Princípio ativo: sumatriptano

SUMAX® succinato de sumatriptana Solução injetável 6 mg/0,5 mL

USO SUBCUTÂNEO USO ADULTO

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES

Solução injetável com uma dose de 6 mg de sumatriptana. Embalagem com 1 seringa de vidro com 0,5 mL de solução (uma dose).

COMPOSIÇÃO

Cada 0,5 mL (uma dose) de SUMAX® injetável contém: succinato de sumatriptana ….. 8,4 mg (equivalente a 6 mg de sumatriptana) veículos q.s.p. (água para injeção e cloreto de sódio) ….. 0,5 mL

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

SUMAX® é um medicamento que tem como substância ativa a sumatriptana, que provoca a contração dos vasos sanguíneos do cérebro, sem alterar o fluxo de sangue cerebral, pois se acredita que a dilatação ou a formação de inchaço desses vasos esteja relacionada ao mecanismo causador de enxaqueca no ser humano. Além disso, há evidências de que a sumatriptana iniba a atividade do nervo trigêmeo, que também está relacionada com a dor na enxaqueca. Essas ações podem ajudar na ação de SUMAX® contra a enxaqueca.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

SUMAX® age no alívio das crises de enxaqueca, mas não previne ou reduz o número de crises que você tem. Você deve usar SUMAX® apenas para tratar uma crise atual.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Contraindicações

SUMAX® é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua formulação. SUMAX® não deve ser usado em pacientes que tiveram infarto do miocárdio, doença cardíaca isquêmica, angina de Prinzmetal/vasoespasmo coronariano, doença vascular periférica ou em pacientes que apresentem sinais ou sintomas compatíveis com doença isquêmica coronariana. SUMAX® não deve ser administrado em pacientes com história de acidente vascular cerebral (AVC) ou de ataque isquêmico transitório (AIT); ou em pacientes com insuficiência hepática grave. O uso concomitante com medicamentos a base de ergotamina ou derivados de ergotamina (incluindo a metisergida) está contraindicado. O uso de SUMAX® com medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) está contraindicado. O uso de SUMAX® não deve ser feito antes de duas semanas da suspensão destes medicamentos. Não use medicamentos que contenham ergotamina ou diidroergotamina até seis horas após ter usado SUMAX® e não use SUMAX® até pelo menos 24 horas depois de ter usado qualquer medicamento com ergotamina ou diidroergotamina. SUMAX® não é indicado em casos de enxaqueca hemiplégica, basilar, ou oftalmoplégica. Converse com seu médico para que ele lhe esclareça a respeito desses tipos de enxaqueca.

Este medicamento está contraindicado para crianças e adolescentes (abaixo de 18 anos de idade) e idosos (acima de 65 anos de idade). Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipertensão descompensada.

Advertências e precauções

Avise ao seu médico se você se apresenta em alguma dessas situações, antes de usar SUMAX®:

-Está grávida ou pretende engravidar, ou está amamentando.-Apresenta crise de enxaqueca diferente das usuais.-Apresenta alergia aos antibióticos à base de sulfonamida. Se for alérgico a antibióticos, mas não souber se elepertence a este grupo, fale com seu médico.

-É alérgico a sumatriptana ou a qualquer outro ingrediente de sua formulação.

-Faz uso de medicamentos que contenham ergotamina ou diidroergotamina (veja item “”Contraindicações””)

-Fez uso de antidepressivos nas duas últimas semanas, principalmente naqueles que contém inibidores da monoaminoxidase ou inibidores seletivos de recaptação de serotonina.

-Sofre de colite isquêmica.

-Sente falta de ar, dor ou aperto no peito (que pode ou não se espalhar para o maxilar ou braços).

-Já teve ataque cardíaco ou infarto do miocárdio.

-Tem pressão alta, algum problema cardíaco ou sofre de angina (dor no peito).

-Já teve ou já lhe foi dito que pode vir a ter um acidente vascular cerebral (AVC).

-Tem a doença de Raynaud, doença vascular periférica (DVP) dos membros inferiores (dor atrás das pernas) ou

sente frio, dormência ou pontadas nas mãos e nos pés.

-Possui alto risco de apresentar problemas no coração. Você poderá ter propensão a apresentar problemas cardíacos no caso das seguintes condições: é homem com mais de 40 anos de idade ou mulher que já está ou já passou da menopausa, obeso, sofre de diabetes, possui níveis elevados de colesterol, tem pressão alta, é fumante, apresenta história familiar de doença cardíaca.

-Tem doenças no fígado ou rins. -Já teve ataques epiléticos ou convulsões, ou apresenta propensão para esses problemas. -Tem idade inferior a 18 anos ou mais de 65 anos de idade. Você deve utilizar este medicamento conforme a prescrição médica, não exceda as doses recomendadas. Durante o uso de SUMAX®, você pode vir a apresentar sonolência. Antes de dirigir veículos ou operar máquinas perigosas, certifique-se de estar com suas habilidades normais.

Interações com outros medicamentos, alimentos e testes laboratoriais

Avise ao seu médico sobre qualquer outra medicação que esteja usando ou que tenha usado recentemente, inclusive fitoterápicos (remédios à base de plantas) e suplementos dietéticos, como vitaminas, ferro ou cálcio. Avise seu médico se estiver usando medicamentos à base de ergotamina, do tipo IMAO, ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Estes medicamentos podem ter interação com a substância ativa de SUMAX®. Interação com exames laboratoriais: se você tiver que realizar algum exame de sangue para verificar o seu fígado, avise ao seu médico que você utiliza SUMAX®, pois este pode afetar os resultados de seus exames.

Não são conhecidas até o momento interações com alimentos. Risco de uso por via de administração não recomendada: este medicamento deve ser administrado somente pela via subcutânea, para sua segurança e eficácia, conforme descrito no item “”COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?””.

Grupos de risco Gravidez e lactação: informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. Para minimizar a exposição à criança, as mães não devem amamentar por 24 horas após terem usado SUMAX®.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Aspecto físico

SUMAX® é uma solução levemente amarelada, límpida e livre de partículas visíveis.

Como usar

SUMAX® deve ser utilizado assim que aparecerem os sintomas da enxaqueca, embora possa ser usado a qualquer momento durante a crise. Não utilize outra dose de SUMAX® caso a primeira dose não tenha aliviado seus sintomas. Você pode tomar sua medicação usual para dores de cabeça, desde que não contenha ergotamina ou diidroergotamina. Não use medicamentos que contenham ergotamina ou diidroergotamina até seis horas após ter usado SUMAX® e não use SUMAX® até pelo menos 24 horas depois de ter usado qualquer medicamento com ergotamina ou diidroergotamina. Se você não tem certeza a respeito dos medicamentos que está tomando, fale com seu médico. Você poderá tomar a segunda dose de SUMAX® no caso de a primeira dose ter aliviado parcialmente os sintomas da enxaqueca ou caso os sintomas tenham retornado após melhora inicial. O intervalo entre as doses deve ser maior do que uma hora. SUMAX® somente deve ser utilizado após o aparecimento da crise de enxaqueca, não devendo ser usado para prevenir

o aparecimento desta.

Forma de realizar a aplicação subcutânea Sumax® injetável deve ser aplicado somente por via subcutânea, observando-se as condições de segurança, preparo e descarte de qualquer formulação injetável.

Retire a seringa da embalagem.

  1. Retire cuidadosamente a tampa de borracha que protege a agulha.
  2. Selecione o lado externo do braço ou da coxa, que são os menos sensíveis.
  3. Desinfete o local com álcool.
  4. Faça uma prega na pele, como mostrado nas figuras a ou c.
  5. Introduza rapidamente a seringa na prega da pele, em ângulo levemente inclinado, como nas figuras b ou d, não rente à pele e nem em ângulo reto.
  6. Puxe um pouco o êmbolo. Se entrar sangue na seringa, você encontrou uma veia. Faça, então, uma nova perfuração.
  7. Injete o líquido.
  8. Retire a agulha.
  9. Esta seringa é descartável, não devendo ser reutilizada.

Dosagem Adultos: a dose recomendada para adultos é de 6 mg (0,5 mL) por aplicação, podendo ser aplicada nova injeção subcutânea de 6 mg de sumatriptana após uma hora, no mínimo, da aplicação da primeira dose. A dose máxima em 24 horas é somente de duas injeções de 6 mg (12 mg de sumatriptana injetável ao dia). Crianças: SUMAX® não é recomendado para uso em crianças ou pacientes com menos de 18 anos de idade. A segurança e eficácia do uso da sumatriptana em crianças não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Algumas pessoas podem ser alérgicas a determinadas medicações.

Se você sentir qualquer um dos sintomas abaixo logo após usar SUMAX®, pare de usar este medicamento e avise seu médico imediatamente:

-Falta de ar repentino ou “”aperto”” no peito. -Inchaço nas pálpebras, face ou lábios. -Convulsão. -Erupções cutâneas em qualquer parte do corpo. -Dor abdominal ou sangramento retal.

Outros sintomas podem ocorrer com o uso de SUMAX®:

-Dor ou sensação de dormência. -Calor ou frio. -Sensação de peso ou pressão em qualquer parte do corpo, incluindo o peito e a garganta. -Dificuldade para respirar. -Reação no local da aplicação subcutânea como dor transitória. Esses sintomas podem ser intensos, mas geralmente, passam rápido. Se eles persistirem e se tornarem severos, avise

o seu médico imediatamente, pode ser sinal de ataque cardíaco. Não use SUMAX® novamente até ter falado com seu médico sobre os sintomas.

Você pode apresentar também as reações descritas abaixo, não há necessidade de parar de usar SUMAX®, mas você deverá avisar seu médico da ocorrência delas na próxima consulta:

-Cansaço ou sonolência; tontura; confusão, ou sensação de cabeça leve. -Batimentos do coração atipicamente muito lentos ou rápidos, ou sensação de batimentos cardíacos irregulares ou

fortes. -Sensação de fraqueza, náusea, vômito. -Redução na audição; rubor (vermelhidão da face por um curto período de tempo). -Distúrbios visuais. -Perda de coloração dos dedos dos pés ou das mãos. -Tremores, movimentos descontrolados. Entretanto, no caso de ocorrência de coloração roxa persistente dos pés e das mãos, pare de tomar o medicamento e avise o seu médico imediatamente.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?

Se você acidentalmente exceder a dose máxima diária permitida, contate imediatamente o seu médico, levando a bula e a embalagem de SUMAX® para que ele possa identificar o que está tomando.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C, protegido da luz e umidade.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Descrição: SUMAX® tem como princípio ativo o succinato de sumatriptana, quimicamente denominado de succinato de [3-(2-dimetilamino)etil]N-metil-indol-5-metanosulfonamida. Possui fórmula empírica de C14H21N3O2S.C4H6O4 e peso molecular de 413,5. O succinato de sumatriptana é um pó branco a quase branco, facilmente solúvel em água e salina.

Farmacodinâmica: a sumatriptana é um agonista específico e seletivo do receptor 5-hidroxitriptamina-1-(5HT1D), sem efeito em outros subtipos de receptores 5HT (5-HT2-7). O receptor vascular 5HT1D é encontrado predominantemente nos vasos sanguíneos cranianos e controlam a vasoconstrição. Estudos em animais demonstraram que a sumatriptana provoca seletivamente a constrição arterial dos vasos da carótida, sem alterar o fluxo sanguíneo cerebral. A circulação arterial carótida leva o sangue aos tecidos extra e intracranianos, como às meninges. A enxaqueca (hemicrania) é uma síndrome caracterizada por acessos de cefalalgia intensa, muitas vezes unilateral, acompanhada de náuseas, vômitos, indisposição geral e até fenômenos visuais que perduram por tempo variável. A enxaqueca parece originar-se da vasodilatação das artérias cerebrais. A resposta clínica do paciente à sumatriptana inicia-se dez a 15 minutos após injeção subcutânea.

Farmacocinética: a biodisponibilidade após administração subcutânea é de 96%, e ocorre em 25 minutos o pico da concentração sérica, sendo para a dose de 6 mg igual à 71 ng/mL. A meia-vida é de aproximadamente duas horas. A meia-vida de eliminação do fármaco é de aproximadamente duas horas. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (14%-21%), e o volume médio de distribuição é de 170 litros. O clearance plasmático é da ordem de 1.160 mL/min e

o clearance renal de 260 mL/min. O principal metabólito é o ácido indolacético, análogo da sumatriptana, presente como ácido livre e como um conjugado glicurônico, não apresentando atividade 5HT1 ou 5HT2. Não foram identificados metabólitos secundários. Insuficiência renal: o efeito do comprometimento renal na farmacocinética da sumatriptana não foi analisado, mas pequeno efeito clínico pode ser esperado uma vez que a sumatriptana é extensivamente metabolizada a uma substância inativa. Insuficiência hepática: o fígado exerce importante papel no clearance pré-sistêmico da sumatriptana administrada via oral. Consequentemente, a biodisponibilidade da sumatriptana após administração oral pode ser marcadamente aumentada em pacientes com doença hepática. Em pequeno estudo com pacientes hepaticamente comprometidos (n = 8) igualados em sexo, idade, e peso aos indivíduos saudáveis, os pacientes com comprometimento hepático apresentaram cerca de 70% de aumento na ASC e Cmáx e a Tmáx antecipada em 40 minutos comparada aos indivíduos sadios. Idade: a farmacocinética da sumatriptana oral em indivíduos mais velhos (idade média, 72 anos; dois homens e quatro mulheres) e em pacientes com enxaqueca (idade média, 38 anos; 25 homens e 155 mulheres) foi similar em homens saudáveis (idade média, 30 anos). Gênero e raça: não foram observadas diferenças farmacocinéticas entre homens e mulheres com relação à ASC, Cmáx, Tmáx e meia-vida. O clearance sistêmico e a Cmáx da sumatriptana foram similares em negros (n = 34) e caucasianos (n = 38).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Mathew et al. (1992) realizaram estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado com 242 adultos. Foram administradas via subcutânea dosagens de sumatriptana de 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg ou 8 mg ou injeção de placebo. A eficácia foi definida como redução de dor moderada a severa para ausente ou leve, sem uso de medicamento suporte. Os níveis atingidos de resposta à enxaqueca, bem como o alívio dos sintomas de náusea, foram aproximadamente doses-dependente. Os resultados obtidos na primeira hora foram 24% para o grupo placebo, 43% para 1 mg, 57% para 2 mg, 57% para 3 mg, 50% para 4 mg, 73% para 6 mg, e 80% para 8 mg. Os eventos adversos mais comuns foram reações no local de aplicação e formigamento. A dose de 6 mg foi tão efetiva quanto à de 8 mg, porém, foi associada a menos eventos adversos. Em dois estudos conduzidos por Cady et al. (1991) com grupos paralelos, nos Estados Unidos da América, nos quais pacientes adultos foram randomizados para receber 6 mg de sumatriptana subcutaneamente (n = 734) ou placebo (n = 370), observou-se, na primeira hora, que a sumatriptana foi significantemente mais efetiva do que o placebo na redução da dor moderada ou severa a leve ou ausente (70% versus 22%); no alívio completo (49% versus 9%) e na melhora da incapacidade clínica (76% versus 34%). A sumatriptana também reduziu náusea e fotofobia significantemente melhor do que o placebo. Pacientes com enxaquecas residuais receberam outra injeção; os que tinham recebido medicação teste receberam a segunda dose de sumatriptana (n = 187) ou placebo (n = 178); enquanto nos que receberam placebo foi aplicada a segunda injeção de placebo (n = 335). A evidência estatística para benefício da segunda injeção de sumatriptana é ausente. Os eventos adversos associados à sumatriptana foram: formigamento, tontura, sensações de calor e reação no local de aplicação. Ensink et al. (1991) conduziram dois estudos randomizados multicêntricos, duplos-cegos, controlados com placebo para avaliar a eficácia e a tolerabilidade de injeções subcutâneas de sumatriptana de 1-3 mg e de 1-8 mg, respectivamente, no tratamento da enxaqueca aguda. Os dados apresentados foram compilados do total de 519 pacientes. Em ambos os estudos, a eficácia foi definida pela redução da severidade da enxaqueca de severa ou moderada a leve ou ausente. Todos os grupos de testes foram significantemente mais efetivos do que o placebo no alívio dos sintomas, e as respostas mostraram-se doses-dependentes; a resposta efetiva ao tratamento foi atingida dentro de 30 minutos em 73% dos pacientes tratados com 6 mg de sumatriptana e 80% dos pacientes tratados com 8 mg, comparados a 22% do grupo placebo. A sumatriptana foi bem tolerada e a maioria dos eventos adversos foi leve e transitória. As queixas mais frequentes foram irritação e dor no local de aplicação. Não foram observadas alterações em exames laboratoriais e leituras de eletrocardiograma (ECG).

INDICAÇÕES

Tratamento das crises agudas de enxaqueca, acompanhadas ou não de distúrbios visuais, sensitivos ou de vômitos. Não deve ser usado como profilático.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, isquemia cardíaca, infarto do miocárdio preexistente; angina instável e estável ou angina de Prinzmetal, hipertensão não controlada ou doença vascular periférica. A sumatriptana é contraindicada também em pacientes com história de AVC ou ataque isquêmico transitório (AIT). O uso de sumatriptana está contraindicado em pacientes sob tratamento com IMAOs e outros medicamentos agonistas HT1. A sumatriptana não deve ser utilizada nas duas semanas seguintes à interrupção da terapia com um IMAO. A sumatriptana não deve ser administrada em pacientes com insuficiência hepática grave. É contraindicado o uso concomitante de ergotamina ou seus derivados (incluindo a metisergida) com a sumatriptana. SUMAX® não deve ser administrado em pacientes com enxaqueca hemiplégica ou basilar.

Este medicamento está contraindicado para crianças e adolescentes (abaixo de 18 anos de idade) e idosos (acima de 65 anos de idade). Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipertensão descompensada.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO

SUMAX® solução injetável deve ser aplicado por injeção sucutânea no lado externo do braço ou da coxa.

POSOLOGIA

SUMAX® deve ser administrado tão logo se inicie o ataque de enxaqueca. SUMAX® injetável deve ser aplicado somente por via subcutânea, observando-se as condições de segurança, preparo e descarte de qualquer formulação injetável. A dose recomendada para adultos é de 6 mg (0,5 mL) por aplicação, podendo ser aplicada nova injeção subcutânea de 6 mg de sumatriptana após uma hora, no mínimo, da aplicação da primeira dose. A dose máxima em 24 horas é somente de duas injeções de 6 mg (12 mg de sumatriptana). Crianças: SUMAX® não é recomendado para uso em crianças ou pacientes com menos de 18 anos de idade. A segurança e eficácia do uso da sumatriptana em crianças não foram estabelecidas.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A sumatriptana só deve ser utilizada quando houver diagnóstico claro de enxaqueca, não está indicada no manejo da enxaqueca hemiplégica, basilar ou oftalmoplégica. Como em outras terapias das crises agudas de enxaqueca, deve-se tomar o cuidado de excluir outras condições neurológicas potencialmente graves antes do tratamento da enxaqueca em pacientes não previamente diagnosticados como portadores de sintomas típicos ou atípicos de enxaqueca. Deve-se notar que as pessoas portadoras de enxaqueca podem possuir risco maior para o desenvolvimento de certos eventos cerebrovasculares (por exemplo, AVC e AIT). Após a administração, a sumatriptana pode estar associada a sintomas transitórios, como dor e tensão torácica, que podem ser intensas, e comprometer a garganta (vide “”Reações adversas a medicamentos””). Nas situações em que tais sintomas podem indicar doença cardíaca isquêmica, deve ser realizada avaliação apropriada. A sumatriptana não deve ser administrada em pacientes nos quais é provável a ocorrência de uma doença cardíaca não reconhecida, sem avaliação anterior para doença cardiovascular subjacente. Tais pacientes incluem mulheres após a menopausa, indivíduos do sexo masculino com mais de 40 anos de idade e pacientes com fatores de risco para doença da artéria coronária. Entretanto, essas avaliações podem não identificar todos os pacientes que têm doença cardíaca e, em casos muito raros, eventos cardíacos graves acontecem em pacientes sem doença cardiovascular subjacente. A sumatriptana deve ser administrada com precaução em pacientes com hipertensão controlada, pois foram observados, em uma proporção pequena de pacientes, aumentos transitórios na pressão sanguínea e na resistência vascular periférica. Em relatos pós-comercialização, foram descritos casos raros de pacientes com uma condição grave conhecida como síndrome serotoninérgica com sintomas como debilidade, hiper-reflexia, falta de coordenação, diarreia, alucinações, vômitos, aumento da temperatura corpórea e até mesmo coma, após a utilização de um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) ou inibidor seletivo da recaptação de serotonina/norepinefrina com a sumatriptana. Se o tratamento concomitante com sumatriptana estiver clinicamente autorizado, aconselha-se observação apropriada do paciente (vide “”Interações medicamentosas””). A sumatriptana deve ser administrada com precaução em pacientes com condições que possam influenciar significativamente a absorção, o metabolismo ou a eliminação do medicamento, como por exemplo, insuficiência da função hepática ou renal. A sumatriptana deve ser utilizada com precaução em pacientes com história de atividade epilética ou outros fatores de risco que reduzam seu limiar convulsivo. Os pacientes com reconhecida hipersensibilidade às sulfonamidas podem desenvolver reação alérgica após a administração de sumatriptana. As reações podem variar de hipersensibilidade cutânea até anafilaxia. A evidência de sensibilidade cruzada é limitada. Contudo, deve-se tomar todas as precauções antes de utilizar sumatriptana nesses pacientes. Reações vasoespásticas prolongadas foram observadas com a ergotamina, que, pelo risco de efeito aditivo, não deve ser usada simultaneamente com SUMAX®. SUMAX® injetável não deve ser administrado por via intravenosa, pois pode provocar vasoespasmo coronário em pacientes suscetíveis e angina em pacientes com isquemia cardíaca. As doses recomendadas de SUMAX® não devem ser ultrapassadas. Dose máxima em 24 horas: duas injeções de 6 mg (12 mg), respeitando-se o intervalo mínimo entre as doses de uma hora para injetável. Pode ocorrer sonolência resultante da enxaqueca ou do tratamento com SUMAX®. Habilidade de dirigir e operar máquinas: pode ocorrer o desenvolvimento de sonolência como resultado de enxaqueca ou de seu tratamento com a sumatriptana. Recomenda-se precaução aos pacientes que realizam tarefas que requerem atenção como, por exemplo, dirigir veículos ou operar máquinas. Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade: em estudos carcinogênicos com a sumatriptana, a exposição média nos camundongos (dose limite de 160 mg/kg/d) foi de cerca de 40 vezes e em ratos foi aproximadamente 15 vezes a dose máxima recomendada via oral humana de 100 mg por mg/m2. Não houve evidência de aumento de tumores nas espécies relacionado à administração da sumatriptana.

A sumatriptana não se mostrou mutagênica na presença ou ausência de ativação metabólica quando testada em ensaios de mutação do gene 2 (teste AMES e teste in vitro com hamsters chineses V79/HGPRT). Em dois ensaios citogenéticos, a sumatriptana não foi associada à atividade clastogênica. Em estudo com ratos machos e fêmeas houve diminuição da fertilidade secundária relacionada ao tratamento, com a diminuição do acasalamento nos animais tratados com 50 mg/kg/d e 500 mg/kg/d. A dose mais alta não efetiva para esse achado foi de 5 mg/kg/d, ou cerca de meia dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Não se sabe se o problema está associado ao tratamento dos machos ou das fêmeas ou combinado a ambos. Em estudo similar via subcutânea, não houve evidência de comprometimento da fertilidade a 60 mg/kg/d, na dose máxima testada, que é equivalente a cerca de seis vezes a dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estudos reprodutivos de toxicidade em ratas e coelhas tratadas com sumatriptana oral foram associados com embrioletalidade, anormalidades fetais e mortalidade dos filhotes. Quando administrada via intravenosa em coelhas, a sumatriptana mostrou-se embrioletal. Não existem estudos bem controlados em mulheres grávidas. Embrioletalidade: quando administrada diariamente via intravenosa em coelhas prenhes durante o período de organogênese, a sumatriptana causou embrioletalidade em doses iguais ou próximas àquelas que produzem toxicidade maternal. O mecanismo da embrioletalidade não é conhecido. A dose mais alta não efetiva para embrioletalidade por via oral foi de 50 mg/kg/d, que é cerca de nove vezes a dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. A dose mais alta não efetiva para embrioletalidade por via intravenosa foi de 0,75 mg/kg/d ou cerca de um décimo da dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Teratogênese: o tratamento oral de ratas prenhes com sumatriptana durante o período de organogênese resultou no aumento da incidência de anormalidades dos vasos sanguíneos (cervicotorácico e umbilical) em doses de cerca de 250 mg/kg/d ou mais altas. A dose mais alta não efetiva para embrioletalidade por via oral foi de 60 mg/kg/d, que é cerca de seis vezes a dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Foi observado também aumento da incidência de anormalidades esqueléticas e vasculares cervicotorácicas. A dose mais alta não efetiva para esses efeitos foi de 15 mg/kg/d, ou aproximadamente três vezes a dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Estudo em que ratas receberam doses diárias via oral de sumatriptana antes e durante a gestação demonstrou toxicidade embriofetal (diminuição do peso corpóreo, redução da ossificação, aumentada incidência de variações das costelas) e incidência aumentada de síndrome de malformações (cauda curta, corpo curto e desorganização vertebral) com dose de 500 mg/kg/d. A dose mais alta não efetiva para esses efeitos foi de 50 mg/kg/d, ou aproximadamente cinco vezes a dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Em estudo com ratas que receberam doses diárias subcutâneas de sumatriptana antes e durante a gestação, a 60 mg/kg/d, dose máxima testada, não foi evidenciada teratogenicidade. Essa dose equivale a cerca de seis vezes a dose oral humana máxima recomendada de 100 mg por mg/m2. Quando administrada em coelhas grávidas ao longo do período de organogênese, a sumatriptana causou de forma ocasional embrioletalidade em doses que foram suficientemente elevadas para produzir toxicidade materna. Deve-se tomar cuidado, considerando o benefício esperado para a mãe comparado à possibilidade de risco para o feto. Dados pós-comercialização de registros de gestações documentaram a ocorrência de gravidez em 1.000 mulheres expostas à sumatriptana. Contudo, as informações são insuficientes para uma conclusão definitiva, porque os achados não detectaram aumento na frequência de malformações nos recém-natos nem na consistência no padrão das malformações entre as mulheres expostas à sumatriptana quando comparadas com a população em geral. Lactação: foi demonstrado que, após a administração subcutânea, a sumatriptana é eliminada pelo leite materno. A exposição do lactente pode ser minimizada evitando-se a amamentação 24 horas depois do tratamento.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO Uso pediátrico: a segurança e eficácia da sumatriptana para uso pediátrico não foram estabelecidas, portanto, não é recomendado seu uso em menores de 18 anos de idade. Uso em idosos: não é recomendado o uso da sumatriptana em idosos pela suscetibilidade desse grupo à redução da atividade hepática e ao alto risco para doença arteriocoronária (CAD), na qual os aumentos de pressão sanguínea podem ser mais pronunciados. A experiência com a utilização da sumatriptana em pacientes maiores de 65 anos é limitada. Sua farmacocinética não difere significativamente daquela de uma população mais jovem, mas até que dados clínicos adicionais estejam disponíveis, o uso de sumatriptana em pacientes maiores de 65 anos não é recomendado.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A sumatriptana não deve ser usada concomitantemente com inibidores seletivos da recaptação de 5-HT, IMAOs, ergotamina, diidroergotamina e metisergida. É recomendado o intervalo de 24 horas após administração de qualquer preparação que contenha ergotamina antes da administração da sumatriptana. Da mesma maneira, as preparações que contêm ergotamina somente devem ser utilizadas após seis horas da administração da sumatriptana. Pode ocorrer

o desenvolvimento de interação entre a sumatriptana e os IMAOs, portanto a administração concomitante e até duas semanas após a interrupção de IMAO é contraindicada. Estudos em voluntários sadios demonstraram que a sumatriptana não interage com propranolol, pizotifeno, álcool e flunarizina.

REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS

Eventos cardíacos sérios, alguns fatais, ocorreram após o uso de sumatriptana via oral. Esses eventos são extremamente raros e a maioria foi reportada nos pacientes com fatores de risco preditivos para doença arterial coronariana. Os eventos referidos incluíram vasoespasmo arterial coronário, isquemia miocárdica transitória, infarto do miocárdio, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular. Episódios significantes de hipertensão, incluindo crises hipertensivas, foram reportados em raras ocasiões em pacientes com ou sem histórico de hipertensão. As reações adversas foram classificadas por sistema orgânico e frequência, definidas como muito comuns (> 1/10), comuns (> 1/100 e < 1/10), incomuns (> 1/1.000 e < 1/100), raras (> 1/10.000 e < 1/1.000) e muito raras (< 1/10.000).

Sensações atípicas: Comuns: sensação de queimação e entorpecimento. Incomum: sensação de aperto na cabeça. Rara: disestesia.

Sistema nervoso: Comuns: fonofobia e fotofobia, dormência nos dedos, vertigem e sonolência. Incomuns: ansiedade, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, distúrbios da fala, disartria, euforia, dor facial, sensibilidade ao calor, falta de coordenação, lacrimação, monoplegia, síncope, tremores, depressão, agitação e confusão mental. Raras: agressividade, monoplegia/diplegia, bradilogia, enxaqueca em salvas, convulsões, reação distônica, paralisia facial, alucinações, fome, hiperestesia, histeria, aumento da vigília, distúrbios da memória, neuralgia, paralisia, alteração da personalidade, fobia, radiculopatia, rigidez, suicídio, inquietação, agitação, ansiedade, distúrbios depressivos, desinteresse, disfunção motora, distúrbios neuróticos e psicomotores, distúrbios do paladar, pressão intracraniana elevada, apatia e redução do apetite. Muito raras: nistagmo e escotoma. Sistema cardiovascular: Comuns: palpitações, síncope, aumentos ou quedas transitórias da pressão sanguínea logo após o tratamento, e flushing. Incomuns: alterações no ECG, hipertensão, hipotensão, palidez, sensações de palpitação, taquicardia e arritmias. Raras: angina, aterosclerose, isquemia cerebral, lesão cerebrovascular, ataque cardíaco, cianose periférica, trombose, isquemia miocárdica transitória, hipotensão e bradicardia.

Ouvido, nariz e garganta: Comuns: sinusite, zumbidos, rinite alérgica, inflamação respiratória superior, hemorragia do ouvido, nariz e garganta, otite externa, perda da audição, inflamação nasal, sensibilidade do nariz. Incomuns: distúrbios da audição e otalgia. Rara: sensação de ouvido cheio. Endócrino e metabólico: Incomum: sede. Raras: níveis elevados do hormônio estimulante tireotropina (TSH), galactorreia, hiperglicemia, hipoglicemia, hipotireoidismo, polidipsia, aumento de peso, perda de peso, cistos endócrinos e distúrbios de fluidos. Olhos: Raras: distúrbios da esclera, midríase, cegueira e pouca visão, distúrbios visuais, edema e inchaço nos olhos, irritação e coceira nos olhos, distúrbios de acomodação, distúrbios do músculo ocular externo, hemorragia e dor nos olhos, ceratite e conjuntivite. Muito rara: diplopia.

Sistema respiratório: Comum: dispneia. Incomum: asma. Raras: soluços, distúrbios da respiração, tosse e bronquite. Gastrintestinais: Comuns: náuseas, vômitos, sintomas gástricos e diarreia. Incomuns: constipação, disfagia e refluxo gastroesofágico. Raras: flatulência, hematêmese, obstrução intestinal, sangramento gastrintestinal, melena, úlcera péptica, dor em dentes, dor gastrintestinal, sintomas dispépticos, refluxo gastroesofágico, gastrite, gastroenterite, hipersalivação, distensão abdominal, irritação e coceira oral, inchaço da glândula salivar. Muito rara: colite isquêmica. Hematológico: Rara: anemia.

Sistema urogenital: Incomuns: disúria, micção aumentada, sangramento intermenstrual, desordens das mamas e dismenorreia. Raras: endometriose, aborto, hematúria, frequência urinária, inflamação da bexiga, distúrbios de micção. Uretrite, infecções urinárias, sintomas de menstruação, ciclo menstrual anormal, inflamação das tubas uterinas. Mamas: Incomum: desconforto mamário. Raras: corrimento mamário, cistos e massas mamárias e neoplasias.

Sistema musculoesquelético e articulações: Comuns: sensação de pressão (normalmente, é transitório e pode ser intenso e afetar qualquer outra parte do corpo, como o tórax e a garganta) e mialgia. Incomum: cãibras musculares. Raras: tetania, atrofia muscular, fraqueza e cansaço, artralgia e reumatite articular, deformidade neuromuscular adquirida e inflamação musculoesquelética.

Pele: Comum: sudação. Incomuns: eritema, prurido, rash e hipersensibilidade da pele. Raras: herpes, edema de face, pele seca ou escamosa, enrugamento ou pregas na pele, eczema, dermatite seborreica e nódulos na pele. Gerais: Comuns: dor, sensação de calor, pressão e aperto (normalmente, transitórios e podem ser intensos e afetar qualquer outra parte do corpo, como o tórax e a garganta), sensação de fraqueza e fadiga (transitórios e de intensidade leve a moderada) e hipersensibilidade. Incomuns: febre, retenção de fluidos, overdose. Raras: edema, hematoma, linfadenopatia, distúrbios da fala e voz e contusões. Muito raras: reações de hipersensibilidade, variando de hipersensibilidade cutânea a casos raros de anafilaxia. Discretas alterações da função hepática e síndrome de Raynaud. Reação no local de aplicação: a reação mais frequente é a dor transitória no local da injeção subcutânea.

Dados de farmacovigilância (pós-comercialização) Sangue: anemia hemolítica, pancitopenia e trombocitopenia. Cardiovascular: bradicardia, taquicardia, palpitações, cardiomiopatia, isquemia colônica, angina variante de Prinzmetal, embolismo pulmonar, arritmias cardíacas, incluindo fibrilação atrial, mudanças transitórias no ECG isquêmico, vasoespasmo arterial coronariano e infarto do miocárdio. Hipotensão, síndrome de Raynaud e tromboflebite. Sistema imunológico: reações de hipersensibilidade, variando de erupção cutânea à anafilaxia. Sistema nervoso: convulsões, nistagmo e escotoma, vasculite do SNC, acidente cerebrovascular, disfasia, síndrome serotoninérgica, hemorragia subaracnoide. Olhos: bruxuleio, diplopia, visão reduzida, perda da visão (normalmente transitória), distúrbios visuais, neuropatia óptica isquêmica, oclusão da artéria retinal e trombose venosa retinal. Gastrintestinais: colite isquêmica com sangramento retal e xerostomia. Hepático: testes de função hepática elevados. Não específicos: edema angioneurótico, morte, cianose e arterite temporal. Psiquiátrico: distúrbio do pânico. Respiratório: broncoespasmo em pacientes com ou sem histórico de asma. Pele: exacerbação de queimadura solar, reações de hipersensibilidade (vasculite alérgica, eritema, prurido, rash, dificuldade respiratória e urticária; em adição, anafilaxia severa/reações anafilactoides foi reportada, fotossensibilidade). Urogenital: falência renal aguda.

SUPERDOSE

Não foram observadas reações adversas diferentes das anteriormente relatadas com doses acima de 16 mg via subcutânea e de 400 mg por via oral. Na ocorrência de superdose, o paciente deve ser monitorado enquanto os sintomas persistirem ou pelo menos durante dez horas, aplicando-se tratamento padrão de suporte, se necessário. Não se tem conhecimento do efeito da diálise, seja hemodiálise ou diálise peritoneal, nas concentrações plasmáticas da sumatriptana.

ARMAZENAGEM

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C, protegido da luz e umidade.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

MS nº 1.0033.0029 Farmacêutica responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP n° 25.125

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA.

Rua Raul Pompeia, 1071 – São Paulo – SP CEP: 05025-011 CNPJ: 61.230.314/0001-75

UNIDADE EMBU: Rua Alberto Correia Francfort, 88 Embu – SP – CEP: 06807-461 CNPJ: 61.230.314/0005-07 INDÚSTRIA BRASILEIRA www.libbs.com.br

Data de fabricação, lote e validade: vide cartucho.

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