Princípio ativo: carbamazepina

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Tegrex

carbamazepina

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Comprimido 200 mg : Embalagens com 20 e 500*comprimidos. * Embalagem Hospitalar

USOADULTO E PEDIÁTRICO

USO ORAL

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

carbamazepina……………………..200mg

excipientes q.s.p…………………….. 1 comprimido

(lactose, amido pré-gelatinizado, polivinilpirrolidona, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, dióxido de silícioeestearatodemagnésio).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

-Tegrextemaçãoantiepiléptica.

– Conservar em temperaturaambiente (15° a 30° C). Protegerda luz e umidade.

– Prazo devalidade: VIDE CARTUCHO. Não use medicamento com o prazo devalidadevencdo. Poderá ocorrer diminuiçãosignificativadoseuefeitoterapêutico.

– "Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento, ou após seu término". "Informe seu médico se está amamentando".

-"Sigaaorientaçãodoseumédico, respeitando sempreoshorários,asdoseseaduraçãodotratamento".

– Os comprimidosdevem seringeridos com um pouco delíquido, sem mastigar, duranteou após as refeições. -Seopacienteesquecerdetomarumadose,devetomá-la logoquepossíveleentãovoltarao esquema habitual. Se já for hora de tomar a próxima dose, tome-a normalmente, sem dobrar o número de comprimidos. Se esquecer de tomar mais de uma dose, consulteseu médico. É importantetomaro medicamento regularmente.

– "Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico". A retirada do produto deve ser gradual, de acordocomaorientaçãomédica.

– "Informe seu médico a ocorrência de reações desagradáveis durante o período de tratamento com o Tegrex. Geralmente é bem tolerado, entretanto, podem ocorrer, no início do tratamento: tontura, dor de cabeça, falta de coordenação dos movimentos, sonolência, cansaço, visão dupla, náuseas, vômitos, reações alérgicas na pele, securadaboca, inchaçoeaumentodopeso".

– "TODOMEDICAMENTODEVESER MANTIDOFORADOALCANCEDASCRIANÇAS".

– "Informeseumédicosobrequalquermedicamentoqueestejausando, antes doinício, ouduranteotratamento". A eficácia dos anticoncepcionais pode ser reduzida. O paciente não deve ingerir álcool durante o tratamento com carbamazepina.

– Fazer consultas regulares ao médicoé importanteparaopaciente. O dentista ouomédico responsável deveser avisadodequeopacienteestátomandocarbamazepinaantesdequalquercirurgia, incluindotratamentodentárioou de emergência. Carbamazepina pode ser usada de modo seguro por crianças e pacientes idosos os quais devem receber informações específicas do médico, como cuidados na dosagem. Principalmente no início do tratamento, essespacientesdevemestarsobobservaçãoestritadomédico. Seopacienteforportadordequalqueroutradoença e alergia conhecida ao medicamento e/ou a alguns medicamentos antidepressivos, o médico deve ser avisado. Devem ser feitos exames odontológicos para observação de cáries e exames de sangue periódicos, conforme orientaçãomédica, duranteotratamentoalongoprazo.

– "Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estarprejudicadas".

– "NÃO TOME MEDICAMENTO SEM OCONHECIMENTO DOSEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA

SAÚDE".

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

A carbamazepina é uma dibenzazepina, composto tricíclico, aparentado quimicamente à imipramina. Atua estabilizando a membrana do nervo hiperexcitado, inibe a descarga neuronal repetitiva e reduz a propagação sináptica dos impulsos excitatórios. O bloqueio dos canais de sódio sensíveis à diferença de potencial pode ser o principal mecanismodeaçãoprimária.

A carbamazepina é absorvida de maneira relativamente lenta. A ingestão de alimentos não tem influência na absorção da carbamazepina (comprimidos). Se liga em 76% às proteínas séricas nos adultos e 55% a 59% em crianças. Adrogaatravessaabarreiraplacentária. Após umadose oral única, ameia-vidamédiadeeliminação da carbamazepinainalteradaédeaproximadamente36horas, sendoqueapósumadoseoralrepetida, amédiaéde16 a24horas.

A carbamazepina é metabolizada no fígado, sendo o 10,11trans-diol e o glicuronídeo os principais metabólitos. A eliminaçãodacarbamazepinanaurinaocorrecom30%naformademetabólito.

INDICAÇÕES

Epilepsia: Crises parciais complexas ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária. Crisestônico-clônicasgeneralizadas. Formasmistasdessascrises.

Maniaagudaetratamentodemanutençãoemdistúrbiosafetivosbipolaresparaprevenirouatenuarrecorrências. Síndromedeabstinênciaalcoólica.

Neuralgia idiopática do trigêmio e neuralgia trigeminal em decorrência da esclerose múltipla (típica ou atípica).

Neuralgiaglossofaríngeaidiopática.

Neuropatiadiabéticadolorosa.

Diabetesinsípidacentral. Poliúriaepolidipsiadeorigemneuro-hormonal.

CONTRA-INDICAÇÕES

ESTE MEDICAMENTOÉ CONTRA-INDICADOPARAPACIENTES COMHIPERSENSIBILIDADE CONHECIDAÀ CARBAMAZEPINA, A FÁRMACOS ESTRUTURALMENTE RELACIONADOS (POR EXEMPLO: ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS) OU A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DA FORMULAÇÃO. PACIENTES COM BLOQUEIO ÁTRIO-VENTRICULAR, HISTÓRIA DE PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE. O USO DA CARBAMAZEPINA NÃO É RECOMENDADO EM ASSOCIAÇÃO COM INIBIDORES DA MONOAMINOOXIDASE (IMAO) EM CONSEQÜÊNCIA DE UMA ESTRUTURA RELACIONADA A ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS;ANTES DE SE ADMINISTRAR CARBAMAZEPINA, OS IMAO DEVEM SER DESCONTINUADOS POR NOMÍNIMODUAS SEMANAS, OU MAIS SE ASITUAÇÃOCLÍNICAPERMITIR.

ADVERTÊNCIASE PRECAUÇÕES

A diminuição transitória ou persistente de leucócitos ou plaquetas, ocorre, de ocasional a freqüente em associação com o uso de carbamazepina; contudo, na maioria dos casos, esses efeitos mostram-se transitórios e são indícios improváveis de um princípio de anemia aplástica ou agranulocitose. Deverá ser obtido o valor basal da contagem de células sangüíneas no pré-tratamento, incluindo plaquetas e possivelmente reticulócitos e ferro sérico, também periodicamente (principalmente se forem observadas reduções ou baixas definitivas na contagem de plaquetas ou de leucócitos durante o tratamento). O tratamentodeveráserdescontinuadoseocorreralgumaevidenciasignificativadedepressãomedular. Também deveráserdescontinuadoimediatamenteo tratamentocom a carbamazepina, sesurgirem sinais e sintomassugestivosdereaçõesgravesdapele,comosíndromedeStevens-Johnson esíndromedeLyell. Deve ser utilizada com cautela em pacientes com crises mistas que incluam crises de ausência típica ou atípica, pois nessas condições a carbamazepina pode exacerbar as crises. Em casos de exacerbação das crises, otratamentodeveráserdescontinuado.

Oestadobasal eas avaliaçõesperiódicasdafunçãohepática, particularmenteem pacientescom históriade doençahepáticaeem pacientesidosos, devem sermonitoradosduranteotratamentocom acarbamazepina. O medicamento deveserdescontinuadoimediatamenteem caso deagravamento dedisfunção hepática ou em doençashepáticasativas.

O paciente deve procurar seu médico imediatamente se ocorrerem reações, tais como febre, dor de garganta, erupçãocutânea,úlcerasnaboca, equimose, púrpurapetequial ouhemorrágica. Acarbamazepina deveser prescrita somenteapós avaliação crítica do risco-benefício esob monitorização rigorosa para pacientes com história de distúrbio cardíaco, hepático ou renal, reações adversas hematológicas a outros fármacos ou períodos interrompidos de terapia com carbamazepina. Os pacientes devem estar cientes dossinais esintomastóxicosprecocesdeum problema hematológicopotencial, assim comodossintomasdereaçõesdermatológicasou hepáticas.

Recomenda-seexamedeurinacompleto, periódicoebasal edeterminaçãodosvaloresdeuréia. Reações leves napele, como por exemplo exantema maculopapular ou macularisolado, sãona maioria das vezes transitórias, não perigosas egeralmentedesaparecem dentro depoucos dias ou semanas, duranteo tratamento contínuo ou após uma diminuição da dose. Entretanto, o paciente deve ser mantido sob cuidadosasupervisão.

Acarbamazepinamostrou leveatividadeanticolinérgica; portanto, pacientescom aumentodapressãointra-oculardevemserrigorosamenteobservadosduranteaterapia.

Deve-seconsiderarapossibilidadedeativaçãodeumapsicoselatente, e, em pacientes idosos, deconfusão ou agitação.

Foram relatados casos isolados de distúrbio na fertilidade masculina e/ou espermatogênese anormal; porémarelaçãocausalnãofoi estabelecida.

Apesardacorrelaçãoentreaposologiaeosníveisplasmáticosdecarbamazepinaeentreníveisplasmáticos e a eficácia clínica ou tolerabilidade ser muito tênue, a monitorização dos níveis plasmáticos pode ser útil nas seguintes condições: aumento significativo da freqüência de crises/verificação da aderência do paciente; durante a gravidez; no tratamento de crianças ou adolescentes; na suspeita de distúrbio de absorção; na suspeita de toxicidade, quando mais de um medicamento estiver sendo utilizado (veja "Interaçõesmedicamentosas").

A interrupção abrupta do tratamento com carbamazepina pode provocar crises. Se o tratamento de um paciente epiléptico tiver que ser interrompido abruptamente, a substituição por uma nova substância antiepiléptica deverá ser feita sob proteção deum medicamento adequado (por exemplo :diazepam I.V. ou retal ou fenitoínaI.V.).

Foram relatados poucos casos de crises neonatais e/ou de depressão respiratória associada com o uso materno da carbamazepina e outras drogas anticonvulsivantes usadas concomitantemente. Alguns casos de vômito neonatal, diarréia e/ou perda de apetite também foram relatados em associação com o uso maternodacarbamazepina. Essasreaçõespodem representarsíndromedeabstinêncianeonatal. Gravidezelactação:

Mulheres grávidas com epilepsia devem ser tratadas com cuidado especial. Em mulheres em idadefértil, a carbamazepinadeve, semprequepossível, serprescritaem monoterapia.

Seocorrergravidezduranteotratamentocomcarbamazepina, ouseanecessidadedeseiniciarotratamento aparecer durante a gravidez, o benefício potencial do medicamento deverá ser cuidadosamente avaliado contra os possíveis riscos, particularmentenos três primeiros meses degravidez. As pacientes devem ser informadassobreapossibilidadedeum aumentoderiscodemalformaçãoedeve-sefazertriagempré-natal. Adeficiência de ácido fólico geralmenteocorre durante a gravidez e os fármacos antiepilépticos agravam estadeficiência.

Também se recomenda a administração de vitamina K1 à mãe durante as últimas semanas de gravidez, assim como aorecém-nascido, paraa prevençãodedistúrbioshemorrágicos. Acarbamazepina éexcretada no leite materno (cerca de 25 a 60% da concentração plasmática). O benefício da amamentação deve ser avaliadocontraaremotapossibilidadedeocorreremefeitosadversosnolactente.

"Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atençãopodem estarprejudicadas".

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EOUTRAS FORMAS DE INTERAÇÃO

A co-administração de inibidores de CYP3A4 pode resultar em aumento de concentrações plasmáticas, o que pode induzir reações adversas. Aadministração de indutores de CYP3A4 podeaumentara proporção do metabolismo da carbamazepina, causandodiminuiçãodonívelséricoeumapotentediminuiçãodoefeitoterapêutico. Agentes que podem aumentar o nível plasmático da carbamazepina: diltiazem, verapamil, dextropropoxifeno, viloxazina, fluoxetina, fluvoxamina, possivelmente cimetidina, acetazolamida, danazol, desipramina, nicotinamida (em adultos somente em doses elevadas), nefazodona, antibióticos macrolídeos (eritromicina, troleandromicina, josamicinaeclaritromicina), azóis(porexemplo: tioconazol, cetoconazol,fluconazol), terfenadinaeloratadina.

Agentes que podem diminuir o nível plasmático da carbamazepina: fenobarbitona, fenitoína, primidona, progabida ou teofilina, metosuximida, fensuximida, rifampicina, cisplatina ou doxorrubicina e, apesar dos dados serem parcialmentecontraditórios, possivelmentetambémoclonazepam, ácidovalpróicoouvalpromida, podem reduziro nível plasmático dacarbamazepina. Poroutrolado, observou-sequeoácidovalpróico, avalpromidaeaprimidona aumentamonívelplasmáticodometabólitofarmacologicamenteativo, carbamazepina-10,11-epóxido. Aco-administraçãodefelbamatodevediminuiraconcentraçãoséricadacarbamazepina associadacomoaumento naconcentraçãodecarbamazepina-epóxidoediminuindoaconcentraçãodefelbamatosérico. Observou-sequeaisotretinoínaalteraabiodisponibilidadee/oudepuraçãodacarbamazepina edacarbamazepina-10,11-epóxido, sendo que, ao se administrar os dois fármacos concomitantemente, os níveis plasmáticos da carbamazepinadevemsermonitorados.

Efeito nos níveis plasmáticos de agentes concomitantes: a posologia dos seguintes fármacos pode sofrer ajuste conforme a exigência clínica: clobazam, clonazepam, etosuximida, primidona, ácido valpróico, alprazolam, corticosteróides (por exemplo: prednisona e dexametasona), ciclosporina, digoxina, doxiciclina, felodipina, haloperidol, imipramina, metadona, anticoncepcionais orais, (métodos anticoncepcionais alternativos devem ser considerados), teofilina e anticoagulantes orais (varfarina, fenprocoumona e dicumarol), felbamato, lamotrigina, zonisamida, tiagabina, topiramato, antidepressivos tricíclicos (imipramina, amitriptilina, nortriptilina e clomipramina) e clozapina.

Os níveis plasmáticos de mefenitoína foram aumentados em casos raros e os níveis plasmáticos da fenitoínaforam aumentadosereduzidospelacarbamazepina.

Combinaçõesaseconsiderar: aco-administraçãodecarbamazepinaeparacetamol podereduziradisponibilidade deparacetamol/acetaminofeno.

Ahepatotoxicidadeinduzidapelaisoniazidaaumentacomousoconcomitantedecarbamazepina.

O uso combinado de carbamazepina e lítio ou metoclopramida e carbamazepina e neurolépticos (haloperidol e

tioridazina), pode causar aumento de reações adversas neurológicas (com a combinação posterior mesmo em

presença de "níveis plasmáticos terapêuticos"). A administração concomitante de carbamazepina e de alguns

diuréticos(hidroclorotiazidaefurosemida)podecausarhiponatremiasintomática.

Os efeitos dos relaxantes musculares não-despolarizantes (por exemplo: pancurônio) podem ser antagonizados

pela carbamazepina; sua posologia pode necessitar de aumento e os pacientes devem ser monitorados

rigorosamentepararecuperaçãomaisrápidadoqueoesperadodobloqueioneuromuscular.

É aconselhávelaopacientenãoingerirbebidasalcoólicas, pois acarbamazepinacomooutros fármacospsicoativos

pode reduzira tolerânciaao álcool.

REAÇÕES ADVERSAS

Sistema Nervoso Central – neurológicas: vertigem, sonolência, ataxia, fadiga. Comuns – cefaléia, diplopia e distúrbios de acomodação visual, tal como visão borrada. Incomuns – movimentos involuntários anormais, taiscomotremor, asterixis, distonia,tiquesenistagmo.

Psiquiátricas: alucinações (visuais ou auditivas), depressão, perda de apetite, inquietação, comportamento agressivo, agitaçãoeconfusão.Muitorara-ativaçãodepsicosepré-existente. PeleeAnexos-reaçõesalérgicasdapele, urticárias,queem algunscasospodesergrave. Sangue-leucopenia, trombocitopeniaeeosinofilia.

Fígado – gama-GT elevada (causada por indução da enzima hepática), geralmente não relevante clinicamente, fosfatasealcalinaelevada. TratoGastrintestinal -náuseasevômito, securanaboca.

Reações de hipersensibilidade – distúrbios semelhantes a linfomas, artralgia, leucopenia, eosinofilia, hepatoesplenomegalia e teste da função hepática anormal, ocorrendo em várias combinações. Outros órgãos também podem ser afetados, tais como: rins, pulmões, pâncreas, miocárdio e cólon. Muito raras -meningite asséptica com mioclonia e eosinofilia periférica, reação anafilática e angioedema. O tratamento deveráserdescontinuadoquandotaisreaçõesdehipersensibilidadeocorrerem.

Sistema Cardiovascular – hipertensão ou hipotensão, distúrbios de condução cardíaca. Muito raras -bradicardia, arritmias, bloqueio AV com síncope, colápso, insuficiência cardíaca congestiva, agravamento dadoençacoronariana, tromboflebiteetromboembolismo.

Sistemaendócrinoemetabolismo-retençãodelíquido, edema, aumentodepeso, hiponatremiaereduçãoda osmolaridadedoplasmacausadaporumefeitosemelhanteaodohormônioantidiurético(ADH), conduzindo em casos raros, à intoxicação hídrica acompanhada de letargia, vômito, cefaléia, confusão mental e anomaliasneurológicas.

Sistema urogenital – nefrite intersticial, insuficiência renal, disfunção renal (por exemplo oligúria, albuminúria, hematúria e uréia/azotemia elevada), frequência urinária alterada, retenção urinária e distúrbio/impotênciasexual.

Orgãosdossentidos-distúrbiodopaladar, opacificaçãodocristalino, conjuntivite, distúrbiosauditivos, tais como: zumbido,hiperacusia, hipoacusiaemudançanapercepçãodoespaço. Sistemamúsculo-esquelético-artralgiaedormuscularou cãibra.

Trato respiratório – hipersensibilidade pulmonar caracterizada por febre, dispnéia, pneumonite ou pneumonia.

POSOLOGIA

Os comprimidospodemseringeridosantes, duranteouentreasrefeiçõesedevemseradministradoscomumpouco delíquido.

Em conseqüência das interações medicamentosas e farmacocinéticas diferentes das drogas antiepilépticas, a posologiadacarbamazepinadeveserajustadacomcuidadoempacientesidosos. Notratamentodaepilepsia- acarbamazepinadeveserprescritaemmonoterapiaquandopossível. Noiníciodotratamento, aposologiadiáriadeveserbaixa, sendoestaaumentadalentamenteatéqueseestabeleça umefeitoótimo. Noestabelecimentodaposologiaótima,adeterminaçãodosníveisplasmáticospodeajudar. Em casos de inclusão da carbamazepina a terapias anticonvulsivantes já existentes, a adição deve ser gradual, enquantosemantémou, senecessário,seadaptaaposologiado(s)outro(s)anticonvulsivantes. Usoemadultos:

Inicialmente, 100a200mg, 1 a2vezes/dia, podendoseraumentadaaté400mg, 2a3 vezes/dia, até queseobtenha umarespostaótima. Emalgunspacientes, adosede1.600oumesmo2.000mg/diapodeserapropriada. Uso em crianças:

Para crianças até 4 anos, é recomendada a dose inicial de 20 a 60mg/dia, aumentada de 20 a 60mg a cada 2 dias. Para crianças acima de 4 anos, a terapia pode começar com 100mg/dia, aumentada de 100mg em intervalos semanais.

DosedemanUenção:de10 a 20mg/Kg de peso corporal ao dia, emdosesdivididas:

– até 1 ano: de100 a 200mg/dia.

– de 1 a 5anos: de 200 a 400mg/dia.

– de6 a 10 anos: de400 a600mg/dia.

– de 11 a 15anos: de600 a 1000mg/dia.

– Neuralgia do trigêmeo: Inicialmente a posologiaé de 200 a 400mg ao dia. Esta deve ser elevada lentamente até a obtenção da analgesia (em geral, 200mg, 3 a 4 vezes ao dia). Reduzir, então, gradualmente a dose para o menor nível demanutenção possível. Em pacientes idosos, indica-seadoseinicial de 100mg, 2 vezes ao dia.

– Síndrome de abstinência alcoólica: 200mg, 3 vezes ao dia. Em casos graves, esta dosagem pode ser elevada, duranteosprimeirosdias (400mg, 3vezes aodia, porexemplo). Noiníciodotratamentodesíndromedeabstinência grave, Tegrex deve ser administrado em combinação com fármacos sedativo-hipnóticos. Após o alívio da fase aguda, Tegrexdevesercontinuadoemmonoterapia.

– Diabetes insípidacentral:

A dose média é de 200mg, 2 a 3 vezes ao dia em adultos. Em crianças a dosagem deve ser reduzida proporcionalmenteàidadeeaopesocorporal.

– Neuropatiadiabéticadolorosa: Adosagemmédiaéde200mg, 2a4vezesaodia.

– Maniaagudaetratamentodemanutençãoemdistúrbiosafetivosbipolares:

Ointervalodedoseéde400a1.600mgaodia, sendoqueaposologiausualéde400a600mgaodia, em2a3doses divididas. Em mania aguda, a posologia deve ser aumentada mais rapidamente, enquanto para a terapia de manutenção em distúrbios bipolares, são recomendados pequenos aumentos da dose a fim de proporcionar tolerabilidadeótima.

SUPERDOSE

OssinaisesintomasdesuperdosegeralmenteenvolvemoSistemaNervosoCentral, cardiovascularerespiratório. SistemaNervosoCentral: desorientação, depressãodoSNC, sonolência, agitação, alucinaçãoecoma;distúrbiona fala, visão borrada, disartria, nistagmo, ataxia, discinesia, agitação, alucinação, sonolência, hiper-reflexia inicial, hipo-reflexiatardia, convulsões, distúrbiospsicomotores,miocloniaehipotermia. Sistemarespiratório: depressãorespiratóriaeedemapulmonar.

Sistema cardiovascular: taquicardia, hipotensão, às vezes hipertensão e distúrbio de condução com ampliação do complexoQRS, síncopeemassociaçãocomparadacardíaca.

Sistemagastrintestinal:vômitos, esvaziamentogástricoretardadoemotilidadeintestinalreduzida.

Função renal: retenção de urina, oligúria ou anúria, retenção de fluido, intoxicação hídrica causada por efeito

semelhanteaoADH.

Podeocorrerhiponatremia, acidosemetabólica, hiperglicemiaeaumentodecreatininafosfoquinasemuscular. Tratamento:

Não há antídoto específico. O tratamento inicial deve ser sintomático: internação, medida do nível plasmático para confirmação da intoxicação por carbamazepina e determinação do grau de superdose, esvaziamento gástrico e lavagemgástrica, comadministraçãodecarvãoativado. Medidasdesuporteemunidadedeterapiaintensivadevem seradotadas,commonitorizaçãocardíacaecorreçãocuidadosadoequilíbrioeletrolítico. Casos especiais:

– Hipotensão: administrardopaminaoudobutaminaI.V.

– Distúrbiosderitmocardíaco: asercontroladoembasesindividuais.

– Convulsões: administrar um benzodiazepínico ou outro antiepiléptico, como fenobarbital (com devidos cuidados, emvirtudedadepressãorespiratória), ouparaldoído.

Hiponatremia (intoxicação hídrica): restrição de líquido e infusão I.V.deNaCl 0,9% lenta ecuidadosamente. Na prevenção de lesão cerebral, estas medidas são úteis É recomendada hemoperfusão com carvão Não são consideradas eficazes a diurese forçada, hemodiálise e diálise peritoneal. A reincidência e o agravamento da sintomatologia no 2° e3° dia após a superdose devem ser antecipados em funçãoda absorção retardada.

PACIENTES IDOSOS

Certos tipos de reações adversas ocorrem muito freqüentemente ou freqüentemente, como reações no SNC (vertigem, cefaléia, fadiga ediplopia), distúrbios gastrintestinais, tais como náuseas e vômitos, assim como reações alérgicas napele, particularmentenoiníciodotratamentocom carbamazepina, ouseaposologiainicial forelevada demaisouduranteotratamentodepacientesidosos.

Registro M.S. n° 1.0465.0045 Farm. Responsável: Dr Marco Aurélio Limirio G. Filho – CRF-GO n° 3524 N° do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO.

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