Princípio ativo: dobesilato de atracuriumTracrium
Classe terapêutica dos Bloqueadores Musculares (curare)
Princípio ativo Dobesilato de Atracurium.
Indicações de Tracrium
Adjuvante da anestesia geral, para facilitar a intubação endotraqueal e propiciar o relaxamento da musculatura esquelética ou a ventilação controlada durante cirurgia.
Efeitos Colaterais de Tracrium
Reações alérgicas (respostas anafiláticas ou
Contra-Indicações de Tracrium
Pacientes com conhecida hipersensibilidade aos seus ingredientes.
Precauções
Tracrium deve ser usado apenas por profissionais especializados em controle de cânula endotraqueal e suporte respiratório. Deve-se assegurar adequadação da respiração através de ventilação assistida ou controlada. Agentes de reversão de anticolinesterase devem estar sempre disponíveis. Não administrar Tracrium por via intramuscular. Tracrium não possui nenhum efeito conhecido sobre a consciência, limiar da dor ou cerebração. Deve ser usado somente com anestesia adequada. Tracrium possui um pH ácido e não deve ser misturado com soluções alcalinas na mesma seringa ou administrado simultaneamente durante infusão intravenosa, através da mesma agulha. Não obstante Tracrium seja um liberador de histamina menos potente do que a d-turbocurarina ou a metocurina, deve-se considerar a possibilidade de uma liberação substancial de histamina em pacientes sensíveis. Deve-se tomar cuidado especial ao se administrar Tracrium a pacientes, nos quais uma liberação substancial de histamina seria muito arriscada (por exemplo, em pacientes com doença cardiovascular clinicamente significativa), e a pacientes com história que sugira um risco maior de liberação de histamina (por exemplo, reações anafilactóides graves ou asma). Para esses pacientes, a dose inicial de Tracrium é mais baixa (0,3 a 0,4 mg/kg) em relação a outros pacientes e deve ser administrada lentamente ou em doses divididas por um minuto. Uma vez que Tracrium não apresenta efeitos clinicamente significativos sobre a frequência cardíaca na faixa de doses recomendada, ele não neutraliza a bradicardia produzida por muito agentes anestésicos ou estimulação vagal. Assim, a ocorrência de bradicardia durante a anestesia pode ser mais comum com o Tracrium do que com outros relaxantes musculares. Tracrium pode apresentar profundos efeitos em pacientes com miastenia grave, síndrome de Eaton-Lambert ou outras doenças neuromusculares em que se observou a potencialização de agentes não despolarizantes. A utilização de um estimulador de nervos periféricos tem especial importância para a avaliação de bloqueio neuromuscular nesses pacientes. Semelhantes cuidados devem ser tomados em pacientes com asma brônquica. Interações medicamentosas: as drogas que podem acentuar a ação de bloqueio neuromuscular de Tracrium incluem: enflurano, isoflurano, halotano, certos antibióticos (especialmente os aminoglicosídeos e as polimixinas), lítio, sais de magnésio, procainamida e quinidina. Se outros relaxantes musculares forem usados durante o mesmo procedimento cirúrgico, a possibilidade de um efeito sinérgico ou antagônico deve ser considerada. A prévia administração de succinilcolina não aumenta a duração do bloqueio neuromuscular induzido por Tracrium, mas acelera seu estabelecimento e pode aumentar sua profundidade. – Gravidez: deve ser usado durante a gravidez, apenas se o possível benefício justificar o risco potencial ao feto. Trabalho de parto: não se sabe se os relaxantes musculares administrados durante o parto vaginal possuem efeitos adversos imediatos ou retardados sobre o feto, ou se aumentam a probabilidade de que a ressuscitação do recém-nascido se torne necessária. A possibilidade de que o parto a fórceps seja necessário pode aumentar. A possibilidade de depressão respiratória do recém-nascido deve ser sempre levada em consideração após a cesariana, na qual um agente de bloqueio neuromuscular tenha sido administrado. Em pacientes que tenham recebido sulfato de magnésio, a reversão do bloqueio neuromuscular pode ser insatisfatória, e a dose de Tracrium deve ser diminuída, como se indica. Lactantes: não se sabe se esta droga é excretada no leite humano. Portanto, deve-se tomar cuidado quando Tracrium for administrado a lactantes. Uso pediátrico: não se estabeleceu a segurança e a eficácia deste produto para crianças com menos de 1 mês de vida.
Composição
Dibesilato de atracurium 25 e 50 mg.
Laboratório
GlaxoSmithKline
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Alloferine, Flaxedil, Mivacron, Pavulon, Quelicin