Princípios ativos: desidrocolato sódico, dimeticona, pancreatinaPlasil Enzimatico

PLASIL ENZIMÁTICO Merrell Lepetit

Dimeticona – Pancreatina – Desidrocolato sódico – Bromelaína-Metoclopramida

Normalizador das funções digestivas.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO – PLASIL ENZIMATICO

Drágeas. Caixas com 30.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO – PLASIL ENZIMATICO

Cada drágea contém:
NÚCLEO
dimeticona ……………….. 25 mg
pancreatina 4NF ……………….. 210 UPFIP
desidrocolato sódico ……………….. 20 mg

REVESTIMENTO
dimeticona ……………….. 25 mg
bromelaína ………………..35000 UP
metoclopramida ……………….. 6 mg

Contém também o corante amarelo tartrazina

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – PLASIL ENZIMATICO


Conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz.

Prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com prazo de validade vencido, pois pode ser perigoso para sua saúde.

PLASIL ENZIMÁTICO normaliza as funções digestivas.A sua administração é feita durante as principais refeições.

Se ocorrerem reações desagradáveis, procure um médico. Podem ocorrer inquietude, cansaço, sonolência; portanto, verifique a sua resposta ao medicamento antes de dirigir veículos ou realizar tarefas que requeiram atenção durante poucas horas após a ingestão do medicamento. Reações tais como inquietude, movimentos involuntários, fala enrolada, etc., podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, enquanto que movimentos anormais ou perturbados são mais comuns em idosos sob tratamentos prolongados.

PLASIL ENZIMÁTICO não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que amamentam, a menos que por indicação médica.

Evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento, bem como tomar outros medicamentos (vide item Interações Medicamentosas).

PLASIL ENZIMÁTICO não deve ser administrado a pessoas com doença de Parkinson, feocromocitoma, hemorragia, obstrução ou  perfuração gastrintestinal, epilepsia, alergia aos componentes da fórmula, câncer de seio e deve ser usado com cuidado em pessoas  com pressão alta, problemas de rim, diabete ou asma.

O corante amarelo tartrazina pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INDICAÇÕES – PLASIL ENZIMATICO

Dispepsias gastrintestinais, biliares ou pancreáticas.

PROPRIEDADES – PLASIL ENZIMATICO


Basicamente, o processo digestivo está intimamente relacionado à motilidade e à eficiente secreção enzimática das glândulas anexas e parietais do trato gastrintestinal.

Grande número de distúrbios que ocorrem no aparelho digestivo, comprometem de forma simultânea, os fenômenos motores e secretores, consequentemente, o trânsito e a atividade enzimática necessária à simplificação do alimento para ser absorvido.

A correção global destas disfunções, somente poderá ser obtida pela normalização das alterações motoras e dos fenômenos dependentes da insuficiência enzimática.

PLASIL ENZIMÁTICO contém na sua composição a metoclopramida, substância de síntese original que possui atividade reguladora eletiva sobre o comportamento digestivo, facilitando o esvaziamento do estômago, como foi demonstrado radiograficamente, não determinando variações do volume e da acidez da secreção gástrica. Além disso, o conteúdo da combinação pancreatina- bromelaína compensa as deficiências enzimáticas.

PLASIL ENZIMÁTICO contém ainda, deidrocolato de sódio, um hidrocolerético que permite melhor emulsificação das gorduras e a  dimeticona, agente tensoativo que rompe a emulsão gasosa, cujo excesso é motivo de frequentes dores, cólicas e mal- estar abdominal, permitindo a eliminação dos gases.

CONTRA-INDICAÇÕES – PLASIL ENZIMATICO

Na síndrome de Parkinson e outras doenças extrapiramidais. Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

A metoclopramida é contra- indicada em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Tal crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina.

Metoclopramida não deve ser utilizada nos casos em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal.

Metoclopramida não deve ser utilizada em pacientes epilépticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas.

USO DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO – PLASIL ENZIMATICO


Não existem estudos adequados e bem controlados com metoclopramida em mulheres grávidas. A metoclopramida é excretada pelo leite materno. Por isso, não deve ser administrada a mulheres grávidas ou que amamentam, a menos que, a juízo do médico os benefícios potenciais para o paciente superem os possíveis riscos para o feto e recém- nascido.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS – PLASIL ENZIMATICO

Foram relatados casos de depressão mental em pacientes com ou sem história prévia de depressão. Os sintomas variaram de grau leve a grave, incluindo a concepção de idéias suicidas e em alguns casos até mesmo o suicídio. A metoclopramida não deve ser administrada a pacientes com história prévia de depressão, a menos que os benefícios esperados superem os possíveis riscos.

Em pacientes tratados com metoclopramida podem ocorrer sintomas extrapiramidais, os quais são mais frequentes em crianças e adultos jovens e podem ocorrer após uma única dose. Na maioria dos casos consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face; raramente se observa torcicolo, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua, fala do tipo bulbar ou trismo.

Em pacientes idosos, tratados por períodos prolongados, tem- se relatado discinesia tardia.

A metoclopramida pode aumentar os níveis séricos de prolactina, o que pode ser contra- indicado em pacientes com câncer de seio.

Os pacientes deverão ser advertidos sobre atuações em atividades que requerem alerta mental durante poucas horas após a administração da droga.

Uso em pacientes com insuficiência renal:

Considerando- se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal, em pacientes com “clearance” de creatinina inferior a 40 ml/min, a terapêutica deve ser iniciada com a metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – PLASIL ENZIMATICO


Os efeitos da metoclopramida na motilidade gastrintestinal são antagonizados pelas drogas anticolinérgicas e analgésicos narcóticos. Pode haver potencialização dos efeitos sedativos quando se administra a metoclopramida junto com álcool, sedativos, hipnóticos, narcóticos ou tranquilizantes.

Uso em pacientes hipertensos:

Pelo fato de que a metoclopramida libera catecolaminas em pacientes com hipertensão essencial, sugere- se que nesses casos o medicamento deva ser usado com cautela em pacientes sob tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO).

Uso em pacientes diabéticos:

A estase gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina administrada pode começar agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar o paciente a uma hipoglicemia. Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.

A metoclopramida pode diminuir a absorção de drogas que são absorvidas pelo estômago (p/ex. digoxina) e acelerar aquelas que são absorvidas pelo intestino delgado (p/ex. paracetamol, tetraciclina, levodopa, etanol).
                                                                                                               

REAÇÕES ADVERSAS – PLASIL ENZIMATICO

As mais frequentes são inquietação, sonolência, fadiga e cansaço, que ocorrem em aproximadamente 10% dos pacientes. Com menor frequência pode ocorrer insônia, cefaléia, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais, galactorréia, ginecomastia, erupção cutânea incluindo urticária ou distúrbios intestinais.

POSOLOGIA E MODO DE USAR – PLASIL ENZIMATICO


1- 2 drágeas durante as principais refeições.

SUPERDOSAGEM – PLASIL ENZIMATICO


Sintomas de superdosagem podem incluir sonolência, desorientação e reações extrapiramidais. Nesses casos deve- se proceder ao tratamento sintomático habitual, utilizando-se terapia de suporte com drogas anticolinérgicas ou antiparkinsonianas e anti-histamínicos com propriedades anticolinérgicas. Os sintomas são autolimitantes e geralmente desaparecem em 24 horas. A diálise não parece ser método efetivo de remoção da metoclopramida em caso de superdosagem.

Foram observados casos de metemoglobinemia em crianças recém- nascidas de termo e prematuras, as quais receberam doses excessivas de metoclopramida (1-4 mg/kg/dia, por via oral, intramuscular ou endovenosa, durante 1-3 dias ou mais). Entretanto, não foram relatados casos de metemoglobinemia em pacientes recém-nascidos tratados na dose de 0,5 mg/kg/dia em doses divididas. A  metemoglobinemia pode ser revertida pela administração endovenosa de azul de metileno.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

LABORATÓRIO

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda

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