Princípio ativo: levonorgestrelPostinor-2

Indicações de Postinor-2

Postinor-2 é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para prevenir a gravidez se tomado dentro de 72 horas (três dias) após coito desprotegido ou um acidente contraceptivo. Como um contraceptivo de emergência, Postinor-2 é indicado após qualquer ato de coito desprotegido, incluindo: quando nenhum contraceptivo foi usado; quando um método contraceptivo possa ter falhado, incluindo: ruptura, deslizamento ou emprego incorreto da camisinha; desalojamento, rompimento ou remoção antecipada do diafragma ou do tampão; falha da interrupção do coito (por ex.: ejaculação na vagina ou na genitália externa); cálculo incorreto do método periódico de abstinência; expulsão do DIU e pílulas contraceptivas orais regulares omitidas por três ou mais dias em um ciclo; em casos de estupro.

Efeitos Colaterais de Postinor-2

Náusea, vômito. Se ocorrer vômito dentro de duas horas da administração das pílulas contraceptivas de emergência, a dose deve ser repetida. Sangramento uterino irregular: algumas mulheres podem experimentar pequenos sangramentos de escape após tomar Postinor-2. A maioria das mulheres terão seu período menstrual seguinte no tempo esperado ou mais cedo; se houver um atraso no início das menstruações de mais que uma semana, a possibilidade de gravidez deve ser excluída. Outras: sensibilidade das mamas, cefaléia, tonturas e fadiga, estas reações adversas geralmente não duram mais que 24 horas.

Como Usar (Posologia)

Um comprimido deve ser tomado assim que conveniente, mas não mais que 72 horas após o coito desprotegido. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. O tratamento não deve ser desnecessariamente tardio já que a eficácia pode declinar com o tempo. Postinor-2 pode ser usado a qualquer período durante o ciclo menstrual. Se ocorrer vômito dentro de 2 horas da dose, repetir a dose. – Superdosagem: efeitos adversos sérios, não têm sido relatados após a ingestão aguda de doses grandes de contraceptivos orais por crianças. A superdosagem pode causar náusea, e hemorragia por descontinuação pode ocorrer nas mulheres.

Contra-Indicações de Postinor-2

Com exceção de uma gravidez existente, não há nenhuma contra-indicação médica conhecida para o uso de Postinor-2 para a contracepção de emergência. Não é recomendado o seu uso em uma mulher que tenha uma gravidez confirmada, primariamente porque não será eficaz. Se a gravidez não puder ser excluída, Postinor-2 pode ser administrado, mas a paciente deve estar ciente de que o tratamento não será eficaz se ela já estiver grávida. Em caso de sangramento vaginal anormal não diagnosticado, doenças hepáticas e da vesícula biliar, icterícia gravídica, carcinoma das mamas, carcinoma do ovário, ou do útero (na história), Postinor-2 deve ser administrado após consideração cautelosa da relação risco/benefício. Advertências: o índice de falha de Postinor-2 está baseado no uso de uma vez. Se o Postinor-2 for usado em mais que uma ocasião, o índice de falha acumulativo será mais elevado. O Postinor-2 é recomendado somente para as situações de emergência listadas acima; não é para o uso rotineiro como um contraceptivo.

Precauções

Após um único ato de coito desprotegido, o tratamento falha em cerca de 2% das mulheres que usam o Postinor-2 dentro de 72 horas após o coito. O tratamento não deve ser tardio já que a eficácia pode declinar se o mesmo for iniciado após as primeiras 48 horas. Antes de iniciar o tratamento, a gravidez deve ser excluída. O momento do primeiro coito desprotegido desde o último período menstrual deve ser estabelecido para assegurar que a mulher esteja dentro do tempo de tratamento de 72 horas. Outra avaliação de saúde (por ex.: testes laboratoriais, exame pélvico, etc.) não é requerida a menos que o estado de gravidez seja duvidoso. As seguintes condições requerem observação cautelosa: asma, doenças cardiovasculares severas, hipertensão, enxaqueca, epilepsia, doenças renais, diabetes mellitus, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia), história de estados depressivos severos, tromboflebite, doenças tromboembólicas, acidente vascular cerebral. Gravidez e lactação: as pílulas contraceptivas de emergência não devem ser administradas a uma mulher que tenha uma gravidez confirmada, primariamente porque não haverá nenhum efeito. Se, após a avaliação, a mulher necessitar das pílulas contraceptivas de emergência e a gravidez não puder ser excluída com absoluta certeza, é permissível administrá-las. Não há nenhuma evidência sugerindo que as pílulas contraceptivas de emergência sejam prejudiciais à mulher ou a uma gravidez existente. Os contraceptivos orais podem diminuir a quantidade de leite materno. – Interações medicamentosas: algumas drogas aceleram o metabolismo de contraceptivos orais tomados concomitantemente. As drogas suspeitas de terem a capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos orais incluem barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, ampicilina, griseofulvina e outros antibióticos.

Apresentação

Comprimidos em blister de 2.

Composição

Cada comprimido contém: levonorgestrel 0,75 mg.

Laboratório

Aché Labs. Farms. S.A.