Princípio ativo: prednisonaPredicorten
Classe terapêutica dos Corticosteroides Sistemicos
Princípio ativo Prednisona.

Indicações de Predicorten

Tratamento de patologias endócrinas, reumáticas, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, do colágeno e outras que respondam à terapia com corticosteróides.

Efeitos Colaterais de Predicorten

Os efeitos colaterais de Predicorten comprimidos que podem ocorrer são: alterações hidreletrolíticas: retenção de sódio e água, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose, hipocalcemia, hipertensão. Alterações osteomusculares: fraqueza muscular, miopatia esteróide, atrofia de massa muscular, agravamento dos sintomas do miastenia gravis, osteoporose, fraturas. Alterações gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa. Alterações dermatológicas: petéquias e equimoses, eritema facial, retardo na cicatrização, atrofia cutânea, sudorese excessiva, supressão na reação a testes cutâneos. Alterações neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), geralmente após o tratamento; vertigem, cefaléia. Alterações endócrinas: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, insuficiência supra renal ou hipofisária secundária, principalmente em casos de estresse, redução da tolerância aos carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos. Alterações oftálmicas: catarata subcapsular, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma, exoftalmia. Alterações metabólicas: balanço nitrogenado negativo, devido ao catabolismo protéico, lipomatose, ganho ponderal. Alterações psiquiátricas: euforia, instabilidade emocional, depressão grave e manifestações psicóticas declaradas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia.

Como Usar (Posologia)

As necessidades posológicas variam de acordo com a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento. A dosagem inicial de prednisona para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável. A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso, por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal, por dia. A posologia para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas, segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices indicados para idade ou peso corporal. Após observação de resposta favorável, deve-se determinar a dose adequada de manutenção, mediante diminuição da dosagem inicial, realizada por pequenos decréscimos a intervalos de tempo apropriados, até que a menor dosagem para manter uma resposta clínica adequada seja obtida. Caso ocorra um período de remissão espontânea em uma afecção crônica, o tratamento deverá ser descontinuado. A exposição do paciente a situações de estresse, não relacionadas à patologia básica sob tratamento, pode necessitar de um aumento da dosagem de prednisona. Em caso de descontinuação do medicamento, após tratamento prolongado, deve-se reduzir a dosagem gradualmente. – Superdosagem: o tratamento consiste em lavagem estomacal, purgação salina e tratamento sintomático. Não existe antídoto específico.

Contra-Indicações de Predicorten

A administração sistêmica de corticosteróides é contra-indicada em pacientes com úlcera péptica, osteoporose e ou psiconeurose severa. É contra-indicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisona, outros corticosteróides ou quaisquer componentes deste medicamento.

Precauções

Reajustes posológicos poderão ser necessários durante remissões ou exacerbações de processos patológicos, resposta individual ao tratamento e exposição do paciente a situações de estresse emocional ou físico, tais como, infecção, cirurgia ou traumatismo. Poderá ser necessário um controle laboratorial superior a um ano após o término de um tratamento prolongado ou com doses altas de corticosteróides. O efeito dos corticosteróides está aumentando em pacientes com hipotireoidismo e cirrose. Recomenda-se o uso cauteloso, em pacientes com herpes simples oftálmico. Os corticosteróides podem agravar condições preexistentes de instabilidade emocional ou tendências psicóticas. É aconselhável cautela em relação à colite ulcerativa inespecífica, quando houver possibilidade de perfuração, abscesso, infecção piogênica, diverticulite, anastomoses intestinais recentes, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia gravis. Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção. Os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola durante terapia com corticosteróides. Outros processos de imunização também deverão ser evitados, principalmente nos pacientes que estão recebendo altas doses de corticosteróides. O tratamento com corticosteróides na tuberculose ativa deve estar restrito aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o corticosteróide é usado associado ao esquema antibacteriano adequado. O uso de corticosteróide em tuberculose latente deve ser feito sempre com uma avaliação contínua. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia. O crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos e crianças sob corticoterapia prolongada deve ser cuidadosamente acompanhado. O uso de Predicorten comprimidos em gestantes, mulheres no período de amamentação ou com suspeita de gravidez requer avaliação dos possíveis benefícios, em relação aos riscos potenciais para a mãe, embrião ou recém-nascido. Interações medicamentosas: o uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo seus efeitos terapêuticos. Pacientes em tratamento com estrógenos devem ser observados em relação à exacerbação dos efeitos do corticosteróide. O uso concomitante de corticosteróides com diuréticos depletores de potássio pode intensificar a hipocalemia. Os corticosteróides podem potencializar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Deve-se acompanhar com exames laboratoriais adequados (dosagem de eletrólitos plasmáticos, principalmente as concentrações de potássio) todos os pacientes em tratamento com associações de medicamentos. O uso de corticosteróides com anticoagulantes cumarínicos pode acentuar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, geralmente implicando em reajuste posológico. Os efeitos dos antiinflamatórios não esteroidais ou do álcool, somados aos dos glicocorticóides podem resultar em aumento na incidência ou gravidade de úlceras gastrintestinais. Os corticosteróides podem reduzir as concentrações sanguíneas de salicilato. Nas hipoprotrombinemias, o ácido acetilsalicílico deve ser usado com precaução quando associado aos corticosteróides. Quando os corticosteróides estão indicados a diabéticos, podem ser necessários reajustes nos hipoglicemiantes. Tratamento com glicocorticóides pode inibir a resposta à somatropina.

Apresentação

Cartucho com 20 comprimidos de 200 mg (ou 5 mg de prednisona). Cartucho com 10 comprimidos de 400 mg (ou 20 mg de prednisona).

Composição

Cada comprimido de 5 e 20 mg contémrespectivamente: prednisona 5 mg e 20 mg. Excipiente q.s.p. 200 mg e 400 mg. O excipiente contém amido de milho, dióxido de titânio, lactose e estearato de magnésio.

Laboratório

Labs. Stiefel Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Calcort, Celestamine, Decadronal, Depo-medrol, Dexacobal

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Meticorten, Predcort