Princípio ativo: tramadol

C1 – Receituário de controle especial em duas vias (até 100 mg/unidade posológica)

A1 – Entorpecentes – Receituário de controle especial (mais de 100 mg/unidade posológica)

Tramaden®

cloridrato de tramadol

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Cápsulas50mg: Embalagenscontendo10e100* cápsulas. "Embalagem Hospitalar

USO ADULTO USO ORAL COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém:

cloridrato de tramadol…………………….50mg

excipientes q.s.p………………… 1 cápsula

(celulose microcristalina, glicolato amido sódico, dióxido de silício, estearato de magnésio).

® INFORMAÇÕES AO PACIENTE

– Tramaden® (cloridrato de tramadol) alivia a dor de intensidade moderada a grave de caráter agudo, subagudo e crônico.

-Conservar emtemperaturaambiente(15°a30°C). Proteger daluzeumidade.

– Prazo de validade: VIDE CARTUCHO.Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para suasaúde.

-"Informeseu médicoaocorrência degravidez navigência dotratamento ou após o seu término". "Informe seu médicoseestáamamentando".AadministraçãodeTramaden®duranteagravidez somente poderá ser feita sobindicação médica expressa. Tramaden®não é recomendado durantea amamentação.

– "Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento". Ao esquecer uma dose no horário, tome-a logo em seguida e só depois de 4-6 horas administre a nova dose. Nunca tome duasdoses juntas. Tramaden®não deve ser ingeridojuntamenteàsrefeições.

-"Não interromper o tratamentosem o conhecimentodo seu médico".

– "Informe seu médico a ocorrência de reações desagradáveis, tais como: transpiração excessiva, tontura, náuseas, secura da boca, sonolência, taquicardia, confusãomental, alucinações ou convulsões".

– "O material da cápsula de Tramaden® contém o corante amarelo de Tartrazina (FD&C n° 5) que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas aoácidoacetilsalicílico".

– "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DOALCANCE DAS CRIANÇAS".

– Não administrar Tramaden® juntamente a bebidas alcoólicas ou outros medicamentos analgésicos, antidepressivos emedicamentos que agem sobre o cérebro, como: hipnóticos eneurolépticos.

– Tramaden® apresenta um baixo potencial de causar dependência. Pode induzir dependência física e psíquicacom o uso prolongado.

-Tramaden®não deve ser tomado para dores leves.

– Informe seu médico caso tenha problemas de rins, fígado, história de abuso de álcool ou droga e convulsões.

– "Durante o tratamento com Tramaden® o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidadee atenção podem estarprejudicadas".

– "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento".

– "NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARAASUASAÚDE".

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

O cloridrato de tramadol é uma potente substância analgésica opióide de ação central. Seu mecanismo de ação ainda não está completamente conhecido, porém, sabe-se que ele pode se ligar aos receptores opióidesuetambéminibirarecaptaçãode serotoninaenorepinefrina.Atuaativando, receptoresaonívelde células nervosas, levando a diminuiçãoda dor.

O cloridrato de tramadol possui pequeno potencial de abuso e menor quantidade de efeitos adversos em relação aosistema circulatório erespiratórioquando comparado a outrosanalgésicos narcóticos. Cercade90%dotramadol é absorvidoapós administração oral.Ameia-vida de absorçãoé0,38 ±0,18h.O início deação érápidoe perdurapor4 a6 horas.

Uma comparação das áreas das curvas de concentração sérica de tramadol após administração via oral e intravenosa mostra uma biodisponibilidade de 68 ± 13% para tramadol cápsulas. A biodisponibilidade absoluta do tramadol cápsulas éextremamente alta, quandocomparadoa outros analgésicosopióides. As concentrações séricas de pico são atingidas aproximadamente 2 horas após administração de tramadol cápsulas. Possui T máx de 2,2 horas. O tramadol apresenta alta afinidade tecidual, liga-se às proteínas plasmáticas em cerca de 20%.

Atravessa a barreira placentária e hematoencefálica. Pequenas quantidades de tramadol e do derivado O-desmetil são encontradas no leite materno.

Ainibiçãodeum ou ambos ostipos dasisoenzimasCYP3A4eCYP2D6 envolvidos na biotransformaçãodo cloridrato de tramadol pode afetar a concentração plasmática do cloridrato de tramadol ou seu metabólito ativo. Até omomento, não foram observadasinteraçõesclinicamente relevantes.

cloridrato de tramadol e seus metabólitos são quase completamente excretados por via renal. A excreção urinária cumulativa é de 90% da radioatividade total da dose administrada e a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 6 horas. Em pacientes acima de 75 anos de idade, pode ser prolongada por um fator de aproximadamente1,4.

Empacientescominsuficiênciarenal (depuraçãodecreatinina<5mL/min), osvaloresforam11 ±3,2he16,9 ±3h, em um caso extremo 19,5 e 43,2h respectivamente. Em pacientescom cirrose hepática as meias-vidas de eliminação são de 13,3 ± 4,9h para o tramadol e 18,5 ±9,4h para o O-desmetiltramadol, em um caso extremo, determinou-se 22,3h e36h, respectivamente.

Em humanos, o tramadol é principalmentemetabolizado porN e O-desmetilação e conjugaçãodosprodutos da O-desmetilação com ácido glicurônico. Apenas o O-desmetiltramadol é farmacologicamente ativo. Há diferenças quantitativas interindividuais consideráveis entre os outros metabólitos. Até o momento, onze metabólitos foram encontrados na urina. Experimentos em animais demonstraram que O-desmetiltramadol é duas a quatro vezes maispotente do que o fármacoinalterado. Ameia-vida (6 voluntários sadios) é de 7,9h

(5,4-9,6h).

O tramadol tem um perfil farmacocinético linear dentroda faixa terapêutica.

A relação entre concentrações séricas e o efeito analgésico é dose dependente, porém varia consideravelmente em casosisolados. Umaconcentração séricade 100-300ng/mLé usualmenteeficaz.

Dados pré-clínicosdesegurança:

Em ratos, doses de no mínimo 50mg/Kg/dia de tramadol causaram toxicidade materna e aumento da mortalidade neonatal. Problemas com a prole relatados foram distúrbios de ossificação e retardo da abertura vaginal e dos olhos. A fertilidade masculina não foi afetada. Após doses elevadas (mínimo de 50mg/Kg/dia), as fêmeas sofreram diminuição da ocorrência de gravidez. Em coelhos, foram relatadas toxicidadematerna emdosessuperiores a 125mg/Kge anomalias esqueléticasna prole. Após administração repetida oral e parenteral de tramadol por 6-26 semanas em ratos e cães, e após administração oral por 12 meses em cães, testes hematológicos, clínico-químicos e histológicos não demonstraram evidências de alterações relacionadas à substância. Ocorreram manifestações no Sistema Nervoso Central após doses altas, acima do limite terapêutico (salivação, convulsão, agitação e redução do ganho do peso). Ratos e cães toleraram doses orais de 20mg/Kg e 10mg/Kg de peso corpóreo, respectivamente, e cãestoleraram dose retal de 20mg/Kg depeso corpóreo, sem quaisquerreações. Em alguns testes in vitro, foram evidenciados efeitos mutagênicos, os quais não foram demonstrados em ■ estudos in wVo.Destemodo, tramadol podeserclassificadoatéomomentocomonãomutagênico. Foram realizados estudos quanto ao potencial tumorigênico do cloridrato de tramadol em ratos e camundongos. Em camundongos, observou o aumento de adenomas no fígado em animais machos (aumento dose-dependente, não significativo a partir de 15mg/Kg) e aumento dos tumores pulmonares em fêmeas de todos os grupos de doses (significativo, mas não dose-dependente). Em ratos, não se demonstrou aumento na incidência de tumores devido aessa substância.

INDICAÇÕ®ES

Tramaden® éindicado parador de intensidademoderada a severa, de caráteragudo, subagudo e crônico.

CONTRA-INDICAÇÕES

. TRAMADEN® É CONTRA-INDICADO NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: HIPERSENSIBILIDADE AO . CLORIDRATO DE TRAMADOL OU A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. INTOXICAÇÕES . AGUDAS POR BEBIDAS ALCOÓLICAS, HIPNÓTICOS, ANALGÉSICOS, OPIÓIDES E 1 PSICOFÁRMACOS EM GERAL. PACIENTES EM TRATAMENTO COM: INIBIDORES DA

MONOAMINOOXIDASE (MAO), OU QUE FORAM TRATADOS COM INIBIDORES DA

MONOAMINOOXIDASE NOS ÚLTIMOS 14 DIAS, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS,

ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA, NEUROLÉPTICOS E MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS OU SITUAÇÕES QUE BAIXAM O LIMIAR PARA CONVULSÕES

(CARBAMAZEPINA, TRAUMA ENCEFÁLICO, DESORDENS METABÓLICAS, ABSTINÊNCIA A ÁLCOOL E DROGAS).

PRECAUÇ®ÕES

Tramaden® deverá ser usado com cautela nas seguintes condições: hipersensibilidade aos analgésicos opióides; ferimentos na cabeça; distúrbio físico ou mental súbito; pacientes idosos e pacientescom insuficiência respiratória; história préviade convulsões; históriadedependênciaou sensibilidade à opióides; pressão intracraniana aumentada e rebaixamento da consciência de origem não estabelecida.

Foram relatadas convulsões em pacientes recebendotramadol nas doses recomendadas; oriscode convulsões é maior quando as doses de tramadol excederem a dose diária limite recomendada (400mg). tramadol pode aumentar o risco de convulsões em pacientes tomando outras medicações que reduzam o limiar da excitabilidade para convulsões (vide CONTRA-INDICAÇÕES). Pacientes com epilepsia, ou suscetíveis a convulsões, somente devem ser tratados com Tramaden® sob circustâncias inevitáveis.

Tramaden® não é indicado como substituto em pacientes dependentes de opióides. Embora o cloridrato de tramadol seja agonista opióide, não pode suprimira síndromede abstinência à morfina. Pacientes sob tratamento com cloridrato de tramadol devem ser alertados quanto à realização de atividades que exijam atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas. Este fato diz respeito particularmente aouso concomitante de bebidas alcoólicas ou substâncias psicotrópicas, devido a possibilidade de potencialização dos efeitos indesejáveis de ambasas drogas. Tramaden® nãoé indicado paratratamentoda síndromeagudade retiradade narcóticos. Cloridrato de tramadol apresenta baixo potencial de dependência, entretanto, a utilização a longo prazo, podedesenvolver tolerânciaedependênciafísicaepsíquica.

Pacientes com tendência à dependência ou ao abuso de drogas, somente devem utilizar Tramaden® porperíodos curtos esobsupervisãorigorosa.

Gravidez e Lactação: Tramaden® atravessa a barreira placentária. Não há evidências adequadas na segurança do medicamento em mulheres grávidas. A administração de Tramaden® durante a gravidez somente poderá ser feita sob indicação médica expressa, mesmo assim, a administração deve limitar-se uma únicadose. Tramaden® não é recomendado duranteaamamentação.

Doses muito altas do cloridrato de tramadol podem afetar a ossificação, o desenvolvimento dos órgãos eamortalidadeneonatal, conformeestudos feitos em animais. Nãoforam observados efeitos teratogênicos.

O cloridratodetramadol administradoantes ou duranteotrabalhodepartonãoafetaacontratilidade uterina. Em recém-nascidos, isto pode induzir alterações na taxa respiratória normalmente de importânciaclínicanãorelevante.

Durante a amamentação, deve-se ter cautela, pois 0,1% da dose é excretada no leite materno. Geralmente, não há necessidade de interromper a amamentação após umaúnica administração do cloridratodetramadol.

"O material da cápsula de Tramaden® contém o corante amarelo de Tartrazina (FD&C n° 5) que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas aoácidoacetilsalicílico".

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Há um risco aumentado de convulsões quando o cloridrato de tramadol é administrado concomitantemente a antidepressivos (selegilina, amitriptilina, nortriptilina, amoxapina, clorgilina, fluoxetina, sertralina, fluvoxamina, moclobemida, imipramina, etc) e neurolépticos (sulpirida, clorpromazina, clorprotixeno, flupentixol, pimozida, haloperidol, risperidona). Tramaden® pode aumentar o potencial para causar convulsão dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos e outrasdrogas quediminuem o limiarpara crises convulsivas.

Em casos isolados, foi observada Síndrome Serotoninérgica em ligação temporal com o uso terapêutico de cloridrato de tramadol em combinação com outros medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Os sinais da Síndrome Serotoninérgica são: confusão, agitação, febre, transpiração, ataxia, hiperreflexia, mioclonia e diarréia. Após a interrupção da utilização de serotoninérgicos, geralmente observa-se uma melhora rápida. O tratamento depende da natureza e gravidade dos sintomas.

Depressores do Sistema Nervoso Central (SNC) (codeína, difenidramina, hidrocodona, meperidina, talidomida, morfina, álcool, etc) têm seus efeitos potencializados pelo cloridrato detramadol. Tramaden® aumenta o tempo de protrombina (INR) e de esquimoses em pacientes que utilizam derivados cumarínicos (varfarina).

Os resultados dos estudos de farmacocinética têm demonstrado, até o momento, que interações clinicamenterelevantes são pouco prováveis, com a administração prévia ou concomitante decimetidina. A administração simultânea ou prévia de carbamazepina pode reduzir o efeito analgésico e a duração de ação do cloridratode tramadol.

Outros medicamentosinibidores do CYP3A4, como o cetoconazol e eritromicina podem inibir o metabolismo do cloridrato de tramadol (N-demetilação) e provavelmente também, o metabolismo do metabólito ativo O-demetilado. Aimportância clínica de tal interaçãonãofoi estudada. Tramaden®nãodeve serutilizado concomitantemente ainibidores da MAO.

Não se recomenda o uso de cloridrato de tramadol concomitante a agonistas/antagonistas de receptores de morfina (por exemplo: buprenorfina, nalbufina, pentazocina), pois o efeito analgésico de um agonista puro pode serteoricamentereduzido nessascircunstâncias.

REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer freqüentemente náuseas, vômito, secura da boca, dor de cabeça, tontura e sonolência. Reações adversas menos freqüentes podem ocorrer relacionadas à função cardiovascular: palpitação, sudorese, taquicardia, hipotensão postural, fadiga e sensação de colapso cardiovascular. Estas reações adversas podem ocorrer particularmentequando o paciente realizaesforços excessivos, eapós administraçãointravenosadetramadol. Também podem ocorrer: confusão, cefaléia, constipação, irritação gastrintestinal (por exemplo, sensação de pressão no estômago), ânsia de vômito e também reações dermatológicas (prurido, urticária, eritemacutâneoeexantema).

Outras reações adversas de incidência muito rara incluem: diminuição da capacidade motora, alterações no apetite, incontinência urinária, distúrbios de micção (dificuldades da passagem da urinaeretençãourinária)eparestesia.

Raramente, cloridrato de tramadol pode determinar distúrbios de origem psíquica, que variam individualmente de intensidade e natureza do tratamento, dependendo da personalidade e da duração do tratamento. Com o uso prolongado, o risco é mais evidente. Estes distúrbios incluem alterações de humor (geralmente euforia, ocasionalmente disforia), alterações na atividade (geralmentesupressão, ocasionalmente elevação) e mudanças nacapacidade cognitivae sensorial (por exemplo, comportamento alterado, distúrbios de percepção). Também podem ser observados alucinações, distúrbiosdosono, confusãoepesadelos.

Reações alérgicas (por exemplo, dispnéia, broncoespasmo, respiração ofegante, edema angioneurótico)eanafilaxiatambém têm sidoreportadas, em casos muitoraros, que podem levar ao choque, nãopodendoserdescartadas.

Dependendodasensibilidade individual edadose empregada, o cloridrato detramadol podelevar à diferentes níveis de depressão respiratória e sedação (de ligeira fadiga à sonolência) que, entretanto, não ocorrem quando o produto é administrado por via oral nas doses recomendadas paraalíviodadormoderada.

Muito raramente têm sido reportadas convulsões epileptiformes. Ocorreram principalmente após a administração de altas doses de cloridrato de tramadol ou após o tratamento concomitante com medicamentos que podem diminuir olimiar paraataque súbito ou induzir convulsões cerebrais (por antidepressivos ouantipsicóticos).

Raramentetêm sidoreportados casos deaumentonapressãoarterial ebradicardia.

Também tem sido reportado agravamento daasma, emboranão se tenha estabelecido umarelação

causa-efeito.

Raramente, o cloridrato de tramadol pode produzir casos de dependência após uso prolongado, entretanto, podem ocorrer sintomas de retiradado medicamento, similares a aqueles que ocorrem durante a retirada de opióides, tais como: agitação, ansiedade, nervosismo, insônia, hipercinesia, tremor e sintomas gastrintestinais.

Distúrbios da visão, como visão borrada, ocorrem raramente.

Em casos isolados, observou-se aumento nas enzimas hepáticas em uma associação temporal com ousoterapêuticodecloridratodetramadol.

POSOLOGIA

Para se obter ótimo tratamento, a posologia deve ser individualizada, ajustando-a à intensidade da dor.

0 esquema posológico recomendado serve como regra geral. A princípio, deve ser selecionada a menor dose analgésica eficaz. O tratamento da dor crônica exige um esquema de dosefixa.

A dose usual diária recomendada a seguir preenche as necessidades da maioria dos pacientes, mas existem casos que necessitem de doses mais altas. Adultosejovensacimade16anosde idade:

1 cápsula (®50mg) com um pouco de água. Tramaden deve ser administrado longe das refeições. Observação:

Quando necessário, a dose acima poderá ser repetida, a cada 4-6 horas. Normalmente, não se deve exceder doses de 400mg/dia (equivalente a 8 cápsulas de 50mg). Entretanto, no tratamento da dor severa proveniente de tumor e na dor pós-operatória grave, doses maiselevadas podem ser necessárias, sempre a critério médico.

Dependendo da sensibilidade individual e com base no esquema posológico recomendado, o médico pode ajustar ointervaloentre as doses, porém, não deverá ser inferior a4-6 horas. Em casode recorrência da dor, o intervaloentre as doses deve ser prolongado.

Usoem pacientes com insuficiênciarenal e/ou hepática

Em casos de insuficiência renal ou hepática, a duração de ação do cloridrato de tramadol pode ser

prolongada. Nestes casos, recomenda-se dose de 50mg a cada 12 horas.

Duraçãodotratamento

O tratamento com Tramaden®deveser mantido apenas pelo períodode tempo necessário, uma vezquenão se pode afastar o risco de dependência quando utiliza-se Tramaden® por períodos prolongados. Por isso, em casos nos quais se requer tratamento prolongado, o médico deverá estabelecer sua duração e fazer algumas interrupções (pausas) naadministraçãodo medicamento.

SUPERDOSE

Os sintomas mais comuns de superdose são: nível reduzido de consciência até o coma, episódios epilépticos generalizados, hipotensão, taquicardia, dilatação ou constrição da pupila, vômitos, colapso cardiovasculare depressão respiratória até paradacardíaca.

Tratamento: estes efeitos podem ser suprimidos pela administração de um antagonista opiáceo (por exemplo, naloxona) administrado cuidadosamente em pequenas doses repetidas, uma vez que a duração de seu efeito é menor do que a do cloridrato de tramadol. Além disso, devem ser empregadas medidas de cuidadointensivo, taiscomo intubação, ventilação assistida e manutençãoda circulação. No caso de convulsões, considerar a administração de benzodiazepínicos. Em experimentos animais a naloxona não apresentou efeitono caso de convulsão.

Também podem sernecessárias medidaspara evitarqueda detemperatura edepleção de líquidos. Deve-se fazer o esvaziamento do estômago por vômito (paciente consciente) ou lavagem gástrica, em casosde intoxicação oral pelo cloridrato de tramadol.

O cloridrato detramadol é pouco eliminado do soroporhemodiálise ou hemofiltração. Portanto, o tratamento da intoxicação aguda pelo cloridrato de tramadol somente com hemodiálise ou hemofiltração não é apropriado para desintoxicação.

PACIENTES IDOSOS

Normalmente, não é necessário um ajuste da dose em pacientes idosos (acima de 60 anos) sem manifestação clínica hepática ou insuficiência renal. Nestes pacientes a eliminação pode ser prolongada, portanto, se necessário, o intervalo da dose deve ser aumentado de acordo com as necessidades do paciente.

O usode cloridrato de tramadol nestes pacientesrequerprescrição e rigorosoacompanhamentomédico.

Registro M.S. n° 1.0465.0325 Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho – CRF-GO n° 3.524 N° do lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO

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