Princípios ativos: pentoxifilina, óleo hidrogenado, eudragit, polietilenoglicol, gelatina, sacarose, carbonato de cálcio precipitado, óxido de titânio, lactose, cera de carnaúbaPerental

PERENTALPentoxifilina
Comprimidos Revestidos

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: – PERENTAL

Perental apresenta- se sob a forma de comprimidos com revestimento entérico de açúcar, do tipo ” liberação sustentada” , retangular e de coloração rosa, contendo 400mg de Pentoxifilina. Caixas contendo 50, 60, 100, 250, 500 ou 1000 comprimidos.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO: – PERENTAL


Cada comprimido revestido contém:
Pentoxifilina  ………………..400mg
Óleo Hidrogenado ………………..36mg
Eudragit ………………..36mg
Polietilenoglicol  6000 ………………..10mg
Estearato de Magnésio ………………..5mg
Gelatina ………………..9mg
Sacarose ………………..100mg
Carbonato de Cálcio Precipitado ………………..140mg
Óxido de Titânio ………………..4mg
Lactose ………………..90mg
Cera de Carnaúba ………………..q.s.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE: – PERENTAL

O medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, sob temperatura entre  15 ºC a 30 ºC, ao abrigo da luz, calor e da umidade excessiva.
O prazo de validade de Perental é de 36 meses, a contar da sua data de fabricação, nas condições acima citadas, estando estes dados impressos em sua embalagem externa.

” NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO”

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

” TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”

Tratamentos concomitantes à base de anticoagulantes ou inibidores de agregação de plaquetas devem ser previamente comunicados a seu médico.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

” NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE”

Perental é para uso exclusivamente oral.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS: – PERENTAL


Modo de Ação:
Pentoxifilina é um derivado da dimetilxantina. Sua farmacologia é complexa e seu mecanismo de ação ainda não foi bem elucidado.
Pentoxifilina e seus metabólitos aumentam as propriedades de fluxo sanguíneo pela diminuição de sua viscosidade, ou seja, melhora a flexibilidade eritrocitária, o fluxo microcirculatório e as concentrações de oxigênio tecidual.
A redução da viscosidade sanguínea pode ser consequência das concentrações diminuídas do fibrinogênio plasmático e inibição da agregação dos eritrócitos e das plaquetas. Apresenta também ligeira propriedade vasodilatadora quando administrada intravenosamente.
As propriedades dos leucócitos de importância hemorreológica foram modificadas em estudos em animais e em humanos (in vitro). Pentoxifilina aumentou a deformabilidade de leucócitos e inibiu a adesão e ativação de neutrófilos.

Farmacocinética:
A maioria dos dados farmacocinéticos foram obtidos a partir de estudos com outras formas farmacêuticas (ex.: soluções aquosas, cápsulas convencionais, etc) contendo Pentoxifilina.
Pentoxifilina é rápida e quase completamente absorvida no trato gastrintestinal, após administração oral, e sofre extensa eliminação pré- sistêmica. A absorção é retardada, mas não reduzida pelo alimento.
Após dose por via oral, ocorre o pico de concentração plasmática máxima dentro de 2 a 4 horas. Cerca de 10‰ a 30‰ da dose de Pentoxifilina alcança circulação sistêmica de forma inalterada.
Pentoxifilina sofre extensa biotransformação (redução, oxidação e demetilação), primeiro nos eritrócitos e depois no fígado, resultando em vários metabólitos, cujos níveis sanguíneos são bem maiores do que os do fármaco matriz.
A distribuição da Pentoxifilina e de seus metabólitos, nos tecidos corpóreos e fluidos, não foi ainda bem elucidada, mas acredita- se que se liguem à membrana eritrocitária.
O início de sua ação terapêutica hemorreológica ocorre, após doses múltiplas, dentro de 2 a 4 semanas. A meia- vida plasmática da Pentoxifilina é de 0,4 a 0,8 horas, enquanto a de seus metabólitos, de 1 a 6 horas. Concentrações plasmáticas da Pentoxifilina parecem declinar de maneira bifásica.
A biodisponibilidade da Pentoxifilina é aumentada e a velocidade de excreção é diminuída em idosos.
Pentoxifilina e seus metabólitos são excretados pela urina e fezes. Cerca de 95‰ de uma dose oral deste medicamento, em adultos com funções hepática e renal normais, são excretados na urina, dentro de 24 horas, principalmente como metabólitos, e apenas pequenas quantidades desta dose são excretadas inalteradas. Menos de 4‰ da dose oral deste medicamento são excretados nas fezes. Pentoxifilina é excretada também no leite materno.
A eliminação da Pentoxifilina e de seus metabólitos parece prolongada, substancialmente, em adultos com doenças hepáticas (cirrose).

INDICAÇÕES: – PERENTAL

Perental é um agente hemorreológico indicado no tratamento de distúrbios da circulação cerebral, principalmente para o sintoma após apoplexia cerebral e sintomas de cérebro- arteriosclerose, tais como vertigem, dores de cabeça, amnésia.
Também é indicado para o tratamento de distúrbio da circulação óptica (isquemia crônica, aguda ou subaguda da retina e coróide), distúrbio da circulação arterial periférica e distúrbio da microcirculação devido à arteriosclerose (claudicação intermitente), diabete, inflamação e distrofia (doenças arteriais crônicas e oclusivas) e angioneuropatia.

CONTRA-INDICAÇÕES: – PERENTAL


Perental é contra- indicado nos seguintes casos:
*Em pacientes nos quais acredita- se não haver cessado totalmente uma hemorragia intracraniana ou hemorragia grave;
*Em pacientes em estágio agudo de infarto cardíaco;
*Em pacientes com histórico de intolerância a este produto ou à metilxantinas (tais como: teobromina, cafeína e teofilina).

PRECAUÇÕES GERAIS: – PERENTAL

Quando Perental é utilizado no tratamento de arteriosclerose cerebrovascular, este deve ser usado apenas em pacientes que tenham um diagnóstico claramente estabelecido.
Perental deverá ser usado apenas em pacientes que apresentem distúrbios da circulação cerebral (devido à arteriosclerose cerebrovascular) e que não apresentem sintomas cerebrais locais, bem como as seguintes condições:
*Idade: acima de 40 anos;
*Sintomas: dores de cabeça, vertigem, hipomnésia, paralisia das extremidades, lalopatia, espasticidade, disbasia;
*Pressão arterial: deve sempre ser mantida uma pressão máxima acima de 160mmHg ou pressão mínima acima de 90mmHg;
*Artéria de fundo de olho: grau II de Keith- Wagener.
Recomenda- se que pacientes submetidos à terapia de hipertensão tenham sua pressão arterial verificada regularmente.
Perental deve ser administrado com muita cautela em pacientes com distúrbios hepático e/ou renal graves.

Uso na gravidez e lactação:
Estudos, em animais, não revelaram evidência de malformação fetal, porém há uma reabsorção pelo feto muito alta. Estudos em gestantes ainda não foram concluídos.
Portanto, só é aconselhável o uso de Perental durante a gravidez se o possível benefício para a mãe superar o possível risco para o feto e se, realmente, for necessário.
Como Perental e seus metabólitos são excretados pelo leite, recomenda- se não administrar a droga à lactantes ou suspender a amamentação, sempre levando em consideração a necessidade deste medicamento para o tratamento específico em mulheres.

Uso em crianças:
A segurança e eficácia de Perental em crianças menores de 18 anos de idade ainda não foram bem estabelecidas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: – PERENTAL


Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal, existem registros de hemorragias e/ou tempo de protrombina prolongado em pacientes tratados com Perental, acompanhado ou não de anticoagulantes orais ou inibidores de agregação plaquetária.
A administração concomitante de Perental e antiácidos à base de hidróxido de alumínio e magnésio pode acarretar em uma pequena redução na absorção destes últimos, apesar desta administração ser favorável para amenizar reações gastrintestinais adversas.
Perental pode potencializar os efeitos dos agentes anti- hipertensivos.
Perental pode intensificar a ação hipoglicemiante da insulina, em diabéticos. O hábito de fumar, devido à nicotina, pode interferir com o efeito terapêutico. Agentes simpatomiméticos ou outras xantinas podem causar estimulação excessiva do SNC.

REAÇÕES ADVERSAS: – PERENTAL

Perental pode causar as seguintes reações adversas:
*Hipersensibilidade: podem ocorrer, esporadicamente, erupções e prurido. Caso ocorram, a administração deve ser interrompida e deve- se instaurar uma terapia adequada;
*Gastrintestinal: podem ocorrer esporadicamente anorexia, náusea, vômitos, desconforto abdominal, diarréia, inchaço abdominal, ressecamento da boca e colecistite. Podem ocorrer ainda, raramente, azia, prisão de ventre e dores abdominais;
*Cardiovascular: podem ocorrer raramente dispnéia, edemas e hipotensão;
*Fígado: pode ocorrer elevação de GOT e GPT;
*Sangue: pode ocorrer, raramente, uma tendência a hemorragias. Caso surjam estes sintomas, o tratamento com Perental deve ser interrompido e deve- se instaurar uma terapia adequada;
*Sistema Nervoso Central (SNC): podem ocorrer, esporadicamente, disbasia e raramente suores, dores de cabeça, vertigens, insônia e sonolência em pacientes submetidos à tratamento com comprimidos do tipo ” liberação sustentada” ;
*Aparelho Respiratório: podem ocorrer, raramente, rinorragia, congestão nasal, gripe e laringite;
*Outros: pode ocorrer, esporadicamente, mal- estar e, raramente, iscúria e calor. Em raros casos, podem ocorrer rubor facial, taquicardia, angina de peito ou hipertensão, que em geral, se relacionam com posologias elevadas, devendo-se, nesses casos, reduzir a posologia ou interromper o tratamento.

POSOLOGIA: – PERENTAL


A dose oral é de 400mg, 2 a 3 vezes ao dia, administrada após as refeições, com uma pequena quantidade de líquidos. Os comprimidos não devem ser mastigados ou partidos.
Para tratamento de manutenção, a dose oral suficiente é de 400mg, uma vez ao dia.
Nos casos de oligoastenospermia hepática normogonatrófica, administrar 400mg, 3 vezes ao dia, por um período mínimo de 90 dias ou a critério do médico.

ADMINISTRAÇÃO: – PERENTAL

Os comprimidos revestidos de Perental devem ser administrados por via oral, de preferência após as refeições, com auxílio de pequena quantidade de líquido.
O comprimido não deve ser quebrado ou partido, pois assim preserva seu revestimento entérico de açúcar (consequentemente o princípio ativo, Pentoxifilina), para ser somente absorvido no trato intestinal (” liberação sustentada” ).

SUPERDOSAGEM: – PERENTAL


A superdosagem com Perental tem sido relatada em jovens e adultos. Sintomas manifestam- se conforme a dosagem. Foi observado que os sintomas, geralmente, ocorrem 4 a 5 horas após a ingestão de comprimidos revestidos de Perental e duram cerca de 12 horas. A dose mais alta ingerida, para estes estudos, foi de 80mg/Kg. Os principais sintomas registrados foram: vermelhidão, hipotensão, convulsão, sonolência, perda da consciência, febre e agitação. Todos os pacientes recuperaram-se.
Estudos com Perental, em animais, relataram a ocorrência de adenoma fibroso benigno de mama.
Em adição ao tratamento sintomático e lavagem gástrica, uma atenção especial deve ser dada como apoio à respiração, mantendo a pressão sanguínea e as convulsões controladas.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

LABORATÓRIO

MEIZLER

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