Princípio ativo: ustequinumabeStelara TM
Stelara™
Informações ao Paciente
ustequinumabe
Solução injetável
Forma farmacêutica e apresentações
Solução injetável de StelaraTM 45 mg/0,5ml. Embalagem com 1 frasco ampola
USO ADULTO
USO SUBCUTÂNEO
Informações Gerais
Marca Comercial: Stelara™
Princípio Ativo: ustequinimabe
Classe Terapêutica: Imunossupressores
Composição
Cada ml de Stelara™ contém 90 mg de ustequinumabe por mL
- 45 mg / 0,5 mL em frasco- ampola de uso único
Excipientes: água para injeção, L–histidina, monocloridrato de L- histidina monoidratado,
polissorbato 80 e sacarose.
Como este medicamento funciona?
StelaraTM é um anticorpo monoclonal IgG1k completamente humano que se liga com alta afinidade e especificidade à subunidade proteica p40 das citocinas humanas: interleucina (IL)- 12 e IL-23. StelaraTM inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que
essas citocinas se liguem ao seu receptor proteico IL- 12Rb1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Stelara™ não se liga à IL-12 nem à IL-23 pré-ligada aos receptores de superfície celular IL-12Rb1. Assim, não é provável que Stelara™ contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo da célula que tem o receptor.
IL- 12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. IL-12 e IL-23 participam da função imunológica contribuindo para a ativação das células NK e diferenciação e ativação das células T CD4+. Entretanto, a regulação anormal da IL-12 e da IL-23 foi associada a doenças mediadas pelo sistema imunológico, como psoríase. Stelara™ impede a participação de IL-12 e IL-23 na ativação das células imunológicas, como a sinalização intracelular e a secreção de citocinas. Assim, acredita-se que Stelara™ interrompa a sinalização e as cascatas de citocinas que são fundamentais para a
patologia da psoríase.
Por que este medicamento foi indicado?
Stelara™ é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta Aassociada à administração de psoraleno (PUVA).
Quando não devo usar este medicamento?
Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Advertências
Infecção
Stelara™ é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais sérias foram observadas em pacientes que receberam Stelara™.
Stelara™ não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve- se ter cautela ao considerar o uso de Stelara™ em pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente.
Antes de iniciar o tratamento com StelaraTM, os pacientes devem ser avaliados para infecção de tuberculose. Stelara™ não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração de Stelara™. A terapia anti- tuberculose também deve ser considerada antes do início de Stelara™ em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado. Os pacientes que recebem Stelara™ devem ser monitorados rigorosamente para sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o tratamento. Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção séria, deve ser monitorado rigorosamente e Stelara™ não deve ser administrado até a resolução da infecção (Veja o item Reações Adversas).
Malignidades
Stelara™ é um imunossupressor seletivo. Agentes imunossupressores têm o potencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam Stelara™ em estudos clínicos desenvolveram malignidades cutâneas e não- cutâneas (Veja o item Reações
Adversas). Stelara™ não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve- se ter cautela quando se considerar o uso de Stelara™ em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Reações de hipersensibilidade
Se ocorrer reação anafilática ou outra reação alérgica grave, a administração de Stelara™ deve ser descontinuada imediatamente e terapia adequada deve ser instituída (Veja o item Reações Adversas).
Imunizações
Recomenda- se que as vacinas bacterianas e virais de microorganismos vivos não sejam administradas concomitantemente com Stelara™.
Os pacientes que recebem Stelara™ podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não- vivos concomitantemente.
Imunossupressão
A segurança e a eficácia de Stelara™ em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Deve- se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Stelara™.
Populações Especiais
Pacientes Pediátricos
Não foram conduzidos estudos específicos de Stelara™ em pacientes pediátricos.
Pacientes Idosos
Não foram observadas diferenças importantes relacionadas à idade na depuração ou no volume de distribuição em estudos clínicos. Não foram observadas diferenças em eficácia ou segurança em pacientes de 65 anos ou mais [N=131] que receberam Stelara™ em comparação a pacientes mais jovens. Deve- se ter precaução no tratamento dos idosos, porque no geral há uma maior incidência de infecções nesta população de doentes.
Insuficiência Hepática
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência Renal
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência renal.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Nenhum estudo quanto a efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas foi realizado.
Interações Medicamentosas
Não foram conduzidos estudos específicos de interações medicamentosas com Stelara™ (Veja o item Propriedades Farmacocinéticas).
Vacinas de microorganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente com Stelara™ (Veja o item Advertências).
Gravidez e Amamentação
Gravidez
Não há evidências em estudos em animais de teratogenicidade, malformações congênitas ou atrasos no desenvolvimento nos níveis de dose de até aproximadamente 45 vezes maiores do que a dose equivalente mais alta que se pretende administrar a pacientes com psoríase (Veja o item Dados de Segurança Pré- Clinica). Entretanto, os estudos de reprodução e desenvolvimento animal não são sempre preditivos da resposta em humanos. Como medida de precaução é preferível evitar a utilização de Stelara™ durante a gravidez. As mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e até 15 semanas após o tratamento.
Amamentação
Stelara™ é excretado no leite de macacas lactantes que receberam este medicamento. Não se sabe se Stelara™ é absorvido sistemicamente após a ingestão. Como muitos medicamentos e imunoglobulinas são excretados no leite humano e devido ao potencial
de reações adversas em bebês em fase de amamentação com Stelara™, deve- se decidir entre descontinuar a amamentação ou o medicamento.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Este medicamento é contra- indicado na faixa etária pediátrica.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como devo usar este medicamento?
Aspecto Físico
Stelara™ é fornecido como solução estéril em frasco- ampola de vidro para uso único.
Stelara™ não contém conservantes. O frasco- ampola é fechado com um batoque
revestido. A solução é límpida a levemente opalescente, incolor a amarelo claro com pH de aproximadamente 6,0.
Dosagem
Stelara™ é administrado por injeção subcutânea e será administrado por profissionais de saúde.
A dose recomendada de Stelara™ é 45 mg administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser considerada em doentes que não apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg, nos mesmos intervalos de tempo.
Ajuste de Dose
Para pacientes que respondem inadequadamente à posologia a cada 12 semanas, podese considerar a possibilidade de tratamento a cada 8 semanas.
Re- tratamento
O re- tratamento com um esquema posológico nas Semanas 0 e 4 após interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
Instruções para Uso, Manipulação e Descarte
Após a administração de Stelara™, a seringa deve ser descartada de acordo com as práticas médicas aceitas para seringas usadas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Quais males que este medicamento pode causar?
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição a Stelara™ em 3 estudos adequados e bem- controlados de 2.266 pacientes, incluindo 1.602 expostos por no mínimo 6 meses e 362 expostos por no mínimo 1 ano.
As seguintes reações adversas graves foram relatadas:
- Infecções graves
- Malignidades
As reações adversas mais comuns (>10%) nos estudos clínicos de psoríase com Stelara™ foram nasofaringite e infecção do trato respiratório superior. A maioria foi considerada leve e não necessitou da descontinuação do medicamento.
A Tabela 1 apresenta um resumo das Reações Adversas a Medicamentos dos estudos clínicos de psoríase. As reações adversas a medicamentos são classificadas por frequência, usando a seguinte convenção:
Muito comum (>1/10)
Comum (frequente) (>1/100, <1/10)
Incomum (infrequente) (>1/1.000, <1/100)
Rara (>1/10.000, <1/1.000)
Tabela 1 RESUMO DAS RAMs EM ESTUDOS CLÍNICOS DE PSORÍASE
Infecções e infestações
Muito comum: Infecção do trato respiratório superior,
nasofaringite
Comum: Infecção viral do trato respiratório superior
Incomum: Celulite
Rara
Transtornos psiquiátricos
Muito comum
Comum: Depressão
Incomum
Rara
Transtornos do sistema nervoso
Muito comum
Comum: Tontura, cefaléia
Incomum:
Rara
Transtornos respiratórios,
torácicos e do mediastino
Muito comum
Comum: Dor faringolaringeana, congestão nasal
Incomum
Rara
Transtornos gastrintestinais
Muito comum
Comum: diarréia
Incomum
Rara
Transtornos do tecido cutâneo e
subcutâneo
Muito comum
Comum: Prurido
Incomum
Rara
Distúrbios musculoesqueléticos,
ósseos e do tecido conjuntivo
Muito comum
Comum: Lombalgia, mialgia
Incomum
Rara
Distúrbios gerais e condições no
local da administração
Muito comum
Comum: Fadiga, eritema no local da administração
Incomum: reações no local da administração (incluindo
dor, inchaço, prurido, endurecimento, hemorragia,
hematoma e irritação)
Rara
Infecções
Em estudos controlados de pacientes com psoríase, as taxas de infecção ou infecção grave foram semelhantes entre os pacientes tratados com Stelara™ e os tratados com placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes com psoríase, a taxa de infecção foi de 1,39 por paciente- ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara™ e 1,21 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com placebo. Infecções sérias ocorreram em 0,01 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara™ (5 infecções sérias em 407 pacientes-anos de seguimento) e 0,02 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com placebo
(3 infecções sérias em 177 pacientes- anos de seguimento) (Veja o item Advertências). Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a taxa de infecção foi de 1,32 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com Stelara™. A incidência de infecções sérias foi de 0,01 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com o Stelara™ (15 infecções sérias em 1.467 pacientes-anos de seguimento) e incluiu celulite, diverticulite, osteomielite, infecções virais, gastroenterite, pneumonia e infecções do trato urinário. Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
Malignidade
No período controlado por placebo dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não- melanoma foi de 0,25 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara™ (1 paciente em 406 pacientesanos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 177 pacientes-anos de seguimento). A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,74 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com Stelara™ (3 pacientes em 406 pacientesanos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de seguimento para
os pacientes tratados com o placebo (1 paciente em 177 pacientes- anos de seguimento). Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto cânceres de pele não-melanoma, foi de 0,34 por 100 pacientesanos
de seguimento para os pacientes tratados com StelaraTM (5 pacientes em 1.466 pacientes- anos de seguimento) e incluiram câncer de mama, rim, próstata e tireóide. A taxa de malignidades relatada nos pacientes tratados com o Stelara™ foi equivalente à esperada na população em geral (razão de incidência padronizada = 0,71 [intervalo de confiança de 95%: 0,23; 1,65]. A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,96 por 100 pacientes-anos de seguimento para pacientes tratados com o Stelara™ (14 pacientes em 1.463 pacientes-anos de seguimento).
Reações de Hipersensibilidade
Nos estudos clínicos do Stelara™, erupção cutânea e urticária foram observadas (cada uma) em <1% dos pacientes.
Imunogenicidade
Aproximadamente 4% dos pacientes tratados com o Stelara™ desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe e geralmente em baixa titulação. Nenhuma correlação aparente do desenvolvimento de anticorpos com as reações no local da administração foi observada. Os pacientes positivos para anticorpos contra Stelara™ tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impediu a resposta clínica.
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.
O que fazer se alguém usar uma grande quantidade desde medicamento de uma sí vez?
Doses únicas de até 4,5 mg/kg por via intravenosa foram administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose- limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
Onde e como devo guardar este medicamento?
As embalagens de Stelara™ devem ser mantidas sob refrigeração (2°C a 8°C), protegidas da luz e não devem ser congeladas. Não agitar.
O produto deve ser mantido na embalagem secundária para proteger da luz.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde
ustequinumabe
Solução injetável
Forma farmacêutica e apresentações
Solução injetável de StelaraTM 45 mg/0,5ml. Embalagem com 1 frasco ampola
USO ADULTO
USO SUBCUTÂNEO
Informações Gerais
Marca Comercial: Stelara™
Princípio Ativo: ustequinimabe
Classe Terapêutica: Imunossupressores
Composição
Cada ml de Stelara™ contém 90 mg de ustequinumabe por mL
- 45 mg / 0,5 mL em frasco- ampola de uso único
Excipientes: água para injeção, L–histidina, monocloridrato de L- histidina monoidratado,
polissorbato 80 e sacarose.
Caracterêsticas Farmacolígicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
Stelara™ é um anticorpo monoclonal IgG1k completamente humano que se liga com alta afinidade e especificidade à subunidade proteica p40 das citocinas humanas interleucina (IL)- 12 e IL-23. Stelara™ inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que
essas citocinas se liguem ao seu receptor proteico IL- 12Rb1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Stelara™ não se liga à IL-12 nem à IL-23 pré-ligada aos receptores de superfície celular IL-12Rb1. Assim, não é provável que Stelara™ contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo contra a célula portadora de receptor. IL-12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. IL-12 e IL-23 participam da
função imunológica contribuindo para a ativação das células NK e diferenciação e ativação das células T CD4+. Entretanto, a regulação anormal da IL- 12 e da IL-23 foi associada a doenças mediadas pelo sistema imunológico, como a psoríase. Stelara™ impede a contribuição da IL-12 e da IL-23 na ativação das células imunológicas, como a sinalização intracelular e a secreção de citocina. Assim, acredita-se que Stelara™ interrompa a sinalização e as cascadas de citocina que são fundamentais para a patologia da psoríase.
Efeitos farmacodinâmicos
O tratamento com Stelara™ resultou na melhora significativa dos padrões histológicos de psoríase, incluindo hiperplasia epidérmica e proliferação celular. Esses resultados são compatíveis com a eficácia clínica observada. Stelara™ não teve efeito evidente sobre a porcentagem de populações de células imunológicas circulantes, incluindo os subgrupos de células T de memória e virgens ou os
níveis de citocina circulantes. O tratamento com Stelara™ resultou em diminuição da expressão gênica dos seus alvos moleculares, IL- 12 e IL-23, conforme demonstrado pelas análises de mRNA obtidas com as biópsias de lesão cutânea dos pacientes portadores de psoríase na Fase Basal e até 2 semanas pós-tratamento. Além disso, Stelara™ exerceu regulação descendente da expressão gênica das citocinas e quimiocinas inflamatórias, como MCP-1, TNF-alfa, IP-10 e IL-8, nas biópsias de lesão cutânea. Esses resultados são compatíveis com o benefício clínico significativo observado com o tratamento com Stelara™. A resposta clínica (melhora do PASI) pareceu estar relacionada aos níveis séricos de ustequinumabe. Os pacientes com psoríase com respostas clínicas mais altas, conforme determinado pela resposta do PASI, apresentaram concentrações séricas medianas mais altas de ustequinumabe do que os com respostas clínicas menores. Em geral, a
proporção de pacientes com psoríase que atingiu resposta PASI 75 aumentou com o aumento dos níveis séricos do ustequinumabe. A proporção de pacientes que atingiram resposta do PASI 75 na Semana 28 aumentou com o aumento dos níveis séricos mínimos
de ustequinumabe na Semana 28.
Eficácia clínica
A segurança e a eficácia de Stelara™ foram avaliadas em 2 estudos de Fase 3, multicêntricos, randomizados, duplo- cegos e controlados por placebo em pacientes com psoríase em placa de intensidade moderada a grave (PHOENIX 1 e PHOENIX 2). No total, 1.996 pacientes foram admitidos nesses estudos. Os estudos incluíram adultos (> 18 anos) com psoríase em placas crônica (> 6 meses)
com envolvimento mínimo da área de superfície corpórea (BSA) de 10% e pontuação do PASI >12 e que eram candidatos a terapia sistêmica ou fototerapia. Os pacientes com psoríase gutata, eritrodérmica ou pustular foram excluídos dos estudos. Não foram
permitidas terapias antipsoriáticas concomitantes durante o estudo, exceto corticosteróides tópicos de baixa potência na face e na virilha após a Semana 12. O PASI é uma pontuação composta que avalia a fração da área de superfície corpórea envolvida com psoríase e a gravidade das alterações psoriáticas nas regiões afetadas (espessura/endurecimento da placa, eritema e descamação). As pontuações numéricas do PASI variam de 0 a 72, com as pontuações mais altas representando doença mais grave. Os pacientes que atingem melhora > 75% no PASI em relação à Fase Basal (PASI 75) foram considerados respondedores PASI 75. Os pacientes randomizados originalmente
para StelaraTM que eram respondedores PASI 75 nas Semanas 28 e 40 foram considerados respondedores PASI 75 de longo prazo. Os pacientes que atingiram melhora > 90% no PASI em relação à Fase Basal (PASI 90) foram considerados respondedores PASI 90 e os pacientes com melhora > 50% no PASI em relação à Fase Basal (PASI 50) foram considerados respondedores PASI 50. Os pacientes que atingiram melhora > 50% mas menos de 75% no PASI em relação à Fase Basal foram considerados respondedores parciais. Os pacientes com melhora < 50% no PASI em relação à Fase Basal foram considerados não- respondedores.
Outras avaliações importantes de eficácia incluíram:
- Avaliação Global pelo Médico (PGA), escala de 6 categorias: 0 = sem psoríase, 1 =mínima, 2 = leve, 3 = moderada, 4 = acentuada e 5 = grave, que indica a avaliação global pelo médico da psoríase com foco na espessura/endurecimento da placa, eritema e descamação. A PGA foi realizada nos estudos PHOENIX 1 e 2.
- Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI), um instrumento de qualidade de vida específico para dermatologia desenhado para avaliar o impacto da doença sobre a qualidade de vida do paciente. As pontuações do DLQI variam de 0 a 30, com pontuação menor representando melhor qualidade de vida. Diminuição de 5 na pontuação do DLQI em relação à Fase Basal é considerada melhora clinicamente significativa. O DLQI foi realizado nos Estudos PHOENIX 1 e 2.
- SF- 36, um questionário de saúde que consiste em escala de múltiplos itens que medem 8 conceitos de saúde. O SF-36 resulta em pontuações compostas que fornecem uma medida do impacto da doença sobre o status de saúde física e mental. Pontuações do SF-36 mais altas indicam uma qualidade de vida melhor. O SF-36 foi realizado no PHOENIX 1.
- Índice de Gravidade de Psoríase Ungueal (NAPSI), uma pontuação avaliada pelo médico que mede a gravidade do envolvimento ungueal. A escala consiste em 4 componentes de doença da matriz ungueal e 4 componentes de doença do leito ungueal com pontuações de 0 a 8, com pontuações menores representando doença mais leve. O NAPSI foi realizado no PHOENIX 1.
- A Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) é um instrumento de autoavaliação desenvolvido para avaliar as medidas psicológicas em pacientes com doenças físicas. Consiste em 2 subescalas, uma que mede Ansiedade (escala A) e uma que mede Depressão (escala D), que são pontuadas separadamente. Pontuações mais baixas na HADS correspondem a um comprometimento psicológico menor. A HADS foi realizada no PHOENIX 2.
- Questionário de Limitações no Trabalho (WLQ), um questionário de 25 itens, autoadministrado que foi usado para medir o impacto das condições crônicas de saúde sobre o desempenho ocupacional e a produtividade no trabalho nas populações que possuem emprego. O WLQ avalia quatro aspectos do trabalho e da produtividade: Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demanda Mental Interpessoal e Demanda de Produção. As quatro subescalas variam de 0 – 100 com a pontuação mais baixa indicando menos limitações no trabalho. O WLQ foi aplicado no PHOENIX 2.
- A Escala Analógica Visual para Prurido, usada para avaliar a gravidade do prurido na ocasião da avaliação. O prurido é avaliado usando uma linha horizontal de 10 cm ou uma Escala Analógica Visual (EAV), representando o intervalo de gravidade do prurido, de 0 (sem nenhum prurido) a 10 (prurido intenso). A EAV para prurido foi aplicada no PHOENIX 1.
PHOENIX 1
O Estudo PHOENIX 1 avaliou a segurança e a eficácia de Stelara™ versus placebo em 766 pacientes com psoríase em placa e a eficácia da administração a cada 12 semanas em pacientes que eram respondedores PASI 75. Os pacientes randomizados para Stelara™ receberam doses de 45 mg ou 90 mg nas Semanas 0 e 4 seguidas pelas mesmas doses a cada 12 semanas. Os pacientes randomizados para receber placebo nas Semanas 0 e 4 foram cruzados para receber Stelara™ (45 mg ou 90 mg) nas Semanas 12 e 16 seguido pela mesma dose a cada 12 semanas.
Dose de manutenção (a cada 12 semanas)
Para avaliar o benefício terapêutico da dose de manutenção com Stelara™, pacientes originalmente randomizados para Stelara™ que eram respondedores PASI 75 em ambas as Semanas 28 e 40 foram radomizados novamente para a dose de manutenção de Stelara™ a cada 12 semanas ou para placebo (isto é, descontinuação da terapia). Os pacientes que foram randomizados novamente para placebo na Semana 40 reiniciaram Stelara™ no esquema posológico original quando apresentaram perda de no mínimo 50% da melhora do PASI obtida na Semana 40.
Ajuste de Dose (a cada 8 semanas)
Na Semana 28, os pacientes que foram não- respondedores descontinuaram o tratamento e a dose dos pacientes que eram respondedores parciais foi ajustada para a cada 8 semanas. A dose dos respondedores PASI 75 na Semana 28 que se tornaram respondedores
parciais ou não- respondedores na Semana 40 foi ajustada para a cada 8 semanas. Todos os pacientes foram acompanhados por no mínimo 52 semanas após a primeira administração do tratamento em estudo.
PHOENIX 2
O PHOENIX 2 avaliou a segurança e a eficácia de Stelara™ versus placebo em 1.230 pacientes com psoríase em placa. Os pacientes randomizados para Stelara™ receberam doses de 45 mg ou 90 mg nas Semanas 0 e 4 seguidas de uma dose adicional na Semana 16. Os pacientes randomizados para receber placebo nas Semanas 0 e 4 foram cruzados para receber Stelara™ (45 mg ou 90 mg) nas Semanas 12 e 16. Os pacientes foram seguidos por 28 semanas.
Características da doença na Fase Basal: PHOENIX 1 e 2
As características da doença na Fase Basal nos Estudos PHOENIX 1 e 2 foram semelhantes (Tabela 1).
PHOENIX 1 PHOENIX 2
Placebo StelaraTM Placebo StelaraTM
Pacientes randomizados na
Semana 0
N= 255 N= 511 N= 410 N= 820
BSA mediana 22,0 21,0 20,0 21,0
BSA>20% 145 (57%) 276 (54%) 217 (53%) 445 (54%)
PASI mediano 17,80 17,40 16,90 17,60
PASI > 20 91 (36%) 169 (33%) 133 (32%) 300 (37%)
PGA acentuada ou grave 112 (44%) 223 (44%) 160 (39%) 328 (40%)
História de artrite psoriática 90 (35%) 168 (33%) 105 (26%) 200 (24%)
Fototerapia anterior 150 (59%) 342 (67%) 276 (67%) 553 (67%)
Terapia sistêmica convencional
anterior, excluindo produtos
biológicos
142 (56%) 282 (55%) 241 (59%) 447 (55%)
Terapia sistêmica convencional ou
biológica anterior
189 (74%) 364 (71%) 287 (70%) 536 (65%)
Não respondeu, tinha
contraindicação ou era intolerante
a > 1 terapia convencional
139 (55%) 270 (53%) 254 (62%) 490 (60%)
Não respondeu, tinha
contraindicação ou era intolerante
a > 3 terapias convencionais
30 (12%) 54 (11%) 66 (16%) 134 (16%)
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
O tempo médio para atingir a concentração sérica máxima (tmáx) foi de 8,5 dias após administração subcutânea única de 90 mg em indivíduos saudáveis. Os valores médios de tmáx do ustequinumabe após administração subcutânea única de 45 mg ou 90 mg em pacientes com psoríase foram equivalentes aos observados em indivíduos saudáveis. A biodisponibilidade absoluta do ustequinumabe após administração subcutânea única foi estimada em 57,2% nos pacientes com psoríase.
Distribuição
O volume de distribuição médio durante a fase terminal (Vz) após administração intravenosa única aos pacientes com psoríase variou de 57 a 83 mL/kg.
Metabolismo
A via metabólica exata do ustequinumabe não é conhecida.
Eliminação
- A depuração sistêmica média (CL) após administração intravenosa única a pacientes com psoríase variou de 1,99 a 2,34 mL/dia/kg.
- A meia- vida média (t1/2) do ustequinumabe foi de aproximadamente 3 semanas nos pacientes com psoríase, variando de 15 a 32 dias em todos os estudos com psoríase.
Linearidade da Dose
A exposição sistêmica do ustequinumabe (Cmáx e AUC) aumentou de modo aproximadamente proporcional à dose após administração intravenosa única nas doses de 0,09 mg/kg a 4,5 mg/kg ou após administração subcutânea única nas doses de aproximadamente 24 mg a 240 mg em pacientes com psoríase.
Dose Única versus Doses Múltiplas
Os perfis de concentração sérica versus tempo do ustequinumabe foram em geral previsíveis após administrações de dose única ou doses múltiplas. As concentrações séricas do estado de equilíbrio do ustequinumabe foram atingidas na Semana 28 após doses subcutâneas iniciais nas Semanas 0 e 4, seguidas de doses a cada 12 semanas. A concentração mínima do estado de equilíbrio variou de 0,21 μg/mL a 0,26 μg/mL (45 mg) e de 0,47 μg/mL a 0,49 μg/mL (90 mg). Não houve acúmulo aparente na concentração sérica do ustequinumabe ao longo do tempo quando administrado por via subcutânea a cada 12 semanas.
Impacto do Peso sobre a Farmacocinética
As concentrações séricas do ustequinumabe foram afetadas pelo peso do paciente. Dentro de cada dose (45 mg ou 90 mg), os pacientes de peso maior (> 100 kg) apresentaram concentrações séricas médias de ustequinumabe menores em comparação às dos pacientes de peso mais baixo (< 100 kg). Entretanto, entre as doses, as concentrações séricas mínimas médias do ustequinumabe nos pacientes de peso maior
(> 100 kg) no grupo 90 mg foram equivalentes às observadas nos pacientes de peso mais baixo (< 100 kg) no grupo 45 mg.
Análise de Farmacocinética Populacional
- Em uma análise farmacocinética populacional, a depuração aparente (CL/F) e o volume de distribuição aparente (V/F) foram 0,465 L/d e 15,7 L, respectivamente, e a t1/2 foi de aproximadamente 3 semanas em pacientes com psoríase. A CL/F do ustequinumabe não foi impactada pelo sexo, idade ou raça. A CL/F foi impactada pelo peso corpóreo, com tendência a maior CL/F nos pacientes com maior peso corpóreo. A CL/F média nos pacientes com peso > 100 kg foi aproximadamente 55% maior em comparação aos pacientes com peso < 100 kg. O V/F médio nos pacientes com peso > 100 kg foi aproximadamente 37% maior em comparação ao dos pacientes com peso< 100 kg.
- O efeito das co- morbidades (história pregressa e atual de diabetes, hipertensão e hiperlipidemia) na farmacocinética do ustequinumabe foi avaliado na análise farmacocinética populacional. A farmacocinética do ustequinumabe foi impactada pela
co- morbidade de diabetes, com tendência a CL/F maior em pacientes com diabetes. A CL/F média nos pacientes com diabetes foi aproximadamente 29% maior em comparação aos sem diabetes. - Não foram conduzidos estudos de interação medicamentosa específicos em indivíduos saudáveis nem em pacientes com psoríase.
ş Na análise farmacocinética populacional, o efeito dos medicamentos concomitantes usados mais frequentemente nos pacientes com psoríase (incluindo paracetamol/acetaminofeno, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, metformina, atorvastatina, naproxeno, levotiroxina, hidroclorotiazida e vacina contra gripe) sobre a farmacocinética do ustequinumabe foi avaliado e nenhum medicamento concomitante
exerceu impacto significativo. A farmacocinética do ustequinumabe não foi impactada pelo uso prévio do metotrexato, ciclosporina ou outras terapias biológicas para o tratamento da psoríase. - Não há dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com insuficiência renal.
- Não há dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com comprometimento da função hepática.
- Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes idosos. A análise farmacocinética populacional indicou que não houve alterações aparentes nas estimativas de CL/F e V/F em pacientes > 65 anos.
- A farmacocinética do ustequinumabe não foi impactada pelo uso de tabaco ou álcool.
Dados de Segurança Pré- Clínica
Nos estudos de toxicidade de dose repetida em macacos cynomolgus, o ustequinumabe foi bem- tolerado após doses intravenosas de até 45 mg/kg/semana por até 1 mês e após doses subcutâneas duas vezes por semana de até 45 mg/kg por 6 meses. Não houve achados relacionados ao ustequinumabe nas avaliações de farmacologia de imunotoxicidade e segurança cardiovascular. Nas avaliações de histopatologia não foram observadas alterações pré-neoplásicas. A dose de 45 mg/kg/semana é aproximadamente 45 vezes maior do que a dose mais alta equivalente pretendida para administração em pacientes com psoríase (com base na administração da dose de 90 mg subcutânea a um paciente de 90 kg) e o valor médio de Cmáx observado após a última dose subcutânea de 45 mg/kg no estudo de toxicidade crônica de 6 meses em macacos cynomolgus foi aproximadamente 118 vezes maior do que o valor de Cmáx médio do ustequinumabe observado após 4 doses subcutâneas de 90 mg em pacientes com psoríase.
Toxicologia Reprodutiva
Três estudos de toxicidade ao desenvolvimento foram conduzidos em macacos cynomolgus. Não foram observados toxicidade materna, abortos, natimortos, embriotoxicidade, atrasos de desenvolvimento, malformações ou defeitos de nascença relacionados ao ustequinumabe nas doses de até 45 mg/kg após administração do ustequinumabe uma vez ou duas vezes por semana por via intravenosa ou subcutânea,
respectivamente. Em neonatos nascidos de macacos tratados com ustequinumabe, nenhum efeito adverso sobre o crescimento ou desenvolvimento funcional foi observado e nenhum défict foi observado nas avaliações de imunotoxicidade. Em um estudo de fertilidade em machos de macacos cynomolgus não foram observados efeitos relacionados ao ustequinumabe sobre o comportamento de acasalamento, parâmetros espermáticos ou concentrações séricas dos hormônios masculinos após administração subcutânea duas vezes por semana do ustequinumabe nas doses de até 45 mg/kg. Um estudo de toxicidade sobre a fertilidade em fêmeas foi conduzido em camundongos
usando um anticorpo análogo que se liga à IL- 12 e à IL-23 inibindo sua atividade. A administração subcutânea duas vezes por semana de anticorpo anti-IL-12/23 de camundongo foi bem-tolerada em doses de até 50 mg/kg e nenhum efeito adverso sobre os parâmetros de fertilidade feminina foi observado.
Resultados de Eficácia
Eficácia segundo o Objetivo Primário, PHOENIX 1 e 2
Em ambos os Estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, uma proporção significativamente maior de pacientes randomizados para o tratamento com Stelara™ foram respondedores PASI 75 em comparação ao placebo na Semana 12 (Tabela 2). No Estudo PHOENIX 1,
67% e 66% dos pacientes que receberam Stelara™ 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram resposta PASI 75 na Semana 12 em comparação a 3% dos pacientes do grupo placebo. No Estudo PHOENIX 2, 67% e 76% dos pacientes que receberam Stelara™ 45
mg e 90 mg, respectivamente, atingiram resposta PASI 75 na Semana 12 em comparação a 4% dos pacientes que receberam placebo.
Os 3 componentes do PASI (espessura/endurecimento da placa, eritema e descamação) contribuíram de modo equivalente para a melhora do PASI. A eficácia de Stelara™ foi significativamente superior (p<0,001) à do placebo em todos os subgrupos definidos pelos dados demográficos da Fase Basal, características da doença clínica (incluindo pacientes com história de artrite psoriática) e uso prévio de
medicamentos. Embora a modelagem farmacocinética tivesse sugerido uma tendência a CL/F maior em pacientes com diabetes, não foi observado um efeito compatível sobre a eficácia.
Outras medidas de eficácia na Semana 12
Em ambos os Estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, em comparação ao placebo, proporções significativamente maiores de pacientes randomizados para Stelara™ 45 mg ou 90 mg atingiram pontuação na PGA sem psoríase ou mínima e proporções significativamente maiores de pacientes randomizados para Stelara™ 45 mg ou 90 mg foram respondedores PASI 90 e PASI 50 na Semana 12 (Tabela 2). No Estudo PHOENIX 1, 60% e 62% dos pacientes tratados com Stelara™ 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram pontuações na PGA de sem psoríase ou mínima em comparação a 4% dos pacientes tratados com o placebo. No Estudo PHOENIX 2, 68% e 73% dos pacientes que receberam Stelara™ 45 mg ou 90 mg, respectivamente, apresentaram pontuações na PGA sem psoríase ou mínimas em comparação a 5% dos pacientes do grupo placebo. No PHOENIX 1, PASI 90 foi atingido por 42% e 37% dos pacientes tratados com Stelara™ 45 mg e 90 mg, respectivamente, em comparação a 2% dos pacientes tratados com o placebo. No PHOENIX 2, a porcentagem dos pacientes que atingiram PASI 90 foi de 42% no grupo Stelara™ 45 mg, 51% no grupo Stelara™ 90 mg e 1% no grupo placebo. A
porcentagem de pacientes que atingiram PASI 50 no PHOENIX 1 foi de 84% e 86% nos grupos Stelara™ 45 mg e 90 mg, respectivamente, em comparação a 10% no grupo placebo. Da mesma forma, 84% dos pacientes tratados com Stelara™ 45 mg, 89% dos
pacientes tratados com StelaraTM 90 mg e 10% dos pacientes tratados com o placebo atingiram PASI 50 no PHOENIX 2 (Tabela 2).
Tabela 2 – Principais pontos finais de psoríase – PHOENIX 1 e PHOENIX 2
Semana 12
PHOENIX 1 PHOENIX 2
StelaraTM StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na
Semana 0
255 255 256 410 409 411
Resposta PASI
Resposta PASI 50a 26 (10%) 213 (84%) 220 (86%) 41 (10%) 342 (84%) 367 (89%)
Resposta PASI 75a 8 (3%) 171 (67%) 170 (66%) 15 (4%) 273 (67%) 311 (76%)
Resposta PASI 90a 5 (2%) 106 (42%) 94 (37%) 3 (1%) 173 (42%) 209 (51%)
PGA de Sem psoríase ou
Minimaa,b
10 (4%) 151 (59%) 156 (61%) 18 (4%) 277 (68) 300 (73%)
Resposta PASI 75 por peso
<100 kg
N 166 168 164 290 297 289
Resposta PASI 75 6 (4%) 124 (74%) 107 (65%) 12 (4%) 218 (73%) 225 (78%)
>100 kg
N 89 87 92 120 112 121
Resposta PASI 75 2 (2%) 47 (54%) 63 (68%) 3 (3%) 55 (49%) 86 (71%)
PGA de Sem psoríase ou
Mínima por peso
<100 kg
N 166 168 164 290 297 289
Resposta PGAb 7 (4%) 108 (64%) 103 (63%) 14 (5%) 220 (74%) 216 (75%)
>100 kg
N 89 87 92 120 112 121
Resposta PGAb 3 (3%) 43 (49%) 53 (58%) 4 (3%) 57 (51%) 84 (69%)
Semana 28
PHOENIX 1 PHOENIX 2
StelaraTM StelaraTM
45 mg 90 mg 45 mg 90 mg
N 250 243 397 400
Resposta PASI
Resposta PASI 50 228 (91%) 234 (96%) 369 (93%) 380 (95%)
Resposta PASI 75 178 (71%) 191 (79%) 276 (70%) 314 (79%)
Resposta PASI 90 123 (49%) 135 (56%) 178 (45%) 217 (54%)
PGA de Sem psoríase ou
Mínimab – 146 (58%) 160 (66%) 241 (61%) 279 (70%)
Tabela 2 – Principais pontos finais de psoríase – PHOENIX 1 e PHOENIX 2
Resposta PASI 75 por peso
<100 kg
N 164 153 287 280
Resposta PASI 75 130 (79%) 124 (81%) 217 (76%) 226 (81%)
> 100 kg
N 86 90 110 119
Resposta PASI 75 48 (56%) 67 (74%) 59 (54%) 88 (74%)
PGA de Sem psoríase ou
Mínima por peso
<100 kg
N 164 153 287 280
Resposta PGAb 106 (65%) 106 (69%) 192 (67%) 207 (74%)
> 100 kg
N 86 90 110 119
Resposta PGA 40 (47%) 54 (60%) 49 (45%) 71 (60%)
ap < 0,001 para comparação de 45 mg ou 90 mg com o placebo.
b dados corrigidos após inspeção do EMEA
Tabela 2 – Principais pontos finais de psoríase – PHOENIX 1 e PHOENIX 2
Resposta PASI 75 por peso
<100 kg
N 164 153 287 280
Resposta PASI 75 130 (79%) 124 (81%) 217 (76%) 226 (81%)
> 100 kg
N 86 90 110 119
Resposta PASI 75 48 (56%) 67 (74%) 59 (54%) 88 (74%)
PGA de Sem psoríase ou
Mínima por peso
<100 kg
N 164 153 287 280
Resposta PGAb 106 (65%) 106 (69%) 192 (67%) 207 (74%)
> 100 kg
N 86 90 110 119
Resposta PGA 40 (47%) 54 (60%) 49 (45%) 71 (60%)
ap < 0,001 para comparação de 45 mg ou 90 mg com o placebo.
b dados corrigidos após inspeção do EMEA
Resposta ao longo do tempo
No Estudo PHOENIX 1, proporções significativamente maiores de pacientes tratados com Stelara™ apresentaram respostas PASI 50 (9% e 10% para os grupos 45 mg e 90 mg, respectivamente) em comparação ao placebo (2%) na Semana 2 (p< 0,001). Proporções
significativamente maiores de pacientes tratados com Stelara™ atingiram respostas PASI 75 (9% e 12% para os grupos Stelara™ 45 mg e 90 mg, respectivamente) em comparação ao placebo (0,4%) na Semana 4 (p < 0,001). A resposta máxima foi em geral atingida na Semana 24 nos grupos de tratamento Stelara™ 45 mg e 90 mg e as taxas de resposta foram em geral mantidas até a Semana 36 (Figura 1). No PHOENIX 1, as taxas de PASI 75 na Semana 24 foram 76% para o grupo 45 mg e 85% para o grupo 90 mg. Taxas de resposta maiores foram observadas nos pacientes que receberam Stelara™ 90 mg do que nos que receberam Stelara™ 45 mg na Semana 16 e essas taxas de resposta maiores foram mantidas até a Semana 36 (Figura 1). Resultados semelhantes foram observados no Estudo PHOENIX 2 até a Semana 28. Nas análises preespecificadas de eficácia pelo peso corpóreo nos Estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, nenhum padrão consistente de resposta à dose foi observado nos pacientes < 100 kg. Nos pacientes com peso >100 kg, taxas de resposta PASI 75 maiores foram observadas com a dose de 90 mg em comparação às observadas com 45 mg e uma proporção maior de pacientes do grupo 90 mg apresentou pontuações na PGA de sem psoríase ou mínima em comparação aos pacientes que receberam a dose de 45 mg
(Tabela 2).
A Figura 1 mostra a Resposta PASI 75 ao longo do tempo nos Estudos PHOENIX 1 e 2:
Eficácia do re- tratamento
No Estudo PHOENIX 1, após a descontinuação da terapia, os pacientes reiniciaram o seu tratamento original com Stelara™ após perda de > 50% da melhora do PASI. O retratamento com Stelara™ resultou em recuperação da Resposta PASI 75 em até 8 semanas após o reinício da terapia por 76% dos pacientes avaliados.
Ajuste do Intervalo de Administração
No PHOENIX 1, o intervalo de administração para os Respondedores Parciais na Semana 28 e na Semana 40 e para os Não- espondedores na Semana 40 foi ajustado de cada 12 semanas para a cada 8 semanas. Aproximadamente 40%-50% dos Respondedores
Parciais na Semana 28 à posologia a cada 12 semanas atingiram Resposta PASI 75 após ajuste para a posologia a cada 8 semanas e essa proporção de respondedores PASI 75 foi mantida até a Semana 52. Uma proporção semelhante de pacientes que foram respondedores PASI 75 na Semana 28 e subsequentemente tornaram- se respondedores parciais ou não-respondedores na Semana 40 atingiriam Resposta PASI 75 após ajuste de intervalo de administração a cada 8 semanas.
Qualidade de Vida
Nos Estudos PHOENIX 1 e 2, as pontuações médias do DLQI na Fase Basal variaram de 11 a 12. No PHOENIX 1, o Componente Físico do SF- 36 médio na Fase Basal variou Porcentagem de Pacientes Duração da Resposta PASI 75 (Semanas) Em comparação ao Placebo: Stelara 45 mg a cada 12 sem: p < 0,001 Stelara 90 mg a cada 12 sem: p < 0,001 a cada 12 sem a cada 12 sem entre 47 e 49 e o Componente Mental do SF-36 médio na Fase Basal foi de aproximadamente 50. A qualidade de vida melhorou significativamente nos pacientes randomizados para Stelara™ 45 mg ou 90 mg em comparação aos pacientes randomizados para placebo, conforme avaliado pelo DLQI nos Estudos PHOENIX 1 e 2 e pelo SF-36 no Estudo PHOENIX 1 (Tabelas 3 e 4). As melhoras de qualidade de vida
foram significativas já em 2 semanas nos pacientes tratados com Stelara™ e essas melhoras foram mantidas com o tempo com a continuação da administração.
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a Semana 40 – PHOENIX 1
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 255 255 256
DLQI
Fase Basal
N 254 255 255
Média + DP 11,8 + 7,41 11,1 + 7,09 11,6 + 6,92
Mediana 10,0 10,0 11,0
Alteração em relação à Fase Basal
Semana 2 a
N 253 255 254
Média + DP – 0,9 + 4,88 -3,6 + 4,51 -4,5 + 5,31
Mediana – 1,0 -3,0 -4,0
Semana 12 a
N 252 254 249
Média + DP – 0,6 + 5,97 -8,0 + 6,87 -8,7 + 6,47
Mediana 0,0 – 6,0 -7,0
Semana 28
N NA 249 241
Média + DP NA – 8,1 + 7,23 -9,6 + 7,17
Mediana NA – 7,0 -8,0
Semana 40
N NA 246 236
Média + DP NA – 8,2 + 7,23 -9,5 + 6,96
Mediana NA – 7,0 -9,0
SF- 36
Resumo do componente físico
Fase Basal
N 254 255 255
Média + DP 47,22 ± 10,240 48,90 ± 9,555 47,51 ± 9,224
Mediana 50,70 51,60 49,60
Alteração em relação à Fase Basal
Semana 12 a
N 250 255 249
Média + DP – 0,53 ± 7,457 1,97 ± 7,422 3,23 ± 7,590
Mediana – 0,25 1,30 1,50
Semana 28
N NA 250 239
Média + DP NA 1,86 ± 8,301 3,17 ± 7,855
Mediana NA 1,00 1,90
Semana 40
N NA 246 236
Média + DP NA 1,77 ± 8,402 2,96 ± 8,027
Tabela 3 Resultados de Qualidade de Vida até a Semana 40 – PHOENIX 1
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Mediana NA 0,80 2,10
Resumo do componente mental
Fase Basal
N 254 255 255
Média + DP 49,62 ± 10,582 50,02 ± 10,425 49,86 ± 10,175
Mediana 53,35 52,90 53,10
Alteração em relação à Fase Basal
Semana 12 a
N 250 255 249
Média + DP – 1,33 ± 7,473 2,12 ± 9,308 2,54 ± 9,506
Mediana – 0,60 0,80 1,50
Semana 28
N NA 250 239
Média + DP NA 1,80 ± 9,578 3,47 ± 9,587
Mediana NA 0,40 1,50
Semana 40
N NA 246 236
Média + DP NA 2,17 ± 9,137 2,91 ± 9,418
Mediana NA 0,95 1,10
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo.
NA = não se aplica
Tabela 4 Resultados de Qualidade de Vida até a Semana 24 – PHOENIX 2
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 410 409 411
DLQI
Fase Basal
N 408 406 408
Média + DP 12,3 ± 6,86 12,2 ± 7,07 12,6 ± 7,29
Mediana 11,0 12,0 12,0
Alteração em relação à Fase Basal
Semana 4 a
N 405 404 404
Média + DP – 1,4 ± 4,68 -6,9 ± 6,07 -7,0 ± 5,86
Mediana – 1,0 -6,0 -6,0
Semana 12 a
N 400 401 402
Média + DP – 0,5 ± 5,66 -9,3 ± 7,12 -10,0 ± 6,67
Mediana – 0,5 -8,0 -9,0
Semana 24
N NA 394 399
Média + DP NA – 9,5 ± 7,26 -10,3 ± 6,96
Mediana NA – 8,0 -9,0
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo.
NA = não se aplica
Psoríase Ungueal
No PHOENIX 1, a pontuação média do NAPSI na Fase Basal para psoríase ungueal foi de 4,0 e o número médio de unhas dos dedos das mãos com psoríase foi de 8,0. A psoríase ungueal melhorou significativamente nos pacientes randomizados para Stelara™ 45 mg ou 90 mg em comparação aos pacientes randomizados para placebo quando determinado pela pontuação do NAPSI (Tabelas 5 e 6). A psoríase ungueal continuou a melhorar com o tempo até a Semana 52 nos pacientes tratados com Stelara™.
Tabela 5 Resumo da melhora percentual em relação à Fase Basal no NAPSI na
Semana 12; pacientes randomizados na Semana 0 com psoríase ungueal
presente na Semana 0 – PHOENIX 1
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0
com psoríase ungueal presente na
Semana 0
176 182 187
Semana 12a
N 174 182 184
Média + DP 11,8 + 51,09 26,7 + 56,80 24,9 + 48,90
Mediana 0,0 25,0 25,0
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo.
Tabela 6 Resumo da melhora percentual em relação à Fase Basal no NAPSI na Semana 24;
pacientes randomizados na Semana 0 com psoríase ungueal presente na Semana 0
PHOENIX 1 – Stelara TM
StelaraTM
Placebo v 45
mg
Placebo v 90
mg
45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0
com psoríase ungueal presente na
Semana 0
93 83 182 187
Semana 24
N 89 77 179 181
Média + DP 29,1 + 60,83 40,5 + 43,37 46,5 + 47,41 48,7 + 45,58
Mediana 33,3 42,9 50,0 50,0
Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS)
Na Fase Basal no PHOENIX 2, as pontuações médias de ansiedade e depressão na HADS foram 6,9 e 5,1, respectivamente. Ambas as pontuações de ansiedade e depressão foram reduzidas significativamente nos pacientes randomizados para Stelara™ 45 mg ou 90 mg na Semana 12 em comparação aos pacientes randomizados para placebo (Tabela 7). Melhoras de HADS foram mantidas até a Semana 24 (Tabela 8).
Tabela 7 Resumo da alteração em relação à Fase Basal de Ansiedade e Depressão
Hospitalar na Semana 12; pacientes randomizados na Semana 0 – PHOENIX 2
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 410 409 411
Pontuação de ansiedadea
Tabela 7 Resumo da alteração em relação à Fase Basal de Ansiedade e Depressão
Hospitalar na Semana 12; pacientes randomizados na Semana 0 – PHOENIX 2
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
N 395 399 399
Média + DP – 0,11 + 2,689 -1,59 + 3,570 -1,60 + 3,351
Mediana 0,00 – 1,00 -1,00
Pontuação de Depressãoa
N 398 399 401
Média + DP 0,21 + 2,757 – 1,71 + 3,124 -2,06 + 3,420
Mediana 0,00 – 1,00 -1,00
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo.
Tabela 8 Resumo da alteração em relação à Fase Basal de Ansiedade e Depressão
Hospitalar na Semana 24; pacientes randomizados na Semana 0 – PHOENIX 2
StelaraTM
Placebo v 45
mg
Placebo v 90
mg
45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 205 205 409 411
Pontuação de ansiedade
n 183 191 393 395
Média + DP – 1,52 + 3,148 -1,76 + 3,245 -1,80 + 3,725 -1,99 + 3,463
Mediana – 1,00 -1,00 -1,00 -1,00
Pontuação de depressão
n 184 190 391 398
Média + DP – 1,65 + 3,207 -1,42 + 3,013 -1,77 + 3,449 -2,26 + 3,490
Mediana – 1,00 -1,00 -1,00 -2,00
Questionário de Limitações no Trabalho
O Questionário de Limitações no Trabalho obtido na Fase Basal mostrou comprometimento da produtividade no trabalho entre os pacientes com psoríase avaliada no PHOENIX 2 para as pontuações dos componentes de Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demandas Mental- Interperssoal e de Produção. A produtividade no trabalho melhorou significativamente mais nos pacientes randomizados para StelaraTM na Semana 12 em comparação aos pacientes randomizados para o placebo conforme determinado pelas quatro subescalas WLQ (Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demandas Mental-Interperssoal e de Produção; Tabela 9).
Tabela 9 Resumo da alteração em relação à Fase Basal no Questionário de
Limitações no Trabalho na Semana 12; pacientes randomizados na Semana
0 – PHOENIX 2
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 410 409 411
Pontuação de Demandas Físicasa
Tabela 9 Resumo da alteração em relação à Fase Basal no Questionário de
Limitações no Trabalho na Semana 12; pacientes randomizados na Semana
0 – PHOENIX 2
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 410 409 411
n 277 277 281
Média + DP – 0,20 + 30,991 -7,61 + 30,917 -5,05 + 34,050
Mediana 0,00 0,00 0,00
Pontuação de Gerenciamento de Tempob
n 259 255 265
Média + DP 0,74 + 18,962 – 6,58 + 21,634 -9,06 + 24,239
Mediana 0,00 – 5,00 -3,30
Pontuação Mental – Interpessoalb
n 272 275 276
Média + DP 1,11 + 18,881 – 7,82 + 22,684 -7,51 + 19,366
Mediana 0,00 – 2,80 -1,35
Pontuação de Demandas de Produçãob
n 276 274 279
Média + DP 1,08 + 16,062 – 6,82 + 22,367 -6,98 + 20,866
Mediana 0,00 0,00 0,00
ap = 0,001 e 0,060 para 45 mg ou 90 mg em comparação, respectivamente, ao placebo
bp < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo
EAV de Prurido
Prurido associado a psoríase melhorou significativamente (p<0,001) na Semana 12 nos pacientes randomizados para StelaraTM 45 mg ou 90 mg em comparação aos randomizados para placebo, conforme avaliado pela EAV no PHOENIX 1 (Tabela 10).
Tabela 10 Resumo de alteração em relação à Fase Basal na EAV de prurido na Semana
12; pacientes randomizados na Semana 0 – PHOENIX 1
StelaraTM
Placebo 45 mg 90 mg
Pacientes randomizados na Semana 0 255 255 256
Semana 12a
n 252 253 249
Média + DP – 0,78 + 2,538 -4,91 + 3,142 -5,14 + 3,020
Mediana – 0,30 -5,50 -5,50
ap < 0,001 para 45 mg ou 90 mg em comparação ao placebo.
Indicações
Stelara™ é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A
associada à administração de psoraleno (PUVA).
Contra Indicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto
Antes da administração subcutânea, inspecionar visualmente a solução de Stelara™ no frasco- ampola para material particulado e alteração de cor. O produto é incolor a amareloclaro e pode conter algumas poucas pequenas partículas translúcidas ou brancas de proteínas. Esse aspecto não é incomum em soluções de proteínas. O produto não deve ser usado se a solução estiver com alteração de cor ou turva, ou se houver outro material particulado presente. Stelara™ não contém conservantes; portanto, qualquer produto não utilizado que sobrar no frasco-ampola e na seringa não deve ser usado. Stelara™ é para injeção subcutânea. Se possível, devem ser evitadas as áreas da pele com lesões de psoríase.
Posologia
Stelara™ é administrado por injeção subcutânea e será administrado por profissionais de saúde. A dose recomendada de Stelara™ é 45 mg administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser considerada em doentes que não
apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas. Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg.
Ajuste de Dose
Para pacientes que respondem inadequadamente à posologia a cada 12 semanas, podese considerar a possibilidade de tratamento a cada 8 semanas.
Re- tratamento
O re- tratamento com um esquema posológico nas Semanas 0 e 4 após interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
Advertências
Infecção
- Stelara™ é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
- Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais sérias foram observadasem pacientes que receberam Stelara™.
- Stelara™ não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve- se ter cautela ao considerar o uso de Stelara™ em pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente.
- Antes de iniciar o tratamento com Stelara™, os pacientes devem ser avaliados para infecção de tuberculose. Stelara™ não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração do Stelara™. A terapia anti- tuberculose também deve ser considerada antes do início de Stelara™ em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado. Os pacientes que recebem Stelara™ devem ser monitorados rigorosamente para sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o
tratamento. - Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção séria, deve ser monitorado rigorosamente e Stelara™ não deve ser administrado até a resolução da infecção (Veja o item Reações Adversas).
Malignidades
- Stelara™ é um imunossupressor seletivo. Agentes imunossupressores têm opotencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam Stelara™ em estudos clínicos desenvolveram malignidades cutâneas e não- cutâneas (Veja o item Reações Adversas).
- Stelara™ não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve- se ter cautela quando se considerar o uso de Stelara™ em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Reações de hipersensibilidade
Se ocorrer reação anafilática ou outra reação alérgica séria, a administração de Stelara™ deve ser descontinuada imediatamente e a terapia adequada deve ser instituída (Veja oitem Reações Adversas).
Imunizações
- Recomenda- se que as vacinas bacterianas e virais de microrganismos vivos não sejam administradas concomitantemente com Stelara™.
- Os pacientes que recebem Stelara™ podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não- vivos concomitantemente.
Imunossupressão A segurança e a eficácia de Stelara™ em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Deve- se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Stelara™.
Gravidez e Lactação
Gravidez
Não há evidências de estudos em animais de teratogenicidade, malformações congênitas ou atrasos de desenvolvimento nos níveis de dose de até aproximadamente 45 vezes maiores do que a dose equivalente mais alta que se pretende administrar a pacientes com psoríase (Veja o item Propriedades Farmacocinéticas). Entretanto, os estudos de reprodução e desenvolvimento animal não são sempre preditivos da resposta em humanos. Como medida de precaução é preferível evitar a utilização de Stelara™ durante a gravidez. As mulheres em risco de engravidar deverão utilizar um método contraceptivo durante o tratamento e até 15 semanas após o tratamento.
Lactação
Stelara™ foi excretado no leite de macacas lactantes que receberam este medicamento. Não se sabe se Stelara™ é absorvido sistemicamente após a ingestão. Como muitos medicamentos e imunoglobulinas são excretados no leite humano e devido ao potencial
de reações adversas em bebês em fase de amamentação com Stelara™, deve- se decidir entre descontinuar a amamentação ou o medicamento. Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas Nenhum estudo dos efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas foi realizado.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose.
Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de pessoas
Pacientes Pediátricos
Não foram conduzidos estudos específicos de StelaraTM em pacientes pediátricos.
Pacientes Idosos
Não foram observadas diferenças importantes relacionadas à idade na depuração ou no volume de distribuição em estudos clínicos. Não foram observadas diferenças globais de eficácia ou segurança em pacientes de 65 ou mais [N=131] que receberam Stelaraa™ em
comparação a pacientes mais jovens. Deve- se ter precaução no tratamento dos idosos, porque no geral há uma maior incidência de infecções nesta população de doentes.
Insuficiência Hepática
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência Renal
Não foram conduzidos estudos específicos em pacientes com insuficiência renal.
Interações Medicamentosas
Não foram conduzidos estudos específicos de interações medicamentosas com Stelara™ (Veja o item Propriedades Farmacocinéticas).
Vacinas de microrganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente com Stelara™ (Veja o item Advertências).
Reações Adversas a Medicamentos
Experiência dos Estudos Clínicos de Psoríase
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao Stelara™ em 3 estudos adequados e bem- controlados de 2.266 pacientes, incluindo 1.602 expostos por no mínimo 6 meses e 362 expostos por no mínimo 1 ano.
As seguintes reações adversas graves foram relatadas:
- Infecções graves
- Malignidades
As reações adversas mais comuns (>10%) em partes controladas e não- controladas dos estudos clínicos de psoríase com Stelara™ foram nasofaringite e infecção do trato respiratório superior. A maioria foi considerada leve e não necessitou da descontinuação do medicamento.
A Tabela 1 apresenta um resumo das Reações Adversas a Medicamentos dos estudos clínicos de psoríase. As reações adversas a medicamentos são classificadas por frequência, usando a seguinte convenção:
Muito comum (>1/10)
Comum (frequente) (>1/100, <1/10)
Incomum (infrequente) (>1/1.000, <1/100)
Rara (>1/10.000, <1/1.000)
Tabela 1 RESUMO DAS RAMs EM ESTUDOS CLÍNICOS DE PSORÍASE
Infecções e infestações Muito comum: Infecção do trato respiratório superior,
nasofaringite
Comum: Infecção viral do trato respiratório superior
Incomum: Celulite
Rara
Transtornos psiquiátricos Muito comum
Comum: Depressão
Incomum
Rara
Transtornos do sistema nervoso Muito comum
Comum: Tontura, cefaléia
Incomum
Rara
Transtornos respiratórios,
torácicos e do mediastino
Muito comum
Comum: Dor faringolaringeana, congestão nasal
Incomum
Rara
Transtornos gastrintestinais Muito comum
Comum: diarréia
Incomum
Rara
Transtornos do tecido cutâneo e Muito comum
subcutâneo Comum: Prurido
Incomum
Rara
Distúrbios musculoesqueléticos,
ósseos e do tecido conjuntivo
Muito comum
Comum: Lombalgia, mialgia
Incomum
Rara
Distúrbios gerais e condições no
local da administração
Muito comum
Comum: Fadiga, eritema no local da administração
Incomum: reações no local da administração (incluindo
dor, inchaço, prurido, endurecimento, hemorragia,
hematoma e irritação)
Rara
Infecções
Em estudos controlados de pacientes com psoríase, as taxas de infecção ou infecção grave foram semelhantes entre os pacientes tratados com o StelaraTM e os tratados com o placebo. No período controlado por placebo dos estudos clínicos de pacientes com psoríase, a taxa de infecção foi de 1,39 por paciente- ano de seguimento nos pacientes tratados com o StelaraTM e 1,21 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com o placebo. Infecções sérias ocorreram em 0,01 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com o StelaraTM (5 infecções sérias em 407 pacientes-anos de seguimento) e 0,02 por paciente-ano de seguimento em pacientes tratados com o placebo (3 infecções sérias em 177 pacientes-anos de seguimento) (Veja o item Advertências). Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a taxa de infecção foi de 1,32 por paciente-ano de seguimento nos pacientes tratados com
StelaraTM. A incidência de infecções sérias foi de 0,01 por paciente- ano de seguimento em pacientes tratados com StelaraTM (15 infecções sérias em 1.467 pacientes-anos de seguimento) e incluiu celulite, diverticulite, osteomielite, infecções virais, gastroenterite,
pneumonia e infecções do trato urinário. Em estudos clínicos, os pacientes com tuberculose latente que foram tratados
concomitantemente com a isoniazida não desenvolveram tuberculose.
Malignidade
No período controlado por placebo dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto câncer de pele não- melanoma, foi de 0,25 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com StelaraTM (1 paciente em 406 pacientesanos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes-anos de seguimento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 177 pacientes-anos de seguimento). A incidência de câncer de pele não-melanoma foi de 0,74 por 100 pacientes-anos de
seguimento para os pacientes tratados com StelaraTM (3 pacientes em 406 pacientesanos de seguimento) em comparação a 0,57 por 100 pacientes- anos de seguimento para os pacientes tratados com placebo (1 paciente em 177 pacientes-anos de seguimento). Nos períodos controlado e não-controlado dos estudos clínicos de psoríase, a incidência de malignidades, exceto cânceres de pele não-melanoma, foi de 0,34 por 100 pacientesanos de seguimento para os pacientes tratados com StelaraTM (5 pacientes em 1.466 pacientes-anos de seguimento) e incluiu câncer de mama, rim, próstata e tireóide. A taxa de malignidades relatada nos pacientes tratados com StelaraTM foi equivalente à
esperada na população em geral (razão de incidência padronizada = 0,71 [intervalo de confiança de 95%: 0,23; 1,65]. A incidência de câncer de pele não- melanoma foi de 0,96 por 100 pacientes-anos de seguimento para pacientes tratados com StelaraTM (14 pacientes em 1.463 pacientes-anos de seguimento).
Reações de Hipersensibilidade
Nos estudos clínicos do StelaraTM, erupção cutânea e urticária foram observadas cada uma em <1% dos pacientes. Imunogenicidade
Aproximadamente 4% dos pacientes tratados com StelaraTM desenvolveram anticorpos contra o ustequinumabe geralmente em baixa titularidade. Nenhuma correlação aparente do desenvolvimento de anticorpos com as reações no local da administração foi observada. Os pacientes positivos para anticorpos contra o StelaraTM tenderam a ter eficácia menor, entretanto, a positividade para anticorpos não impede a resposta clínica.
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe, seu médico.
Superdose
Doses únicas de até 4,5 mg/kg por via intravenosa foram administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose- limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que o tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
Armazenagem
As embalagens de StelaraTM devem ser mantidas sob refrigeração (2°C a 8°C), protegidas da luz e não devem ser congeladas. Não agitar.
O produto deve ser mantido na embalagem secundária para proteger da luz.
LABORATÓRIO
JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.