Princípios ativos: auranofilin, derivado organico de ouroRidaura
Classe terapêutica dos Antiartriticos e Antireumaticos
Princípios ativos Auranofilin e Derivado Organico de Ouro. Uso adulto. venda sob prescrição médica.
Indicações de Ridaura
RIDAURA é indicado para o tratamento da artrite reumatóide do adulto. Por não ser possível reparar a destruição já causada pela artrite reumatóide crônica, o benefício maior de RIDAURA é sentido quando a terapia é iniciada antes que as alterações destrutivas permanentes ocorram nas estruturas articulares.
RIDAURA não é indicado nas artropatias não-reumatóides, tais como a osteoartrose.
Efeitos Colaterais de Ridaura
AS REAÇÕES ADVERSAS RELATADAS DURANTE OS ESTUDOS CLÍNICOS COM RIDAURA FORAM, EM SUA MAIORIA, DE NATUREZA GASTRINTESTINAL E MUCOSOCUTÂNEA. FEZES PASTOSAS OU DIARRÉIA, GERALMENTE LEVES E TRANSITÓRIAS, FORAM RELATADAS COM ALGUMA FREQÜÊNCIA. QUANDO SE TORNARAM GRAVES OU PROLONGADAS, O TRATAMENTO SINTOMÁTICO FOI BENÉFICO. A DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO COM RIDAURA RARAMENTE É NECESSÁRIA.
DOR ABDOMINAL, NÁUSEAS E OUTROS SINTOMAS GASTRINTESTINAIS PODEM OCORRER EM ASSOCIAÇÃO COM AS FEZES PASTOSAS E DIARRÉIA.
RASHES CUTÂNEOS PODEM OCORRER DURANTE O TRATAMENTO COM RIDAURA, SENDO GERALMENTE LEVES, E SÓ RARAMENTE SE FAZ NECESSÁRIA A DESCONTINUAÇÃO DA TERAPIA. CASOS DE PRURIDO, ESTOMATITES E CONJUNTIVITES TAMBÉM FORAM RELATADOS.
Uma anemia transitória pode ocorrer em alguns pacientes na fase inicial do tratamento, da mesma forma que em pacientes controlados com placebo ou ouro injetável.
Diminuições ocasionais nas contagens leucocitária e plaquetária ocorreram durante o tratamento com RIDAURA.
Proteinúria transitória foi desenvolvida em poucos pacientes durante o tratamento com RIDAURA. Se uma proteinúria significativa se desenvolver, recomenda-se uma quantificação.
Anormalidades ocasionais leves e transitórias, nos testes da função hepática (transaminases e fosfatase alcalina) e da função renal (uréia, creatinina e ácido úrico), se desenvolveram durante tratamento com RIDAURA.
A incidência das reações adversas listadas abaixo é baseada em observações de pesquisas clínicas envolvendo 4.784 pacientes tratados com RIDAURA, dos quais 2.729 foram tratados por mais de 1 ano e 573 por mais de 3 anos, e experiência após comercialização.
A mais alta incidência é durante os primeiros 6 meses de tratamento; contudo, reações podem ocorrer após muitos meses de tratamento.
Com raras exceções, todos os pacientes estavam em tratamento concomitante com antiinflamatórios não-esteroidais; alguns deles também administraVAm baixas doses de corticosteróides.
Reações que ocorreram em mais de 1% dos pacientes tratados com RIDAURA:
gastrintestinal: fezes pastosas ou diarréia (47%), dor abdominal (14%), náusea com ou sem vômito (10%), constipação, anorexia, flatulência, dispepsia, disgeusia.
dermatológica: rash (24%), prurido (17%), perda de cabelo, urticária.
membrana mucosa: estomatite (13%), conjuntivite, glossite.
hematológica: anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia.
renal: proteinúria, hematúria.
hepática: enzimas hepáticas elevadas.
Reações que ocorreram em menos de 1% dos pacientes tratados com RIDAURA:
gastrintestinal: disfagia, HEMORRAGIA gastrintestinal, MELENA, teste positivo de sangue oculto nas fezes, enterocolite ulcerativa.
dermatológica: angioedema.
membrana mucosa: gengivite.
hematológica: anemia aplástica, neutropenia, agranulocitose, aplasia dos glóbulos vermelhos, pancitopenia.
hepática: icterícia.
respiratória: pneumonite intersticial.
neurológica: neuropatia periférica.
ocular: depósito de ouro no cristalino ou córnea não associado clinicamente com distúrbios oculares ou danos visuais.
Reações relatadas com o uso de preparações À base de ouro injetável, mas não com RIDAURA:
cutânea: dermatite exfoliativa generalizada.
Incidência de Reações Adversas por Categorias Específicas 18 estudos comparativos:
RIDAURA (445 pacientes) Ouro injetável (445 pacientes)
Proteinúria 0,9% 5,4%
Rash 26% 39%
Diarréia 42,5% 13%
Estomatite 13% 18%
Anemia 3,1% 2,7%
Leucopenia 1,3% 2,2%
Trombocitopenia 0,9% 2,2%
Testes das funções hepáticas elevados 1,9% 1,7%
Pulmonar 0,2% 0,2%
Como Usar (Posologia)
Adultos:
A dose usual é de 6mg por dia, a serem administrados 3mg 2 vezes ao dia, sendo a primeira tomada no café da manhã e a outra após o jantar.
Não se recomenda iniciar o tratamento com dosagens que excedam 6mg diários, porque isto está associado com um aumento na incidência de diarréia. Se a resposta é inadequada após 6 meses, um aumento para 9mg (3mg, 3 vezes ao dia) podem ser tolerados. Se a resposta permanecer inadequada após 3 meses de uso de 9mg diários, o tratamento com RIDAURA deve ser descontinuado. A segurança nas dosagens que excedem 9mg diários não foi estudada.
Em estudos clínicos controlados, com pacientes que estavam recebendo ouro injetável e foram transferidos para RIDAURA por descontinuação do injetável e início do tratamento oral com 6mg diários de RIDAURA, os pacientes deveriam ser informados sobre os perfis das reações adversas, em particular quanto às reações gastrintestinais. Aos seis meses, o controle da atividade da doença dos pacientes transferidos para RIDAURA e para aqueles mantidos sob tratamento injetável não foi diferente.
Dados além de 6 meses não estão disponíveis.
RIDAURA pode ser prescrito em conjunto com drogas antiinflamatórias / analgésicas como parte de um esquema terapêutico. A terapia concomitante pode ser necessária especialmente durante as primeiras semanas de tratamento com RIDAURA, antes que o seu benefício total seja observado.
Contra-Indicações de Ridaura
RIDAURA É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES COM DOENÇA RENAL PROGRESSIVA, DOENÇA HEPÁTICA ATIVA GRAVE E PARA PACIENTES COM HISTÓRIA PRÉVIA DE TOXICIDADE DE MEDULA ÓSSEA.
RIDAURA É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES COM HISTÓRIA DE QUALQUER UM DOS SEGUINTES DISTÚRBIOS INDUZIDOS POR OURO: REAÇÕES ANAFILÁTICAS, ENTEROCOLITE NECROSANTE, FIBROSE PULMONAR, DERMATITE EXFOLIATIVA, APLASIA DE MEDULA ÓSSEA OU OUTRO DISTÚRBIO HEMATOLÓGICO GRAVE.
Precauções
Estudos clínicos atuais, com pacientes que descontinuaram o uso de ouro parenteral devido aos efeitos adversos, geralmente não demonstram reações semelhantes com RIDAURA. Entretanto, deve-se ter cuidado na indicação de RIDAURA a pacientes que tenham história de enterocolite, fibrose pulmonar ou dermatite exfoliativa induzida pelo ouro.
Recomenda-se que, antes de um tratamento com RIDAURA, sejam realizados exames de contagem de hemácias, leucometria, plaquetas, proteínas urinárias e outros testes laboratoriais que possam ser necessários. Uma vez iniciada a terapia com RIDAURA, as proteínas urinárias e plaquetas devem ser
monitoradas mensalmente, visto que a proteinúria e a trombocitopenia têm sido relatadas durante o tratamento com RIDAURA.
Os pacientes devem ser alertados para comunicarem imediatamente ao médico quaisquer sinais ou sintomas não-usuais.
RIDAURA deve ser administrado com cautela em pacientes com prévia toxicidade a sais de ouro parenteral, ao RIDAURA ou a outros metais pesados; em pacientes portadores de doenças intestinais inflamatórias, devido à possibilidade de induzir à diarréia e irritação intestinal; em pacientes com história de atopia, pela possibilidade de ocorrência de rash cutâneo durante o tratamento.
Em condições como o lupus eritematoso sistêmico, lupus discóide e Síndrome de SJÖGREN, RIDAURA ainda não foi suficientemente avaliado, não sendo, portanto, recomendado.
A segurança do uso concomitante de RIDAURA e ouro injetável, hidroxicloroquina, penicilamina, agentes imunossupressores (ciclofosfamida, azatioprina ou metotrexato) ou altas doses de corticosteróides não foi estabelecida.
Problemas médicos que podem afetar os sinais e sintomas usados para detectar a toxicidade de RIDAURA devem estar sob controle antes de se iniciar o tratamento com RIDAURA.
Os benefícios potenciais do uso de RIDAURA em pacientes com doença renal progressiva, doença hepatocelular significativa, doença inflamatória intestinal, rash cutâneo ou história de depressão da medula óssea devem ser avaliados considerando-se: 1) o risco potencial da toxicidade por ouro nos sistemas previamente comprometidos ou com reserva diminuída; 2) a dificuldade em detectar rapidamente e em atribuir corretamente o efeito tóxico.
As seguintes reações adversas foram relatadas com o uso de preparações de ouro, e requerem modificações no tratamento com RIDAURA ou monitoração adicional:
gastrintestinais: diarréia, fezes pastosas, náusea, vômito, anorexia e cãibra abdominal. As reações mais comuns à administração de RIDAURA são diarréia e fezes pastosas, relatadas em aproximadamente 50% dos pacientes.
Isto é geralmente resolvido pela redução da dosagem (de 6mg/dia para 3mg) e em somente 6% dos pacientes é necessária a descontinuação permanente de RIDAURA.
Enterocolite ulcerativa é uma reação grave e rara, portanto, pacientes com sintomas gastrintestinais devem ser monitorados pelo aparecimento de hemorragia gastrintestinal.
cutâneas: dermatite é a reação mais comum aos injetáveis à base de ouro e a segunda mais comum ao RIDAURA. Qualquer erupção, especialmente prurítica, que se desenvolve durante o tratamento deve ser considerada como uma reação ao ouro até que se prove o contrário.
Prurido, em geral, existe antes que a dermatite se torne aparente, portanto, deve ser considerado por ser um sinal de advertência da reação cutânea. Dermatite por ouro pode ser agravada pela exposição à luz solar ou um rash actínico pode se desenvolver. A mais séria forma de reação cutânea relatada com ouro injetável foi dermatite exfoliativa generalizada.
mucosomembranosa: estomatite, outra reação comum ao ouro, pode ser manifestada por úlceras superficiais na membrana bucal, nas bordas da língua e no palato ou na faringe.
A estomatite pode ocorrer como a única reação adversa ou com a dermatite. Algumas vezes, glossite difusa ou gengivite se desenvolve. Um gosto metálico pode preceder essas reações da membrana mucosa oral, e pode ser considerado como um sinal de alerta.
renais: o ouro pode produzir a síndrome nefrótica ou glomerulite com proteinúria e hematúria. Estas reações renais são geralmente leves e cedem completamente, se reconhecidas cedo e se o tratamento é descontinuado. Elas podem se tornar graves e crônicas caso o tratamento seja mantido após o início da reação. Portanto, é importante a realização regular de exame de urina e descontinuação imediata do tratamento se a proteinúria ou hematúria se desenvolver.
hematológicas: discrasias sangüíneas, incluindo leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia e anemia aplástica foram relatadas como reações ao ouro injetável e ao RIDAURA. Estas reações podem ocorrer separadamente ou em combinação, a qualquer tempo durante o tratamento. Porque elas têm conseqüências potencialmente graves, discrasias sangüíneas devem ser constantemente controladas através da monitoração regular (pelo menos mensalmente) dos elementos formados no sangue durante todo o tratamento.
Reações raras atribuídas ao ouro incluem icterícia colestática; bronquite, pneumonite intersticial e fibrose; neuropatia periférica; perda parcial ou total de cabelo; febre.
Os pacientes devem ser avisados da possibilidade de toxicidade com o uso de RIDAURA, e os sinais e sintomas devem ser comunicados imediatamente.
Mulheres com potencial de engravidar devem ser alertadas dos riscos potenciais do tratamento com RIDAURA durante a gravidez.
Carcinogênese / mutagênese: em um estudo realizado com ratos durante 24 meses, os animais tratados com auranofina oral, nas doses de 0,4, 1,0 ou 2,5mg/kg/dia (3,8 ou 21 vezes a dose humana), ou aurotiomalato de sódio injetável nas doses de 2 ou 6mg/kg, 2 vezes na semana (4 ou 12 vezes a dose humana), foram comparados a animais-controle.
Houve um aumento significativo na freqüência de cariomegalia e citomegalia nas células dos túbulos renais e adenomas renais nos animais tratados com 1,0 ou 2,5 mg/kg/dia de auranofina e 2 ou 6 mg/kg, 2 vezes na semana, de aurotiomalato de sódio. Os tumores malignos no epitélio renal foram observados nas doses de 1 mg/kg/dia e 2,5 mg/kg/dia de auranofina e de 6 mg/kg 2 vezes na semana, de aurotiomalato de sódio.
Esta nefropatia por metais pesados é específica para ratos e não se tem conhecimento da mesma em humanos.
CONTROLE RIDAURA P.O. AUROTIOMALATO IM
GRUPO I II 0,4mg/kg/dia 1,0mg/kg/dia 2,5 mg/kg/dia 6 mg/kg 2 x / semana
2/150 (1,3%) 3/150 (2,0%) 1/150 (0,66%) 8/150 (5,3%) 34/150 (22,7%) 55/150 (36,6%)
Em um estudo de 12 meses, ratos tratados com auranofina numa dosagem de 23mg/kg/dia (192 vezes a dose humana) desenvolveram tumores no epitélio do túbulo renal, enquanto que aqueles tratados com 3,6mg/kg/dia (30 vezes a dose humana) não desenvolveram tumores.
Em um estudo de 18 meses, em camundongos que receberam doses orais de 1, 3 e 9mg/kg/dia (8, 24 e 72 vezes a dose humana) de auranofina, não houve aumento estatisticamente significativo dos tumores.
No linfoma de camundongo, constatou-se que a auranofina em altas concentrações (313 a 700ng/ml) induziu aumentos na freqüência das mutações na presença de preparações microssomais do fígado do rato. A auranofina não produziu nenhum efeito de mutação no teste de Ames (Salmonella), no doseamento in vitro.
Gravidez: o uso de RIDAURA em mulheres grávidas não é recomendado. Portanto, mulheres com potencial de engravidar devem ser alertadas dos riscos potenciais do tratamento com RIDAURA durante a gravidez.
Coelhas grávidas, recebendo doses de 0,5, 3 ou 6mg/kg/dia de auranofina (4,2 a 50 vezes a dose humana), apresentaram o consumo de alimentos prejudicado, diminuição de peso materno, diminuição de peso fetal e um aumento superior ao grupo-controle quanto à incidência de reabsorções, abortos e anomalias congênitas, principalmente defeitos abdominais, tais como hérnia gastrosquise e umbilical.
Ratas grávidas, recebendo dose de 5mg/kg/dia (42 vezes a dose humana) de auranofina, apresentaram um aumento superior ao controle na incidência de reabsorções, e diminuição em número e peso da ninhada associada à toxicidade materna.
Nenhum efeito foi observado em ratos recebendo 2,5mg/kg/dia (21 vezes a dose humana).
Camundongos fêmeas grávidas, recebendo 5mg/kg/dia de auranofina (42 vezes a dose humana), não apresentaram efeitos teratogênicos.
Não existem estudos adequados e bem controlados com RIDAURA em mulheres grávidas.
Lactação: a lactação durante o tratamento com RIDAURA não é recomendada. Após a administração de auranofina em ratos e camundongos, o ouro é eliminado pelo leite. Após a administração de ouro injetável, o ouro aparece no leite materno (mulheres). Dados sobre auranofina no leite humano não são disponíveis.
Uso pediátrico: RIDAURA não é recomendado para crianças menores de 16 anos porque a segurança e eficácia não foram estabelecidas.
Modo de Uso (Posologia) de Ridaura
Adultos:
A dose usual é de 6mg por dia, a serem administrados 3mg 2 vezes ao dia, sendo a primeira tomada no café da manhã e a outra após o jantar.
Não se recomenda iniciar o tratamento com dosagens que excedam 6mg diários, porque isto está associado com um aumento na incidência de diarréia. Se a resposta é inadequada após 6 meses, um aumento para 9mg (3mg, 3 vezes ao dia) podem ser tolerados. Se a resposta permanecer inadequada após 3 meses de uso de 9mg diários, o tratamento com RIDAURA deve ser descontinuado. A segurança nas dosagens que excedem 9mg diários não foi estudada.
Em estudos clínicos controlados, com pacientes que estavam recebendo ouro injetável e foram transferidos para RIDAURA por descontinuação do injetável e início do tratamento oral com 6mg diários de RIDAURA, os pacientes deveriam ser informados sobre os perfis das reações adversas, em particular quanto às reações gastrintestinais. Aos seis meses, o controle da atividade da doença dos pacientes transferidos para RIDAURA e para aqueles mantidos sob tratamento injetável não foi diferente.
Dados além de 6 meses não estão disponíveis.
RIDAURA pode ser prescrito em conjunto com drogas antiinflamatórias / analgésicas como parte de um esquema terapêutico. A terapia concomitante pode ser necessária especialmente durante as primeiras semanas de tratamento com RIDAURA, antes que o seu benefício total seja observado.
Advertências
Sinais perigosos de uma possível toxicidade por ouro incluem queda da hemoglobina, leucopenia abaixo de 4.000, granulócitos abaixo de 1.500, diminuição de plaquetas abaixo de 150.000, proteinúria, hematúria, prurido, rash, estomatite e diarréia persistente.
Trombocitopenia ocorreu em 1%-3% dos pacientes tratados com RIDAURA, alguns dos quais desenvolveu hemorragia. A trombocitopenia geralmente parece ser periférica e reversível com a suspensão da medicação.
No início parece não haver nenhuma relação com a duração do tratamento com RIDAURA e seu curso pode ser rápido. Embora a contagem de plaquetas deva ser monitorada pelo menos mensalmente, a ocorrência de um precipitado resulta em plaquetas ou em uma contagem de plaquetas menor que 100.000, ou sinais e sintomas (púrpura, equimose ou petéquia) sugestivos de trombocitopenia indicam a necessidade de interrupção imediata de RIDAURA e outras terapias com potencial de causar trombocitopenia, e para obter contagem adicional de plaquetas. Nenhuma dose adicional de RIDAURA deve ser dada, a menos que a trombocitopenia se resolva e outros estudos mostrem que isto não era devido ao tratamento com ouro.
Proteinúria se desenvolveu em 3%-9% dos pacientes tratados com RIDAURA. Se uma proteinúria é clinicamente significativa, ou uma hematúria microscópica é encontrada, RIDAURA e outros tratamentos com potencial para causar proteinúria ou hematúria microscópica devem ser interrompidos imediatamente.
Forma Farmacêutica e Apresentação
Comprimido revestido.
Apresentado em embalagem contendo 20 comprimidos.
Informação ao Paciente
RIDAURA é indicado para o tratamento da artrite reumatóide do adulto.
Conservar o produto ao abrigo de calor, luz e umidade.
O prazo de validade do produto é de 36 meses, a contar da data de sua fabricação.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Caso ocorra gravidez durante ou logo após o tratamento com RIDAURA, suspenda a medicação e comunique imediatamente ao seu médico.
RIDAURA é contra-indicado para pacientes com doença renal ou hepática e para pacientes com conhecida toxicidade de medula óssea.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como fezes pastosas, diarréia, dor abdominal, náusea, prurido e conjuntivite.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Informe ao seu médico se estiver fazendo uso de outros medicamentos.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
Informações Técnicas
RIDAURA contém como princípio ativo a auranofina, quimicamente o (2,3,4,6-tetra-0-acetil-1-thio-ß-D-glucopiranosato-S) (trietilfosfina) ouro, que contém 29% de ouro.
O tratamento prolongado com RIDAURA, demonstrado através de avaliações clínica e laboratorial, pode impedir a evolução da artrite reumatóide e prevenir ou reduzir o dano articular.
Clinicamente, a resposta terapêutica pode ser observada, em alguns pacientes, em 3 a 4 meses de tratamento; contudo, outros podem necessitar de até seis meses para apresentar respostas positivas. Estas respostas incluem melhoras em parâmetros como, por exemplo: edema e sensibilidade articulares, dor, enrijecimento matinal e força de preensão.
Alguns pacientes foram mantidos com RIDAURA por mais de quatro anos, com melhoras constantes.
RIDAURA reduz a inflamação e baixa a velocidade de sedimentação das hemácias. Também reduz os níveis de fator reumatóide e das imunoglobulinas. Controles radiológicos após 12 meses demonstram que RIDAURA reduz, significativamente, o índice de formação de novas erosões ósseas.
Nos modelos animais estandardizados, RIDAURA exibiu significativa propriedade antiinflamatória. Os sistemas de testes in vitro têm demonstrado atividade imunorreguladora, o que o distingue ainda mais dos outros agentes capazes de produzir remissão em pacientes com artrite reumatóide.
RIDAURA estimula a imunidade mediada por células; inibe a citotoxicidade celular dependente de anticorpos; inibe a liberação das enzimas lisossomais; suprime a geração de radicais superóxidos; inibe a agregação plaquetária.
RIDAURA mostrou, também in vitro, inibir a quimiotaxia, a fagocitose e os efeitos inflamatórios das prostaglandinas.
No homem, após administração oral, aproximadamente 25% de auranofina são absorvidos.
No sangue, aproximadamente 40% do ouro da auranofina se liga aos glóbulos vermelhos e 60% às proteínas séricas.
A principal via de eliminação é a fecal (84%-92%). 9 a 17% da dose administrada são eliminados pela urina, correspondendo a cerca de 60% do ouro absorvido.
Durante tratamento prolongado com RIDAURA, as concentrações séricas de ouro atingem o pico máximo após cerca de 12 semanas de tratamento. Em seguida, permanecem estáveis desde que a dose administrada não seja alterada. Com uma dose diária de 6mg de RIDAURA, observa-se uma concentração sangüínea de ouro de 0,63mcg/ml (0,3 – 1,0). As concentrações séricas são proporcionais às doses, mas não foi estabelecida correlação entre os níveis de ouro plasmático e o grau de eficácia ou segurança.
Interações Medicamentosas
Em relato de um único paciente, há a sugestão de que a administração concomitante de RIDAURA e fenitoína pode aumentar o nível sangüíneo de fenitoína.
Superdosagem
A dl 50 da auranofina oral é 310mg/kg em camundongos adultos e 265mg/kg em ratos adultos. a dose letal mínima em ratos é 30mg/kg.
Em caso de superdosagem, a indução imediata de emese ou lavagem gástrica e tratamento de suporte apropriado são recomendados.
Experiências com superdosagem de ridaura são limitadas.
Uma mulher de 50 anos, que já tinha administrado 6mg diários de ridaura, administrou 27mg (9 comprimidos) diários por 10 dias e desenvolveu uma encefalopatia e neuropatia periférica. ridaura foi descontinuado e ela se recuperou eventualmente.
Não há experiência de tratamento de superdosagem de ridaura com agentes quelantes. contudo, eles têm sido usados com ouro injetável e podem ser considerados para uma superdosagem de ridaura.
Laboratório
GlaxoSmithKline
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