Princípio ativo: reboxetina

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Prolift

Indicações de Prolift

Tratamento agudo da doença depressiva e para a manutenção da melhora clínica em pacientes responsivos ao tratamento inicial. A remissão da fase aguda da doença depressiva está associada à melhora da qualidade de vida do paciente, em termos de adaptação social. O efeito clínico é observado após 14 dias do início do tratamento.

Efeitos Colaterais de Prolift

As reações adversas observadas nos pacientes tratados com reboxetina são de intensidade leve a moderada, aparecem no início do tratamento e tendem a diminuir com o passar do tempo. Eventos adversos com maior freqüência: secura na boca, constipação, insônia, aumento de sudorese, taquicardia, vertigem, dificuldades na micção, retenção urinária, impotência. Observou-se impotência principalmente em pacientes tratados com doses maiores que 8 mg/dia. Em termos de incidência de evento adverso, a diferença mais importante entre os sexos foi relacionada à freqüência de dificuldades na micção e retenção urinária, que ocorreu com maior frequência em pacientes do sexo masculino. A única modificação observada nos sinais vitais foi um aumento na frequência cardíaca ortostática. Além da taquicardia não foram relatadas alterações consistentes nos traçados de ECG durante o tratamento de pacientes adultos com reboxetina. Na população idosa, observaram-se distúrbios do ritmo cardíaco (principalmente taquicardia) e de condução, evidentes ao ECG. O único evento observado mais freqüentemente no grupo tratado com reboxetina foi constipação.

Como Usar (Posologia)

Uso em adultos: a dose terapêutica recomendada é de 4 mg, 2 vezes ao dia (8 mg/dia), por via oral. Após 3 semanas, aumentar esta dose para 10 mg/dia, caso a resposta clínica seja incompleta. Uso em idosos (acima de 65 anos): a dose terapêutica recomendada é de 2 mg, duas vezes ao dia, (4 mg/dia) por via oral. Aumentar esta dose para 6 mg/dia caso a resposta clínica seja incompleta após 3 semanas do início da terapia. Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática: a dose inicial em pacientes com insuficiência renal ou insuficiência hepática moderada a grave deve ser de 2 mg duas vezes ao dia, e aumentar de acordo com a tolerabilidade do paciente.

Contra-Indicações de Prolift

Hipersensibilidade à reboxetina ou a qualquer outro componente da fórmula.

Precauções

Relatou-se alguns raros casos de convulsões durante os estudos clínicos realizados, portanto, o uso da reboxetina deve ser acompanhado de estrita monitorização no caso de pacientes com antecedentes de distúrbios convulsivos, devendo ser descontinuada em casos de convulsões. Evitar o uso concomitante de inibidores da MAO e reboxetina até a disponibilidade de dados adicionais. Da mesma forma que com todos os antidepressivos, ocorreram alternâncias de mania/hipomania durante os estudos clínicos, recomendando-se a supervisão de pacientes bipolares. O risco de tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que ocorra remissão significativa: recomenda-se, portanto, supervisão rigorosa do paciente durante o período inicial da terapia medicamentosa. Supervisionar rigorosamente pacientes com retenção urinária e glaucoma. Acima da dose máxima recomendada, observou-se hipotensão ortostática com maior freqüência. Deve-se ter cuidado especial ao administrar a reboxetina concomitantemente a outros medicamentos de conhecida ação hipotensora. – Gravidez e lactação: não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A reboxetina apenas deveria ser utilizada durante a gravidez se o benefício esperado justificar o risco potencial para o feto. Enquanto não estiverem disponíveis informações sobre a excreção da reboxetina no leite materno humano não se recomenda a administração da reboxetina a lactantes. – Interações medicamentosas: não são necessárias precauções especiais no caso de pacientes que apresentam deficiência da enzima P450 2D6. Da mesma forma, é improvável que inibidores dessa enzima, como a fluoxetina e a paroxetina, afetem a farmacocinética da reboxetina. Estudos de metabolismo in vitro mostraram que a reboxetina não inibe a atividade das seguintes isoenzimas do citocromo P-450: CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP2E1. Em concentrações altas, a reboxetina inibe a CYP2D6, mas não se conhece a significância clínica dessa observação. Estudos in vitro mostram que a reboxetina é um inibidor muito fraco da CYP3A4. Estudos in vitro indicam que a reboxetina é metabolizada pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450. Portanto, poder-se-ia esperar que compostos que modulam a atividade dessa isoenzima aumentem as concentrações plasmáticas da reboxetina. Não se observou interação farmacocinética recíproca significativa entre a reboxetina e o lorazepam. Em voluntários saudáveis, a reboxetina não parece potencializar o efeito do álcool sobre as funções cognitivas. A absorção da reboxetina não é influenciada significativamente pela ingestão concomitante de alimentos.

Apresentação

Caixas com 20 comprimidos.

Composição

Cada comprimido contém 4 mg de reboxetina(equivalente a 5,224 mg metanossulfonato de reboxetina) e excipiente q.s.p. 1 comprimido.

Laboratório

Pharmacia & Upjohn Ltda.