Princípio ativo: risperidona

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Risperdal Consta

Risperdal® Consta

 

Informações ao Paciente

suspensão injetável de liberação prolongada
risperidona
  
Forma Farmacêutica e apresentação
Pó injetável e diluente em embalagem contendo: 1 frasco- ampola com pó injetável (25 mg ou 37,5 mg de risperidona), 1 seringa preenchida contendo 2 mL de diluente para reconstituição e 3 agulhas descartáveis para reconstituição e administração ou 1 frasco-ampola com pó injetável (25 mg; 37,5 mg ou 50 mg de risperidona), 1 seringa preenchida contendo 2 mL de diluente para reconstituição, 1 dispositivo (SmartSite® ) para auxiliar na reconstituição e 2 agulhas  para aplicação no paciente, sendo uma destinada a aplicação na região glútea (20 G TW 2) e outra destinada a administração na região deltóide (21G UTW 1).
 
Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Risperdal® Consta Princípio Ativo: risperidona
Classe Terapêutica: Neurolépticos

Composição

Risperdal® Consta 25 mg:
Cada frasco- ampola contém:
risperidona ……………………… 25 mg
Excipiente: polímero lactídio- coglicolídio
 
Risperdal® Consta 37,5 mg:
Cada frasco- ampola contém:
risperidona …………………….. 37,5 mg
Excipiente: polímero lactídio- coglicolídio
 
Risperdal® Consta 50 mg:
Cada frasco- ampola contém:
risperidona ……………………… 50 mg
Excipiente: polímero lactídio- coglicolídio
  
Cada seringa de diluente contém: ácido cítrico anidro, água para injetáveis, carmelose sódica, cloreto de sódio, fosfato  de sódio dibásico , hidróxido de sódio, polissorbato 20.

Ação esperada do medicamento

Risperdal® Consta é um medicamento antipsicótico, com uma formulação de liberação controlada de risperidona, para uso intramuscular. Como a risperidona é liberada gradualmente no organismo, você necessitará apenas de uma injeção a cada 2 semanas. Durante as primeiras 3 semanas de tratamento, é necessário o tratamento adicional com medicamento antipsicótico por via oral, pois a primeira injeção de Risperdal® Consta não tem efeito imediato.

Cuidados de armazenamento

Risperdal® Consta deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2oC e 8oC). Proteger da luz.

Prazo de validade

Verifique na embalagem externa se o produto obedece o prazo de validade. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Gravidez e lactação

Gravidez: Informe a seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Ele decidirá se você pode ou não usar Risperdal® Consta.
Lactação: Informar ao médico se está amamentando. Risperdal® Consta não deve ser utilizado durante a lactação.
Agitação, rigidez muscular e dificuldade na alimentação, que são reversíveis, podem ocorrer nos recém- nascidos de mães que utilizaram Risperdal® Consta  no último trimestre de sua gravidez.

Cuidados de administração

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Risperdal® Consta deve ser administrado apenas após a diluição da substância ativa (em pó) no diluente (líquido na seringa). A seção final da bula contém as instruções referentes à reconstituição (preparo) de Risperdal® Consta para injeção.
Após a reconstituição, Risperdal® Consta deve ser aplicado por injeção intramuscular profunda no deltóide (braço) ou na nádega.
O tratamento com Risperdal® Consta só deve ser iniciado depois que se comprovar que você tolera o tratamento com Risperdal® por via oral (comprimidos ou solução oral). Posteriormente, dependendo de sua resposta ao tratamento, seu médico pode decidir ajustar a dose de Risperdal® Consta ou adicionar Risperdal® (comprimidos ou solução oral) por um breve período.
Se você perder uma injeção, contate seu médico, pois ela deverá ser administrada o mais breve possível.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Pacientes com esquizofrenia podem descontinuar o tratamento com Risperdal® Consta por diversas razões. Os médicos devem escolher tratamentos antipsicóticos posteriores baseando- se na reavaliação da condição clínica do paciente e na análise de risco-benefício. Deve-se notar que as concentrações plasmáticas de Risperdal® Consta estão presentes no paciente por aproximadamente 4-6 semanas após a última injeção. Portanto, os médicos devem considerar esse fato, além do nível dos sintomas do paciente, antes de decidir a dose e quando iniciar qualquer terapia antipsicótica alternativa, após a descontinuação de Risperdal® Consta.

Efeitos colaterais

Como todos os medicamentos, o Risperdal® Consta pode causar efeitos colaterais. A seguir estão as reações adversas relacionadas ao tratamento com o Risperdal® Consta. Se você apresentar esses sintomas, consulte o seu médico. Efeitos colaterais muito comuns (mais de 1 em 10 pacientes) talvez incluam:

Dificuldade para dormir, ansiedade, depressão, irritabilidade e dificuldade em permanecer parado; – Risperdal Consta

Dor de cabeça, infecção no nariz e na garganta; – Risperdal Consta

tremores, redução e rigidez dos movimentos, postura instável. – Risperdal Consta

Efeitos colaterais comuns (mais de 1 em 100, pacientes mas menos que 1 em 10 pacientes) talvez incluam:

Inquietação, fadiga, vertigem, torpor, distúrbios do sono, sonolência, sensação de tontura quando está parado; – Risperdal Consta

Aumento de peso, dor de cabeça, perda de peso; – Risperdal Consta

Constipação, diarréia, náusea, vômito, secreção excessiva de saliva, boca seca, dor abdominal ou desconforto estomacal, infecção no estômago; – Risperdal Consta

Gripe, tosse, infecção nas vias aéreas, infecção no trato urinário, congestão nasal, dor de garganta, aumento da temperatura corporal, dificuldade para respirar, incontinência urinária, infecção no ouvido, infecção pulmonar (pneumonia), infecção nasal, vermelhidão ocular, quadro semelhante à gripe, infecção sinusal, infecção viral; – Risperdal Consta

Visão embaçada; – Risperdal Consta

Dor nas costas, espasmo muscular, dor nas pernas e braços, dor nas articulações, movimentos involuntários da face ou dos músculos dos membros, dor muscular, fraqueza muscular, inchaço de pernas e braços, queda, marcha anormal, postura anormal; – Risperdal Consta

Aumento do nível sanguíneo do hormônio prolactina, aumento das enzimas hepáticas, diminuição da hemoglobina ou da contagem de células vermelhas (anemia), aumento do açúcar sanguíneo; – Risperdal Consta

Ausência de menstruação, distúrbio menstrual, disfunção erétil, secreção das mamas; – Risperdal Consta

Aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, dor no peito, diminuição da pressão sanguínea, condução elétrica anormal do coração, traçado elétrico anormal do coração (ECG); – Risperdal Consta

Rash, dor no local da injeção, vermelhidão da pele, inchaço da face; – Risperdal Consta

Distúrbio alimentar (anorexia); – Risperdal Consta

Efeitos colaterais incomuns (mais de 1 em 1000 pacientes mas menos do que 1 em 100 pacientes) talvez incluam:

Nervosismo, prejuízo da atenção, sensação de muito sono, exaustão ou fadiga, sono excessivo, humor elevado (mania), sensação de mal estar, letargia; – Risperdal Consta

Congestão sinusal, coriza; – Risperdal Consta

Infecção na bexiga, infecção intestinal e estomacal, dor no ouvido, babar; – Risperdal Consta

Alergia, inchaço repentino dos lábios e olhos com dificuldade de respirar; – Risperdal Consta

Dor no pescoço, dor nas nádegas, dor torácica muscoloesquelética no peito, dor durante o procedimento de injeção, inchaço no local de aplicação, desconforto torácico, inchaço e espessamento da pele no local da injeção; – Risperdal Consta

Diminuição do apetite, aumento do apetite; – Risperdal Consta

Diminuição do desejo sexual, disfunção sexual, aumento das mamas nos homens, desconforto nas mamas, atraso na menstruação, menstruação infrequente ou muito leve; – Risperdal Consta

Redução da sensibilidade da pele à dor ou toque, coceira intensa na pele, acne, sensação de formigamento, pontadas ou adormecimento da pele, pele seca, abscesso sob a pele, perda de cabelo; – Risperdal Consta

Sensação de tontura após mudar a posição do corpo, queda da pressão arterial após ficar de pé, desmaio; – Risperdal Consta

Anormalidade no ritmo cardíaco, ritmo cardíaco lento, percepção do batimento cardíaco, eletrocardiograma anormal; – Risperdal Consta

Tremores rápidos e descontrolados do corpo (convulsão); – Risperdal Consta

Redução das células brancas do sangue que auxiliam o corpo no combate a infecção, redução das plaquetas (células do sangue que auxiliam na interrupção do sangramento). – Risperdal Consta

Movimentos irregulares, lentos ou diminuídos, fala arrastada. – Risperdal Consta

Efeitos colaterais raros (podem afetar mais de 1 em 10000 pacientes, mas menos de 1 em 1000 pacientes) talvez incluam:

Dificuldade de respirar durante o sono; – Risperdal Consta

Obstrução do intestino, amarelamento da pele e dos olhos (icterícia); – Risperdal Consta

Secreção inapropriada do hormônio que controla o volume de urina; – Risperdal Consta

Inflamação do pâncreas. – Risperdal Consta

Efeitos colaterais muito raros (podem afetar menos que 1 em 10000 pacientes) talvez incluam:

Redução de granulócitos (um tipo de leucócito que auxilia no combate a infecção); – Risperdal Consta

Complicações potencialmente fatais de diabetes não controlado; – Risperdal Consta

Ereção prolongada e dolorida; – Risperdal Consta

Ingestão perigosamente excessiva de água; – Risperdal Consta

Reação alérgica grave que resulta em dificuldade de respirar e choque; – Risperdal Consta

Perda repentina da visão ou cegueira. – Risperdal Consta

  Como todo medicamento, Risperdal® Consta pode causar efeitos colaterais, no entanto, nem todos os pacientes podem apresentá- los. Se algum dos efeitos colaterais se tornar sério ou se você notar algum efeito colateral não listado na bula, informe seu médico.

Reações Adversas observadas com Risperdal® Oral
Além disso, as seguintes reações adversas foram relatadas com o uso de  Risperdal® Oral. Mesmo se você não estiver sendo tratado com Risperdal® Oral e apresentar qualquer uma das reações adversas a seguir consulte seu médico:

micção involuntária na cama, dificuldade para urinar, micção em intervalos curtos, secreção vaginal; – Risperdal Consta

tonsilite, infecção nos olhos, infecção na pele, infecção fúngica nas unhas; – Risperdal Consta

falta de emoção, confusão, prejuízo na atenção, perda da consciência, distúrbios do equilíbrio; – Risperdal Consta

não responsividade aos estímulos, derrame, redução do suprimento de sangue para o cérebro, distúrbios vascular hemato-encefálico, fraqueza repentina ou paralisia da face, braços ou pernas, sobretudo de um lado ou casos de fala arrastada que duraram menos de 24 horas (chamados de  acidente vascular isquêmico transitório ou “pequeno derrame”); – Risperdal Consta

secreção ocular, alteração dos movimentos dos olhos, inchaço dos olhos, zumbido nos ouvidos, sangramento nasal, crostas na margem da pálpebra, olho seco, aumento das lágrimas, hipersensibilidade dolorosa à luz, aumento da pressão no globo ocular; – Risperdal Consta

respiração ofegante, pneumonia causada pela inalação de alimentos, rouquidão, tosse com catarro, congestão pulmonar, congestão das vias aéreas, ruído pulmonar, congesão sinusal, distúrbios das vias aéreas, respiração superficial rápida; – Risperdal Consta

fezes muito endurecidas, incontinência fecal, desconforto abdominal, sede, inchaço dos lábios, inflamação do cólon, redução da salivação; – Risperdal Consta

descoloração da pele, lesão da pele, distúrbios da pele, rash vermelho da pele, coceira da pele, rash com pápula e áreas elevadas; – Risperdal Consta

rigidez das articulações, dor no pescoço, colapso muscular e dor muscular; – Risperdal Consta

edema, aumento da temperatura corporal, alergia medicamentosa, distúrbios da fala, distúrbios do movimento; – Risperdal Consta

aumento na contagem de eosinófilos (células brancas sanguíneas que auxiliam no combate a asmas e alergia), aumento da creatinina fosfoquinase sanguínea; – Risperdal Consta

incapacidade de atingir o orgasmo, distúrbios da ejaculação, falha na ejaculação, aumento das mamas, sêmen retorna para a bexiga; – Risperdal Consta

alteração da consciência com aumento da temperatura corpórea e rigidez muscular; – Risperdal Consta

rubor, inflamação oleosa da pele, caspa, rash generalizado pelo corpo; – Risperdal Consta

desconforto, calafrios, frio nos braços e pernas, Síndrome de retirada de medicamento. – Risperdal Consta

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Informe seu médico se você estiver tomando qualquer outro medicamento. Ele decidirá quais os medicamentos que você pode utilizar junto ao Risperdal® Consta.
Risperdal® Consta pode intensificar o efeito do álcool e de medicamentos que reduzem a habilidade para reagir ("tranquilizantes" e certos tipos de analgésicos potentes, anti- histamínicos e antidepressivos). Assim, não tome bebidas alcoólicas e evite outros medicamentos, usando-os apenas se forem prescritos pelo médico.
Risperdal® Consta pode interferir com a ação de alguns medicamentos usados para tratar a Doença de Parkinson (agonistas dopaminérgicos como a levodopa).
Se você estiver tomando medicamentos para pressão alta, consulte o seu médico, uma vez que tomar esses medicamentos juntos ao Risperdal® Consta pode fazer com que a pressão arterial caia demais.
Risperdal® Consta deve ser usado com cuidado quando em uso concomitante com medicamentos que alteram a atividade elétrica do coração, como, entre outros: medicamentos para malária, distúrbios do ritmo cardíaco, alergias, outros antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos ou outros medicamentos que afetem os eletrólitos no organismo (sódio, potássio, magnésio).
A carbamazepina, principal medicamento utilizado no tratamento de epilepsia ou neuralgia trigeminal (ataques de dores intensas na face), pode diminuir a quantidade de Risperdal® Consta no sangue. Portanto, informe seu médico se você estiver tomando ou iniciar ou interromper o uso de carbamazepina.
A fluoxetina e a paroxetina, medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depressão e outros distúrbios da ansiedade, podem aumentar a quantidade de Risperdal® Consta no sangue. Portanto, informe seu médico se você iniciar ou terminar um tratamento com fluoxetina ou paroxetina.
É improvável que os seguintes medicamentos alterem o efeito do Risperdal® Consta:
A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para redução da acidez estomacal, podem aumentar levemente a quantidade de Risperdal® Consta no sangue, mas é improvável que possam alterar os efeitos de Risperdal® Consta.
A eritromicina, um antibiótico, não apresenta efeito sobre o nível de Risperdal® Consta no sangue.
O topiramato, um medicamento utilizado para tratar epilepsia e enxaqueca, não apresenta um efeito significativo no nível de Risperdal® Consta no sangue.
A galantamina e a donepezila, medicamentos utilizados no tratamento da demência, não apresentam efeitos sobre o Risperdal® Consta.
O Risperdal® Consta não interage com lítio ou valproato, dois medicamentos utilizados no tratamento da mania, ou sobre a digoxina, um medicamento para o coração.
Informe seu médico se você estiver tomando furosemida.

Contra- indicação

Não utilize Risperdal® Consta se você for alérgico a este medicamento ou a qualquer componente de sua fórmula.

Advertências

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Estudos em pacientes idosos com demência demonstraram que Risperdal® administrado isoladamente ou com furosemida, está associado a um maior índice de óbito. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida. A furosemida é um medicamento utilizado para o tratamento de pressão alta ou inchaço de partes do corpo pelo acúmulo de excesso de fluido.
Em pacientes idosos com demência, alterações repentinas no estado mental, fraqueza repentina ou paralisia da face, braços ou pernas, especialmente de um lado; ou casos de fala arrastada têm sido observados. Se algum destes sintomas ocorrer, mesmo que durante um curto período de tempo, procure seu médico imediatamente.
O uso do Risperdal® Consta com medicamentos para o tratamento de pressão alta pode resultar em queda da pressão. Portanto, se você precisar usar Risperdal® Consta e medicamentos para reduzir a pressão arterial, consulte o seu médico.
Pacientes que nunca utilizaram a risperidona devem iniciar o tratamento por via oral, para verificar sua tolerância ao medicamento, antes de utilizar Risperdal® Consta.
Durante tratamento prolongado, Risperdal® Consta pode causar contraturas musculares involuntárias (discinesia tardia), predominantemente no rosto. Se isto acontecer, consulte seu médico.
Muito raramente, pode ocorrer um estado de confusão mental, redução do nível de consciência, febre alta e contrações musculares (Síndrome Neuroléptica Maligna). Neste caso, atendimento médico deve ser procurado com urgência.
Aumento de açúcar no sangue tem sido relatado muito raramente. Procure seu médico se você apresentar sintomas como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar.
O Risperdal® Consta deve ser usado com cuidado se você tiver problemas de coração, particularmente ritmo cardíaco irregular e anormalidades da atividade elétrica do coração ou se você usar medicamentos que podem alterar a atividade elétrica do coração. Nestes casos o produto deverá ser utilizado apenas após consulta com o seu médico.

Ganho de peso: tente comer moderadamente, pois Risperdal® Consta pode induzir ganho de peso.
Doenças cardiovasculares, Diabetes, Doença de Parkinson, epilepsia: informe seu médico se você tiver uma destas doenças. Supervisão médica cuidadosa pode ser necessária durante o tratamento com Risperdal® Consta e a posologia talvez tenha que ser ajustada.
Insuficiência renal ou hepática: informe seu médico se você tiver uma destas condições.
Pacientes idosos: devem ser tratados com a menor dose (25 mg) de Risperdal® Consta.
Crianças: não há experiência com o uso de Risperdal® Consta em pacientes com idade inferior a 18 anos.

Efeito sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas
Risperdal® Consta pode afetar sua atenção ou habilidade para dirigir. Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Superdose

Na eventualidade improvável de uma dose excessiva de Risperdal® Consta ser administrada, um ou mais dos seguintes sintomas podem ocorrer: redução da atenção, sonolência, tremor excessivo, rigidez muscular excessiva, alteração da frequência cardíaca e redução da pressão arterial. Casos de anormalidade na condução elétrica cardíaca (prolongamento do intervalo QT) e convulsões foram relatados. A superdose pode ocorrer se você tomar outro medicamento com Risperdal® . Procure seu médico se você apresentar algum dos sintomas acima.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde

suspensão injetável de liberação prolongada
risperidona
  
Forma Farmacêutica e apresentação
Pó injetável e diluente em embalagem contendo: 1 frasco- ampola com pó injetável (25 mg ou 37,5 mg de risperidona), 1 seringa preenchida contendo 2 mL de diluente para reconstituição e 3 agulhas descartáveis para reconstituição e administração ou 1 frasco-ampola com pó injetável (25 mg; 37,5 mg ou 50 mg de risperidona), 1 seringa preenchida contendo 2 mL de diluente para reconstituição, 1 dispositivo (SmartSite®) para auxiliar na reconstituição e 2 agulhas  para aplicação no paciente, sendo uma destinada a aplicação na região glútea (20 G TW 2) e outra destinada a administração na região deltóide (21G UTW 1).
 
Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Risperdal® Consta Princípio Ativo: risperidona
Classe Terapêutica: Neurolépticos

Composição

Risperdal® Consta 25 mg:
Cada frasco- ampola contém:
risperidona ……………………… 25 mg
Excipiente: polímero lactídio- coglicolídio
 
Risperdal® Consta 37,5 mg:
Cada frasco- ampola contém:
risperidona …………………….. 37,5 mg
Excipiente: polímero lactídio- coglicolídio
 
Risperdal® Consta 50 mg:
Cada frasco- ampola contém:
risperidona ……………………… 50 mg
Excipiente: polímero lactídio- coglicolídio
  
Cada seringa de diluente contém: ácido cítrico anidro, água para injetáveis, carmelose sódica, cloreto de sódio, fosfato  de sódio dibásico , hidróxido de sódio, polissorbato 20.

Caracterêsticas Farmacolígicas

  Farmacodinâmica
A risperidona é um antagonista seletivo de monoaminas, com propriedades peculiares. Tem elevada afinidade por receptores serotoninérgicos 5HT2 e dopaminérgicos D2. A risperidona liga- se também a receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, a receptores histaminérgicos H1 e alfa-2 adrenérgicos. A risperidona não tem afinidade por receptores colinérgicos. Apesar de a risperidona ser um antagonista D2 potente, a que se atribui a melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, ela produz menos depressão da atividade motora e indução de catalepsia do que os neurolépticos convencionais. O antagonismo equilibrado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolvimento de efeitos colaterais extrapiramidais e ampliar a atividade terapêutica a sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia. 
Informações Adicionais de Estudos Clínicos
Tratamento de manutenção em transtorno bipolar tipo I – monoterapia
A efetividade de Risperdal® Consta quando administrado como monoterapia para o tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I foi estabelecida em dois estudos multicêntricos, duplo- cego, controlado por placebo, em pacientes adultos que preencheram os critérios DSM-IV para transtorno bipolar tipo I, apresentando-se estáveis ou apresentando episódios mistos ou maníacos agudos.
Em um primeiro estudo clínico, um total de 585 pacentes foram tratados durante 12 semanas em um período de fase aberta com Risperdal® Consta (com dose inicial de 25 mg, e titulação, se fosse considerada clinicamente desejável, para 37,5 mg ou 50 mg). Durante a fase aberta, 410 (70%) pacientes obtiveram remissão estável e foram randomizados para um tratamento duplo- cego com a mesma dose de Risperdal® Consta, placebo ou olanzapina e foram monitorados para recaída durante um período de 18 meses. O desfecho primário foi o tempo para ocorrer a recaída para qualquer episódio de humor (depressão, mania, hipomania, ou uma combinação desses sintomas). O tempo para ocorrer a recaída foi retardado em pacientes recebendo Risperdal® Consta em monoterapia quando comparado com
o grupo placebo (p = 0,032, teste de log rank). Ao longo dos 18 meses de estudo, na fase duplo- cega de prevenção de recaída, 38,5% dos pacientes do grupo do Risperdal® Consta e 55,8% dos pacientes do grupo placebo tiveram recaída. Os pacientes do grupo placebo foram 1,5 vezes mais propensos a ter recaídas quando comparado com pacientes do grupo do Risperdal® Consta. A maioria das recaídas ocorreram devido à mania, ao invés de sintomas de depressão. As evidêcias foram insuficientes para determinar a efetividade de Risperdal® Consta em retardar o tempo para ocorrência de depressão em pacientes com transtorno bipolar tipo I no presente estudo. Baseado nos seus históricos de transtorno bipolar, os indivíduos que participaram desse estudo tinham tido, em média, mais episódios de mania do que episódios de depressão.
Em um segundo estudo clínico, um total de 501 pacientes foram tratados durante um período aberto de 26 semanas com Risperdal® Consta (dose inicial de 25 mg, e titulação para 37,5 e 50 mg, se julgado clinicamente desejável; em pacientes que não toleraram a dose de 25 mg, esta pôde ser reduzida para 12,5 mg). Na fase aberta, 303 (60%) dos pacientes alcançaram remissão e foram randomizados para o tratamento duplo- cego também com a mesma dose de Risperdal® Consta ou placebo e monitorados para recaídas durante um período de 24 meses. O desfecho primário foi o tempo de recaída para qualquer episódio de humor (depressão, mania, hipomania ou episódios mistos).
O tempo de recaída foi retardado em pacientes recebendo Risperdal® Consta em monoterapia quando comparado com o placebo (p<0,001, teste de log rank). O tempo no qual 25% dos pacientes apresentaram recaída foi de 82 dias no grupo placebo versus 173 dias no grupo Risperdal® Consta.
No decorrer de 24 meses, na fase duplo- cega de prevenção de recaída, 30% dos pacientes no grupo Risperdal® Consta e 56% dos pacientes no grupo placebo recaíram. Os pacientes no grupo placebo foram 2,5 vezes mais propensos a ter recaídas quando comparado a pacientes do grupo Risperdal® Consta. A maioria das recaídas foi devido à sintomas maníacos ao invés de depressivos. Há evidências insuficientes para determinar a efetividade de Risperdal® Consta em retardar o tempo de ocorrência de depressão em pacientes com transtorno bipolar tipo I nesse estudo. Baseado nos seus históricos do transtorno bipolar, os pacientes teriam apresentado em média, mais episódios maníacos do que depressivos. 
Transtorno bipolar tipo I – tratamento adjuvante
A efetividade de Risperdal® Consta como tratamento adjuvante de manutenção do transtorno bipolar tipo I foi estabelecida em um estudo multicêntrico, duplo- cego e controlado por placebo em pacientes adultos que atenderam os critérios DSM-IV para transtorno bipolar tipo I e que apresentaram pelo menos 4 episódios de transtorno do humor requerendo intervenção clínica/psiquiátrica nos 12 meses anteriores, incluindo pelo menos 2 episódios nos 6 meses antecedentes ao início do estudo.
Os pacientes tiveram que alcançar remissão estável pelo menos nas últimas 4 semanas na fase aberta inicial de 16 semanas com Risperdal® Consta como terapia adjuvante em adição ao seu tratamento prévio para transtorno bipolar, que consistia em estabilizadores do humor, antidepressivos e/ou ansiolíticos, antes de entrar em um período de estudo duplo- cego controlado por placebo de terapia adjuvante de 52 semanas de duração. Todos os antipsicóticos orais foram descontinuados após as 3 primeiras semanas da aplicação inicial de Risperdal® Consta. O tempo para recaída (recorrência) para um novo episódio de humor, o desfecho primário, foi retardado em pacientes recebendo terapia adjuvante com Risperdal® Consta quando comparado ao placebo (p= 0,01; teste de log rank). No decorrer de 52 semanas de fase duplo-cega de prevenção de recaída, 23% dos pacientes no grupo Risperdal® Consta e 46% dos pacientes no grupo placebo recaíram. Risperdal® Consta foi efetivo como tratamento adjuvante na prevenção de recorrência de episódios de humor de mania quanto depressivos. 
Farmacocinética
A risperidona é metabolizada pelo citocromo P- 450 2D6 a 9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica similar à da risperidona. A risperidona e a 9-hidróxi-risperidona formam a fração antipsicótica ativa. Outra via metabólica da risperidona é a N-desalquilação.
Após injeção intramuscular única de Risperdal® Consta, o perfil de liberação consiste de uma pequena liberação inicial (<1% da dose) do fármaco, seguida de um intervalo inativo de 3 semanas. A liberação principal do fármaco se inicia após 3 semanas, mantém- se da 4ª até a 6ª semana e desaparece por volta da 7ª semana.
Portanto, a complementação com antipsicótico por via oral deve ser realizada durante as três primeiras semanas de tratamento com Risperdal® Consta.
A combinação do perfil de liberação e o regime posológico (injeção intramuscular a cada duas semanas) resulta na manutenção de concentrações plasmáticas terapêuticas, que permanecem por até 4- 6 semanas após a última injeção de Risperdal® Consta. A fase de eliminação se completa em aproximadamente 7-8 semanas após a última injeção.
A absorção da risperidona de Risperdal® Consta é completa.
A risperidona tem distribuição rápida. O volume de distribuição é de 1- 2L/kg. No plasma, a risperidona liga-se à albumina e à glicoproteína ácida. A taxa de ligação à proteínas plasmáticas é de 90% para a risperidona e 77% para a 9-hidróxi-risperidona.
A depuração plasmática da fração antipsicótica ativa e da risperidona é 5,0 e 13,7 L/h, respectivamente, em metabolizadores rápidos, e 3,2 e 3,3 L/h, respectivamente, em metabolizadores lentos da fração 2D6 do citocromo P450. Após injeções intramusculares repetidas de 25 mg ou 50 mg de Risperdal® Consta a cada duas semanas, as concentrações plasmáticas medianas de vale e de pico da fração antipsicótica ativa flutuaram entre 9,9- 19,2 ng/mL e 17,9-45,5 ng/mL, respectivamente. A farmacocinética da risperidona é linear no intervalo de doses de 25-50 mg, administrados a cada duas semanas. Não foi observado acúmulo de risperidona durante uso prolongado (12 meses), em pacientes tratados com 25-50 mg a cada duas semanas.
Os estudos acima foram conduzidos com administração na região glútea. As injeções intramusculares das mesmas doses na região glútea são bioequivalentes e portanto, intercambiáveis.
Um estudo de dose única oral mostrou aumento da concentração ativa no plasma e redução na depuração plasmática do antipsicótico ativo de 30% nos idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal. A concentração plasmática de risperidona foi normal nos pacientes com insuficiência hepática, mas a fração média de risperidona livre no plasma aumentou cerca de 35%.
  
Relação farmacocinética/farmacodinâmica
Não houve relação entre as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa e a alteração dos escores totais da PANSS (Escala das Síndromes Positiva e Negativa) e da ESRS (Escala de Avaliação de Sintomas Extrapiramidais) entre as visitas de avaliação, em qualquer um dos estudos de fase III para verificação de eficácia e segurança.

Indicações

– Risperdal® Consta é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes com esquizofrenia, incluindo o primeiro episódio psicótico, exacerbações esquizofrênicas agudas, esquizofrenia crônica e outros transtornos psicóticos, nos quais sintomas positivos (como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) sejam proeminentes. Risperdal® Consta é eficaz na manutenção da melhora clínica, durante o tratamento de manutenção em  pacientes que tenham apresentado uma resposta inicial ao tratamento com a risperidona por via oral.

Risperdal – Risperdal Consta

® Consta é indicado para tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I em monoterapia.

Risperdal – Risperdal Consta

® Consta é indicado para tratamento de manutenção do transtorno bipolar como terapia adjuvante em pacientes com transtorno bipolar com recaídas frequentes.

Contra Indicações

Risperdal® Consta é contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade à risperidona ou a qualquer componente de sua fórmula.

Posologia

Para pacientes recebendo a risperidona pela primeira vez, recomenda- se estabelecer a tolerabilidade com a risperidona oral antes de iniciar o tratamento com o Risperdal® Consta.
Risperdal® Consta deve ser administrado a cada duas semanas por injeção intramuscular profunda na região  deltóide ou glútea utilizando agulha apropriada para cada região. Para administração na região deltóide, utilize agulha de 1 polegada alternando as injeções entre os dois braços. Para administração na região glútea, utilize a agulha de 2 polegadas, alternando- se o lado da injeção. NÃO ADMINISTRAR POR VIA INTRAVENOSA.
 
Adultos
A dose recomendada é 25 mg em injeção intramuscular a cada duas semanas. Alguns pacientes podem se beneficiar de doses maiores, de 37,5 mg ou 50 mg. Em estudos clínicos com 75 mg não foram observados benefícios adicionais em pacientes com esquizofrenia. Doses acima de 50 mg não foram estudadas em pacientes com transtorno bipolar. Doses maiores que 50 mg por duas semanas não são recomendadas.Cobertura antipsicótica suficiente deve ser assegurada durante o intervalo de 3 semanas após a primeira injeção de Risperdal® Consta. A dose não deve ser aumentada com frequência maior do que uma vez a cada 4 semanas. O efeito do ajuste posológico não deve ser esperado antes de 3 semanas após o aumento da dose.
 
Pacientes Idosos
A dose recomendada é de 25 mg em injeção intramuscular a cada 2 semanas.
Cobertura antipsicótica suficiente deve ser assegurada por via oral durante o intervalo de 3 semanas após a primeira injeção de Risperdal® Consta. Pacientes com insuficiência renal ou hepática
Risperdal® Consta não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática e renal. Se houver necessidade de tratar este grupo de pacientes, recomenda- se iniciar o tratamento com 0,5 mg de risperidona, por via oral, duas vezes ao dia, durante a primeira semana. Na segunda semana, pode-se administrar 1 mg duas vezes ao dia ou 2 mg uma vez ao dia. Se uma dose oral de pelo menos 2 mg/dia for bem tolerada, Risperdal® Consta (na dose de 25 mg) pode ser administrado a cada 2 semanas.
 
Crianças
Risperdal® Consta não foi avaliado em pacientes com idade inferior a 18 anos.

Advertências

Em pacientes virgens de tratamento com a risperidona, recomenda- se estabelecer a tolerabilidade da risperidona oral, antes de iniciar o tratamento com Risperdal® Consta.  
Pacientes idosos com demência
Mortalidade Geral
Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade quando comparado ao placebo, em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo Risperdal® . Em estudos clínicos de Risperdal® controlados com placebo nesta população, a incidência de mortalidade foi 4,0% para pacientes tratados com Risperdal® comparado a 3,1% em pacientes tratados com placebo. A idade média de pacientes que vieram à óbito era de 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).
 
Uso Concomitante de furosemida
Em estudos controlados de Risperdal® Oral com placebo em pacientes idosos com demência, uma maior incidência de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furosemida e risperidona (7,3%; idade média: 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média: 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média: 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos.
O mecanismo fisiopatológico não foi claramente identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito. Apesar disto, deve- se ter cautela e avaliar os riscos e os benefícios desta combinação, antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos concomitantemente com risperidona. Independente do tratamento, desidratação foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência.
 
Eventos Adversos Vasculares Cerebrais
Estudos clínicos controlados com placebo realizados em pacientes idosos com demência mostraram uma incidência maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episódios de isquemia transitória), incluindo óbitos, em pacientes (idade média: 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos) tratados com Risperdal® Oral comparados aos que receberam placebo.
 
Atividade de bloqueio alfa- adrenérgico
Em razão de bloqueio alfa- adrenérgico pode ocorrer hipotensão (ortostática), especialmente durante o início do tratamento. Observou-se hipotensão clinicamente significativa, pós-comercialização, com o uso concomitante da risperidona e do tratamento anti-hipertensivo. A risperidona deve ser usada com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral). A relação risco-benefício do tratamento com Risperdal® Consta deve ser avaliada, se a hipotensão ortostática clinicamente relevante persistir.
 
Discinesia tardia / Sintomas extrapiramidais
Fármacos com propriedades antagonistas dopaminérgicas têm sido associados à indução de discinesia tardia, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente orofaciais. A ocorrência de sintomas extrapiramidais tem sido relatada como um fator de risco para o desenvolvimento de discinesia tardia. Como tem um menor potencial de indução de sintomas extrapiramidais em comparação aos neurolépticos convencionais, a risperidona deve ter um risco reduzido de induzir discinesia tardia. Se ocorrerem sinais e sintomas de discinesia tardia, deve- se considerar a interrupção de todos os medicamentos  antipsicóticos.
 
Síndrome Neuroléptica Maligna
Síndrome Neuroléptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração do nível de consciência e elevação dos níveis plasmáticos de creatina fosfoquinase sérica tem sido relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo a risperidona, devem ser interrompidos. Após a última administração de Risperdal® Consta, níveis plasmáticos de risperidona estão presentes por (no mínimo) até 6 semanas.
O risco- benefício deve ser avaliado ao prescrever antipsicóticos, incluindo Risperdal® Consta para pacientes com  Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy, em razão do possível aumento do risco de Síndrome Neuroléptica Malígna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais. 
 
Hiperglicemia e Diabetes melitus
Hiperglicemia, diabetes mellitus e exacerbação de diabetes preexistente têm sido relatadas durante o tratamento com Risperdal® . Avaliação da relação entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose é intrincada pela possibilidade de um aumento do risco preexistente para diabetes mellitus em pacientes com esquizofrenia e a incidência crescente do diabetes mellitus na população em geral. Considerando estes múltiplos fatores, a relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e hiperglicemia relacionada aos eventos adversos não é totalmente compreendida. Qualquer paciente tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo Risperdal devem ser monitorados para sintomas de hiperglicemia e diabetes mellitus.
Ganho de peso
Um significante aumento de peso foi relatado. Aconselha- se monitoramento de aumento de peso durante o uso de Risperdal® .
 
Intervalo QT
Assim como com outros antipsicóticos, deve- se ter cuidado ao prescrever o Risperdal® Consta em pacientes com história de arritmias cardíacas, em pacientes com Síndrome do intervalo QT prolongado e em uso concomitante de medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.
 
Outros
Os antipsicóticos podem reduzir o limiar convulsivo. Recomenda- se cuidado no tratamento de pacientes epilépticos.
 
Administração
Deve- se evitar a administração inadvertida de Risperdal® Consta em vasos sanguíneos.
 
Uso durante a gestação e a lactação
A segurança da risperidona para uso durante a gestação em seres humanos não está estabelecida. Sintomas extrapiramidais reversíveis em neonatais foram observados no período de pós- comercialização da risperidona durante o último trimestre de gravidez. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da risperidona na reprodução, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram observados. Nenhum efeito teratogênico foi observado em nenhum estudo. Portanto, Risperdal® Consta só deve ser usado durante a gestação se os benefícios compensarem os riscos.
Em estudos em animais, a risperidona e a 9- hidroxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona são excretadas também no leite humano. Portanto, mulheres em uso de Risperdal® Consta não devem amamentar.
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
A risperidona pode interferir com atividades que exijam atenção. Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Interações Medicamentosas

A risperidona deve ser administrada com cautela em associação com outros medicamentos com ação central, em razão de seus efeitos primários no sistema nervoso central.
A risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.
Observou- se hipotensão clinicamente significativa com o uso concomitante da risperidona e do tratamento anti-hipertensivo no período de pós-comercialização.
Recomenda- se cuidado ao prescrever o Risperdal® Consta com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.
A carbamazepina diminui as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Efeitos similares podem ser observados com outros indutores de enzimas hepáticas CYP3A4. Quando a carbamazepina ou outros indutores da enzima hepática CYP3A4 são iniciados ou descontinuados, o médico deve reavaliar a administração do Risperdal® Consta.
A fluoxetina e a paroxetina, inibidores da CYP2D6, aumentam a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Quando a fluoxetina ou a paroxetina são iniciadas concomitante ou descontinuadas, o médico deve reavaliar a posologia do Risperdal® Consta.
O topiramato reduz moderadamente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica.
Fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e alguns beta- bloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não a da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa. A cimetidina e a ranitidina aumentam a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas de forma marginal a biodisponibilidade da fração antipsicótica ativa.
A eritromicina, um inibidor CYP3A4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Inibidores da colinesterase, galantamina e donepezila, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Quando a risperidona é administrada em associação a outros fármacos com alto teor de ligação às proteínas plasmáticas, não ocorre deslocamento clinicamente relevante da fração ligada de qualquer dos fármacos.
A risperidona não apresentou efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética do lítio, valproato, digoxina ou topiramato.
Veja, no item “Advertências e Precauções”, o aumento da mortalidade em pacientes idosos com demência recebendo furosemida oral concomitantemente com Risperdal® Oral.

Reações Adversas a Medicamentos

Dados de Estudos Clínicos A segurança do Risperdal® Consta foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos de 2.392 pacientes expostos a uma ou mais doses do Risperdal® Consta para o tratamento da esquizofrenia. Desses 2.392 pacientes, 332 eram pacientes que receberam o Risperdal® Consta durante a sua participação em um estudo duplo- cego e placebo-controlado de 12 semanas de duração. Um total de 202 dos 332 eram pacientes esquizofrênicos que receberam 25 mg ou 50 mg de Risperdal® Consta. As condições e a duração do tratamento com o Risperdal® variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos duplo-cegos, de doses fixas e flexíveis, controlados por placebo ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 4 anos). Em adição aos estudos em pacientes com esquizofrenia, dados de segurança são apresentados de um ensaio de avaliação de eficácia e segurança de Risperdal® Consta quando administrado como tratamento adjuvante de manutenção em pacientes com transtorno bipolar com recaídas frequentes e quando administrado como monoterapia para tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I.
No estudo multicêntrico, duplo- cego e controlado por placebo de monoterapia para tratamento de manutenção do transtorno bipolar tipo I, os pacientes adultos selecionados foram os que preencheram os critérios DSM-IV para o transtorno bipolar tipo I e apresentavam-se estáveis em uso de risperidona (oral ou injetável de liberação prolongada) ou outros antipsicóticos ou estabilizadores de humor, ou apresentando um episódio agudo. Após um período aberto de três semanas de tratamento com risperidona oral (n=440), pacientes que demonstraram uma resposta inicial à risperidona oral neste período e àqueles que foram estáveis à risperidona (oral ou injetável de liberação prolongada) no início do estudo, entraram em um período aberto de estabilização de 26 semanas com Risperdal® Consta (n=501). Os pacientes que desmonstraram uma manutenção da resposta durante este período foram randomizados em um estudo duplo-cego, controlado por placebo de 24 meses no qual receberam Risperdal® Consta (n=154) ou placebo (n=149) como monoterapia. Os pacientes que recaíram ou que completaram o período duplo-cego puderam escolher entrar em um período de estudo aberto de 8 semanas de extensão com  Risperdal® Consta (n=160).
No estudo de tratamento adjuvante de manutenção do transtorno bipolar envolvendo pacientes com recaídas frequentes, os indivíduos neste estudo multicêntrico, duplo- cego, controlado por placebo eram pacientes adultos que preencheram os critérios DSM-IV para transtorno bipolar tipo I e II e que apresentaram pelo menos 4 episódios de transtorno do humor necessitando intervenção clínica/psiquiátrica nos 12 meses anteriores, incluindo pelo menos 2 episódios nos 6 meses anteriores ao início do estudo. No início deste estudo, todos os pacientes (n=275) entraram em uma fase aberta de tratamento de 16 semanas os quais receberam Risperdal® Consta em adição ao seu tratamento prévio, os quais consistiam em vários estabilizadores de humor, anti-depressivos e/ou ansiolíticos. Os pacientes que alcançaram remissão no final das 16 semanas da fase aberta de tratamento (n=139) foram randomizados em uma fase duplo-cega, controlada por placebo de 52 semanas  e receberam Risperdal® Consta (n=72) ou placebo (n=67) como tratamento adjuvante continuando o seu tratamento prévio. Os pacientes que não alcançaram a remissão no final da fasa  aberta de 16 semanas de tratamento puderam escolher entre continuar recebendo tratamento com Risperdal® Consta como terapia adjuvante em fase aberta, em adição continuando o seu tratamento prévio, por mais 36 semanas conforme indicação clínica por um período total de até 52 semanas; estes pacientes (n=70) foram também incluídos em uma avaliação de segurança.
A maioria de todas as reações adversas foram leves a moderadas em gravidade.
 
Dados de estudos duplo- cegos, controlados por placebo – Esquizofrenia
Reações Adversas a Medicamentos (RAMs) relatadas por ≥ 2% dos pacientes tratados com  o Risperdal® Consta com esquizofrenia em um estudo duplo- cego e controlado por placebo de 12 semanas de duração são apresentadas na Tabela 1.

  
Dados de estudos duplo- cegos, controlados por placebo – Transtorno bipolar
Tabela 2. Lista de reações adversas a medicamentos provenientes do tratamento com Risperdal® Consta relatadas em 2% ou mais dos pacientes no período de 24 meses de tratamento duplo- cego e controlado por placebo de um ensaio de avaliação de eficácia e segurança de Risperdal® Consta quando administrado como monoterapia de tratamento de manutenção em pacientes com trastorno bipolar tipo I.

  
Tabela 3. Lista de reações adversas a medicamentos provenientes do tratamento com Risperdal® Consta relatadas por 4% de pacientes no período de 52 semanas em uma fase de tratamento duplo- cega, controlada por placebo de um ensaio de avaliação de eficácia e segurança de Risperdal® Consta quando administrado como tratamento adjuvante de manutenção em pacientes com transtorno bipolar.

2. Abra a seringa preenchida, quebrando o lacre da tampa branca, e remova a tampa branca junto com a ponta de borracha interna.

3. Abra a cobertura de uma das agulhas para reconstituição.
Mantenha a seringa e a agulha alinhadas. Encaixe a agulha na seringa, com um movimento giratório.

Retire a tampa da agulha, sem torcer. – Risperdal Consta

Retire a seringa com a agulha de reconstituição do frasco-ampola. – Risperdal Consta

5. Desenrosque a agulha da seringa e descarte a agulha  apropriadamente
Injete o conteúdo total da seringa com o diluente no frasco- ampola.

6. Abra a cobertura da segunda agulha de reconstituição. Mantenha a seringa vazia e a agulha alinhadas,  encaixe a segunda agulha , com um delicado movimento giratório em sentido horário. SEM RETIRAR A TAMPA PROTETORA

7. Agite o frasco- ampola vigorosamente durante pelo menos 10 segundos até obtenção de uma suspensão homogênea. A mistura estará completa quando a suspensão parecer uniforme, espessa e com coloração leitosa e o pó estiver completamente disperso.

NÃO GUARDE O FRASCO APÓS A RECONSTITUIÇÃO, POIS A SUSPENSÃO IRÁ SE DEPOSITAR.
Com a seringa e o frasco na posição vertical, aspire lentamente toda a suspensão conforme mostra a figura.

8. Retire a seringa com a agulha de reconstituição do frasco.  Desenrosque a agulha da seringa e descarte a agulha apropriadamente.
Para identificação, rasque a seção picotada do rótulo do frasco e a aplique na seringa. Descarte o frasco apropriadamente.
9. Substitua a agulha da seringa pela agulha Needle- Pro® . Conecte a agulha Needle-Pro® através de um delicado movimento giratório no sentido horário.

Prepare o paciente para a aplicação.
A resuspensão de Risperdal® Consta pode ser necessária antes da administração caso tenha ocorrido deposição do produto. A resuspensão das microesferas pode ser feita agitando vigorosamente a seringa.
10. Retire a capa protetora da agulha e bata levemente com o dedo na seringa para que as bolhas de ar subam. Pressione o êmbolo da seringa, mantendo a agulha na posição vertical, até a saída das bolhas de ar.
11. Aplique todo o conteúdo da seringa por via intramuscular na região glútea. NÃO ADMINISTRE POR VIA ENDOVENOSA.

OU

INSTRUÇÕES DE USO
A embalagem de Risperdal® Consta contém: 1 frasco- ampola com pó injetável (25 mg; 37,5 mg ou 50 mg de risperidona), 1 seringa preenchida contendo 2 mL de diluente para reconstituição, 1 dispositivo (SmartSite® ) para auxiliar na reconstituição e 2 agulhas para aplicação no paciente. A reconstituição deve ser feita somente com o diluente que acompanha a embalagem e a administração com as agulhas fornecidas (agulha de 2 polegadas para administração na região glútea e a agulha de 1 polegada para administração na região deltóide).
Não substitua nenhum dos componentes da embalagem.
Para garantir a adimministração completa a dose de risperidona todo o conteúdo do frasco- ampola deve ser administrado. A administração parcial do conteúdo pode ocasionar diminuição da dose administrada de risperidona.
Conteúdo da embalagem:
1 frasco- ampola com pó injetável de risperidona;
1 dispositivo (SmartSite® ) para auxiliar na reconstituição;
1 seringa preenchida contendo o diluente para reconstituição;
2 agulhas para aplicação no paciente. A agulha 21G UTW 1 polegada para administração deltóide e 20G TW 2 polegadas para administração na região glútea

3. Abra a embalagem do dispositivo SmartSite® e remova- o segurando pela extremidade branca. Não toque na extremidade de metal em hipótese alguma.

4. Fixe o frasco numa superfície dura. Pressione a extremidade de metal do dispositivo SmartSite® através da tampa de borracha do frasco- ampola até que o dispositivo se encaixe.

5. Desinfete o ponto de conexão (círculo azul) do dispositivo SmartSite® com um antisséptico apropriado antes de fixar a seringa.

6. A seringa preenchida possui uma ponta branca que consiste de duas partes : um anel branco para travar o êmbolo e uma tampa macia branca. Para abrir a seringa, segure a seringa pelo anel branco e remova a tampa branca da seringa partindo- a (NÃO RETIRE A TAMPA BRANCA, ROSQUEANDO-A). Remova a tampa branca junto com a ponta da borracha interna.

Durante todas as etapas de utilização, segure a seringa somente pelo anel branco localizado na sua ponta. Seja cuidadoso para não utilizar muita força nos componentes durante a preparação da seringa. Conexões muito apertadas podem fazer com que os componentes da seringa se soltem do corpo da mesma.
 
7. Pressione a extremidade da seringa no círculo azul do dispositivo SmartSite® já conectado ao frasco, como demonstrado na figura abaixo. Gire em sentido horário para garantir que a seringa se encaixe firmemente à tampa branca do dispositivo. Segurando o anel branco da seringa, insira e pressione a ponta da seringa no círculo azul do dispositivo SmartSite® já conectado ao frasco e gire em sentido horário para garantir que a seringa se encaixe firmemente no dispositivo. Evite girar a seringa mais do que o necessário.
 
Mantenha a seringa e o dispositivo alinhados, segurando a borda do dispositivo durante a fixação para evitar que ele gire.

8. Injete o conteúdo total da seringa que contem o diluente no frasco- ampola.

9. Agite o frasco- ampola vigorosamente durante pelo menos 10 segundos (segurando a haste do êmbolo para baixo com o polegar). A mistura estará completa quando a suspensão estiver uniforme, espessa, com coloração leitosa e o pó estiver completamente disperso. As microesferas ficarão visíveis no líquido, porém não restará nenhuma seca.

10. Não guarde o frasco após a reconstituição, pois a suspensão irá se depositar.
11. Inverta o conjunto como mostra a figura abaixo e aspire lentamente toda a suspensão com a seringa. Destaque parte do rótulo na linha picotada e cole- o na seringa com o objetivo de identificá-la.

12. Segurando o anel branco da seringa, desconecte a seringa do dispositivo SmartSite® . Descarte o frasco- ampola e o dispositivo adequadamente.

13. Abra o sachê da agulha apropriada até a metade. Segure a tampa da agulha usando o sachê de plástico como mostra a figura. Para administração na região GLÚTEA, selecione a agulha 20G TW 2 polegadas (agulha mais comprida com conector amarelo). Para administração na região do  DELTÓIDE, selecione a agulha 21G UTW 1 polegada (agulha mais curta com conector verde).

14. Mantendo o anel branco da seringa apertado, fixe a seringa no dispositivo de segurança da agulha com um simples movimento da seringa no sentido horário.
15. Mantendo o anel branco da seringa apertado, segure a ponta transparente da agulha e coloque- a firmemente no dispositivo de proteção laranja, pressionando-a e girando-a em sentido horário.

16. A ressuspensão de Risperdal® Consta será necessária antes da administração, pois, com o tempo, ocorrerá precipitação após a reconstituição do medicamento. Agite vigorosamente pelo tempo necessário para ressuspender as microesferas.
17. Mantendo o anel branco da seringa apertado, retire a tampa transparente da agulha sem torcer, pois a agulha pode se soltar do dispositivo de proteção.

18. Bata levemente na seringa para que as bolhas de ar subam à superfície.

19. Pressione o êmbolo da seringa, mantendo a agulha na posição vertical, até a saída das bolhas de ar. Aplique todo o conteúdo da seringa por via intramuscular na região glútea ou deltóide do paciente. A injeção na área do glúteo deve ser realizada no quadrante súpero- lateral.  NÃO ADMINISTRE POR VIA ENDOVENOSA.
20. Depois de finalizar a aplicação, pressione a agulha contra uma superfície plana para encaixá- la no dispositivo de proteção laranja utilizando uma mão. Confirme visualmente que a agulha está bem encaixada no dispositivo de proteção antes de descartá-la. Descarte de modo apropriado. Descarte também a agulha não utilizada presente na embalagem do produto.

LABORATÓRIO

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

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