Princípio ativo: oxifembutazonaTandrex
Classe terapêutica dos Antiinflamatorios
Princípio ativo Oxifembutazona.

Indicações de Tandrex

Estados agudos de espondilite anquilosante, crises de gota e pseudogota, inflamação aguda intensa após grandes cirurgias. Incluem-se nas indicações as condições abaixo nas quais não se tenha obtido resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antinflamatórias não esteróides: exacerbações agudas de artrite reumatóide e osteoartrite, estados agudos de reumatismo dos tecidos extra-articulares.

Efeitos Colaterais de Tandrex

Podem ocorrer reações alérgicas ou distúrbios gastrintestinais (dispepsia; dor epigástrica; recorrência de úlcera péptica). Tem sido registrado ocasionalmente dor de cabeça, confusão, náusea, vômito, edema por retenção de eletrólitos, estomatites, sialadenites, distúrbios da visão, bócio, hepatite, pancreatite, nefrite e como complicação rara, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell, leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e anemia aplástica.

Como Usar (Posologia)

Aconselha-se individualizar a posologia de Tandrex adaptando-se ao quadro clínico, assim como à idade do paciente e às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes. Sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar uma semana. Tratamentos mais prolongados requerem medidas especiais. As drágeas de Tandrex deverão ser deglutidas inteiras, com auxílio de líquido. Como norma, recomenda-se a posologia abaixo: durante os primeiros dias, 400 – 600 mg diariamente (4 a 6 drágeas), 2 a 3 tomadas. A seguir, 1 drágea de 100 mg , 2 a 3 vezes por dia. Para combater a inflamação e a dor que provavelmente ocorrem após intervenções cirúrgicas, o tratamento com Tandrex deverá, de preferência ser iniciado no dia anterior à operação. Crises de gota e pseudogota: inicialmente devem ser administrados de 600 800 mg (6 a 8 drágeas) diariamente, em 2 a 3 tomadas por 1 a 3 dias. Se necessário, o tratamento pode ser continuado com uma posologia diária de 200 a 400 mg (2 a 4 drágeas). Superdosagem: quando a posologia recomendada for sensivelmente excedida, podem ocorrer as seguintes complicações: náusea, ânsia de vômito, dores epigástricas ou ulceração, depressão respiratória, hipotensão, coma, convulsões, insuficiência hepática ou renal, trombocitopenia, leucopenia e elevação dos valores transaminases. Proceder à indução de vômito e/ou lavagem gástrica. Administrar carvão ativado e, se necessário, purgativo salino, respiração artificial, medidas de suporte da circulação, anticonvulsivantes (por exemplo: diazepam I.V.) e hemodiálise.

Contra-Indicações de Tandrex

Úlcera péptica (ou história pregressa de úlcera péptica), discrasias sangüíneas (ou história pregressa de discrasias sangüíneas), diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios de coagulação), insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave, hipertensão grave, doenças da tireóide, hipersensibilidade aos derivados pirazólicos e síndrome de Sj÷gren. Como outros agentes antiinflamatórios não esteróides, Tandrex é contra-indicado em pacientes asmáticos nos quais os acessos de asma, urticária ou rinite aguda são precipitados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos com atividade inibidora sobre a prostaglandina-sintetase.

Precauções

Tandrex deverá ser usado somente sob prescrição médica. Deverão ser tomados cuidados especiais com pacientes idosos, geralmente mais sensíveis aos medicamentos. A terapêutica deverá limitar-se a períodos de curta duração, se possível não excedendo a uma semana de tratamento, devido ao alto risco de reações tóxicas severas e, possivelmente, fatais. Deve-se considerar, também, uma redução na dosagem devido ao perfil farmacocinético apresentado pela oxifembutazona nos pacientes geriátricos (meia-vida de cerca de 105 horas). Recomenda-se iniciar o tratamento com a metade da dose usual dos adultos e após cuidadosa consideração dos riscos envolvidos comparados com as vantagens oferecidas aos pacientes. Tandrex não é recomendado para o tratamento de pacientes com menos de 14 anos. A possibilidade de reativação de úlceras pépticas requer cuidadosa anamnese, mesmo em se tratando de história pregressa de casos de dispepsia, hemorragia gastrintestinal ou úlcera péptica. Nos casos excepcionais em que Tandrex for administrado por período superior a uma semana deverá ser realizado hemograma antes de iniciar o tratamento e periodicamente após seu início. Ocorrendo diminuições da contagem e leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito, a medicação deverá ser suspensa. Deverá ser considerada a possibilidade de ocorrência de retenção de sódio e edema em pacientes portadores de doenças cardiovasculares. Observando-se reações alérgicas, febre, dor de garganta, sialadenites, icterícia ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser suspensa imediatamente. – Gravidez e lactação: durante a gravidez, principalmente nos 3 primeiros meses, Tandrex, como qualquer outro medicamento, deverá ser empregado com cautela. Embora, ao contrário de vários outros medicamentos antiinflamatórios não esteróides, não se tenha constatado relação causal entre a oxifembutazona e o fechamento prematuro do ducto arterioso no feto, a medicação não deverá ser administrada nos 3 últimos meses da gravidez. Embora a sua substância ativa passe para o leite materno em pequenas quantidades, as lactantes deverão suspender a amamentação ou o tratamento. – Interações medicamentosas: por deslocar competitivamente outras drogas das suas ligações protéicas, a oxifembutazona pode aumentar a atividade e a duração do efeito de outros fármacos, como, por exemplo, outros agentes antiinflamatórios, anticoagulantes orais, antidiabéticos orais, difenilhidantoína e sulfonamidas. Através da indução de enzimas microssomais hepáticas, a oxifembutazona pode acelerar o metabolismo do dicumarol, aminofenazona, digoxina e cortisona. Por outro lado, ele pode inibir a degradação metabólica da fenitoína e potencializar o efeito da insulina. Em pacientes previamente tratados com drogas que ativam o sistema enzimático dos microssomos hepáticos, por exemplo, barbitúricos clorfenamina, rifampicina, prometazina e corticosteróides (prednisona), a meia-vida de eliminação da oxifembutazona pode ser reduzida. Quando a oxifembutazona é administrada simultaneamente ao metilfenidato, a concentração sérica da substância ativa livre e a meia-vida de eliminação podem ser aumentadas. Durante o período de administração concomitante de esteróides anabólicos (metandrostenolona) e oxifembutazona, a concentração da substância ativa livre no soro se eleva. Portanto, recomenda-se especial cuidado nos casos em que essas duas substâncias forem administradas simultaneamente. A fenilbutazona, substância precursora da oxifembutazona, potencializa o efeito do metotrexato. Assim, recomenda-se precaução ao administrar concomitantemente Tandrex a esta substância, devido à possibilidade de potenciação da mesma pela oxifembutazona. A oxifembutazona desloca o hormônio tireoideano das suas ligações com proteínas plasmáticas e pode, dessa maneira, dificultar a interpretação das provas da função tireóide. Quando administrada simultaneamente a preparações de lítio, a oxifembutazona promove o aumento da absorção tubular desse elemento, elevando, portanto, a sua concentração sérica.

Apresentação

Caixas com 20 e 100 drágeas.

Composição

Cada drágea contém: oxifembutazona 100 mg,hidróxido de alumínio 100 mg, trissilicato de magnésio 150 mg.

Laboratório

Laboratórios Sintofarma S.A.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

A.a.s., Actiprofen, Algifen, Alginac, Algizolin

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Algizolin, Tandrex-a, Tandrexin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *