Princípios ativos: cilastatina sódica, imipenem

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Tienam

Composição – TIENAM

cada frasco de infusão para aplicaçãointravenosa contém 250 mg de imipenem e 250 mg de cilastatina sódica, MSD ou, 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina sódica, MSD. Cada sistema monovial para aplicação intravenosa contem 250 mg de imipenem e 250 mg de cilastatina sódica, MSD ou, 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina sódica, MSD. Cada frasco- ampola para aplicação intramuscular contém 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina sódica, MSD ou, 750 mg de imipenem e 750 mg de cilastatina sódica, MSD.

Posologia e Administração – TIENAM

Tienam é apresentado em duas formulações diferentes, uma para infusão intravenosa apenas e outra para injeção intramuscular apenas. A formulação intramuscular não deve ser utilizada intravenosamente. Recomendações sobre posologia e administração para infusão intravenosa são apresentadas primeiro. Recomendações sobre posologia e administração para injeção intramuscular são apresentadas após aquelas referentes à apresentação intravenosa. As recomendações posológicas para Tienam representam a quantidade de imipenem a ser administrada. Quantidade equivalente de cilastatina está também presente na solução. A posologia diária total e a via de administração de Tienam devem ser baseadas no tipo e na gravidade da infecção e dadas em doses iguais divididas, baseadas na consideração do grau de sensibilidade do(s) patógeno(s), função renal e peso corpóreo. Infusão intravenosa: tratamento: esquema posológico para adultos com função renal normal. As doses citadas na Tabela I estão baseadas em pacientes com função renal normal (clearance de creatinina > 70 ml/min/1,73 m2 e peso corpóreo € 70 kg). Deverá ser feita redução da dosagem para pacientes com clearance de creatinina ú 70 ml/min/1,73 m2 (veja Tabela II) e/ou peso corpóreo < 70 kg. A redução relativa ao peso corpóreo é especialmente importante para os pacientes com peso muito baixo e/ou insuficiência renal moderada/severa. A maioria das infecções responde a uma dose diária de 1 a 2 g, dividida em 3 ou 4 tomadas. No tratamento de infecções moderadas, pode ser usada a posologia de 1 g, 2 vezes ao dia. Em infecções devidas a organismos menos suscetíveis, a posologia diária de Tienam IV pode ser aumentada para até 4 g por dia, sem exceder 50 mg/kg/dia, devendo prevalecer a posologia que for menor. Cada dose 500 mg de Tienam deve ser dada por infusão intravenosa durante 20 a 30 min. Cada dose > 500 mg deve ser infundida pelo período de 40 a 60 min. Em pacientes que desenvolvem náusea durante a infusão, o ritmo deve ser diminuído. Esquema posológico de Tienam IV, para adultos com função renal normal e peso corpóreo € 70 kg (deve ser feita uma redução proporcional posterior, da dose administrada em pacientes com peso corpóreo inferior a 70 kg). Infecção leve: 250 mg de imipenem, em intervalos de 6 horas, totalizando 1 g diário. Infecção moderada: 500 mg de imipenem, em intervalos de 8 horas, totalizando 1,5 g diário ou 1.000 mg de imipenem, em cada 12 horas, totalizando 2 g diários. Infecção severa (sensibilidade completa): 500 mg de imipenem, em intervalos de 6 horas, totalizando 2 g diários. Infecção grave e/ou com risco de vida, devido a organismos menos sensíveis (primariamente algumas cepas de P. aeruginosa): 1.000 mg de imipenem, em intervalos de 8 ou 6 horas, totalizando 3 ou 4 g diários. Devido à grande atividade antimicrobiana de Tienam, é recomendada a posologia máxima diária de 50 mg/kg/dia, não excedendo 4 g/dia, devendo prevalecer a posologia que for menor. Entretanto, pacientes com fibrose cística e com função renal normal têm sido tratados com Tienam em doses de até 90 mg/kg/dia em tomadas divididas, não excedendo 4 g/dia. Tienam foi utilizado com sucesso como monoterapia em pacientes imunodeprimidos com câncer, no tratamento de infecções confirmadas ou suspeitas, tais como, septicemia. Tratamento: esquema posológico para adultos com insuficiência renal. Para determinar a redução da dose em adultos com insuficiência renal: a dose diária total é selecionada com base na Tabela I, considerando- se as características da infecção. O regime de dose reduzida é estabelecido pela Tabela II, com base na dose diária da Tabela I e na categoria do clearance de creatinina do paciente. Dose reduzida de Tienam IV para adultos com insuficiência renal e peso corpóreo € 70 kg (deve ser feita uma redução proporcional posterior na dose administrada em pacientes com peso corpóreo inferior a 70 kg). Clearance de creatinina de 41-70 ml/min/1,73 m2: 1,0 g/dia: 250 g cada 8 h; 1,5 g/dia: 250 g cada 6 h; 2,0 g/dia: 500 g cada 8 h; 3,0 g/dia: 500 g cada 6 h; 4,0 g/dia: 750 g cada 8 h. Clearance de creatinina de 21-40 ml/min/1,73 m2: 1,0 g/dia: 250 g cada 12 h; 1,5 g/dia: 250 g cada 8 h; 2,0 g/dia: 250 g cada 6 h; 3,0 g/dia: 500 g cada 8 h; 4,0 g/dia: 500 g cada 6 h. Clearance de creatinina de 6-20 ml/min/1,73 m2: 1 g/dia: 250 g cada 12 h; 1,5 g/dia: 250 g cada 12 h; 2,0 g/dia: 250 g cada 12 h; 3,0 g/dia: 500 g cada 12 h; 4,0 g/dia: 500 g cada 12 h. Quando for utilizada a dose de 500 mg em pacientes com clearance de creatinina de 6-20 ml/min/1,73 m2 pode haver aumento do risco de convulsões. Pacientes com clearance de creatinina ú 5 ml/min/1,73 m2 não devem receber Tienam IV, a menos que seja instituída hemodiálise em 48 horas. Hemodiálise: ao tratar pacientes com clearance de creatinina ú 5 ml/min/1,73 m2, que estão sendo submetidos à hemodiálise, utilize as recomendações posológicas para pacientes com clearance de creatinina 6-20 ml/min/1,73 m2. Ambos, cilastatina e imipenem, são removidos da circulação durante a hemodiálise. O paciente deve receber Tienam IV após a hemodiálise e a cada 12 horas a partir do final da seção de hemodiálise. Pacientes dialisados, especialmente aqueles com história de doenças do sistema nervoso central, devem ser cuidadosamente monitorizados; para pacientes em hemodiálise, Tienam IV é recomendado apenas quando o benefício superar os riscos potenciais de convulsões. Atualmente os dados são inadequados para se recomendar a utilização de Tienam IV para pacientes sob diálise peritoneal. A função renal de pacientes idosos pode não ser precisamente determinada pela medida da uréia e creatinina isoladamente. Sugere-se a determinação do clearance de creatinina para uma melhor orientação do esquema de dosagem nestes pacientes. Profilaxia: esquema posológico para adultos. Para profilaxia de infecções pós-cirúrgicas em adultos, devem ser administradas endovenosamente durante a indução da anestesia 1.000 mg de Tienam IV e 1.000 mg após três horas. Para cirurgias de alto risco (por exemplo, colorretal), duas doses adicionais de 500 mg devem ser administradas 8 e 16 horas após a indução. Não há dados suficientes para se recomendar a dosagem profilática em pacientes com clearance de creatinina ú 70 ml/min/1,73 m2. Tratamento: esquema posológico pediátrico (crianças com idade € 3 meses). Para crianças e bebês, recomenda-se o seguinte esquema posológico: a) crianças com peso corpóreo € 40 kg devem receber as mesmas doses previstas para adultos; b) crianças e bebês com peso corpóreo < 40 kg devem receber 15 mg/kg a intervalos de 6 horas. A dose total diária não deve exceder 2 g. Os dados clínicos não são suficientes para recomendar a utilização em crianças com idade inferior a três meses, ou em pacientes pediátricos com insuficiência renal (creatinina sérica > 2 mg/dl). Tienam não é recomendado para o tratamento de meningite. Se houver suspeita de meningite, deve ser utilizado um antibiótico apropriado. Tienam pode ser utilizado em crianças com septicemia, desde que não haja suspeita de meningite. Reconstituição da solução intravenosa: Tienam IV para administração intravenosa é apresentado como pó estéril, em frasco de 120 ml contendo 500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina. Tienam IV é tamponado com bicarbonato de sódio para fornecer soluções na faixa de pH entre 6,5 a 7,5. Não há alterações significativas de pH quando as soluções são preparadas e utilizadas de forma apropriada. Tienam IV 500 mg contém 37,5 mg de sódio (1,6 mEq). O pó estéril de Tienam IV deve ser reconstituído conforme instruções apresentadas na Tabela III. Agite a solução até que ela esteja límpida. Variações na coloração da solução, do incolor ao amarelo, não afetam a potência do produto. Reconstituição de Tienam IV: Dose de Tienam IV: para 500 mg de imipenem, 100 ml de diluente a ser adicionado, concentração média aproximada: 5 mg/ml de imipenem. Estabilidade de Tienam IV.: conserve o pó seco em temperatura ambiente (15 a 25 C). A Tabela IV apresenta o período de estabilidade de Tienam IV quando reconstituído com soluções de infusão apropriadas e armazenado à temperatura entre 15- 25ºC ou sob refrigeração. Cuidado: Tienam IV é quimicamente incompatível com lactato, e não deve ser reconstituído em diluentes que contenham lactato. Contudo, Tienam IV pode ser administrado em um sistema intravenoso no qual esteja sendo administrada uma solução de lactato. Tienam IV não deve ser misturado e nem deve ser fisicamente adicionado a outros antibióticos. Estabilidade da solução de Tienam IV reconstituída: 4 horas em temperatura ambiente (25ºC) ou 24 horas sob refrigeração (4ºC) para os seguintes diluentes: cloreto de sódio isotônico, soro glicosado 5%, soro glicosado 10%, soro glicosado 5% e NaCl 0,9%, soro glicosado 5% e NaCl 0,45%, soro Glicosado 5% e NaCl 0,225%, soro glicosado 5% e KCl 0,15% e manitol 5% e 10%. Injeção intramuscular: a formulação intramuscular de Tienam pode ser usada como alternativa para a formulação intravenosa no tratamento daquelas infecções para as quais a terapia IM é adequada. Dependendo da gravidade da infecção, da suscetibilidade do(s) patógeno(s) e da condição do paciente, a dose de 500 mg pode ser dada a cada 12 horas. A via e a formulação intravenosa de Tienam devem ser utilizadas no tratamento de septicemias, endocardites, ou de outras infecções graves, ou com risco de vida, incluindo infecções do trato respiratório inferior causadas por Pseudomonas aeruginosa e quando houver falências orgânicas importantes, como no choque. Não são recomendadas posologias diárias, por via intramuscular, acima de 1,5 g. Se isto for necessário, a via e a formulação intravenosa devem ser utilizadas. Para tratamento de uretrite ou cervicite causadas por Neisseria gonorrhoeae não produtora de penicilinase, pode-se usar uma dose única de Tienam IM 500 mg. Tienam IM deve ser dado em injeção intramuscular profunda, em massa muscular grande (como glúteo ou parte lateral da coxa). Tienam IM pode ser usado sem redução posológica em pacientes com depuração de creatinina € 20 ml/min/1,73 m2. Tienam IM não foi estudado em pacientes com depuração de creatinina < 20 ml/min/1,73 m2. Tienam IM não foi estudado no grupo etário pediátrico. Reconstituição da suspensão intramuscular: Tienam IM é apresentado como um pó estéril em frascos contendo o equivalente a 500 mg de imipenem e o equivalente em cilastatina, quando reconstituído. Tienam IM 500 contém 32 mg de sódio (1,4 mEq). O pó estéril de Tienam IM deve ser reconstituído para formar uma suspensão com cloridrato de lidocaína a 1% (sem epinefrina) em solução aquosa ou salina, conforme apresentado na Tabela V. Suspensões preparadas de Tienam IM variam do branco ao castanho claro. A formulação IM não se destina ao uso IV. Reconstituição de Tienam IM: dose de Tienam IM: 500 mg de imipenem em 2 ml volume de diluente a ser adicionado, resultando em 2,8 ml de volume final. Estabilidade de Tienam IM: conserve o pó seco à temperatura entre15- 25C. A suspensão resultante deve ser utilizada em até 1 hora. Tienam IM não deve ser misturado e nem deve ser fisicamente adicionado a outros antibióticos. Superdosagem: não há informação específica disponível para o tratamento da superdosagem com Tienam. O imipenem e a cilastatina sódica são hemodialisáveis. Contudo, o uso deste procedimento na superdosagem é desconhecido.

Precauções – TIENAM

gerais: há algumas evidências clínicas e laboratoriais de alergenicidade cruzada parcial entre Tienam e os demais antibióticos betalactâmicos – penicilinas e cefalosporinas. Foram relatadas reações graves (inclusive anafilaxia) com a maioria dos betalactâmicos. Antes do uso de Tienam, é preciso informar-se cuidadosamente a respeito de reações de hipersensibilidade prévia aos antibióticos betalactâmicos. Se ocorrer reação alérgica com Tienam, o medicamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas medidas adequadas. Tem sido relatada colite pseudomembranosa com virtualmente todos os antibióticos cuja gravidade pode variar de leve a letal. Os antibióticos, portanto devem ser prescritos com cautela em indivíduos com história de doença gastrintestinal, particularmente colite. É importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que desenvolvem diarréia em associação com o uso de antibióticos. Ainda que estudos indiquem que uma toxina produzida pelo Clostridium difficile é uma causa primária de colite associada aos antibióticos, outras causas devem ser consideradas. – Uso na gravidez: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Tienam somente deverá ser usado na gravidez se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Nutrizes: foi detectado imipenem no leite humano. Se o uso de Tienam for considerado essencial, a paciente deve suspender a amamentação. – Uso pediátrico: não existem dados clínicos suficientes para recomendar o uso de Tienam em crianças com idade inferior a 3 meses, ou em crianças com função renal alterada (creatinina sérica > 2 mg/dl). Sistema nervoso central: como ocorre com outros antibióticos betalactâmicos, têm sido relatados efeitos adversos no SNC, tais como, mioclonias, estados confusionais e convulsões com a formulação IV, especialmente quando a posologia recomendada para peso corpóreo e função renal for ultrapassada. Essas alterações têm sido mais comuns em pacientes com distúrbios nervosos (por exemplo, lesões cerebrais ou história de convulsões) e/ou comprometimento da função renal nos quais pode haver acúmulo do medicamento. Portanto, é recomendada estreita observação dos esquemas posológicos, especialmente nesses pacientes. Deve ser mantida terapêutica anticonvulsivante nos pacientes com distúrbios convulsivantes conhecidos. Se ocorrerem tremores focais, mioclonias ou convulsões, os pacientes devem ser avaliados neurologicamente e colocados sob terapia anticonvulsivante, se esta ainda não estiver sendo utilizada. Se os sinais neurológicos persistirem, a posologia de Tienam deve ser diminuída ou interrompida. Pacientes com clearance de creatinina ú 5 ml/min/1,73 m2 não devem receber Tienam, a menos que seja instituída hemodiálise dentro de 48 horas. Para pacientes em hemodiálise, Tienam é recomendado apenas se os benefícios superarem os riscos potenciais de convulsões. – Interações medicamentosas: foram relatadas convulsões generalizadas em pacientes que receberam ganciclovir e Tienam IV. Estas drogas não devem ser utilizadas concomitantemente, a menos que os benefícios superem os riscos.

Reações adversas – TIENAM

Tienam é geralmente bem tolerado. Em estudos clínicos controlados, Tienam mostrou ser tão bem tolerado quanto à cefazolina, à cefalotina e à cefotaxima. Efeitos colaterais raramente requerem a interrupção da terapia e são geralmente leves e transitórios; efeitos colaterais graves são raros. As reações adversas mais comuns foram as reações locais. Reações locais: eritema, dor e enduração local, tromboflebite. Reações alérgicas/pele: exantema, prurido, urticária, eritema multiforme, síndrome de Stevens- Johnson; angiodema, necrólise epidérmica tóxica (raramente), dermatite esfoliativa (raramente), candidíase, febre, reações anafiláticas. Reações gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarréia, manchas nos dentes. Em comum com virtualmente todos os antibióticos de amplo espectro, foi relatada colite pseudomembranosa. Sangue: experiências adversas como eosinofilia, leucopenia, neutropenia (incluindo agranulocitose), trombocitopenia, trombocitose, queda de hemoglobina e aumento do tempo de protrombina têm sido relatadas. Teste de Coombs direto positivo pode se desenvolver em alguns indivíduos. Função hepática: aumento das transaminases séricas, bilirrubinas e/ou fosfatase alcalina, hepatite (raramente). Função renal: oligúria/anúria, poliúria, insuficiência renal aguda (raramente). É difícil determinar o papel de Tienam nas alterações da função renal, pois geralmente estão presentes outros fatores predisponentes de uremia pré-renal ou alteração da função renal. Elevações na creatinina e na uréia sérica têm sido observadas, bem como descoloração da urina. Esta alteração é inócua e não deve ser confundida com hematúria. Sistema nervoso/psiquiátrico: como ocorre com outros antibióticos betalactâmicos, experiências adversas no sistema nervoso central, tais como, atividade mioclônica, distúrbios psíquicos, incluindo alucinações; estados confusionais ou convulsões têm sido relatados com a formulação IV. Foi relatada parestesia. Sentidos especiais: alteração do paladar, perda da audição. Pacientes granulocitopênicos: parece ocorrer náusea e vômitos relacionados com a droga, mais frequentemente em pacientes granulocitopênicos do que em pacientes não granulocitopênicos, tratados com Tienam IV.

Contra-Indicações – TIENAM

hipersensibilidade a qualquer componente do produto. Devido à utilização de cloridrato de lidocaína como diluente, Tienam IM é contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade a anestésicos locais do tipo amida e em pacientes em choque severo ou bloqueio cardíaco. Tratamento da meningite.

Indicações – TIENAM

tratamento de infecções polimicrobianas e mistas aeróbia- anaeróbia, assim como na terapêutica inicial anterior à identificação do organismo causador da infecção; tratamento das seguintes infecções, quando causadas por organismos suscetíveis: infecções intra-abdominais; infecções do trato respiratório inferior; infecções ginecológicas; septicemias e endocardite (não é indicado para tratamento com a formulação intramuscular); infecções do trato geniturinário; infecções dos ossos e articulações; infecções da pele e tecidos moles; tratamento das infecções mistas causadas por cepas suscetíveis de bactérias aeróbias e anaeróbias. A maioria dessas infecções mistas está associada com a contaminação pela flora fecal ou pela flora originada da vagina, pele e boca. Nessas infecções mistas Bacteroides fragilis é o patógeno anaeróbio mais comumente encontrado e é usualmente resistente aos aminoglicosídios, cefalosporinas e penicilinas. Entretanto, o Bacteroides fragilis é usualmente suscetível a Tienam. Tienam tem se mostrado eficaz contra muitas infecções causadas por bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, resistentes às cefalosporinas, incluindo cefazolina, cefoperazona, cefalotina, cefoxitina, cefotaxima, moxalactam, cefamandola, ceftazidima e ceftriaxona. De forma semelhante, muitas infecções causadas por organismos resistentes aos aminoglicosídios (gentamicina, amicacina, tobramicina) e/ou penicilinas (ampicilina, carbenicilina, penicilina-G, ticarcilina e piperaciclina, azlocilina e mezlocilina) respondem ao tratamento com Tienam. Tienam também é indicado para a prevenção de certas infecções pós-operatórias, em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, contaminados ou potencialmente contaminados, ou nos casos em que a ocorrência de infecção pós-operatória possa ser particularmente grave.

Apresentação – TIENAM

caixa com um frasco de infusão para aplicação intravenosa. Caixa com um frasco- ampola e com frasco de diluente, para aplicação intramuscular. Caixa com um sistema monovial para aplicação intravenosa.

LABORATÓRIO

Merck Sharp & Dohme

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