Princípio ativo: estriolStele

Laboratório

Biolab

Referência

Estriol Creme Vaginal

Apresentação de Stele

Creme vaginal: Bisnaga com 50 g + aplicador.

Stele – Indicações

1)Atrofia do trato geniturinário relacionada à deficiência estrogênica, especialmente em: – tratamento das queixas vaginais como dispareunia, ressecamento e prurido; – prevenção das infecções recidivantes vaginais e do trato geniturinário inferior; – controle das queixas miccionais (como polaciúria e disúria) e incontinência urinária leve; 2)Terapia pré e pós-operatórios em mulheres na pósmenopausa submetidas à cirurgia vaginal; 3)Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso.

Contra-indicações de Stele

O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula; na gravidez; em caso de trombose; suspeita ou casos confirmados de tumores estrogênio-dependentes; sangramento vaginal sem diagnóstico; história de manifestação ou otosclerose durante a gravidez ou uso prévio de esteróides.

Advertências

Gerais Para prevenir a estimulação endometrial, a dose diária não deverá exceder a 1 aplicação e nem esta dose máxima deverá ser empregada por muitas semanas seguidas. Durante o tratamento prolongado com estrogênios, recomenda-se a realização de exames médicos periódicos. Existem relatos indicando uma associação entre o uso de preparações contendo estrogênios com a ocorrência de colelitíase. No entanto, não se sabe ainda se esta associação existe com o estriol. Em caso de infecções vaginais, recomenda-se tratamento específico concomitante. Pacientes portadoras das seguintes condições deverão ser monitoradas: história de processos tromboembólicos, insuficiência cardíaca latente ou manifesta, retenção de líquidos devido à disfunção renal, hipertensão, epilepsia ou enxaqueca (ou história dessas condições), distúrbios hepáticos graves, endometriose, mastopatia fibrocística, porfiria, hiperlipoproteinemia, diabetes mellitus; histórico de prurido, herpes gestacional ou deterioração da otosclerose durante a gravidez ou uso de preparações estrogênicas.

Uso na gravidez de Stele

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez. Lactação Não existem informações suficientes quanto ao uso de estriol, durante a lactação que permitam aferir o risco potencial ao lactente. Sabe-se que o estriol é excretado através do leite materno, podendo diminuir a produção de leite.

Interações medicamentosas de Stele

Existem indicações que os estrogênios, incluindo o estriol, podem aumentar os efeitos farmacológicos de certos corticosteróides. Se necessário, a dosagem do corticosteróide deverá ser reduzida. Também há indicações, obtidas principalmente com outros estrogênios ou anticoncepcionais orais, de que o uso concomitante de estriol com barbitúricos, hidantoínas e rifampicina diminui a eficácia do estriol. O estriol ainda pode aumentar a eficácia dos bloqueadores betaadrenérgicos e alterar a eficácia das insulinas. Interferência em exames laboratoriais: Não se conhece a interferência em exames laboratoriais do estriol utilizado por via vaginal.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Stele

Como acontece com qualquer produto de aplicação em superfícies de mucosas, o produto pode causar prurido ou irritação local. Tensão ou dores mamárias poderão ocasionalmente surgir; essas reações são indicativas de doses elevadas. Normalmente, essas reações desaparecem após as primeiras semanas de tratamento.

Stele – Posologia

1)Atrofia do trato geniturinário relacionada à deficiência estrogênica, especialmente em: -tratamento das queixas vaginais como dispareunia, ressecamento e prurido; -prevenção das infecções recidivantes vaginais e do trato geniturinário inferior; -controle das queixas miccionais (como polaciúria e disúria) e incontinência urinária leve. 1 aplicação por dia durante as primeiras semanas, seguida de redução gradual de acordo com o alívio dos sintomas, até se atingir a dose de manutenção (1 aplicação 2 vezes por semana); 2)Terapia pré e pós-operatórios em mulheres na pósmenopausa submetidas à cirurgia vaginal. 1 aplicação por dia 2 semanas antes da cirurgia e 1 aplicação 2 vezes por semana durante 2 semanas após a cirurgia. 3)Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso. 1 aplicação em dias alternados, 1 semana antes da coleta do próximo esfregaço.

Superdosagem

A toxicidade aguda de estriol em animais é bastante baixa. É improvável a ocorrência de superdosagem do produto após administração vaginal. No entanto, se houver grande ingestão de estriol, os possíveis sintomas são: náuseas, vômito e sangramento de privação em mulheres. Não existe antídoto específico. Se necessário, pode-se instituir tratamento sintomático.

Stele – Informações

O produto apresenta como princípio ativo o estriol, hormônio natural feminino. Nos anos que antecedem ou sucedem a menopausa (natural ou cirúrgica), o estriol pode ser usado no tratamento dos sintomas relacionados à deficiência estrogênica. O estriol é particularmente eficaz no tratamento dos sintomas geniturinários. No caso de atrofia vaginal, o estriol induz a normalização do epitélio vaginal e ajuda a restauração da microflora normal e do pH fisiológico da vagina. Como resultado, o estriol aumenta a resistência das células epiteliais vaginais à infecção e inflamação. A administração intravaginal do estriol proporciona concentração ótima no local de ação. O estriol é também absorvido pela circulação sistêmica e os níveis plasmáticos máximos são atingidos de 1 a 2 horas após a aplicação. Quase a totalidade de estriol (90%) se liga à estrutura plasmática e, ao contrário a outros estrogênios, não apresenta ligação à globulina fixadora de hormônios sexuais (SHBG). O metabolismo do estriol, consiste principalmente na conjugação e na desconjugação durante a circulação entero-hepática. O estriol é excretado, principalmente, através da urina sob a forma conjugada e apenas pequena fração (+2%) é excretada pelas fezes sob a forma não conjugada. Finalmente, ao contrário de outros estrogênios, o estriol é de curta duração, pois tem curto tempo de permanência dentro do núcleo das células endometriais. Sendo assim, não há proliferação endometrial quando a dose total recomendada é administrada em dose única diária, não sendo necessária a administração cíclica de progestágeno e nem ocorre sangramento de privação na pós-menopausa.

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