Princípio ativo: echinacea purpureaPrymox
Laboratório
Vitamed
Apresentação de Prymox
comprimido revestido 250 mg Apresentação: embalagens contendo 30 comprimidos
Prymox – Indicações
O extrato de Echinacea é indicado na profilaxia e tratamento complementar de infecções: gripe, resfriado comum, faringite, rinite e sinusite. Prevenção ou tratamento de candidíase vaginal de repetição: na prevenção de recorrência de candidíase vaginal em mulheres com vaginite crônica por Candida albicans. Nos casos de infecção ativa, a Echinacea deverá ser administrada em associação com antimicótico.
Contra-indicações de Prymox
Prymox é contra-indicado nos casos de pacientes sensíveis a qualquer um dos componentes da formulação (vide COMPOSIÇÃO). Não é indicada no caso de colágenos e outras doenças auto-imunes, uma vez que a Echinacea purpurea causa um estímulo generalizado das funções do sistema imunológico, não sendo recomendável sua administração a pacientes com tais doenças, pois pode agravar estas condições.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Prymox
Pode produzir um aumento da salivação. Em casos individuais, reações alérgicas imediatas são possíveis. Dependendo da dose, reações febris, náuseas e vômitos podem ocorrer.
Prymox – Posologia
Prymox 250mg: 1 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia.
Prymox – Informações
Ação do medicamento: O extrato de echinacea estimula o sistema imunológico (aumenta as defesas inespecíficas do organismo), uma vez que estimula a atividade de células responsáveis pela defesa do organismo contra todos os tipos de infecções: gripes, resfriados, faringite, rinite, sinusite, bronquite e candidíase vaginal de repetição. A Echinacea purpurea (L.) Moench possui a seguinte composição fitoquímica: Polissacarídeos com alto peso molecular: heteroxilana, arabinogalactano, equinacina, O-metil-glucoroarabinoxilan (polissacarídeo I), arabinoramnogalactan (polissacarídeo II), inulina (5,8%). Derivados do ácido cafeico: ácidos fenólicos (fenóis totais-ácidos clorogênico e equinacosídeo 0,5-1,0%, cinarina, ácido quínico, ácido cafeoil-tartárico, glicosídeo-cafeoil, verbascosídeo. Alquilamidas: Cerca de 20 derivados de isobutilamina de ácidos graxos de cadeia plana (de C11-C16): quinaceina, neoerculina, a-sanshool, ácido chicórico (0,04%). Flavonóides: rutina, rutosideo (0,48-0,38%). Óleos essenciais (0,6%): Humuleno, borneol, burnil acetato, germacreno D, cariofileno. Alcalóides (saturados tipo pirrolizidina). Isotussilagina e tussilagina 0,006%. Outros constituintes: betaína (carotenóides), resinas (1,9%) ácidos graxos (oléico, linolêico, cerotínico, palmítico), fitosterois, poliacetilenos, glicosideos do ácido quínico, sais minerais, achinolona, açúcares reduzidos (glicose, frutose, outras pentoses). A Echinacea purpurea (L.) Moench era utilizada etnofarmacologicamente pelos índios norte americanos na cura de feridas, no tratamento de enfermidades infecciosas, furúnculos, abscessos e queimaduras. Os primeiros colonos, que chegaram na América, logo a adotaram como remédio para gripes e resfriados e na cura de ferimentos recentes ou infectados. Características Farmacológicas: A Echinacea aumenta a atividade não-específica do sistema imune. Imunoestimulante (aumenta as defesas inespecíficas), ativa a formação de leucócitos; bacteriostática; inibe a hialuronidase, o que impede que se extendam as infecções, favorecendo a cicatrização das feridas. A ação combinada de múltiplos constituintes é aparentemente o responsável pela atividade imunoestimulante tanto do extrato alcoólico como do extrato aquoso da echinacea. A atividade imunoestimulante do extrato alcoólico é esperada principalmente das aminas lipofílicas (alquilaminas), assim como os derivados do ácido caféico polares (por exemplo, o ácido chicórico).