Princípio ativo: sumatriptanoSumatriptano
Referência
Imigran (Libbs)
Apresentação de Sumatriptano
Imigran 50 mg é apresentado na forma de comprimidos revestidos em embalagens de 2 comprimidos. Imigran 100 mg é apresentado na forma de comprimidos revestidos em embalagens de 2 comprimidos.
Sumatriptano – Indicações
O Imigran, em comprimidos, é indicado para o alívio imediato das crises de enxaqueca, com ou sem aura.
Contra-indicações de Sumatriptano
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da preparação. A sumatriptana não deve ser utilizada em pacientes que tiveram infarto do miocárdio ou que tiveram doença cardíaca isquêmica (DCI), angina de Prinzmetal/ vasoespasmo coronariano, doença vascular periférica ou em pacientes que apresentem sinais ou sintomas compatíveis com DCI. A sumatriptana não deve ser administrada a pacientes com história de acidente vascular cerebral (AVC) ou de ataque isquêmico transitório (AIT). A utilização de sumatriptana em pacientes com hipertensão descompensada é contra-indicada. A sumatriptana não deve ser administrada em pacientes com insuficiência hepática grave. É contra-indicado o uso em pacientes com mais de 65 anos e menos de 18 anos de idade. O uso concomitante de ergotamina ou de derivados da ergotamina (incluindo a metisergida) é contra-indicado (ver Interações Medicamentosas). A administração simultânea de inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) com a sumatriptana é contra-indicada. O uso do de Imigran não deve ser feito antes de 2 semanas da suspensão destes medicamentos.
Advertências
O Imigran em comprimidos só deve ser utilizado quando houver um diagnóstico claro de enxaqueca. A sumatriptana não é indicada no manejo da enxaqueca hemiplégica, basilar ou oftalmoplégica. Da mesma forma que com outras terapias para crises agudas de enxaqueca, antes de se tratar a enxaqueca em pacientes não previamente diagnosticados como portadores de sintomas típicos ou atípicos de enxaqueca. Deve-se excluir outras condições neurológicas potencialmente graves. Deve-se notar que a enxaqueca pode estar associada a um maior risco de certos eventos cerebrovasculares (por exemplo, acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório). Após a administração, a sumatriptana pode estar associada a sintomas transitórios, incluindo dor e tensão torácica, que podem ser intensas, e comprometer a garganta (ver Reações adversas). Nas situações em que tais sintomas podem indicar doença cardíaca isquêmica, deve ser realizada uma avaliação apropriada. A sumatriptana não deve ser administrada a pacientes nos quais é provável a ocorrência de uma doença cardíaca não reconhecida, sem uma avaliação anterior para doença cardiovascular subjacente. Tais pacientes incluem mulheres após a menopausa, indivíduos do sexo masculino com mais de 40 anos de idade e pacientes com fatores de risco para doença da artéria coronária. Entretanto, estas avaliações podem não identificar todos os pacientes que têm doença arterial coronariana e, em casos muito raros, eventos cardíacos graves acontecem em pacientes sem doença cardiovascular subjacente. A sumatriptana deve ser administrada com precaução a pacientes com hipertensão controlada, pois foram observados, em uma proporção pequena de pacientes, aumentos transitórios na pressão sangüínea e na resistência vascular periférica. Houve raros relatos pós-comercialização descrevendo pacientes com fraqueza, hiperreflexia e falta de coordenação, após a utilização de um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS) e da sumatriptana. Se o tratamento concomitante com sumatriptana e um ISRS estiver clinicamente indicado, recomenda-se observação apropriada do paciente (ver Interações medicamentosas e outras formas de interação). A sumatriptana deve ser administrada com precaução em pacientes com condições que possam influenciar significativamente a absorção, o metabolismo ou a eliminação do medicamento, como por exemplo, insuficiência da função hepática ou renal. A sumatriptana deve ser utilizada com precaução em pacientes com história de atividade epilética ou outros fatores de risco que reduzam seu limiar convulsivo. Os pacientes com reconhecida hipersensibilidade as sulfonamidas podem desenvolver uma reação alérgica após a administração de sumatriptana. As reações podem variar de hipersensibilidade cutânea até anafilaxia. A evidência de sensibilidade cruzada é limitada. Contudo, deve-se tomar todas as precauções antes de utilizar sumatriptana nestes pacientes. As doses recomendadas de Imigran não devem ser excedidas. O uso excessivo de tratamentos para enxaqueca aguda foi associado a exacerbação da dor de cabeça em pacientes suscetíveis. A interrupção do tratamento pode ser necessária.
Uso na gravidez de Sumatriptano
Deve ser usado com cautela na gravidez, considerando o benefício esperado para a mãe comparado à possibilidade de risco para o feto. Dados de pós-comercialização de registros de gravidez têm documentado que gravidez ocorreu em 1.000 mulheres expostas a sumatriptana. Embora as informações sejam insuficientes para fornecer uma conclusão definitiva, os achados não detectaram um aumento na freqüência de malformações nos recém-natos, nem um padrão consistente das malformações entre as mulheres expostas a sumatriptana, se comparadas com a população em geral. Categoria B de Risco de Fármacos Destinados às Mulheres Grávidas Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica. Foi demonstrado que após a administração subcutânea, a sumatriptana é eliminada pelo leite materno. A exposição do lactente pode ser minimizada evitando-se a amamentação por 12 horas depois do tratamento.
Interações medicamentosas de Sumatriptano
Não existe nenhuma evidência de interações com o propranolol, a flunarizina, o pizotifeno ou com álcool. Reações prolongadas vasoespásticas foram relatadas com a ergotamina. Como estes efeitos podem ser aditivos, deve-se esperar 24 horas antes que a sumatriptana possa ser utilizada após o uso de qualquer preparação contendo ergotamina. Da mesma forma, preparações contendo ergotamina não devem ser utilizadas até 6 horas após a administração da sumatriptana. Pode ocorrer o desenvolvimento de uma interação entre a sumatriptana e os IMAO; desta forma, a administração concomitante é contra-indicada (ver Contra-indicações). No período pós-comercialização foi raramente relatado pacientes com síndrome serotoninérgica (incluindo estado mental alterado, instabilidade autonômica e anormalidades neuromusculares) após o uso de ISRSs concomitantemente com sumatriptana. A síndrome serotoninérgica foi também reportada após o tratamento concomitante com triptanos e ISRNs (veja Advertências).
Reações adversas / Efeitos colaterais de Sumatriptano
Os eventos adversos estão listados abaixo, pela classificação do sistema orgânico e freqüência. Freqüências são definidas como: muito comum (>=1/10), comum (>=1/100, =1/1000, =1/10000,
Sumatriptano – Posologia
Cada comprimido de Imigran 50 mg contém: succinato de sumatriptana: 70 mg (equivalente a 50 mg de sumatriptana) Cada comprimido de Imigran 100 mg contém: succinato de sumatriptana: 140 mg (equivalente a 100 mg de sumatriptana) O Imigran em comprimidos não deve ser utilizado para a profilaxia das crises de enxaqueca. É aconselhável que o Imigran seja administrado, após o início de uma cefaléia tipo enxaqueca, tão logo seja possível. É igualmente efetivo quando administrado em qualquer fase das crises. A dose de Imigran recomendada para adultos é de um único comprimido de 50 mg administrado por via oral. Alguns pacientes podem necessitar de 100 mg. Se um paciente não responde à primeira dose de Imigran, não se deve considerar a utilização de uma segunda dose para a mesma crise. Imigran pode ser tomado para as crises subseqüentes. Se o paciente respondeu à primeira dose, mas os sintomas retornaram, uma segunda dose pode ser administrada nas próximas 24 horas, desde que não exceda 300 mg em 24 horas.
Superdosagem
As doses acima de 16 mg por via subcutânea e de 400 mg por via oral não estiveram associadas a efeitos colaterais diferentes daqueles mencionados. Se ocorrer uma superdosagem, o paciente deve ser monitorado durante pelo menos dez horas e um tratamento padrão de suporte deve ser aplicado, conforme a necessidade. Desconhece-se qual o efeito da diálise, seja hemodiálise ou diálise peritoneal, nas concentrações plasmáticas da sumatriptana.
Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas: Demonstrou-se que a sumatriptana é um agonista seletivo vascular do receptor 5-hidroxitriptamina-1- (5-HT1 D), sem efeito em outros subtipos de receptores 5-HT (5-HT 2-7). O receptor vascular 5 HT1 D é encontrado predominantemente nos vasos sangüíneos cranianos e regulam a vasoconstrição. Em animais, a sumatriptana provoca constrição seletiva da circulação arterial da carótida, mas não altera fluxo de sangue cerebral. A circulação arterial da carótida fornece sangue para os tecidos extracranianos e intracranianos, como as meninges. Presume-se que a dilatação e/ou a formação de edema nestes vasos esteja relacionada ao mecanismo subjacente de enxaqueca no ser humano. Além disto, evidências experimentais sugerem que a sumatriptana inibe a atividade do nervo trigêmeo. Estas ações podem contribuir para a ação anti-enxaqueca da sumatriptana em seres humanos. A resposta clínica se inicia 10-15 minutos após uma injeção subcutânea com 6 mg, 15 minutos após uma dose de 20 mg fornecida por administração intranasal e aproximadamente 30 minutos após uma dose de 100 mg por via oral ou uma dose de 25 mg por via retal. Embora a dose por via oral recomendada de Imigran seja de 50 mg, as crises de enxaqueca variam em termos de gravidade num mesmo indivíduo como também entre indivíduos diferentes. As doses de 25 -100 mg mostraram uma eficácia maior do que o placebo em estudos clínicos, mas 25 mg foi menos eficaz em termos estatísticos do que 50 e 100 mg. Propriedades farmacocinéticas: A farmacocinética da sumatriptana não parece ser influenciada por crises de enxaqueca. Absorção Após administração por via oral, a sumatriptana é rapidamente absorvida, 70% da concentração máxima é alcançada em 45 minutos. Após uma dose de 100 mg, a concentração plasmática média máxima é de 54 ng/ml. A biodisponibilidade absoluta média por via oral é de 14%, devido em parte, ao metabolismo pré-sistêmico e, em parte, a uma absorção incompleta. Distribuição A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (14-21%), o volume total médio de distribuição é de 170 litros. Metabolismo O principal metabólito, o ácido indol acético, um análogo da sumatriptana, é principalmente eliminado na urina, onde está presente como ácido livre e como um conjugado glicurônico. Não possui atividade conhecida 5HT1 ou 5HT2. Não foram identificados metabólitos secundários. Eliminação A meia-vida de eliminação é de aproximadamente 2 horas. O clearance plasmático médio total é de aproximadamente 1.160ml/min e o clearance plasmático renal médio é de aproximadamente 260 ml/min. O clearance não-renal é responsável por aproximadamente 80% do clearance total. A sumatriptana é eliminada principalmente através do metabolismo oxidativo mediado pela monoamino-oxidase A. Pacientes com insuficiência hepática Após administração oral, em pacientes com insuficiência hepática, o clearance pré-sistêmico é reduzido, resultando em aumento das concentrações plasmáticas da sumatriptana.
Resultados de eficácia
Imigran promoveu cessação da cefaléia em 50 e 57% dos pacientes que usaram 50 e 100 mg, respectivamente, após duas horas (29% para o grupo placebo) e em 61 e 68%, após 4 horas (30% para o grupo placebo) (p < 0,001). WINNER, P. et al. Pain-free results with sumatriptan taken at the first sign of migraine pain: 2 randomized, double-blind, placebo-controlled studies. Mayo Clin Proc., 78(10): 1214-1222, 2003.
Modo de usar
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com água. Mantenha o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (abaixo de 30°C).
Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Crianças (abaixo de 12 anos) A sumatriptana não foi estudada nesta população. Adolescentes (entre 12 e 17 anos) A eficácia de sumatriptana não foi demonstrada nesta população. Idosos (idade acima de 65 anos) A experiência com a utilização da sumatriptana em pacientes maiores de 65 anos é limitada. A farmacocinética não difere significativamente daquela de uma população mais jovem, mas até que dados clínicos adicionais estejam disponíveis, o uso de sumatriptana em pacientes maiores de 65 anos não é indicado. Pacientes com insuficiência hepática Após administração oral, em pacientes com insuficiência hepática, o clearance pré-sistêmico é reduzido, resultando em aumento das concentrações plasmáticas de sumatriptana. A sumatriptana não deve ser administrada em pacientes com insuficiência hepática grave.
Armazenagem
Mantenha o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (abaixo de 30°C).
Dizeres legais
Fabricado por: Glaxo Operations UK Limited, Ware – Inglaterra Importado, embalado e distribuído por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 8.464 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.247.743/0001-10 MS: 1.0107.0194 Farm. Resp.: Milton de Oliveira CRF-RJ: 5522