Princípio ativo: cloridrato de propranolol
Propacor
cloridrato de propranolol
USO ADULTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:_
– Caixas com 20 comprimidos de 40 mg.
– Caixas com 20 comprimidos de 80 mg.
COMPOSIÇÃO:_
Cada comprimido contém:
Cloridrato de propranolol……..
40 mg
80 mg
Excipientes (Celulose microcristalina, Lactose, Estearato de Magnésio) q.s.p…….
1 comp.
1 comp.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:_
? Manter o produto em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
? Retirar o comprimido do frasco no momento que for ingeri-lo.
? Não tome medicamento com o prazo de validade vencido.Observar o prazo de validade impresso no cartucho.
? O produto age sobre o sistema cardiovascular e seu efeito máximo ocorre de 1 hora a 1,5 horas após a ingestão.
? Informe seu médico se ocorrerem náuseas, insônia, diarréia, lassidão, extremidades frias, erupções cutâneas e secura nos olhos.
? Não interrompa o tratamento sem consultar o seu médico.
? Informe seu médico se estiver grávida ou ocorrer gravidez durante o tratamento.
? Informe seu médico se estiver amamentando.
? Informe seu médico sobre todos os medicamentos que está usando, pois alguns interferem na eficácia do propranolol.
? Informe seu médico se sofre de diabetes ou de asma brônquica.
? Siga criteriosamente a posologia indicada pelo médico
? Não tome bebidas alcoólicas durante o tratamento com Propranolol. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE
DAS CRIANÇAS
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS:_
Modo de Ação:
O Propranolol é um bloqueador não seletivo dos receptores beta 1 e 2 adrenérgicos, não tendo qualquer outra atividade no sistema nervoso e compete , especificamente, com os agentes estimulantes dos receptores beta-adrenérgicos pelos locais receptores. Quando o Propranolol bloqueia estes locais receptores, as respostas cronotrópicas, inotrópicas e vasodilatadores à estimulação beta-adrenérgica diminuem proporcionalmente. O efeito máximo do Propranolol aparece dentro de uma hora e meia e sua meia-vida biológica é de aproximadamente
4 horas, não existindo correlação entre o nível plasmático e o efeito terapêutico e a relação dose-sensibilidade.
O Propranolol é muito solúvel nos lipídios. A biodisponibilidade é reduzida devido ao metabolismo do primeiro passo. A droga não é eliminada por hemodiálise.
INDICAÇÕES:_
O Propranolol é um betabloqueador indicado para: controle de hipertensão essencial e renal; tratamento da angina do peito; profilaxia a longo prazo após recuperação do infarto agudo do miocárdio; controle da maioria das arritimias cardíacas ; profilaxia das crises de enxaqueca; tratamento do tremor essencial; controle da ansiedade e da taquicardia por ela causada. Propranolol é útil no tratamento de estoque subáortica hipertrófica, especialmente no tratamento de angina de esforço, angina de estresse, palpitação e síncope.
FEOCROMOCITOMA:_
Após a instituição do tratamento primário com um agente bloqueador alfa-adrenérgico,Propranolol pode ser utilizado como tratamento auxiliar, caso o controle da taquicardia seja necessário antes ou durante a cirurgia. É perigoso o uso de Propranolol, a menos que drogas bloqueadoras alfa-adrenérgicas já estejam sendo utilizadas, caso contrário poderia predispor a uma severa elevação da pressão arterial. Em feocromocitoma inoperável ou metastático, Propranolol pode ser útil como auxiliar no tratamento dos sintomas, devido ao estímulo excessivo de receptores beta-adrenérgicos.
CONTRA-INDICAÇÕES:_
O Propranolol não deve ser usado em presença do bloqueio cardíaco de 2° ou 3° graus; se houver história de broncoespasmo; após jejum prolongado; em acidose metabólica (por exemplo: diabetes). Contra-indicado em pacientes sob choque cardiogênico.
PRECAUÇÕES:_
Deve-se tomar cuidados especiais na administração em pacientes com insuficiência cardíaca ou com funções hepáticas ou renais comprometidas. Deve ser evitado o uso em gestantes ou lactantes, em pacientes com acidose meta-bólica ou durante anestesia com Éter ou Clorofórmio. Quando possível, interromper o tratamento com Propranolol pelo menos 24 horas antes da cirurgia. Na interrupção do tratamento com betabloqueador a posologia deve ser diminuída gradativamente durante dias ou até semanas. Em pacientes com angina pectoris tem sido relatada a exacerbação da angina, e, em alguns casos, infarto do miocárdio após a retirada de betabloqueadores. Ao receitar Propranolol ou qualquer outro betabloqueador, informar o paciente para não suspender o medicamento sem recomendação médica. Deve-se tomar cuidado quando for substituída a medicação de cionidina para um betabloqueador. O produto não é indicado no tratamento de emergência em hipertensão. Os betabloqueadores podem reduzir a pressão intra-ocular , devendo-se tomar cuidados especiais em pacientes com glaucoma. A interrupção da droga pode reconduzir ao aumento da pressão intra-ocular. De modo geral, pacientes com doenças broncoespasmóticas não alérgicas (bronquite crônica ou enfisema) não devem receber bloqueadores beta-adrenérgicos. Propranolol, se necessário, deve ser administrado com cautela, uma vez que pode bloquear a broncodilatação produzida pela ação de catecolaminas endógenas sobre re-
ceptores beta.
O agente betabloqueador, quando necessário, deve ser utilizado com cautela em pacientes diabéticos. Os betabloqueadores beta-adrenérgicos podem mascarar a taquicardía que ocorre com a hipoglicemia, mas as outras manifestações tais como vertigem e transpiração podem não ser significativamente afetadas. Após a hipoglicemia induzida pela insulina, Propranolol pode retardar a recuperação dos níveis normais de glicose sangüínea. O bloqueio beta-adrenérgico pode mascarar certos sinais clínicos de hipertireoidismo. Portanto, a interrupção abrupta de Propranolol pode ser seguida de uma exacerbação dos sintomas de hipertireoidismo, incluindo distúrbios da tireóide. Propranolol pode alterar testes de função da tireóide, aumentando T4 e T3 reverso, diminuindo T3. Observou-se em diversos casos de síndrome Wolff-Parkinson White que após o uso de Propranolol, a taquicardia foi substituída por uma bradicardia intensa, necessitando de marcapasso de demanda. Em um caso, este fato ocorreu após uma dose inicial de 5 mg de Propranolol. Propranolol é excretado no leite materno, portanto, deve ser utilizado com cautela em mulheres que estão amamentando. Até o momento, o uso da droga em crianças é limitado para permitir adequada orientação.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:_
O produto não deve ser administrado com Verapamil, interromper por vários dias o tratamento, com uma das drogas, antes de administrar a outra. A administração a pacientes em tratamento com reserpínicos deve ser rigorosamente observada.
Interferem no metabolismo de Propranolol as drogas: hidróxido de alumínio; fenitoína; fenobarbital; rifampicina; clorpromazina; antipirina; tiroxina; teofilina e, ainda o álcool.
INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS:_
Propranolol pode alterar alguns testes clínicos laboratoriais provocando níveis elevados de uréia sangüínea em pacientes com severa doença cardíaca, elevação de transaminase sérica, fosfatase alcalina e desidrogenase lática.
REAÇÕES ADVERSAS:_
Reações de hipersensibilidade. Pode ocorrer mal estar generalizado, tontura, vômitos, febre, dores musculares, distúrbios da função hepática. Extremidades frias, náuseas, insônia, lassidão e diarréia, são transitórias e cessam com redução da dose. Tem havido relatos de rash cutâneo e olhos secos que desaparecem com a suspensão da droga.
A interrupção deve ser feita de forma gradativa. Podem ocorrer reações alérgicas mais graves, bem como broncoespasmo e agranulocitose muito raramente. Raramente, também, pode ocorrer bradicardia e hipotensão, devendo ser adotado o tratamento indicado para superdosagem.
POSOLOGIA:_
As doses devem ser sempre individualizadas. Hipertensão arterial:
Inicial: 40mg duas vezes ao dia, podendo ser aumentada semanalmente até
a faixa de 120 a 240mg por dia, podendo alcançar 320mg/dia.
Angina de peito;Ansiedade; Enxaqueca eTremor Essencial:
40mg duas vezes a três vezes ao dia. Ao descontinuar o tratamento, nas anginas
reduzir a dose gradativamente por semanas. Disritmias:
Taquicardia causada por ansiedade, Cardiomiopatia e Tireotoxicose: 10 a 40mg, três a quatro vezes ao dia. Após Infarto do Miocárdio:
40mg quatro vezes ao dia, por 3 ou 4 dias e, em seguida, 80mg duas vezes
ao dia.
Enxaqueca:
Na profilaxia, 20mg quatro vezes ao dia, aumentando a dose de acordo com a necessidade, até um total de 240mg/dia.
COADJUVANTE NO TRATAMENTO DO FEOCROMOCITOMA:
A dose recomendada é de 20 a 40 mg , três ou quatro vezes ao dia, durante 3 dias antes da cirurgia e simultaneamente à medicação bloqueadora alfa-adrenérgica. Para o tratamento de tumores não cirúrgicos, empregar doses diárias de 30 a 60mg várias vezes ao dia.
DOSES PEDIÁTRICAS:_
Iniciar com 500 mcg (0,5 mg) a 1 mg por Kg de peso corporal ao dia, divididos em duas a quatro administrações, ajustadas para tratar a hipertensão ou evitar a taquicardia supraventricular.
PACIENTES IDOSOS:_
A dose ótima deve ser estabelecida individualmente, de acordo com a resposta clínica.
CONDUTA NA SUPERDOSAGEM:_
Se a ingestão acidental for recente, proceder lavagem gástrica. Nos casos de bradicardia, administrar Atropina (0,25 a 1,0 mg) por via intravenosa seguida, se necessário, de isoproterenol, cautelosamente. Na parada cardíaca indica-se a digitalização e diuréticos. Na hipotensão, administrar vasopressores como a epinefrina. Se ocorrer broncoespasmo administrar isoproterenol e aminofilina.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. M.S. n° 1.0577.0129.002-0 – 40 mg 1.0577.0129.003-9 – 80 mg
Número do lote e data de fabricação: vide cartucho.
Farm. Responsável: Dra. Elaine C.M.Pessôa – CRF-SP n° 14.059
BUNKER INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
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