Princípio ativo: serenoa repens
- Prostat HPB
- Serenoa repens (Bartr.)
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
Nomenclatura botânica
Nome científico:Serenoa repens (Bartr.)Small
Nome popular: Saw palmetto
Família: Arecaceae
Forma farmacêutica e apresentação
Cápsulas gelatinosas moles: caixas com 30 cápsulas
USO ADULTO / VIA ORAL
Composição
Cada cápsula contém:
Extrato líquido lipidoesterólico de Serenoa repens (Bartr.) Small ……. 160 mg
Excipientes: gelatina, glicerina, água purificada, corantes vermelho amaranto e azul brilhante, dióxido de titânio, metilparapeno e propilparabeno.
Cada cápsula contém 160mg de Serenoa repens (Bartr.) Small contendo 85 a 95% de ácidos graxos, 0,15 a 0,30% de alcoois graxos, 0,20% a 0,40% de esteróis totais e 0,10% a 0,30% de beta-sitosterol.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento
Aliviar os problemas urinários decorrentes dos transtornos funcionais da Hiperplasia Prostática Benigna.
Cuidados de armazenamento
O medicamento deve ser conservado à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Proteger da luz e da umidade.
Prazo de validade
24 meses após a data de fabricação impressa no cartucho.
Não utilize medicamentos com o prazo de validade vencido.
Cuidados de administração
Deve ser administrado principalmente às refeições. Não administrar com o estômago vazio para não ocorrerem náuseas.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
Dores epigástricas, gosto amargo, urticária e diarréia poderão ocorrer eventualmente. Náuseas poderão ocorrer com a administração com o estômago vazio.
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Contra-indicações e precauções
Prostat HPB não deve ser utilizado por pacientes com problemas epigástricos graves pré-existentes.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Partes utilizadas da planta: fruto.
Solvente utilizado: extração por fluído supercrítico utilizando CO2.
Características químicas e farmacológicas
O extrato lipidoesterólico de Serenoa repens (Bartr.) Small possui uma fração composta por 85 a 95% de ácidos graxos, 0,15 a 0,30% de alcoois graxos, 0,10 a 0,30% de beta-sitosterol e 0,20 a 0,40% de esteróis totais.
O extrato de Serenoa repens (Bartr.) Small atua inibindo a enzima 5-a-redutase que transforma a testosterona em diidrotestosterona (DHT) e também bloqueando a ligação do DHT aos receptores citosólicos da próstata.
Estudos in vitro e em animais demonstraram que o extrato de Serenoa repens (Bartr.) Small inibe a atividade da fosfolipase A2 e libera o ácido aracdônico, diminuindo a síntese das prostaglandinas. Estas influenciam o tônus e a motilidade do trato urinário inferior e as interações hormonais.
O extrato de Serenoa repens (Bartr.) Small possui também uma ação descongestionante, diminuindo a permeabilidade capilar.
Prostat HPB diminui os sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna devido, portanto, a seus efeitos antiandrogênico e descongestionante.
Indicações
Tratamento dos transtornos funcionais da Hiperplasia Prostática Benigna: diminuição da força do jato urinário, polaciúria, nictúria e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Contra-indicações
Doenças epigástricas graves pré-existentes.
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto. Este medicamento não é indicado para casos avançados de HPB com severa retenção urinária. Não deverá ser utilizado sem primeiro afastar a possibilidade de câncer de próstata. Os pacientes devem passar por uma criteriosa avaliação médica antes de utilizarem este medicamento a fim de excluir a possibilidade de nefrite, infecções do trato urinário e outras desordens nefrourológicas. Mulheres, principalmente grávidas ou em amamentação, não devem fazer uso deste fitoterápico.
Precauções e advertências
Não ingerir o medicamento com o estômago vazio.
Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. O nível hormonal dos pacientes em tratamento com este medicamento merece atenção especial, face aos efeitos antiandrogênicos e antiestrogênicos relatados pela literatura.
A German Commission E esclarece que este fitoterápico deve ser utilizado no alívio dos sintomas associados à HPB e recomenda a consulta regular e periódica ao médico.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Interações medicamentosas
Até o momento não são conhecidas interações medicamentosas.
Os estudos clínicos realizados até o momento não evidenciaram interações medicamentosas com a administração conjunta com medicamentos freqüentemente prescritos para esta patologia (antibióticos, antissépticos urinários e anti-inflamatórios).
Hormônios utilizados na TRH podem exigir reajuste de dose, face os efeitos antiandrogênicos e antiestrogênicos deste fitoterápico. A revisão da literatura não revela evidências de interações medicamentosas adversas com drogas convencionais. Estudo in vitro já demonstrou a potencialização da inibição dos antagonistas do alfa-1-adrenoreceptor, porém a relevância clínica deste não foi confirmada.
Reações adversas
Foram relatados, em casos isolados, dores epigástricas, alterações do paladar como gosto amargo, diarréia e urticária. Poderão ocorrer náuseas se administrado com o estômago vazio. Em casos raros, hipertensão, diminuição da libido, impotência sexual, cefaléia e retenção urinária.
Posologia
Duas cápsulas de 160mg cada ao dia, em duas tomadas, preferencialmente às refeições (café da manhã e jantar).
Superdosagem
Em ratos, camundongos e cobaias o DL50 é maior do que 10g/kg. Altas doses administradas a ratos por 6 semanas (360 vezes a dose terapêutica humana de 5mg/kg) não causaram alterações hematológicas, histológicas ou bioquímicas. Um estudo a longo prazo por 6 meses em ratos, utilizando dose 80 vezes superior à dose humana, também não encontrou influências negativas.
Como até o momento não foram relatados casos de superdosagem, recomendamos provocar o esvaziamento gástrico logo após o acidente.
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