Princípio ativo: citrato de sildenafila
Suvvia ®
sildenafila citrato
Forma Farmacêutica e Apresentação
Comprimido revestido de 25 mg. Embalagem contendo 1, 2, 4 ou 8 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido de 50 mg. Embalagem contendo 1, 2, 4, 8 ou 12 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido de 100 mg. Embalagem contendo 1, 2, 4 ou 8 comprimidos revestidos.
USO ADULTO USO ORAL
Composição:
Cada comprimido revestido de 25 mg contém:
sildenafila (na forma de citrato)…………………………………………………………….25 mg
excipiente qsp*…………………………………………………………………………….1 com rev
Cada comprimido revesti do de 50 mg contém:
sildenafila (na forma de citrato)…………………………………………………………….50 mg
excipiente qsp*…………………………………………………………………………….1 com rev
Cada comprimido revestido de 100 mg contém:
sildenafila (na forma de citrato)………………………………………………………….. 100 mg
excipiente qsp*…………………………………………………………………………….1 com rev
* celulose microcristalina, lactose monoidratada, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose + macrogol, dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento: Suvvia® está indicado para o tratamento da disfunção erétil,, que se entende como sendo a incapacidade de atingir ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório. Para que Suvvia® seja eficaz, é necessário estímulo sexual.
Cuidados de armazenamento: manter à temperatura ambiente (15 °C a 30 °C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Prazo de validade: o número do lote e o prazo de validade encontram-se impressos na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Gravidez e lactação: Suvvia® não é indicado para o uso em mulheres e crianças (< 18 anos).
Cuidados de administração: Suvvia® deve ser ingerido inteiro, no máximo 1 vez ao dia, conforme recomendação médica. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre o horário, a dose e a duração do tratamento.
Reações adversas: informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações indesejáveis. As reações adversas mais comuns incluem: dor de cabeça, rubor (vermelhidão), tontura, dispepsia, congestão nasal, di arreia e distúrbios visuais (leves e transitórios; predominantemente visão com traços coloridos, mas também sensibilidade aumentada à luz ou visão turva).
C ontraindicações e Precauções: Suvvi a® está formalmente contraindicado a pacientes em tratamento com medicamentos para angi na de peito que contenham ni tratos, tais como: propati lni trato, isossorbi da, nitrogl iceri na, dini trato de isosorbitol , entre outros. Suvvia® também é contraindi cado a pacientes com hi persensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer componente da fórmula. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
A sildenafila, sob a forma de sal citrato, é uma terapêutica oral para a disfunção erétil. A sildenafila é um inibidor seletivo da fosfodiesterase-5 (PDE-5), específica do monofosfato de guanosina cíclico (GMPc).
Mecanismo, de Ação: o mecanismo fisiológico responsável pela ereção do pênis envolve a liberação de óxido nítrico nos corpos cavernosos durante a estimulação sexual. O óxido nítrico ativa a enzima guanilato ciclase, que por sua vez induz um aumento dos nívei s de monofosfato de guanosina cícl ico (GM Pc), produzindo um relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos, permitindo o infl uxo de sangue. A sildenafila não exerce um efeito relaxante diretamente sobre os corpos cavernosos isolados de humanos, mas aumenta o efeito relaxante do óxido nítrico através da inibição da fosfodi esterase-5 (P DE-5), a qual é responsável pela degradação do GMPc no corpo cavernoso. Quando a estimulação sexual causa a liberação local de óxido nítrico, a inibição da PDE-5 causada pela sildenafila aumenta os níveis de GMPc no corpo cavernoso, resultando no relaxamento da musculatura lisa e no influxo de sangue nos corpos cavernosos. A sildenafi la, nas doses recomendadas, não exerce qualquer efeito sobre a ausência de esti mulação sexual. Estudos in vitro mostraram que a sildenafila é seleti va para a PD E-5. Seu efeito é mais potente para a PDE-5 quando comparado a outras fosfodiesterases conhecidas (10 vezes para a PDE-6, > 80 vezes para a PDE-1 e > 700 vezes para a PDE-2, PDE-3, PDE-4, PDE-7 – PDE-11). A seletividade da sildenafila, aproximadamente 4000 vezes maior para a P DE -5 versus a PDE-3, é importante, uma vez que a PDE-3 está envolvida no controle da contratilidade cardíaca. Utilizando-se o teste de coloração de Farnsworth-Munsell 100, foi observado em alguns indivíduos alterações leves e transitórias na distinção de cores (azul/verde) uma hora após a admi nistração de uma dose de 100 mg; 2 horas após a admi nistração, não foram observados efeitos evidentes. O mecanismo acei to para essa alteração na distinção de cores está relacionado à ini bição da fosfodi esterase-6 (P DE -6), que está envolvi da na cascata de fototransdução da retina. Estudos in vitro demonstram que a sildenafila é 1 0 vezes menos potente para a PD E-6 do que para a PDE-5. A sil denafila não exerce efeitos sobre a acuidade visual, sensibilidade de contrastes, eletroretinogramas, pressão intraocular ou pupilometria. Um estudo clínico cruzado, placebo-controlado, com pacientes com degeneração macular precoce comprovadamente relacionada à idade (n = 9), demonstrou que a sildenafila (dose única de 100 mg) foi bem tolerada e não resultou em alterações clinicamente significativas nos testes visuais conduzi dos (acui dade visual, escala de Amsler, discriminação de cores, simulação de luzes de trânsito, perímetro de Humphrey e foto estresse).
Propriedades Farmacocinéticas
A sildenafil a apresenta uma farmacocinética dose-proporcional, dentro do intervalo de doses recomendadas. A sildenafil a é eliminada predominantemente através do metabolismo hepático (principalmente via citocromo P 450 3A4), e é convertida a um metabólito ati vo com propriedades semelhantes à sildenafil a inalterada. Absorção: a sildenafila é rapidamente absorvida após administração oral, apresentando uma biodisponibilidade absoluta média de 40% (variando entre 25 -63%). A sildenafila, a uma concentração equivalente a 3,5 nM, inibe em 50% a atividade da enzima humana PDE-5, in vitro. Em homens, a média da concentração pl asmática máxi ma de si ldenafila li vre, após a administração de uma dose única oral de 100 mg, é de aproximadamente 18 ng/mL ou 38 nM. As concentrações pl asmáticas máxi mas observadas são ati ngi das de 30 a 120 minutos (em média 60 minutos) após uma dose oral, em jejum. Quando a sildenafila é administrada com uma refeição rica em lípides, a taxa de absorção é reduzida, verificando-se um atraso médio de 60 minutos no Tmáx e uma redução média de 29% na Cmáx. Distribuição: o volume médio de distribuição da sildenafila no estado de equilíbrio (steady-state) é de 105 litros, indicando sua distribuição nos tecidos. A sildenafila e o seu principal metabólito circulante, o N-desmetil , apresentam uma ligação às proteínas plasmáticas de aproximadamente 96%. A ligação proteica é independente da concentração total do fármaco.
Com base nas medidas de sil denafi la no sêmen de voluntários sadios, foi demonstrado que menos de 0,0002% (em média 188 ng) da dose administrada estava presente no sêmen, 90 minutos após a admi nistração do fármaco. Metabolismo: a sildenafila sofre depuração hepática principalmente pelas isoenzimas microssomais CYP3A4 (via principal) e CYP2C9 (via secundária). O princi pal metabólito circulante, que mai s tarde também é metabolizado, resulta da N-desmetilação da sildenafila. Esse metabólito apresenta perfil de seletividade para as
fosfodiesterases semelhante a da sildenafila e potência de inibição in vitro para a P DE-5
de aproximadamente 50% daquela verificada para o fármaco inalterado.
As concentrações plasmáticas desse metabólito são de aproximadamente 40% da
verificada para a sildenafila. O metabólito N-desmetil é amplamente metabolizado,
apresentando meia-vi da terminal de aproximadamente 4 h.
Eliminação: o clearance total da sildenafila é de 41 L/h, com meia-vida terminal de
3-5 horas. Após administração oral ou intravenosa, a sildenafila é excretada sob a
forma de metabólitos, predomi nantemente nas fezes (aproximadamente 80% da
dose oral administrada) e em menor quantidade na urina (aproximadamente 1 3% da
dose oral admi nistrada).
Farmacoci néti ca em Grupos de Paci entes Especiais
Idosos: voluntários sadios idosos (com idade igual ou superior a 65 anos) apresentaram uma redução no clearance da sildenafila, com concentrações plasmáticas do fármaco livre, aproximadamente 40 % maiores que aquelas observadas em voluntários sadios mais jovens (18-45 anos) (vide "posologia"). Insuficiência Renal: em voluntários com insuficiência renal leve (clearance de creatinina = 50-80 mL/min) e moderada (clearance de creatinina = 30-49 mL/min), a farmacocinética relativa a uma dose única oral de sildenafila (50 mg) não foi alterada. Em voluntários com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30 mL/min), o clearance da si ldenafila se mostrou reduzi do, resultando em um aumento da AUC (100%) e da Cmáx (88%), quando comparado com indivíduos de idade semelhante, sem insuficiência renal (vi de "Posologia").
Insuficiência Hepática: em voluntários com cirrose hepática (Child-Pugh A e B) o clearance da sildenafila se mostrou reduzido, resultando em um aumento da AUC (84%) e da Cmáx (47%), quando comparado com indivíduos de idade semelhante, sem insuficiência hepática (vide "Posologia").
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese, Mutagênese, Prejuízo da Fertilidade: a sildenafila não foi carcinogênica quando administrada a ratos por 24 meses, com uma dose que resultou em uma exposi ção sistêmica total ao fármaco (AUCs), para a sildenafila livre e seu principal metaból ito, de 29 e 42 vezes (para ratos machos e fêmeas, respectivamente) as exposições observadas em homens que receberam a Dose M áxima Recomendada para H umanos (DMRH ) de 100 mg de sildenafila. A sildenafi la não foi carcinogênica quando admini strada a camundongos por um período de 18-21 meses em doses de até a Dose Máxima Tolerada (DMT) de 10 mg/kg/dia, aproximadamente 0,6 vezes a DMRH na base de mg/m2. A sildenafila foi negativa nos testes in vitro realizados em células bacteri anas e em células do ovário de hamster chinês para a detecção de mutageni cidade, assim como nos testes in vitro em linfócitos humanos e in vivo em micronúcleo de camundongo para a detecção de clastogenicidade. Não houve prejuízo da fertilidade em ratos que receberam sil denafila em doses de até 60 mg/kg/dia por 36 dias (fêmeas) e 102 di as (machos), uma dose que produziu um valor de AUC de mais de 25 vezes a AUC observada em homens. Não houve efeito sobre a motili dade ou morfologia do espermatozoide após dose única oral de 100 mg de citrato de sildenafila em voluntários sadios.
Informações Adicionais de Estudos Clínicos
Estudos Clínicos Cardíacos
Não foram observadas alterações clinicamente significati vas no ECG de voluntári os sadios que receberam doses únicas orais de citrato de sildenafila de até 100 mg. O valor médio da redução máxi ma da pressão arterial sistólica na posição supina após uma dose oral de 100 mg, foi de 8,4 mmHg. O valor correspondente da pressão arterial diastólica foi de 5,5 mmHg. Um efeito mais significativo, porém i gualmente transitóri o, na pressão arterial foi observado em pacientes recebendo nitratos e citrato de si ldenafila concomitantemente (vide "Contraindicações" e "I nterações M edi camentosas"). Em um estudo dos efeitos hemodinâmicos de uma dose úni ca oral de 100 mg de sil denafila, em 14 pacientes com doença arterial coronária (DAC) grave (pelo menos uma artéria coronária com estenose > 70%), a pressão sanguínea médi a sistólica e diastólica, no repouso, diminuiu 7% e 6% respectivamente, comparada à linha de base. A pressão sangüínea sistólica pulmonar média diminuiu 9%. A sildenafila não apresentou efeitos sobre o débito cardíaco, não prejudicou o fluxo de sangue através das artéri as coronárias com estenose e resultou em melhora (aproximadamente 13%) na reserva do fluxo coronário induzido por adenosina (tanto nas artérias com estenose como nas artérias de referência). Em um estudo duplo-cego, placebo-controlado, 144 pacientes com disfunção erétil e angina estável que estavam utilizando suas medi cações antianginosas usuais (com exceção de nitratos) foram submetidos a exercícios até o limite da ocorrência de angina. O tempo de exercício de esteira foi significativa e estatisticamente superior (19,9 segundos; intervalo de confiança de 95%: 0,9-38,9 segundos) nos pacientes avaliáveis que haviam i ngeri do uma dose única de 100 mg de sildenafil a, em comparação aos pacientes que ingeriram placebo em dose única. O período médio de exercício (ajustado para a linha de base) para o início da angina limitante foi de 423,6 segundos para sildenafi la e de 403,7 segundos para o placebo.
Estudos Clínicos de Eficácia
A eficácia e segurança de citrato de sildenafi la foram aval iadas em 21 estudos randomizados, dupl o-cegos, placebo-controlados, com duração de até 6 meses. O citrato de sildenafi la foi administrado a mais de 3000 pacientes com idades variando entre 19 e 87 anos, com disfunção erétil de diferentes etiologias (orgânica, psicogênica, mista). A eficácia foi aval iada uti lizando-se um questionário de avaliação global, diário de ereções, através do Índice Internacional da Função Erétil (IIFE, um questionário validado da função erétil) e um questi onári o para a parceira. A eficácia de citrato de sil denafila, determinada como sendo a capacidade de al cançar e manter uma ereção suficiente para a relação sexual, foi demonstrada nos 21 estudos e foi manti da em estudos de l onga duração (um ano). Em estudos de dose fixa, a proporção de pacientes que rel ataram que o tratamento melhorou a ereção foi de 62% (25 mg), 74% (50 mg) e 82% (100 mg), em comparação a 25% para o placebo. Em adição à melhora da função erétil, a análise do I IFE demonstrou que o tratamento com citrato de sil denafi la também mel horou os aspectos relacionados ao orgasmo, satisfação sexual e satisfação geral. Ao longo de todos os estudos, a proporção de pacientes que relataram melhora com a utilização de citrato de sildenafila foi de 59% dos pacientes diabéticos, 43% dos pacientes que sofreram prostatectomia total e 83% dos pacientes com lesões na medula espinhal (versus 16%, 15% e 12% com placebo, respectivamente).
INDICAÇÕES
Suvvia® está indicado para o tratamento da disfunção erétil, que se entende como sendo a i ncapacidade de atingir ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório.
Para que Suvvia® seja eficaz, é necessário estímulo sexual.
CONTRAINDICAÇÕES
O uso do Suvvia® está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer componente da fórmula. Foi demonstrado que Suvvia® potencializa o efeito hipotensor dos nitratos de uso agudo ou crônico, estando, portanto, contraindicada a administração a pacientes usuários de qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos; tanto os de uso freqüente quanto os de uso intermitente (vide "Interações Medicamentosas").
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O conhecimento da história clínica e a realização de um exame físico completo são necessários para se diagnosticar a disfunção erétil, determinar as prováveis causas e identificar o tratamento adequado. Existe um grau de risco cardíaco associado à atividade sexual . Portanto, os médicos podem requerer uma aval iação da condição cardiovascular dos seus pacientes antes de iniciarem qualquer tratamento para a disfunção erétil. Nos estudos clínicos, foi demonstrado que a sildenafila tem propriedades vasodil atadoras si stêmi cas que resultam em uma di mi nuição transitória na pressão sanguínea (vide "Estudos Clínicos"). Este resultado traz pouca ou nenhuma consequência para a maioria dos paci entes. E ntretanto, antes da sildenafila ser prescrita, os médicos devem considerar cuidadosamente se seus pacientes com alguma doença pré-existente poderiam ser afetados de maneira adversa por esse efeito vasodilatador, especialmente quando em combinação com a atividade sexual . P acientes que têm alta susceptibilidade a vasodilatadores incluem aqueles que apresentam obstrução do fluxo de saída do ventrículo esquerdo (estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva) ou aqueles com uma síndrome rara de atrofia de múltiplos sistemas, se manifestando como um controle autônomo da pressão sanguínea gravemente comprometido. Os agentes para
tratamento da disfunção erétil devem ser utili zados com precaução em pacientes com deformações anatômicas do pênis (tais como angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie) ou em pacientes com condições que possam predi spô-los ao priapismo (tais como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou l eucemia). Os agentes para o tratamento da disfunção erétil não devem ser utilizados em homens para os quai s a ati vidade sexual esteja desaconselhada. A segurança e a eficácia das associações de citrato de sildenafila com outros tratamentos para a disfunção erétil não foram estudadas. Portanto, o uso dessas associações não é recomendado. Estudos in vitro com plaquetas humanas indicam que a sildenafila potencializa o efeito antiagregante do nitroprussiato de sódio (um doador de óxido nítrico). Não exi stem informações relativas à segurança da administração de citrato de sildenafila a pacientes com distúrbios hemorrágicos ou com úlcera péptica ati va. Por esse motivo, citrato de sildenafila deve ser administrado com precaução a esses pacientes. U ma minori a dos pacientes que têm retinite pigmentosa hereditária apresenta alterações genéti cas das fosfodi esterases da retina. Não existem informações rel ativas à segurança da administração de citrato de sildenafila a pacientes com reti ni te pi gmentosa. P ortanto, citrato de sildenafi la deve ser admi nistrado com precaução a esses paci entes.
Uso durante a Gravidez e Lactação
Suvvia® não está indicado para o uso em mul heres.
Não foi observada nenhuma evidência de teratogenici dade, embriotoxicidade ou fetotoxicidade em ratos e coelhos que receberam até 200 mg/kg/dia de sildenafila durante a organogênese. Estas doses representam, respectivamente, cerca de 20 a 40 vezes a DMRH (dose máxima recomendada para humanos) na base de mg/m2, em um indivíduo de 50 kg. No estudo de desenvolvimento pré e pós-natal realizado em ratas, a dose que não produziu efeito adverso foi de 30 mg/kg/dia administrada por 36 dias em ratas não-prenhas a AU C com esta dose, foi de aproximadamente 20 vezes a AUC observadas em humanos. Não existem estudos adequados e bem controlados da sildenafila em mulheres grávidas.
Uso em Crianças: Suvvia® não é indicado para o uso em crianças (< 18 anos).
Uso em Idosos: vol untários idosos sadios com idade i gual ou superior a 65 anos, a prese ntaram uma re du ção no cl ea ra nce de s ildena fila (vide "informações técnicas -Farmacocinética em Grupos de Pacientes Especiais"). Uma vez que níveis maiores podem aumentar a eficácia e incidência de eventos adversos, uma dose inicial de 25 mg deve ser considerada (vide "Posologia").
Efei tos na H abi lidade de D i ri gi r e de Operar Máquinas: não existem recomendações quanto à habilidade de dirigir ou operar máqui nas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Efeitos de outros medicamentos sobre o citrato de sildenafil a
Estudos in vitro
0 metabolismo da sildenafila é mediado principalmente pelas isoformas do citocromo P450 (CYP ), 3A4 (via pri ncipal ) e 2C9 (via secundária). P ortanto, inibidores dessas isoenzimas podem reduzir o clearance da sildenafi la.
Estudos in vivo
Os dados farmacocinéticos populacionais de pacientes em estudos clínicos indicaram uma dimi nui ção do cl earance da sildenafila quando co-administrada com
1 nibi dores do ci tocromo CYP 3A4 (tai s como o cetoconazol, eritromici na ou cimetidina). A cimetidina (800 mg), um inibidor não-específico do citocromo CYP, causou um aumento de 56% na concentração plasmáti ca da sildenafila, quando co-admi nistrada com citrato de sildenafil a 50 mg a voluntários sadios. Quando uma dose única de 1 00 mg de ci trato de si ldenafila foi administrada com eritromicina, um inibidor específico do CYP3A4, no estado de equilíbrio (500 mg, 2 vezes por dia por 5 dias) houve um aumento de 182% na exposição sistêmica à sildenafila (AUC). Além disso, a coadministração de sildenafil a (100 mg em dose única) e saquinavir (um inibidor da protease HIV), que também é um inibidor do CYP3A4, no estado de equilíbrio (1200 mg, 3 vezes por dia), resultou em um aumento de 140% na Cmáx e de 21 0% na AUC da sildenafil a. A sildenafila não afetou a farmacoci nética do saquinavir (vide "Posologia"). E spera-se que inibidores mais potentes do CYP3A4 tais como o cetoconazol e o itraconazol apresentem efeitos maiores.
A coadministração de sildenafila (100 mg em dose única) e ritonavir (um inibidor da protease HIV), que também é um potente inibidor do citocromo P450, no estado de equilíbrio (500 mg, 2 vezes por dia), resultou em um aumento de 300% (4 vezes) na Cmáx e de 1000% (11 vezes) na AUC plasmática da si ldenafila. Após 24 horas, os níveis de sildenafila no plasma ainda eram de aproximadamente 200 ng/mL, comparados a aproximadamente 5 ng/mL quando a si ldenafila foi administrada sozinha. Este dado é consistente com os efei tos marcantes do ritonavir em um espectro variado de substratos do ci tocromo P 450. A sildenafila não apresentou qualquer efeito sobre a farmacoci nética do ritonavir (vide "Posologia"). Quando doses de sildenafila foram administradas, conforme recomendação, em pacientes recebendo inibidores potentes do citocromo CYP 3A4, a concentração plasmáti ca máxima de sildenafila livre não foi superior a 200 nM em todos os indivíduos avaliados, e foram bem toleradas. Doses únicas de antiáci dos (hi dróxido de magnésio/hidróxido de alumínio) não exerceram qualquer efeito sobre a bi odi sponibilidade de citrato de sildenafila. Os dados farmacocinéticos dos pacientes incluídos em estudos clínicos não demonstraram qualquer efeito da medicação concomitante sobre a farmacocinética da sildenafil a, quando essas medicações foram agrupadas da segui nte forma: inibidores do citocromo CYP2C9 (tais como tolbutamida, varfarina), ini bidores do ci tocromo CYP2D6 (tais como os ini bidores seletivos da recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos), tiazidas e di uréticos relacionados, inibidores da enzi ma conversora de angiotensina (ECA) e bl oqueadores de canais de cálci o.
A AU C do metabólito ativo, N-desmetil sildenafila, estava aumentada em 62% por di uréticos de alça e poupadores de potássio e 102% pelos beta-bloqueadores não específicos. Não se espera que estes efeitos sobre o metabólito tenham conseqüências clínicas. Em voluntários sadios do sexo masculino não existiram evidências sobre o efeito da azi tromi cina (500 mg diários, por 3 dias) na AU C, Cmáx, Tmáx, constante da taxa de elimi nação ou na mei a-vida da sildenafila ou de seu principal metabólito circulante.
Efeitos do ci trato de sildenafila sobre outros medicamentos
Estudos in vitro
A sildenafila é um fraco inibidor das isoformas do citocromo P450, 1A2, 2C9, 2C19, 2D 6, 2E1 e 3A4 (I C50 > 150 M). Uma vez que o pico de concentração plasmáti ca da sildenafi la é de aproximadamente 1 M após as doses recomendadas, é improvável que citrato de sildenafil a altere o clearance dos substratos dessas isoenzimas. Estudos in vivo
Foi demonstrado que citrato de sildenafila potencializa o efeito hipotensor da terapêutica com ni tratos, tanto de uso agudo quanto crôni co. P ortanto, o uso de qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitratos ou nitritos orgânicos, de uso regul ar ou i ntermi tente com citrato de si ldenafi la, é contrai ndicado (vi de "Contraindicações"). Nenhuma i nteração si gni ficante foi demonstrada com a tobultamina (250 mg) ou varfarina (40 mg), sendo que ambas são metabolizadas pel o citocromo C YP2C 9. O ci trato de sil denafi l a (1 00 mg) não afetou a farmacocinética do estado de equilíbrio dos inibidores da protease HIV, saquinavir e ritonavir, ambos substratos do citocromo CYP3A4. O ci trato de sildenafil a (50 mg) não potencializou o aumento no tempo de sangramento provocado pelo ácido acetilsalicílico (150 mg) e os efeitos hipotensores do álcool em voluntários sadios com níveis médios máximos de álcool no sangue de 0,08% (80 mg/dL). Não foi observada interação quando a sildenafila 100 mg foi co-administrada com anlodipino em pacientes hipertensos. A média da redução adicional da pressão arterial na posição supina foi de 8 mmHg (sistólica) e 7 mmHg (di astólica).
A análise de dados sobre segurança não demonstrou qualquer diferença no perfil de efeitos col aterais em pacientes tratados com citrato de sildenafi la, na presença e ausência de medicação anti-hipertensiva.
REAÇÕES ADVERSAS
O citrato de sildenafi la foi admini strado a mais de 3700 pacientes (com idade variando de19 a 87 anos) durante estudos clínicos realizados no mundo todo. Mais de 550 pacientes foram tratados durante um período superior a um ano. Nos estudos clínicos placebo controlados a frequência da descontinuação devido a eventos adversos relacionados ao ci trato de sil denafila (2,5%) não foi significamente di ferente daquela observada com o placebo (2,3%). Os eventos adversos foram em geral, transitórios e de natureza leve a moderada. N o decorrer dos diferentes protocolos de estudos clínicos, os eventos adversos relatados pelos pacientes com citrato de sildenafila foram em geral, semel hantes. Em estudos de dose fixa, a incidênci a de alguns eventos adversos aumentou com a dose. A natureza dos
eventos em estudos de dose flexível, que refletem de forma mais adequada o regime posológico recomendado, foi semel hante àquela observada nos estudos de dose fixa. Quando o citrato de sildenafila foi administrado conforme recomendação (isto é, quando necessário) em estudos clínicos placebo-controlados de dose flexível, os seguintes eventos adversos foram relatados.
Eventos adversos relatados por >2% dos pacientes tratados com citrato de sildenafila, e mais frequentemente relatados com a droga ativa do que com o placebo em estudos de fase II/III com dose flexível, conforme a necessidade.
Evento adverso Porcentagem de pacientes que relataram eventos
citrato de sildenafila N= 734
Placebo N= 725
Cefaleia
16%
4%
Rubor cutâneo
10%
1%
Dispepsia
7%
2%
Congestão nasal
4%
2%
Infecção do trato urinário
3%
2%
Alteração visual*
3%
0%
Diarreia
3%
1%
Tonturas
2%
1%
Exantema (rash)
2%
1%
*Alteração visual: leves e transi tórias, predominante distorção de cores, mas também sensibilidade aumentada à luz ou visão turva. Nestes estudos, somente um paciente descontinuou devido a alterações visuais.
Outras reações adversas que ocorreram em uma taxa > 2%, com a sildenafila e com
0 placebo foram: infecção do trato respiratório, dor nas costas, resfriado e artralgia. N os estudos de dose fixa, dispepsi a (17%) e alterações visuais (11%) foram mais comumente observadas com uma dose de 100 mg do que com doses mais baixas. C om doses acima da posologi a recomendada, a ocorrência de eventos adversos foi semelhante àquela descrita acima, porém, de uma manei ra geral , foram relatados com mai or freqüência. Os seguintes eventos adversos ocorreram em < 2% dos pacientes incluídos em estudos clínicos controlados; a relação causal com citrato de sildenafila é incerta. Os eventos relatados incluíram aqueles com uma relação plausível com o uso do medicamento; os eventos menos importantes e os relatos
1 mprecisos demais para serem considerados significativos, foram omitidos: Gerais: edema facial, reação de fotossensibilidade, choque, astenia, dor, calafrios, queda acidental, dor abdominal, reação alérgica, dor torácica, lesão por acidente. Cardiovasculares: angina do peito, bloqueio AV, enxaqueca, síncope, taquicardia, pal pitação, hi potensão, hipotensão postural, i squemi a miocárdica, trombose cerebral, parada cardíaca, insuficiência cardíaca, ECG anormal, cardiomiopatia.
D igesti vos: vômitos, glossi te, col ite, disfagia, gastrite, gastrointerite, esofagi te, estomatite, boca seca, testes de função hepática anormais, hemorragia retal e gengivite. Sangue e linfático: anemia e leucopenia.
Metabólicos e nutrici onais: sede, edema, gota, diabetes instável, hipergli cemia, edema periférico, hiperuricemia, reação hipogli cêmica, hipematremia. Muscul oesqueléti cos: artrite, artrose, mialgia, ruptura do tendão, tenossinovi te, dor óssea, mi asteni a e sinovite.
N ervosos: ataxia, hipertonia, neuralgia, neuropatia, parestesia, tremor, vertigem, depressão, insônia, sonolência, sonhos anormais, diminuição dos reflexos, hipoestesia. R espiratórios: asma, dispneia, laringite, faringite, sinusite, bronquite, aumento de catarro, aumento da tosse.
Pele e anexos: urticária, herpes simples, prurido, sudorese, úlcera da pele, dermatite de contato, dermatite esfoliativa.
Órgãos dos sentidos: midríase, conjutivite, fotofobia, tinitus (zumbido), dor ocular,
surdez, dor de ouvi do, hemorragia ocular, catarata, ol hos ssecos,
U rogenitais: cisti te, noctúria, frequência urinária, aumento da mama, i nconti nência
uri nária, ejaculação anormal, edema genital e anorgasmia.
Após a análise de estudos clínicos duplo-cegos, placebo-controlados, envolvendo
mai s de 700 pessoas-ano utilizando placebo e mais de 1300 pessoas-ano tratadas
com sildenafil a, observou-se que não há diferenças entre a taxa de incidência de
i nfarto do miocárdi o e a taxa de mortalidade cardiovascular quando os pacientes
tratados com sildenafi la foram comparados àqueles recebendo pl acebo. A taxa de
i ncidência de infarto do miocárdio foi de 1,1 por 100 pessoas-ano, para homens
recebendo tanto placebo quanto sildenafila. E a taxa de incidência de mortalidade
cardiovascular foi de 0,3 por 100 pessoas-ano, para homens recebendo tanto
placebo quanto sildenafila. Os seguintes eventos adversos foram relatados durante
o período pós-comercialização:
Gerais: reação de hipersensibilidade.
Cardiovascular: hipotensão, síncope, taquicardia e palpitação.
Gastrintestinal: vômito
Urogenital: ereção prolongada e/ou priapismo. Órgãos do sentido: dor ocular, olhos vermelhos
POSOLOGIA
Os comprimidos de Suvvi a® destinam-se à administração por via oral. U so em Adultos: Para a mai oria dos pacientes, a dose recomendada é de 50 mg em dose úni ca, administrada quando necessária e aproximadamente 1 hora antes da rel ação sexual. De acordo com a eficácia e tolerabil idade, a dose pode ser aumentada para 100 mg ou diminuída para 25 mg. A dose máxima recomendada é de 1 00 mg. A frequência máxima recomendada de Suvvia® é de 1 vez ao dia. U so em Idosos e Popul ações especiai s
Os seguintes fatores estão associados a aumentos dos níveis plasmáticos de sildenafila: idade > 65 anos (40% de aumento da AUC), disfunção hepática (p. ex. cirrose, 84%), disfunção renal grave (clearance de creatini na < 30 mL/min, 100%) e uso concomitante de inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (eritromicina, 1825%, saquinavir, 210%). Pode ser esperado também que a utilização de inibi dores do citocromo P450 3A4 mais potents, tais como cetoconazol e itraconazol, resultaria em um aumento dos níveis plasmáticos de sildenafila (vide "interações medicamentosas"). Uma vez que níveis plasmáticos mais elevados podem aumentar tanto a eficácia como a incidência de eventos adversos, uma dose inicial de 25 mg deve ser considerada para estes pacientes. Considerando a extensão da interação em pacientes em tratamento concomitante com sildenafi la e ritonavir (vide "interações medicamentosas"), é recomendado que não seja administrada uma dose maior que 25 mg de sildenafila dentro de um período de 48 horas. Foi demonstrado que citrato de si ldenafi la potencial i za o efei to hi potensor dos ni tratos, portanto sua admini stração a pacientes que fazem uso de medicamentos doadores de óxido nítrico ou nitratos sob qualquer forma, é contraindicada. U so em Crianças: Suvvia® não é i ndi cado para o uso em crianças (< 18 anos).
SUPERDOSAGEM
Em estudos realizados com voluntários sadios utilizando doses únicas de até 800 mg, os eventos adversos foram semelhantes àqueles observados com doses inferiores; no entanto, a taxa de incidência se mostrou superior.
Em casos de superdosagem, medidas gerais de suporte deverão ser adotadas conforme a necessi dade. Uma vez que a sildenafila se encontra fortemente li gada às proteínas plasmáticas e não é eliminada pela urina, não se espera que a diálise renal possa acelerar a depuração da sildenafila.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: n° 1.3569.0570 Farm.Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho – CRF – SP n° 22.883 Fabricado por: EMS S/A – Hortolândia/SP
"Lote, Fabricação e Vali dade: vide cartucho"
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