Princípios ativos: acetofenido de diidroxiprogesterona, enantato de estradiolPerlutan
Classe terapêutica dos Contraceptivo Injetavel
Princípios ativos Acetofenido de Diidroxiprogesterona e Enantato de Estradiol.

Indicações de Perlutan

Anticoncepcional injetável de uso mensal. Perlutan pode ser utilizado também no controle de irregularidades menstruais e como medicação supletiva estrógeno-progestacional, a critério médico.

Efeitos Colaterais de Perlutan

Cefaléias, náuseas, vômitos, tontura, tensão mamária, hemorragias intermenstruais, dismenorréia, amenorréia, prurido vulvar, alterações emocionais e da libido, alterações do peso corpóreo, fenômenos de fotossensibilização (cloasma). Caso surjam cefaléias severas (enxaqueca), distúrbios visuais agudos, flebites ou tromboflebites, assim como hipertensão, deve-se suspender o emprego de contraceptivos hormonais.

Como Usar (Posologia)

1 ampola por via intraglútea profunda, entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, a partir do início de cada menstruação. Contar o primeiro dia de sangramento menstrual como dia número um. Se esta recomendação não for observada, fica comprometida a eficácia do produto. – Superdosagem: desconhecem-se casos de superdosagem e reações adversas graves correlatas. Entretanto, em tais casos poder-se-iam esperar náuseas, vômitos, mastodinia, cefaléias, retenção hidrossalina, alterações do sangramento endometrial e amenorréia. Como não existem antídotos específicos, recomenda-se manter a pessoa afetada em observação, sob controle médico estrito e tratamento sintomático. Informação importante: Perlutan deve ser aplicado entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, contados a partir do dia do início da menstruação. Deve ser aplicado com agulha 30 x 7 ou 30 x 8 na região glútea, profundamente. O local da injeção não deve ser massageado após a aplicação de Perlutan. Se estas recomendações não forem observadas fica comprometida a eficácia do tratamento.

Contra-Indicações de Perlutan

Absolutas: complicações sérias associadas ao uso de contraceptivos hormonais no passado; gravidez ou suspeita de gravidez; hipertensão, cardiopatias, diabetes melito grave, com alterações vasculares; glaucoma; antecedentes de processos flebíticos, trombóticos ou tromboembólicos, varizes importantes; sangramento genital de causa desconhecida; tumores ginecológicos ou de mamas; neoplasias benignas hormonodependentes, neoplasias malignas; hepatopatia em atividade; anemia falciforme; epilepsia; colagenose com lesão visceral ou vascular; pré e pós-operatório, mulheres passíveis de imobilização (p. ex., após acidentes); história de icterícia, prurido grave, coréia ou herpes em gestação anterior. Constituem contra-indicações relativas: galactorréia; obesidade; hiperlipemias; tabagismo, irregularidades menstruais freqüentes; colecistopatias; enxaqueca.

Precauções

Antes de iniciar o emprego de Perlutan (ou qualquer outro contraceptivo hormonal), assim como periodicamente durante o seu uso, recomenda-se um exame geral completo, com minuciosa investigação ginecológica; atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial, mamas, abdômen e órgãos pélvicos, incluindo esfregaços de Papanicolaou. Deve-se evitar o uso do produto em adolescentes que ainda não apresentem ciclos menstruais em ritmo regular. Perlutan inibe a ovulação de maneira transitória e não é causa de esterilidade a posteriori. No entanto, deve-se ter em conta que – como ocorre com outros anticoncepcionais hormonais – o retorno de ciclos ovulatórios pode demorar de 1 a 3 meses após a suspensão do tratamento. Avaliações endócrinas e, possivelmente, testes da função hepática podem ser afetados pelo uso destes medicamentos. Portanto, se esses testes estiverem anormais em uma paciente, o uso do produto deve ser descontinuado e os testes repetidos 2 meses após a suspensão. As pacientes usuárias do medicamento podem apresentar distúrbios do metabolismo do triptofano, o que pode resultar em relativa deficiência de piridoxina; não obstante, o significado clínico deste evento ainda não foi determinado. Os níveis séricos de folatos podem ser deprimidos pelo uso do medicamento. Mulheres que engravidam pouco depois de interromper o uso de contraceptivos hormonais podem ter probabilidade aumentada de desenvolver deficiência de folatos e complicações a ela atribuídas. Pacientes com antecedentes de depressão psíquica devem ser cuidadosamente observadas e o uso do medicamento ser descontinuado se a depressão reaparecer em grau importante. As associações de estrógenos com gestágenos podem apresentar efeitos sobre o metabolismo dos hidratos de carbono e dos lipídios (diminuição da tolerância a glicose; alteração dos níveis séricos de triglicérides, fosfolipídios, de distintas frações de colesterol etc.). Por este motivo, a administração de Perlutan ou de outros anticoncepcionais hormonais a mulheres portadoras de diabetes, pré-diabetes ou dislipemias requer controle e vigilância contínua. Está bem estabelecido um aumento do risco de doenças trombóticas e tromboembólicas associado ao uso de anovulatórios em geral. O médico deve estar alerta às manifestações precoces destes distúrbios (p. ex., tromboflebites, embolia pulmonar, oclusão coronariana etc.). Em casos de suspeita de alguma destas manifestações, o uso do medicamento deve ser interrompido. O hábito de fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios dos anovulatórios. Este risco aumenta com a idade e o fumo intenso (15 ou mais cigarros por dia) e é mais acentuado em mulheres acima de 35 anos de idade. Foi relatado um aumento da pressão arterial em pacientes tomando anovulatórios, podendo ocorrer, em algumas mulheres, hipertensão poucos meses após o início do uso de anovulatórios. Também pode ocorrer risco aumentado de doenças da vesícula biliar em usuárias de anovulatórios ou de estrógenos. Foi relatado um risco 4 a 6 vezes maior de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas em usuárias de anovulatórios. Por este motivo, sempre que possível, o uso do medicamento deve ser descontinuado pelo menos 1 mês antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo. Lactação: a administração de anovulatórios no período pós-parto pode interferir com a lactação; pode ocorrer uma diminuição na quantidade e qualidade do leite materno. Além disso, uma pequena fração dos componentes hormonais dos anovulatórios foi identificada no leite das mães que os utilizaram; entretanto, um efeito sobre a criança amamentada, se existente, não foi determinado. – Interações medicamentosas: tal como sucede com os anticoncepcionais hormonais em geral, o uso concomitante de Perlutan com rifampicina, hidantoínas, barbituratos, antibióticos penicilânicos, cloranfenicol, griseofulvina, isoniazida, nitrofurantoína, sulfonamidas e tetraciclinas pode reduzir a eficácia contraceptiva do produto ou provocar irregularidades menstruais. Da mesma forma, os anticoncepcionais hormonais podem alterar a eficácia de anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, hipnóticos, hipoglicemiantes, anticoagulantes e antidepressivos.

Apresentação

Solução injetável: embalagem de 1 ampola com 1 ml.

Composição

Cada ampola de 1 ml contém: acetofenido de algestona (diidroxiprogesterona) 150 mg; 17-enantato de estradiol 10 mg.

Laboratório

Boehringer Ingelheim

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Mesigyna, Unalmês

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Ciclovular, Unalmês, Uno-ciclo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *