Princípios ativos: cloridrato de benserazida, levodopaProlopa
Princípios ativos Cloridrato de Benzerazida e Levodopa. Uso adulto.
Indicações de Prolopa
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 é indicado para o tratamento de pacientes parkinsonianos.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível é uma formulação especial para pacientes com disfagia (dificuldade de deglutição) ou pacientes que necessitem uma forma farmacêutica com início de ação mais rápido, por exemplo pacientes com acinesia matinal ou vespertina, ou efeito de final de dose.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS é indicado para pacientes parkinsonianos, com todos os tipos de flutuação (ex. discinesias de pico de dose, deterioração de final de dose – como acinesia noturna).
Como Usar (Posologia)
Dose usual
O tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) deve ser iniciado gradualmente; a dose deve ser estabelecida individualmente e aumentada gradativamente até otimização do efeito. Portanto, as recomendações posológicas a seguir devem ser consideradas sugestões.
Tratamento inicial
Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, é recomendável iniciar o tratamento com ¼ de comprimido de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 (62,5 mg), três a quatro vezes ao dia. Assim que se confirmar a tolerabilidade ao esquema inicial, a dose pode ser aumentada lentamente, de acordo com a resposta do paciente.
A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) correspondente a 300 a 800 mg de levodopa + 75-200 mg de benserazida, dividida em 3 ou mais administrações. Podem ser necessárias 4 a 6 semanas para se atingir o efeito ideal. Se forem necessários incrementos adicionais, estes devem ser realizados em intervalos mensais.
Tratamento de manutenção
A dose média de manutenção é de 1/2 comprimido (125 mg) de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250, 3 a 6 vezes ao dia. O número ideal de administrações (não inferior a 3) e sua distribuição ao longo do dia devem ser tateados para cada paciente. Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 pode ser substituído por Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS ou Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível, para otimização do efeito.
Instruções posológicas especiais
As doses devem ser aumentadas com cuidado em idosos. Pacientes em uso de outros agentes antiparkinsonianos podem receber Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida). Entretanto, com a evolução do tratamento, pode ser necessário reduzir ou retirar gradualmente tais medicamentos.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível é particularmente indicado para pacientes com disfagia (dificuldade de deglutição) ou que necessitem uma formulação com início de ação mais rápido, por exemplo pacientes com acinesia matinal ou vespertina, ou efeito de final de dose.
Pacientes com grandes flutuações no efeito do medicamento ao longo do dia (fenômeno “on-off”) devem receber doses individuais menores e mais freqüentes ou passar para o Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS.
A substituição de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 por Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS deve preferencialmente ser feita de um dia para outro, iniciando-se com a dose matinal. A dose diária e o intervalo interdose devem inicialmente ser os mesmos. Dois ou 3 dias após, a dose deve ser gradualmente aumentada em cerca de 50%. Os pacientes devem ser informados de que sua condição pode deteriorar temporariamente.
Em razão das propriedades farmacocinéticas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS, o início de ação é retardado. O efeito clínico pode ser obtido mais rapidamente, associando-se a forma convencional, Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250, ao Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS. Tal estratégia pode ser particularmente útil para a primeira dose do dia, que deve preferencialmente ser maior que as doses subseqüentes. O ajuste posológico individual de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS deve ser realizado lenta e cuidadosamente, com intervalos de no mínimo 2 a 3 dias entre os incrementos de dose.
Em pacientes com acinesia noturna, efeitos positivos têm sido relatados com o aumento gradual da última dose noturna a até 250 mg de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS, ingeridos ao deitar.
Resposta excessiva ao Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS (discinesia) pode ser controlada, mais com o aumento do intervalo entre as doses do que com a redução da magnitude das mesmas.
Se a resposta ao Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS não for adequada, deve-se retornar ao tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), na forma convencional ou dispersível.
Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados em relação a possíveis sintomas psiquiátricos.
Modo de administração
As cápsulas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS devem ser deglutidas inteiras, sem mastigar.
Os comprimidos dispersíveis de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) devem ser dissolvidos em água, em volume correspondente a ¼ de copo (aproximadamente 25-50 ml). Os comprimidos se dissolvem completamente, produzindo uma solução de coloração leitosa, em poucos minutos. Devido a rápida sedimentação, recomenda-se agitar a solução antes de tomá-la. Os comprimidos dispersíveis de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) devem ser ingeridos até ½ hora após serem dissolvidos em água.
Os comprimidos convencionais de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 podem ser partidos (são birranhurados) para facilitar a deglutição e o ajuste posológico.
Sempre que possível, Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) deve ser tomado no mínimo 30 minutos antes ou 1 hora após as refeições. Efeitos adversos gastrintestinais, que podem ocorrer principalmente nos estágios iniciais do tratamento, podem ser controlados, em grande parte, com a ingestão de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) com algum alimento ou líquido, ou com o aumento gradativo da dose.
Contra-Indicações de Prolopa
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à levodopa ou à benserazida.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser associado a inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) não-seletivos. Entretanto, inibidores seletivos da MAO-B, como a selegilina, ou inibidores seletivos da MAO-A, como a moclobemida, não são contra-indicados. A combinação de inibidores da MAO-A e MAO-B é equivalente a IMAOs não-seletivos e, portanto, não deve ser administrada concomitantemente com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser administrado a pacientes com função hepática, renal ou endócrina descompensada, distúrbios cardíacos, distúrbios psiquiátricos com componente psicótico ou glaucoma de ângulo fechado.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser administrado a pacientes com menos de 25 anos de idade (o desenvolvimento ósseo deve estar completo).
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser administrado a grávidas ou mulheres com possibilidade de engravidar, na ausência de método anticoncepcional adequado. Se ocorrer gravidez durante tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) o medicamento deverá ser interrompido imediatamente.
Modo de Uso (Posologia) de Prolopa
Dose usual
O tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) deve ser iniciado gradualmente; a dose deve ser estabelecida individualmente e aumentada gradativamente até otimização do efeito. Portanto, as recomendações posológicas a seguir devem ser consideradas sugestões.
Tratamento inicial
Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, é recomendável iniciar o tratamento com ¼ de comprimido de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 (62,5 mg), três a quatro vezes ao dia. Assim que se confirmar a tolerabilidade ao esquema inicial, a dose pode ser aumentada lentamente, de acordo com a resposta do paciente.
A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) correspondente a 300 a 800 mg de levodopa + 75-200 mg de benserazida, dividida em 3 ou mais administrações. Podem ser necessárias 4 a 6 semanas para se atingir o efeito ideal. Se forem necessários incrementos adicionais, estes devem ser realizados em intervalos mensais.
Tratamento de manutenção
A dose média de manutenção é de 1/2 comprimido (125 mg) de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250, 3 a 6 vezes ao dia. O número ideal de administrações (não inferior a 3) e sua distribuição ao longo do dia devem ser tateados para cada paciente. Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 pode ser substituído por Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS ou Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível, para otimização do efeito.
Instruções posológicas especiais
As doses devem ser aumentadas com cuidado em idosos. Pacientes em uso de outros agentes antiparkinsonianos podem receber Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida). Entretanto, com a evolução do tratamento, pode ser necessário reduzir ou retirar gradualmente tais medicamentos.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível é particularmente indicado para pacientes com disfagia (dificuldade de deglutição) ou que necessitem uma formulação com início de ação mais rápido, por exemplo pacientes com acinesia matinal ou vespertina, ou efeito de final de dose.
Pacientes com grandes flutuações no efeito do medicamento ao longo do dia (fenômeno “on-off”) devem receber doses individuais menores e mais freqüentes ou passar para o Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS.
A substituição de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 por Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS deve preferencialmente ser feita de um dia para outro, iniciando-se com a dose matinal. A dose diária e o intervalo interdose devem inicialmente ser os mesmos. Dois ou 3 dias após, a dose deve ser gradualmente aumentada em cerca de 50%. Os pacientes devem ser informados de que sua condição pode deteriorar temporariamente.
Em razão das propriedades farmacocinéticas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS, o início de ação é retardado. O efeito clínico pode ser obtido mais rapidamente, associando-se a forma convencional, Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250, ao Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS. Tal estratégia pode ser particularmente útil para a primeira dose do dia, que deve preferencialmente ser maior que as doses subseqüentes. O ajuste posológico individual de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS deve ser realizado lenta e cuidadosamente, com intervalos de no mínimo 2 a 3 dias entre os incrementos de dose.
Em pacientes com acinesia noturna, efeitos positivos têm sido relatados com o aumento gradual da última dose noturna a até 250 mg de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS, ingeridos ao deitar.
Resposta excessiva ao Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS (discinesia) pode ser controlada, mais com o aumento do intervalo entre as doses do que com a redução da magnitude das mesmas.
Se a resposta ao Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS não for adequada, deve-se retornar ao tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), na forma convencional ou dispersível.
Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados em relação a possíveis sintomas psiquiátricos.
Modo de administração
As cápsulas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS devem ser deglutidas inteiras, sem mastigar.
Os comprimidos dispersíveis de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) devem ser dissolvidos em água, em volume correspondente a ¼ de copo (aproximadamente 25-50 ml). Os comprimidos se dissolvem completamente, produzindo uma solução de coloração leitosa, em poucos minutos. Devido a rápida sedimentação, recomenda-se agitar a solução antes de tomá-la. Os comprimidos dispersíveis de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) devem ser ingeridos até ½ hora após serem dissolvidos em água.
Os comprimidos convencionais de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 podem ser partidos (são birranhurados) para facilitar a deglutição e o ajuste posológico.
Sempre que possível, Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) deve ser tomado no mínimo 30 minutos antes ou 1 hora após as refeições. Efeitos adversos gastrintestinais, que podem ocorrer principalmente nos estágios iniciais do tratamento, podem ser controlados, em grande parte, com a ingestão de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) com algum alimento ou líquido, ou com o aumento gradativo da dose.
Composição
Ingredientes ativos:
_ Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250: contém 200 mg de levodopa (L-dopa) e 57 mg de cloridrato de benserazida, correspondente a 50 mg de benserazida.
_ Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida)125 HBS*: contém 100 mg de levodopa (L-dopa) e 28,5 mg de cloridrato de benserazida, correspondente a 25 mg de benserazida.
_ Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida)125 dispersível: contém 100 mg de levodopa (L-dopa) e 28,5 mg de cloridrato de benserazida, correspondente a 25 mg de benserazida.
Excipientes:
_ Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250: manitol, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, amido, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio, etilcelulose, óxido de ferro vermelho, ácido silícico, dioctilsulfosuccinato de sódio.
_ Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida)125 HBS*: hidroxipropilmetilcelulose, óleo vegetal hidrogenado, fosfato de cálcio dibásico anidro, manitol, talco, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio.
_ Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 125 dispersível: ácido cítrico anidro, amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio.
*HBS é uma sigla adotada internacionalmente e significa Hydrodynamically Balanced System, uma apresentação especial que propicia uma liberação prolongada das substâncias ativas no estômago, onde a cápsula de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS permanece várias horas.
Contra-indicações e Precauções
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação, ou por crianças ou pacientes com menos de 25 anos; também não devem ser utilizados por pacientes que estejam tomando ou tenham tomado recentemente inibidores da monoaminoxidase, por pacientes com doenças graves dos rins, coração, fígado ou glândulas endócrinas, com glaucoma de ângulo fechado ou com história anterior de algumas doenças psiquiátricas graves. Informe seu médico sobre qualquer medicamento utilizado antes ou durante o tratamento.
Deve-se ter cuidado especial em pacientes com antecedentes de doenças cardíacas ou pacientes diabéticos. Pacientes com glaucoma de ângulo aberto devem ter a pressão intra-ocular medida regularmente. Se estiver usando Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), informe seu médico caso tenha que se submeter a uma cirurgia.
Não faça uso deste medicamento sem prescrição e acompanhamento médico. Pode ser que Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não seja indicado para seu caso, o que só seu médico poderá avaliar. Pela mesma razão, não ceda nem recomende este medicamento para outras pessoas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.
Identificação do Produto
Nome do produto: prolopa®
Nomes genéricos: levodopa + cloridrato de benserazida
Formas farmacêuticas e apresentações
Prolopa® (levodopa + cloridrato de benserazida) 250 – caixas com 30 comprimidos birranhurados
Prolopa® (levodopa + cloridrato de benserazida) 125 hbs* – caixas com 30 cápsulas
Prolopa® (levodopa + cloridrato de benserazida) 125 dispersível – caixas com 30 comprimidos dispersíveis
Informação Técnica
Propriedades e efeitos
A dopamina, que age como neurotransmissor no cérebro, não está presente em quantidades suficientes nos gânglios da base, em pacientes parkinsonianos. O tratamento de reposição é realizado com administração de levodopa, o precursor metabólico imediato da dopamina, pois esta tem capacidade muito limitada de atravessar a barreira hematoencefálica.
Após sua administração, a levodopa é rapidamente descarboxilada à dopamina, tanto em tecidos extracerebrais como cerebrais. Em conseqüência, a maior parte da levodopa administrada não fica disponível aos gânglios da base e a dopamina produzida perifericamente freqüentemente causa efeitos adversos. É, portanto, particularmente desejável inibir a descarboxilação extracerebral da levodopa. Isso pode ser obtido com a administração simultânea de levodopa e benserazida, um inibidor da descarboxilase periférica.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) é uma associação dessas duas substâncias, na proporção de 4:1 – uma relação que se tem demonstrado ideal em ensaios clínicos e na experiência terapêutica – e é tão eficaz quanto grandes doses de levodopa administradas isoladamente.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS é uma formulação especial, que proporciona liberação prolongada dos componentes ativos no estômago, onde a cápsula permanece por 3-6 horas; assim, o estômago serve de reservatório para os fármacos.
Os comprimidos dispersíveis de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) são particularmente adequados para pacientes com disfagia (dificuldade de deglutição) ou pacientes que necessitem uma forma farmacêutica com início de ação mais rápido, por exemplo pacientes com acinesia matinal ou vespertina, ou efeito de final de dose.
Farmacocinética
Absorção
Forma convencional: Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250
A levodopa é absorvida principalmente na região superior do intestino delgado. Concentrações plasmáticas máximas são atingidas aproximadamente uma hora após a ingestão de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 em comprimidos convencionais.
A biodisponibilidade absoluta de levodopa nos comprimidos de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 é de 98%.
A concentração plasmática máxima e a extensão da absorção de levodopa (área sob a curva) aumentam proporcionalmente com a dose (50-200 mg).
A ingestão de alimentos reduz a velocidade e a extensão da absorção: a concentração plasmática de pico é 30% menor e demora mais para ser atingida, quando Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 é administrado após uma refeição padrão. A extensão da absorção é reduzida em 15%.
Forma dispersível: o perfil farmacocinético da levodopa após a administração de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível, a voluntários sadios e pacientes parkinsonianos é muito semelhante ao observado após a administração da forma convencional, mas o tempo para a concentração máxima tende a ser mais curto. A variação interindividual nos parâmetros de absorção também é menor com os comprimidos dispersíveis, administrados em solução.
Apresentação de liberação controlada: Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS
As propriedades farmacocinéticas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS diferem das observadas com comprimidos na forma convencional ou dispersível. Os componentes ativos são liberados lentamente no estômago. Concentrações plasmáticas máximas, 20 a 30% menores que as obtidas com os comprimidos convencionais, são atingidas aproximadamente 3 horas após a ingestão. A curva de concentração plasmática versus tempo mostra uma duração de meia-vida mais longa que com os comprimidos convencionais, o que indica acentuadas propriedades de liberação controlada. A biodisponibilidade de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS é 50 a 70% da biodisponibilidade na forma convencional, em comprimidos, e não é afetada pela presença de alimentos. A concentração plasmática máxima de levodopa não é afetada pela presença de alimentos, mas demora mais para ser atingida (5 horas) quando a administração de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS é pós-prandial.
Distribuição
A levodopa atravessa a barreira hematoencefálica por um sistema de transporte saturável. Não se liga a proteínas plasmáticas e seu volume de distribuição é de 57 litros. A área sob a curva de levodopa no líquor é 12% da do plasma.
Ao contrário da levodopa, em doses terapêuticas, a benserazida não atravessa a barreira hematoencefálica. Concentra-se principalmente em rins, pulmões, intestino delgado e fígado.
Biotransformação
A levodopa é biotransformada por duas vias metabólicas principais (descarboxilação e O-metilação) e duas vias acessórias (transaminação e oxidação).
A descarboxilase de aminoácidos aromáticos converte a levodopa em dopamina. Os principais produtos finais desta via são o ácido homovanílico e o ácido dihidroxifenilacético. A catecol-O-metiltransferase metila a levodopa, transformando-a em 3-O-metildopa. Este principal metabólito plasmático tem uma meia-vida de eliminação de 15 horas e se acumula em pacientes que recebem doses terapêuticas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
A redução da descarboxilação periférica de levodopa, quando administrada em associação à benserazida, se reflete em níveis plasmáticos mais elevados de catecolaminas (dopamina, noradrenalina) e ácidos fenolcarboxílicos (ácido homovanílico, ácido dihidroxifenilacético).
A benserazida é hidroxilada a trihidroxibenzilhidrazina, na mucosa intestinal e no fígado. Este metabólito é um potente inibidor da descarboxilase de ácidos aromáticos.
Eliminação
Na presença de levodopa-descarboxilase perifericamente inibida, a meia-vida de eliminação da levodopa é de aproximadamente 1,5 hora. A meia-vida de eliminação é discretamente mais longa (cerca de 25%) em pacientes idosos (65 a 78 anos de idade) com doença de Parkinson. O clearance de levodopa plasmática é de cerca de 430 ml/min.
A benserazida é quase completamente eliminada por biotransformação. Os metabólitos são excretados na urina (64%) e, em menor extensão (24%), nas fezes.
Informação ao Paciente
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, favor informar ao seu médico.
Ação esperada do medicamento
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 é indicado para o tratamento de pacientes parkinsonianos. Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS é indicado para pacientes parkinsonianos, com todos os tipos de flutuação na resposta ao tratamento, principalmente aquelas relacionadas com a redução do nível da medicação no organismo e para melhor controle de sintomas noturnos. Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível é especialmente indicado para pacientes com dificuldade de deglutição ou que necessitem uma forma farmacêutica com início de ação mais rápido, por exemplo, pacientes com dificuldade de movimentação pela manhã, ao final da tarde ou com distúrbios do movimento relacionados com o final da dose de levodopa.
Cuidados de armazenamento
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) deve ser conservado em local fresco.
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa do produto). Não tome medicamento após a data de validade indicada na embalagem; pode ser prejudicial à saúde
Gravidez e lactação
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência ou após o término do tratamento. Informe ao médico se estiver amamentando. Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser utilizado durante a gravidez ou por mulheres que estejam amamentando. Caso a paciente venha a engravidar usando Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), o tratamento deve ser interrompido imediatamente.
Cuidados de administração
Sempre utilize Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) exatamente como seu médico recomendou. Não mude, em hipótese alguma, as doses por sua conta. Pode ser prejudicial para sua saúde.
Sempre que possível, Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) deve ser tomado no mínimo 30 minutos antes ou 1 hora após as refeições. Os comprimidos de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) dispersível devem ser dissolvidos em ¼ de copo d’água; a solução deve ser ingerida até ½ hora após preparada. As cápsulas de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS devem ser ingeridas sem mastigar. Se você tiver algum tipo de intolerância gastrintestinal no início do tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), este pode, como alternativa, ser ingerido com algum alimento ou líquido.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
Seu médico sabe o momento ideal para interromper o tratamento. Quaisquer dúvidas que surjam durante o tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), consulte seu médico. Ele é o profissional mais bem preparado para orientá-lo. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Precauções e Advertências
Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos predipostos.
Em pacientes com glaucoma de ângulo aberto, recomenda-se medir regularmente a pressão intra-ocular, pois a levodopa teoricamente pode aumentar a pressão intra-ocular.
Em pacientes tratados com levodopa pode ocorrer depressão, mas esta também pode ser um efeito da doença de Parkinson.
Recomenda-se controle hematológico e de função hepática durante o tratamento.
Em pacientes diabéticos, monitorar com regularidade a glicemia e fazer os ajustes necessários na dose de hipoglicemiantes.
Exceto em procedimentos de urgência, sempre que possível, deve-se descontinuar Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) gradualmente, 12 a 48 horas antes de intervenção cirúrgica que requeira anestesia geral, pois flutuações da pressão arterial e/ou arritmias podem ocorrer em pacientes em uso de levodopa anestesiados com halotano. O tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) pode ser retomado após a cirurgia, com reintrodução gradual e elevação da dose até o nível posológico anterior.
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser interrompido abruptamente. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante a síndrome maligna do neuroléptico, que se caracteriza por hiperpirexia, instabilidade autonômica, rigidez muscular acentuada e delirium, com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK), e pode ser fatal. Caso ocorram tais sinais ou sintomas, o paciente deverá ser mantido em observação médica, se necessário, hospitalizado, e receber tratamento sintomático rápido e adequado, que pode incluir a reintrodução de levodopa, após avaliação apropriada.
Interações medicamentosas
Interações farmacocinéticas
A associação do anticolinérgico trihexifenidil com comprimidos convencionais de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) 250 reduz a velocidade, mas não a extensão, da absorção de levodopa. A administração de trihexifenidil com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS não afeta a farmacocinética da levodopa.
A administração concomitante de antiácidos com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) HBS reduz a extensão de absorção de levodopa em 32%.
Sulfato ferroso reduz a concentração plasmática máxima e a área sob a curva de levodopa em 30 a 50%. As alterações farmacocinéticas observadas durante a co-administração de sulfato ferroso parecem ser clinicamente significantes em alguns, mas não em todos os pacientes.
A metoclopramida aumenta a velocidade de absorção de levodopa.
Não há interações farmacocinéticas entre a levodopa e os seguintes compostos: bromocriptina, amantadina, selegilina e domperidona.
Interações farmacodinâmicas
Neurolépticos, opióides e medicamentos antihipertensivos contendo reserpina inibem o efeito de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
Se Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) for administrado a pacientes em uso de IMAO não-seletivo, deve-se aguardar um intervalo mínimo de 2 semanas entre a interrupção do IMAO e o início do tratamento com levodopa. Caso contrário, podem ocorrer efeitos adversos como crise hipertensiva (vide “Contra-indicações”). IMAOs-B seletivos, como a selegilina, e IMAOs-A seletivos, como a moclobemida, podem ser prescritos a pacientes em tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida); recomenda-se reajustar as doses de levodopa, conforme as necessidades individuais dos pacientes, em termos de tolerabilidade e eficácia. A combinação de inibidores seletivos de MAO-A e MAO-B é equivalente ao uso de IMAOs não-seletivos, e não deverá ser usada com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) não deve ser administrado concomitantemente com simpatomiméticos (como epinefrina, norepinefrina, isoproterenol ou anfetamina), pois a levodopa pode potencializar seus efeitos. Se houver necessidade de administração concomitante, é essencial monitoração rigorosa do sistema cardiovascular e pode ser necessária redução da dose do simpatomimético.
A associação com outros produtos antiparkinsonianos (anticolinérgicos, amantadina, agonistas dopaminérgicos) é permitida; entretanto, tanto os efeitos desejados como os efeitos adversos podem ser intensificados, e pode ser necessária redução da dose de levodopa ou do outro antiparkinsoniano. Quando se inicia tratamento adjuvante com inibidor da COMT, pode ser necessária redução da dose de levodopa. Anticolinérgicos não devem ser retirados abruptamente quando se iniciar tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), pois o efeito da levodopa não é imediato.
A levodopa pode alterar os resultados de dosagens laboratoriais de catecolaminas, creatinina, ácido úrico e glicose.
O teste de Coombs pode ser falso positivo em pacientes em uso de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
Observa-se redução do efeito, quando Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) é ingerido com uma refeição rica em proteínas.
Reações Adversas1
Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) em geral é bem tolerado, mas eventualmente podem ocorrer efeitos indesejados, como náuseas, vômitos, diarréia, falta de apetite, alterações do paladar, movimentos involuntários, alterações do ritmo cardíaco, redução da pressão arterial associada à posição, reações cutâneas (prurido ou rubor), anemia, insônia, agitação ou depressão. Estes efeitos podem ocorrer durante ou após o tratamento com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida). Caso tenha qualquer reação desagradável com o uso de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), comunique-se imediatamente com seu médico.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Reações Adversas2
Anorexia, náusea, vômitos e diarréia rara têm sido relatados com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida). Casos isolados de disgeusia têm sido relatados. Efeitos adversos gastrintestinais, que podem ocorrer predominatemente em estágios iniciais do tratamento, são em grande parte controláveis com a ingestão de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida) com alimentos ou líquidos, ou com aumento gradual da dose.
Reações alérgicas cutâneas como prurido e rubor podem ocorrer raramente.
Arritmias cardíacas ou hipotensão ortostática podem ocorrer ocasionalmente. Distúrbios ortostáticos, em geral, melhoram com redução da dose de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
Anemia hemolítica, leucopenia transitória e trombocitopenia têm sido relatadas em casos raros. Portanto, como em todo tratamento de longo prazo com levodopa, recomenda-se monitoração periódica hematológica e de função hepática e renal.
Em estágios tardios do tratamento, podem ocorrer movimentos involuntários (coreiformes ou atetóides). Estes, em geral, podem ser eliminados ou tornar-se suportáveis com redução da dose.
Com tratamento prolongado, podem ocorrer flutuações da resposta terapêutica, incluindo episódios de acinesia, deterioração de final da dose e efeito “on-off”. Estes podem ser controlados ou tornar-se suportáveis, com ajuste de dose e administração de doses individuais menores, mais freqüentemente. Posteriormente, pode-se tentar aumentar a dose novamente, para intensificar o efeito terapêutico.
Agitação, ansiedade, insônia, alucinações, delírios e desorientação temporal podem ocorrer, particularmente em pacientes idosos e em pacientes com antecedentes psiquiátricos. Pode ocorrer depressão em pacientes tratados com Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida), mas esta também pode ser um efeito da doença de Parkinson.
Aumentos transitórios de transaminases e fosfatase alcalina podem ocorrer.
Elevação dos níveis sangüíneos de uréia pode ser observada com o uso de Prolopa® (Levodopa + Cloridrato de benserazida).
Pode ocorrer alteração da coloração urinária, passando, em geral, a avermelhada, e tornando-se mais escura, se guardada.
Superdosagem
Os sintomas mais freqüentes de superdosagem consistem em movimentos involuntários anormais, confusão mental e insônia; mais raramente, náuseas, vômitos e arritmias cardíacas.
Recomenda-se pronta lavagem gástrica e monitoração da funções respiratória e cardíaca. Pode ser necessário administrar estimulantes respiratórios, antiarrítmicos ou, quando apropriados, neurolépticos.
Laboratório
Prods. Roche Químs. Farms. S.A.