Princípio ativo: ester palmitico de pipotiazina

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Piportil L4
Classe terapêutica dos Antipsicoticos
Princípio ativo Ester Palmitico de Pipotiazina.

Indicações de Piportil L4

Psicoses crônicas. Psiquiatria infantil. Manifestações de agressividade.

Efeitos Colaterais de Piportil L4

Piportil L4, de modo geral, tem uma boa tolerabilidade. As reações adversas que podem eventualmente ocorrer são: sonolência ou sedação. Discinesias. Síndrome extrapiramidal. Hipotensão ortostática. Secura na boca, constipação, retenção urinária. Impotência, frigidez, amenorréia, galactorréia, ginecomastia, hiperprolactinemia. Fotossensibilização, icterícia colestática (raros).

Como Usar (Posologia)

Adultos: a dose inicial é de 100 mg, administrada por via intramuscular. Crianças: de 2 a 6 anos: dose média inicial de 12,5 mg (0,5 ml) por via intramuscular. De 6 a 12 anos: dose média inicial de 25 mg (1 ml) por via intramuscular. Acima de 12 anos: dose média inicial entre 75 e 100 mg (entre 3 e 4 ml) por via intramuscular. – Observação: o intervalo médio entre as injeções, tanto para adultos como para crianças é de 30 dias. As doses acima descritas serão ajustadas de acordo com a resposta individual, podendo ser aumentadas ou diminuídas. As injeções são de uso unicamente por via intramuscular. – Superdosagem: pode ocorrer síndrome parkinsoniana de gravidade variável e até coma. O tratamento é sintomático e deve ser realizado em meio especializado.

Contra-Indicações de Piportil L4

Doenças orgânicas graves. Antecedentes de agranulocitose tóxica. Porfiria, glaucoma. Risco de retenção urinária, relacionada a distúrbios uretroprostáticos.

Precauções

É desaconselhável o uso de bebidas alcoólicas, durante o tratamento com Piportil L4. Pacientes condutores de veículos ou máquinas devem ser acompanhados com atenção, pois o medicamento pode provocar sonolência. Uma vigilância clínica e eventualmente eletroencefalográfica deve ser reforçada em pacientes epilépticos, em razão da possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno. Piportil L4 pode ser utilizado, mas com prudência, em pacientes portadores do Mal de Parkinson que necessitarem de tratamento neuroléptico. Impõe-se também prudência nos indivíduos idosos (sedação e hipotensão); nas afecções cardiovasculares graves (hipotensão); nos portadores de insuficiência renal ou hepática, em razão do risco de superdosagem. É preferível não administrar Piportil L4 a pacientes grávidas ou no período de aleitamento; embora a administração em animais não tenha acusado malformação fetal, a inocuidade do tratamento nestas condições ainda não está estabelecida; portanto, antes de administrá-la à paciente, deve-se fazer um balanço das vantagens e eventuais riscos da terapêutica. Recomenda-se não utilizar este medicamento em crianças com menos de 2 anos de idade. – Interações medicamentosas: Piportil L4 potencializa os hipotensores, os anti-hipertensivos e os depressores do sistema nervoso central (hipnóticos, tranqüilizantes, anestésicos e analgésicos). Evitar o uso com levodopa; diminui o efeito desta droga. O uso com quinidina pode dar lugar a efeitos cardíacos aditivos.

Apresentação

Estojo com 1 ampola a 4 ml dosada a 100 mg de éster palmítico de pipotiazina (cada ml contém 25 mg de éster palmítico de pipotiazina). Estojo com 3 ampolas de 1 ml a 25 mg de éster palmítico de pipotiazina.

Composição

Pipotiazina.

Laboratório

Rhodia Farma Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Amplictil, Carbolim, Carbolitium, Clorpromaz, Haldol

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