substâncias podem aumentar a necessidade de insulina:
Contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticoides, honnônios da tireoide, simpatomiméticos, hormônios de crescimento e danazol.
Os agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia.
Octreotida/ lanreotida podem aumentar ou diminuir a necessidade de insulina.
O álcool pode intensificar ou diminuir o efeito hipoglicêmico da insulina.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Antes do uso: conservar sob refrigeração (temperatura entre 2 °C e 8 °C), distante do compartimento do congelador. Não congelar.
Em uso ou carregados como reserva: armazenar em temperatura ambiente, abaixo de 30 °C, por até 8 semanas. Não refrigerar.
Após aberto, Tresiba deve ser mantido em temperatura ambiente, inferior a 30 °C, longe do calor direto e tampado para proteger da luz, por no máximo 8 semanas (56 dias). Tresiba deve ser descartado 56 dias após ter sido inicialmente retirado da refrigeração, mesmo que ainda tenha produto no carpule.
Tresiba FlexTouch: mantenha o sistema de aplicação tampado quando não estiver sendo usado para proteger da luz.
O prazo de validade é de 30 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Tresiba é uma solução neutra, límpida e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR Modo de Usar
Tresiba é apenas para administração subcutânea e não deve ser administrado por via intravenosa, uma vez que pode resultar em hipoglicemia grave.
Também não deve ser administrado por via intramuscular, uma vez que isto pode alterar sua absorção.
Tresiba não deve ser usado em bombas de infusão de insulina.
Tresiba é administrado por via subcutânea com aplicação na coxa, na parte superior do braço ou na parede abdominal. Os locais de aplicação devem sempre ser alternados dentro da mesma região a fim de reduzir o risco de lipodistrofia.
Precauções para Manuseio e Descarte
Tresiba FlexTouch é um sistema de aplicação preenchido desenvolvido para ser usado com as agulhas da Novo Nordisk. Tresiba FlexTouch 100 U/mL dispensa de 1 a 80 unidades em incrementos de 1 unidade.
Tresiba FlexTouch é para uso individual. O carpule não deve ser preenchido novamente.
Tresiba não deve ser utilizado se a solução não apresentar aparência límpida e incolor.
Tresiba que foi congelado não deve ser utilizado.
As agulhas devem ser descartadas após cada injeção.
Incompatibilidades
Substâncias adicionadas a Tresiba podem causar degradação da insulina degludeca.
Tresiba não deve ser adicionado a fluidos de infusão.
Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
Posologia
Tresiba é uma insulina basal de ação ultra-longa para administração subcutânea uma vez ao dia a qualquer hora do dia, preferencialmente no mesmo horário todos os dias.
A potência dos análogos de insulina, incluindo a insulina degludeca, é expressa em unidades (U). Uma unidade (U) de insulina degludeca corresponde a uma unidade internacional (UI) de insulina humana e a uma unidade de todos os outros análogos de insulina.
Tresiba tem uma taxa de absorção lenta e consistente que fornece um efeito hipoglicemiante linear e estável, resultando em uma baixa variabilidade do efeito hipoglicemiante. Quando necessário, o paciente pode mudar o horário da aplicação única diária.
Diabetes tino 2:
Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, Tresiba pode ser administrado isoladamente, em combinação com antidiabéticos orais, assim como em associação com insulina tipo bolus.
Diabetes tino 1:
No diabetes mellitus tipo 1, Tresiba deve ser administrado, associado com insulina de ação rápida/ultrarrápida para cobrir as
necessidades de insulina prandial
A dose de Tresiba deve ser ajustada de acordo com as necessidades individuais dos pacientes. E recomendado otimizar o controle glicêmico pelo ajuste de dose de acordo com a glicemia de jejum. Assim como ocorre com todas as insulinas, o ajuste na dose pode ser necessário em pacientes que tiveram um aumento de suas atividades físicas, mudaram sua dieta habitual ou durante doenças concomitantes.
Início de Tresiba:
Para pacientes com diabetes mellitus tipo 2, a dose diária inicial recomendada de Tresiba são 10 U, seguido por ajustes individuais da dose.
Para pacientes com diabetes mellitus tipo 1, Tresiba deve ser usado uma vez ao dia, associado à insulina prandial com subsequentes ajustes individuais da dose.
Transferência a nartir de outras insulinas
Para pacientes com diabetes tipo 2 sob tratamento com insulina basal, basal-bolus ou pré-mistura, a mudança da insulina basal para Tresiba pode ser feita unidade por unidade baseado na dose da insulina basal anterior seguido por ajustes de dose individual.
Para a maioria dos pacientes com diabetes tipo 1, a mudança da insulina basal para a insulina degludeca pode ser feita unidade por unidade baseado na dose da insulina basal prévia seguido por subsequentes ajustes de dose individual.
Para pacientes com diabetes tipo 1 transferidos da insulina basal duas vezes ao dia, ou com HbAic < 8,0% no momento da transferência, a dose de Tresiba precisa ser determinada individualmente. A redução da dose deve ser considerada, seguida pelo ajuste individual da dose, de acordo com a resposta glicèmica.
Assim como ocorre com todas as insulinas, a monitoração cuidadosa da glicemia é recomendada durante a transferência e nas semanas seguintes. Poderá ser necessário o ajuste da dose e do horário da insulina rápida / ultrarrápida, ou de outros tratamentos antidiabéticos concomitantes.
Flexibilidade do horário de aplicação
Com base nas necessidades do paciente e ao contrário de outras insulinas basais, Tresiba permite flexibilidade no horário da administração da insulina. Os pacientes que se esquecerem de administrar uma dose são aconselhados a administrá-la assim que perceberem e depois retomar o seu esquema habitual de administração de dose uma vez ao dia. O intervalo mínimo entre duas doses de Tresiba deve ser de 8 horas.
Ponulacões esneciais
Idosos: Tresiba pode ser usado em pacientes idosos. Assim como ocorre com todas as insulinas, o monitoramento da glicemia deve ser intensificado e a dose de insulina ajustada individualmente (vide Propriedades farmacocinéticas).
Pacientes com disfunção renal e hepática: Tresiba pode ser usada em pacientes com disfunção renal e hepática.
Assim como ocorre com todas as insulinas, o monitoramento da glicemia deve ser intensificado e a dose de insulina ajustada individualmente (vide Propriedades farmacocinéticas).
Pacientes pediátricos: a segurança e eficácia de Tresiba ainda não foram estabelecidas em crianças e adolescentes.
Dados atualmente disponíveis estão descritos em Propriedades farmacocinéticas, mas não é possível fazer recomendações posológicas.
9. REAÇÕES ADVERSAS
a. Resumo do perfil de segurança
A reação adversa mais frequentemente relatada durante o tratamento foi a hipoglicemia (vide item c).
b. Tabela de reações adversas
As reações adversas listadas abaixo são baseadas em dados de estudos clínicos e classificadas de acordo com o MedDRA. As frequências são definidas como: muito comum (> 1/10); comum (> 1/100 a < 1/10); incomum (> 1/1.000 a < 1/100); rara (> 1/10.000 a < 1/1.000); desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Órgãos e Sistemas
Frequência
Distúrbios do metabolismo e nutrição
Muito comum – Hipoglicemia
Distúrbios gerais e condições do local de aplicação
Comum – Reações no local de aplicação
Incomum – Edema periférico
Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo
Incomum – Lipodistrofia
Distúrbios do sistema imunológico
Rara – Hipersensibilidade
Rara – Urticária
vide item c
c. Descrição das principais reações adversas Distúrbios do sistema imimológico
Reações alérgicas podem ocorrer com insulinas. Reações alérgicas do tipo imediata, tanto à insulina quanto aos excipientes são raras, podendo causar risco à vida. Foram relatados com a insulina degludeca, com frequência rara, hipersensibilidade (inchaço da língua e lábios, diarréia, náusea, cansaço e prurido) e urticária.
Hipoglicemia
Pode ocorrer hipoglicemia se a dose de insulina for mais elevada em relação à necessidade de insulina. Hipoglicemia grave pode levar à inconsciência e/ou convulsões, podendo resultar em prejuízo temporário ou permanente da função cerebral ou mesmo a morte. Os sintomas de hipoglicemia geralmente ocorrem repentinamente. Podem incluir suor frio, pele pálida e fria, fadiga, nervosismo ou tremor, ansiedade, cansaço incomum ou fraqueza, confusão, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, alterações na visão, dor de cabeça, náusea e palpitação.
Reações no local da injeção
Reações no local da aplicação podem ocorrer em pacientes tratados com Tresiba, (incluindo hematoma no local da injeção, dor, hemorragia, eritema, nódulo, inchaço, descoloração, prurido, calor e aumento do tecido no local da injeção). Essas reações são normalmente leves e transitórias e normalmente desaparecem com a continuação do tratamento.
Lipodistrofia
Lipodistrofia (incluindo lipohipertrofia, lipoatrofia) pode ocorrer no local da aplicação. Rodízio frequente do local da aplicação dentro da área designada pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver estas reações.
d. População pediátrica
A insulina degludeca foi administrada em crianças e adolescentes de até 18 anos de idade para a investigação das propriedades farmacocinéticas (vide Propriedades farmacocinéticas), porém sua segurança e eficácia ainda não foram investigadas em crianças e adolescentes.
e. Outras populações especiais
Com base nos resultados dos estudos clínicos a frequência, tipo e gravidade das reações adversas observadas nos pacientes idosos e nos pacientes com insuficiência renal ou hepática não indicam qualquer diferença em relação à experiência mais ampla na população em geral.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Uma superdose específica não pode ser definida. No entanto, se as doses são altas demais em relação às necessidades do paciente, pode ocorrer hipoglicemia em intensidades diferentes (vide Advertências e Precauções).
Episódios de hipoglicemia leve podem ser tratados pela administração oral de glicose ou produtos que contenham açúcar. Portanto, é recomendado que o paciente sempre carregue produtos contendo glicose.
Episódios de hipoglicemia grave, onde o paciente não é capaz de se tratar, podem ser tratados com glucagon (0,5 a 1 mg) por via intramuscular ou subcutânea por uma pessoa que saiba aplicar, ou com glicose por via intravenosa por um profissional da saúde. A glicose deve ser administrada por via intravenosa se o paciente não responder ao glucagon dentro de 10 a 15 minutos. Após retomar a consciência, recomenda-se a ingestão de carboidratos para evitar a reincidência da hipoglicemia.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Registro MS 1.1766.0029 Farmacêutico responsável:
Luciane M. H. Femandes – CRF-PR 6002 Fabricado por:
Novo Nordisk AJS DK-2880 Bagsvasrd. Dinamarca Importado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.
Rua Prof. Francisco Ribeiro. 683 CEP: 83707-660 – Araucária – PR CNPJ: 82.277.955/0001-55
Disk Novo Nordisk: 0800 144488 www.novonordisk.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 17/02/2014.