Princípios ativos: rifamicina, rifamida

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Rifocina M
Classe terapêutica dos Antibioticos Sistemicos
Princípios ativos Rifamicina e Rifamida. Uso adulto e pediátrico.

Indicações de Rifocina M

. Infecções por germes Gram-positivos às rifamicinas, sempre em combinação com outro antibiótico ativo:
. Infecções da pele e tecidos moles (abcessos, flegmões, furunculose, piodermites, panarício, erisipela); infecções broncopulmonares, septicemia estafilocócica e osteomielite.

. Infecções das vias biliares causadas por germes Gram-positivos, Gram-negativos e por flora mista, na ausência de obstrução dos ductos biliares ou sindromes septicêmica.

Efeitos Colaterais de Rifocina M

A RIFOCINA M é geralmente bem tolerada; em raros casos poderão haver reações de hipersensibilidade com erupção cutânea; raramente poderá ocorrer edema de glote e choque anafilático.

Excepcionalmente poderão ocorrer distúrbios gastrintestinais (náuseas, vômitos ou diarréia) ou hepáticos (elevação moderada da bilirrubina e/ou de transaminases e icterícia). Poderá haver coloração alaranjada da pele, mucosas, lágrimas e urina.

Contra-Indicações de Rifocina M

Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade às rifamicinas, com insuficiência hepática grave ou com obstrução total dos ductos biliares.

Advertências

Tem-se relatado casos de germes mutantes resistentes durante o tratamento (fundamentalmente estafilococos) e este fato deve ser considerado nos casos de falha terapêutica nas quais deve-se mudar o antibiótico. Nos casos de bacteremia comprovada, as concentrações séricas de rifamicina não são bactericidas para todos os germes implicados e portanto deve-se utilizar terapia combinada com outros antibióticos. A rifamicina compete com a excreção biliar de bilirrubina e de bromosulfaleína no trato biliar. Por este motivo pode-se observar um aumento transitório dos níveis séricos destas substâncias, particularmente em pessoas com disfunção hepática. Nestes pacientes aconselha-se realizar avaliações das funções hepáticas utilizando-se amostras de sangue na manhã anterior à primeira administração do produto. Em pacientes com isuficiência renal, a posologia, a princípio, é a habitual, porém em tratamentos prolongados e em doses elevadas, deve-se avaliar as concentrações séricas do antibiótico.

RIFOCINA M contém metabissulfito de potássio, o qual pode desencadear reações alérgicas incluindo choque anafilático ou episódios asmáticos menos severos em pessoas sensíveis.

A prevalência geral de sensibilidade ao sulfito na população em geral não é conhecida e provavelmente seja baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais freqüentemente em pessoas asmáticas.

Uso na gravidez e lactação: a experiência clínica internacional desde o lançamento do produto não revelou nenhum caso de teratogenicidade atribuível ao produto. Apesar disto, como qualquer outro produto, RIFOCINA M não deve ser administrada durante a gravidez e a lactação a menos que a juízo do médico, os benefícios potenciais superem os prováveis riscos do tratamento.

Composição

Solução Injetável 150 mg
Cada ampola de 3 ml contém:
Rifamida………………..150 mg
Solução Injetável 75 mg
Cada ampola de 1,5 ml contém:
Rifamida………………..75 mg

Forma Farmacêutica e Apresentação

Solução injetável 150 mg: caixas com 5 e 25 ampolas.

Solução injetável 75 mg: caixas com 5 e 25 ampolas.

Informações ao Paciente

Índice
Cuidados de armazenamento: conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz.

Prazo de validade: desde que sejam observados os cuidados de armazenamento RIFOCINA M apresenta prazo de validade de 2 anos. Não use medicamento com prazo de validade vencido, pode ser prejudicial para sua saúde.

RIFOCINA M é um antibiótico.

Siga corretamente as instruções de seu médico quanto ao emprego do produto, não interrompendo ou modificando o tratamento sem antes consultá-lo. Informe-o também se estiver grávida, amamentando ou se ficar grávida durante o tratamento.

Qualquer reação desagradável deve ser comunicada ao médico. Podem ocorrer náuseas, vômitos, diarréia e, raramente, reações alérgicas. Coloração alaranjada da pele, mucosas, lágrima e alterações da função hepática ocorrem com altas doses.

Informe seu médico se você tem problema de fígado ou de rim, se tem ou já teve alergia às rifamicinas ou se está tomando outros medicamentos.

Os anticoncepcionais orais podem não ser tão eficazes durante o tratamento, portanto, utilize outro método para evitar a gravidez.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Interações Medicamentosas

Têm sido relatadas interações de possível significado clínico com os anticoagulantes, antidiabéticos orais, compostos digitálicos e anticoncepcionais orais.

Posologia e Modo de Usar

A posologia média para adultos é de 2-3 ampolas repartidas em intervalos iguais de tempo; nas crianças, 6-30 mg por Kg de peso corpóreo, em 2-3 doses, regularmente repartidas nas 24 horas.

Em formas particularmente graves e sempre a critério médico, tais doses podem ser aumentadas.

Para obter melhores resultados terapêuticos, continuar a administração por alguns dias após o desaparecimento da febre, e evitar doses insuficientes.

Propriedades

RIFOCINA M corresponde quimicamente a dietilamina da rifamicina B (C43 H58 N2 O13) antibiótico pertencente a família das rifamicinas, produzidas pelo Streptomyces mediterranel, nova espécie, isolada nos Laboratórios de Pesquisa Lepetit.

A atividade antibacteriana se manifesta em concentrações particularmente baixas sobre os germes Gram-positivos, mesmo resistentes a outros antibióticos, e sobre os germes Gram-negativos em concentrações superiores, o espectro antibacteriano estende-se também ao Mycobacterium tuberculosis. Em relação aos demais antibióticos, RIFOCINA M não apresenta resistência cruzada.

RIFOCINA M exerce uma clara ação protetora nas infecções experimentais por germes Gram-positivos, com índice terapêutico inteiramente favorável. Sua toxicidade é inferior a dos mais conhecidos antibióticos produzidos pelos estreptomicetos.

No emprego clínico, a elevada atividade da RIFOCINA M com referência aos germes Gram-positivos (estafilococos, estreptococos, pneumococos, etc.) encontra confirmação no tratamento das infecções causadas pelos agentes supra-mencionados.

E de particular importância em terapêutica, a atividade excepcional da RIFOCINA M contra o estafilococo resistente , agindo nas mesmas concentrações contra o estafilococo sensível, o que não acontece com as penicilinas semi-sintéticas.

Concentrações plasmáticas de 2 m g/ml têm sido alcançadas 2 horas após dose intramuscular de 250 mg. A sua excreção é feita principalmente pela bile e somente pequenas quantidades aparecem na urina, Portanto, RIFOCINA M é particularmente indicada na terapêutica das infecções das vias biliares, mesmo se causada por germes Gram-negativos.

Superdosagem

Em caso de superdosagem poderá ocorrer icterícia decorrente da maior captação do antibiótico pela célula hepática e que desaparece espontaneamente em 24 a 48 horas.

Laboratório

Merrell Lepetit Farm. Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Ambezetal, Amicacina, Amikin, Amoxil, Ampicil

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Rifocort

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