Princípios ativos: guaifenesina, maleato de dexclorfeniramina, sulfato de pseudoefedrina
POLARAMINE® EXPECTORANTE
maleato de dexclorfeniramina + sulfato de pseudoefedrina+ guaifenesina
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES
POLARAMINE Expectorante é indicado para uso oral. POLARAMINE Expectorante apresenta-se em frascos com 120 ml.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 2 anos de idade)
Cada 5 ml de POLARAMINE Expectorante contém 2 mg de maleato de dexclorfeniramina, 20 mg de sulfato de pseudoefedrina e 100 mg de guaifenesina.
Componentes inativos: benzoato de sódio, sorbitol, propilenoglicol, álcool, mentol, aroma de creme de chocolate, aroma artificial de limão, aroma artificial de cereja, sacarose e água.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
POLARAMINE Expectorante combina a ação anti-histamínica (antialérgica) do maleato de dexclorfeniramina com as propriedades vasoconstritoras do sulfato de pseudoefedrina; a guaifenesina aumenta a eliminação das secreções do trato respiratório e facilita a expectoração.
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
POLARAMINE Expectorante é indicado para o alívio das complicações associadas a processos alérgicos e manifestações alérgicas de doenças respiratórias.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contra-indicações
Não utilize POLARAMINE Expectorante:
- em recém-nascidos e crianças prematuras;
- se você está fazendo ou fez tratamento no intervalo de 2 semanas com inibidores da enzima monoamonioxidase (IMAO);
- em pacientes com hipertensão grave (pressão alta grave), coronariopatia grave (doença dos vasos sanguíneos que levam sangue ao coração) ou hipertireoidismo (hiperfunção da glândula tireóide);
- se você já teve qualquer alergia ou reação anormal a algum dos componentes de POLARAMINE Expectorante, a compostos adrenérgicos (compostos que atuam de forma semelhante à adrenalina) ou outros com estrutura química semelhante.
Advertências
Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta, como dirigir ou operar máquinas.
POLARAMINE Expectorante pode causar agitação, especialmente em crianças.
Uso durante a gravidez e amamentação: Não está estabelecido se o uso de POLARAMINE Expectorante pode acarretar riscos durante a gravidez. Ainda não está determinado se este produto é excretado no leite materno. Contudo, sabe-se que certos anti-histamínicos são excretados no leite materno, desta forma, recomenda-se precaução no uso em mães que estão amamentando. O maleato de dexclorfeniramina não deve ser usado no terceiro trimestre da gravidez, pois os recém-nascidos e prematuros podem apresentar graves reações aos antihistamínicos.
Uso em crianças: A segurança e eficácia de POLARAMINE Expectorante em crianças menores de dois anos de idade não está estabelecida.
Uso em idosos: Anti-histamínicos podem causar tontura, sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos. Estes pacientes também são mais susceptíveis ao desenvolvimento de reações adversas a simpatomiméticos.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Precauções
POLARAMINE Expectorante deve ser usado com precaução em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, úlcera péptica estenosante (úlcera no estômago ou duodeno que diminui o calibre da região acometida), obstrução piloroduodenal (obstrução intestinal), hipertrofia prostática (aumento do volume da próstata) ou obstrução de colo vesical (obstrução da bexiga), doença cardiovascular (doença do coração e dos vasos) e naqueles com aumento da pressão intra-ocular, hipertireoidismo, diabetes mellitus ou angina.
Interações medicamentosas
Não use POLARAMINE Expectorante junto com inibidores da monoaminoxidase (IMAO), pois pode ocorrer hipotensão (pressão baixa grave). Se você utilizar POLARAMINE Expectorante junto com álcool, antidepressivos tricíclicos (medicamentos para depressão), barbituratos (medicamentos que induzem depressão do sistema nervoso central) ou outros depressores do sistema nervoso central, poderá aumentar o efeito sedativo da dexclorfeniramina. A atividade de anticoagulantes orais (drogas que retardam a coagulação do sangue) pode ser diminuída com o uso de POLARAMINE Expectorante.
POLARAMINE Expectorante não deve ser usado se você está tomando inibidores da monoaminoxidase ou no período de 2 semanas após ter parado de tomar esse tipo de medicamento, pois há risco de ocorrer uma severa crise hipertensiva.
Devido à presença de pseudoefedrina, POLARAMINE Expectorante não deve ser associado a drogas bloqueadoras ganglionares, como o cloridrato de mecamilamina; não deve ser associado a agentes bloqueadores adrenérgicos. Poderá ocorrer aumento ou alteração na atividade do batimento do coração (marca-passo ectópico) quando POLARAMINE Expectorante for associado a digitálicos (drogas que estimulam a contração do coração). Os antiácidos aumentam a velocidade de absorção da pseudoefedrina e o caolim a reduz.
Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretende tomar, pois poderá interferir na ação de POLARAMINE Expectorante.
Interação com testes laboratoriais – a adição in vitro de pseudoefedrina ao soro contendo isoenzima cardíaca MB da fosfoquinase creatina sérica inibe a atividade da enzima progressivamente.
A guaifenesina tem demonstrado produzir uma interferência na cor de certos parâmetros laboratoriais clínicos de ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA) e ácido vanilmandélico (VMA).
POLARAMINE Expectorante deverá ser descontinuado aproximadamente 48 horas antes da realização de exames dermatológicos (exame de pele), uma vez que poderá impedir ou reduzir de certo modo reações positivas para indicadores da reatividade dérmica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser utilizado por crianças abaixo de 2 anos de idade.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista sobre o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aspecto físico
Verifique se o medicamento que você adquiriu possui as seguintes características: POLARAMINE Expectorante é um líquido incolor.
Características organolépticas
POLARAMINE Expectorante apresenta aroma doce.
Dosagem
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5 ou 10 ml, 3 a 4 vezes por dia. Crianças de 6 a 12 anos: 2,5 ou 5 ml, 3 a 4 vezes por dia. Crianças de 2 a 6 anos: 1,25 ou 2,5 ml, 3 a 4 vezes por dia. No caso de esquecimento de alguma dose, consulte seu médico.
Como usar
POLARAMINE Expectorante é indicado para uso oral e deve ser utilizado de acordo com as instruções do item Dosagem.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos esses efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
O efeito adverso mais frequentemente relacionado ao maleato de dexclorfeniramina é a sonolência leve a moderada. Outros possíveis efeitos adversos incluem aqueles comuns aos anti-histamínicos e, no caso de POLARAMINE Expectorante, aminas simpatomiméticas:
Anti-histamínicos de forma geral: urticária (alergia na pele), rash medicamentoso (vermelhidão na pele), choque anafilático, fotossensibilidade (sensibilidade à luz), transpiração excessiva, calafrios, secura na boca, nariz e garganta.
Sistema cardiovascular: hipotensão (baixa pressão), dor de cabeça, palpitações, taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), extras-sístoles.
Sistema hematológico: anemia hemolítica, anemia hipoplásica, trombocitopenia, agranulocitose.
Sistema nervoso: sedação, tontura, distúrbio da coordenação, fadiga, confusão, inquietação, excitação, nervosismo, tremor, irritabilidade, insônia, euforia, parestesias, visão borrada, diploplia (visão dupla), vertigem, tinnitus (zumbido no ouvido), labirintite aguda, histeria, neurite (inflamação de um nervo periférico ou craniano) e convulsão.
Sistema gastrointestinal: desconforto epigástrico, anorexia, náusea, vômito, diarréia e constipação.
Sistema genitourinário: aumento da frequência urinária, dificuldade para urinar, retenção urinária e menstruação precoce.
Sistema respiratório: espessamento das secreções brônquicas, aperto no peito, sibilo e congestão nasal.
Aminas simpatomiméticas: depressão do Sistema Nervoso Central, inquietação, ansiedade, medo, tensão, insônia, tremores, convulsões, fraqueza, vertigem, tontura, dor de cabeça, rubor (vermelhidão), palidez, sudorese excessiva, náuseas, vômito, anorexia, espasmos musculares (contrações musculares involuntárias), poliúria (aumento do volume urinário), disúria (dor ao urinar).
Efeitos cardiovasculares associados com simpatomiméticos incluem: hipertensão (pressão alta), dificuldade de respiração, palpitações, taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), arritmias (alterações no rítmo dos batimentos cardíacos), angina (dor no peito), desconforto pré-cordial (no peito), colapso cardiovascular acompanhado por hipotensão.
Podem ocorrer espasmo do esfíncter vesical (contração da musculatura da bexiga) e retenção urinária com o uso de simpatomiméticos.
Guaifenesina: Não há relatos de reações adversas graves com guaifenesina. Náuseas, distúrbios gastrintestinais e sonolência têm sido relatados com pouca freqüência.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico levando a bula do produto.
O que fazer antes de procurar socorro médico? Deve-se evitar a provocação de vômitos e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos a embalagem do produto e, de preferência, sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar o auxílio ao Centro de Desintoxicações da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
Manifestações: os efeitos variam desde depressão do sistema nervoso central (sedação, apnéia, redução do estado de alerta mental, colapso cardiovascular), estímulo do sistema nervoso central (insônia, alucinações, tremores ou convulsões) até morte. Outros sinais e sintomas podem ser tontura, tinnitus (zumbidos), ataxia (falta de coordenação motora), visão borrada e hipotensão (pressão baixa). Os efeitos de estimulação e os sinais atropínicos (boca seca; pupilas fixas e dilatadas; vermelhidão; hipertermia; sintomas gastrintestinais) ocorrem com mais freqüência em crianças. Em altas doses, pode ocorrer vertigem, dor de cabeça, náusea, vômito, sudorese, sede, taquicardia, dor precordial, palpitações, dificuldade para urinar, fraqueza e tensão muscular, ansiedade, inquietação e insônia. Muitos pacientes podem sofrer psicose tóxica com delírios e alucinações. Algumas podem desenvolver arritimias cardíacas, colapso circulatório, convulsões, coma e falência respiratória.
Tratamento: seu médico irá considerar as medidas padrões para remoção de qualquer droga que não foi absorvida pelo estômago, como adsorção por carvão vegetal ativado administrado sob a forma de suspensão em água. Caso se faça lavagem gástrica, as soluções salinas isotônicas são as de escolha. Os agentes catárticos salinos atraem água para os intestinos por osmose e, portanto, podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do conteúdo intestinal. A diálise tem pouco valor na intoxicação com anti-histamínicos. Após administrar-se o tratamento de emergência, o paciente deverá permanecer sob observação clínica.
Agentes analépticos (estimulantes) não devem ser usados.
Pode-se usar vasopressores para tratar a hipotensão. Diazepam e paraldeído (barbitúricos de curta ação), podem ser administrados para controlar crises convulsivas. A hiperpirexia (aumento da temperatura), especialmente em crianças, pode ser tratada com cobertores hipotérmicos. A apnéia (parada respiratória) é tratada com medidas ventilatórias.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
POLARAMINE Expectorante deve ser guardado em sua embalagem original em locais com temperatura entre 2ºC e 30ºC, protegido da luz.
O prazo de validade de POLARAMINE Expectorante encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento não utilize o produto.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
POLARAMINE Expectorante combina a ação anti-histamínica do maleato de dexclorfeniramina, as propriedades vasoconstritoras do sulfato de pseudoefedrina e as propriedades expectorantes da guaifenesina.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Não há dados disponíveis.
INDICAÇÕES
POLARAMINE Expectorante é indicado para o alívio das complicações associadas a processos alérgicos e manifestações alérgicas de doenças respiratórias.
CONTRA-INDICAÇÕES
O uso de POLARAMINE Expectorante é contra-indicado para recém-nascidos e crianças prematuras; para pacientes em tratamento com inibidores da MAO ou no período de 2 semanas após sua descontinuação; para pacientes com hipertensão grave, coronariopatia grave ou hipertireoidismo; para pacientes que apresentarem hipersensibilidade ou idiossincrasia a seus componentes, a compostos adrenérgicos ou outros com estrutura química semelhante.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Seguir as instruções do item POSOLOGIA.
POSOLOGIA
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5 ou 10 ml, 3 a 4 vezes por dia. Crianças de 6 a 12 anos: 2,5 ou 5 ml, 3 a 4 vezes por dia. Crianças de 2 a 6 anos: 1,25 ou 2,5 ml, 3 a 4 vezes por dia.
ADVERTÊNCIAS
POLARAMINE Expectorante deve ser usado com precaução em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, úlcera péptica estenosante, obstrução piloroduodenal, hipertrofia prostática ou obstrução de colo vesical, doença cardiovascular, aumento da pressão intra-ocular, hipertireoidismo, diabetes mellitus, ou angina.
Os pacientes devem ser advertidos a evitar atividades que exijam estado de alerta, como dirigir e operar máquinas.
POLARAMINE Expectorante pode causar agitação, especialmente em crianças.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso durante a gravidez e a lactação
Não há estudos adequados e bem controlados com o uso de maleato de dexclorfeniramina, pseudoefedrina ou guaifenesina em mulheres grávidas. Dessa forma, a segurança do uso de POLARAMINE Expectorante durante a gravidez não está estabelecida. POLARAMINE Expectorante deverá ser usado durante os dois primeiros trimestres da gravidez apenas se for extremamente necessário. O maleato de dexclorfeniramina não deve ser usado no terceiro trimestre da gravidez, pois os recém-nascidos e crianças prematuras podem apresentar graves reações aos anti-histamínicos.
Ainda não está determinado se este produto é excretado no leite materno. Contudo, uma vez que é sabido que certos anti-histamínicos são excretados no leite materno, recomenda-se precaução quando da utilização de POLARAMINE Expectorante em mães que estão amamentando.
Categoria C para gravidez segundo FDA
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso pediátrico
A segurança e eficácia de POLARAMINE Expectorante em crianças menores de dois anos de idade não está estabelecida.
Uso em pacientes geriátricos
Anti-histamínicos podem causar tontura, sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos. Estes pacientes também são mais susceptíveis ao desenvolvimento de reações adversas a simpatomiméticos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os inibidores da monoaminoxidase (MAO) prolongam e intensificam os efeitos dos antihistamínicos; pode ocorrer hipotensão grave. O uso concomitante de anti-histamínicos com álcool, antidepressivos tricíclicos, barbituratos ou outros depressores do sistema nervoso central podem potencializar o efeito sedativo da dexclorfeniramina. A ação os anticoagulantes orais pode ser diminuída pelos anti-histamínicos.
Anti-histamínicos devem ser descontinuados aproximadamente 48 horas antes da realização de exames dermatológicos (exame de pele), uma vez que podem impedir ou reduzir reações que seriam positivas para indicadores da reatividade dérmica.
A co-administração de medicamentos contendo pseudoefedrina e inibidores da MAO têm sido associadas com reações hipertensivas, incluindo crise hipertensiva. Dessa forma, POLARAMINE Expectorante não deve ser administrado a pacientes tratados com um inibidor da MAO ou no período de duas semanas da descontinuação de tal tratamento devido ao risco de se precipitar uma grave crise hipertensiva. A pseudoefedrina não deve ser associada a bloqueadores ganglionares, como o cloridrato de mecamilamina, que potencializa reações de drogas simpatomiméticas; não deve ser associado a agentes bloqueadores adrenérgicos, uma vez antagoniza a ação hipotensiva destes agentes. Poderá ocorrer aumento na atividade de marca-passo ectópico quando a pseudoefedrina for associada a digitálicos. Os antiácidos aumentam a velocidade de absorção da pseudoefedrina, enquanto o caolim a reduz.
Interação com testes laboratoriais – a adição in vitro de pseudoefedrina ao soro contendo isoenzima cardíaca MB da fosfoquinase creatina sérica inibe a atividade da enzima progressivamente.
A guaifenesina tem demonstrado produzir uma interferência na cor de certos parâmetros laboratoriais clínicos de ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA) e ácido vanilmandélico (VMA).
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
O médico deve estar alerta quanto a possibilidade de qualquer efeito adverso associado com medicamentos anti-histamínicos e simpatomiméticos. Sonolência leve a moderada é o efeito adverso mais freqüente do maleato de dexclorfeniramina. Outros possíveis efeitos adversos incluem aqueles comuns aos anti-histamínicos e, no caso de POLARAMINE Expectorante, aminas simpatomiméticas.
Anti-histamínicos de forma geral: urticária, rash medicamentoso, choque anafilático, fotossensibilidade, transpiração excessiva, calafrios, secura na boca, nariz e garganta.
Sistema cardiovascular: hipotensão, dor de cabeça, palpitações, taquicardia, extras-sístoles.
Sistema hematológico: anemia hemolítica, anemia hipoplásica, trombocitopenia, agranulocitose.
Sistema nervoso: sedação, tontura, distúrbio da coordenação, fadiga, confusão, inquietação, excitação, nervosismo, tremor, irritabilidade, insônia, euforia, parestesias, visão borrada, diploplia, vertigem, tinnitus, labirintite aguda, histeria, neurite, convulsões.
Sistema gastrointestinal: desconforto epigástrico, anorexia, náusea, vômito, diarréia, constipação.
Sistema genitourinário: frequência urinária, dificuldade para urinar, retenção urinária, menstruação adiantada.
Sistema respiratório: espessamento das secreções brônquicas, aperto no peito, sibilo e congestão nasal.
Aminas simpatomiméticas: reações adversas simpatomiméticas incluem depressão do Sistema Nervoso Central, inquietação, ansiedade, medo, tensão, insônia, tremores, convulsões, fraqueza, vertigem, tontura, dor de cabeça, rubor, palidez, sudorese excessiva, náuseas, vômito, anorexia, espasmos musculares, poliúria, disúria.
Efeitos cardiovasculares associados a simpatomiméticos incluem hipertensão, dificuldade respiratória, palpitações, taquicardia, arritmias, angina, desconforto pré-cordial, colapso cardiovascular acompanhado por hipotensão.
Podem ocorrer espasmo do esfíncter vesical e retenção urinária com o uso de simpatomiméticos.
Guaifenesina: Não há relatos de reações adversas graves com guaifenesina. Náuseas, distúrbios gastrintestinais e sonolência têm sido relatados com pouca freqüência.
SUPERDOSE
Na ocorrência de superdosagem, o tratamento de emergência deve ser iniciado imediatamente. A dose letal de dexclorfeniramina estimada no homem é de 2,5 a 5,0 mg/kg.
Manifestações: Os efeitos da superdose anti-histamínica podem variar desde depressão do sistema nervoso central (sedação, apnéia, redução do estado de alerta mental, colapso cardiovascular) até estímulo (insônia, alucinações, tremores ou convulsões) até óbito. Outros sinais e sintomas podem ser tontura, zumbidos, ataxia, turvação visual e hipotensão. O estímulo ocorre com mais freqüência em crianças, assim como os sinais e sintomas do tipo atropínico (boca seca; pupilas fixas e dilatadas; vermelhidão; hipertermia; sintomas gastrintestinais). Em altas doses, os simpatomiméticos podem causar vertigem, dor de cabeça, náusea, vômito, sudorese, sede, taquicardia, dor precordial, palpitações, dificuldade para urinar, fraqueza e tensão muscular, ansiedade, inquietação e insônia. Muitos pacientes podem sofrer psicose tóxica com delírios e alucinações. Algumas podem desenvolver arritimias cardíacas, colapso circulatório, convulsões, coma e falência respiratória.
Tratamento: Considerar as medidas padrões para remoção de qualquer droga que não foi absorvida pelo estômago, tais como adsorção por carvão vegetal ativado administrado sob a forma de suspensão em água. A administração de lavagem gástrica deve ser considerada. Os agentes de escolha para a lavagem são as soluções salinas isotônicas e meio-isotônicas.
Os agentes catárticos salinos atraem água para os intestinos por osmose e, portanto, podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do conteúdo intestinal. A diálise tem pouco valor na intoxicação com anti-histamínicos. Após administrar-se o tratamento de emergência, o paciente deverá permanecer sob observação clínica.
O tratamento dos sinais e sintomas da superdose são sintomáticos e de suporte. Estimulantes (agentes analépticos) não devem ser usados.
Podem ser usados vasopressores para tratar a hipotensão. Barbitúricos de curta ação, diazepam e paraldeído podem ser administrados para controlar crises convulsivas. A hiperpirexia, especialmente em crianças, pode ser tratada com cobertores hipotérmicos. A apnéia é tratada com medidas ventilatórias.
ARMAZENAGEM
Conservar o produto em temperatura entre 2ºC e 30ºC, protegido da luz.
DIZERES LEGAIS
MS 1.0093.0127 Farm. Resp.: Lucia Lago Hammes CRF-RJ 2.804
MANTECORP INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA Estrada dos Bandeirantes, 3.091 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.060.740/0001-72 – Indústria Brasileira ® Marca Registrada
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Central de Atendimento 08000117788 – Cx. Postal 18388 – CEP 04626-970
O número do lote, a data de fabricação e o término do prazo de validade estão gravados na embalagem externa deste produto.
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