Princípio ativo: paracetamolPacemol

Indicações de Pacemol

Analgésico e antitérmico, no alívio da dor leve a moderada e para reduzir a febre. Alternativa do ácido acetilsalicílico no tratamento da cefaléia, dismenorréia (cólica menstrual), dor muscular leve a moderada, artralgia, febre, dor pós-operatória, dor pós-parto, dor crônica causada pelo câncer, desconforto da febre em resfriados e gripes, no alívio temporário de dores menores em artrites e reumatismos. Pacemol é particularmente bem indicado como analgésico e antitérmico na presença de alergia à aspirina, podendo ser usado em pacientes com problemas hemostáticos (incluindo terapia anticoagulante), e diáteses hemorrágicas (hemofilia) e nas doenças do trato gastrintestinal superior (úlcera, gastrites e hiato de hérnia).

Efeitos Colaterais de Pacemol

Pode ocorrer: dor de garganta e febre inexplicadas, cansaço excessivo não habitual (anemia), embora raramente, pode causar erupções cutâneas do tipo urticária benigna. Hemorragias ou hematomas não habituais (discrasias sangüíneas); aparecimento de cor amarela nos olhos ou pele (hepatite). Doses elevadas (acima de 10 g em dose única) podem causar lesão hepática em alguns pacientes, podendo levar à necrose completa e irreversível; os sintomas clínicos manifestam-se geralmente em 24 horas. Influência com exames laboratoriais: o paracemol pode interferir com os sistemas de medida da glicemia em fitas reagentes diminuindo em até 20% os valores médios de glicose. Os resultados dos testes da função pancreática utilizando a bentiromida ficam invalidados, a menos que o uso do paracetamol seja descontinuado três dias antes da realização do exame. Na determinação do ácido úrico sérico, o paracetamol pode produzir valores falsamente aumentados, quando for utilizado o método de tungstato. O paracetamol pode produzir falsos resultados positivos na determinação qualitativa do ácido-5-hidroxi-indolacético, quando for utilizado reagente nitrozonaftol.

Como Usar (Posologia)

Adultos e crianças acima de 12 anos: Pacemol 500 mg: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. Não exceder mais do que o total de 8 comprimidos, em doses fracionadas, num intervalo de 24 horas. Pacemol 750 mg: 1 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia. Não exceder mais do que o total de 5 comprimidos, em doses fracionadas, num intervalo de 24 horas. Pacemol gotas: 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceder mais do que o total de 5 administrações nas 24 horas. Crianças: Pacemol gotas: a dose usual de paracetamol para crianças abaixo de 12 anos é de 10 a 15 mg/kg, cada 4 horas (no máximo 5 vezes por dia). Recomenda-se 1 gota por kg de peso, por dose (por exemplo: uma criança com 10 kg deverá tomar 10 gotas, com 15 kg tomará 15 gotas e assim por diante), até o limite de 35 gotas por dose. Essa administração pode ser repetida 4 a 5 vezes por dia, com intervalos de 4 a 6 horas, não devendo ultrapassar 5 administrações nas 24 horas. Pacemol gotas pode ser diluído em um pouco de água ou suco de frutas. Superdosagem: o paracetamol em doses maciças pode causar hepatotoxicidade. Em casos de suspeita de ingestão de doses elevadas de Pacemol, deve-se procurar imediatamente um serviço médico de urgência. A intoxicação por paracetamol em crianças parece ser menos freqüente que em adultos, pois há evidências de que as crianças são menos vulneráveis que os adultos em relação à hepatotoxicidade. Apesar dessas diferenças, devem ser tomadas as medidas necessárias em casos de superdose em crianças, da mesma forma que para adultos. Os sintomas iniciais que se seguem a uma dose potencial hepatotóxica de paracetamol podem incluir: náusea, vômito sudorese intensa e mal-estar geral. Hipotensão arterial, arritmia cardíaca, icterícia, insuficiência hepática e renal são também observados. Os sinais clínicos e laboratoriais de hepatotoxicidade podem não aparecer antes de decorridos 48 a 72 horas após a ingestão da dose maciça. – Tratamento da superdose: o antídoto para a intoxicação pelo paracetamol é a acetilcisteína. As primeiras medidas a serem tomadas, incluem lavagem estomacal, ou indução ao vômito com o xarope de ipecacuanha. Deve-se tentar obter uma dosagem de paracetamol plasmático, logo que possível, não antes de decorridas 4 horas após a ingestão. As provas de função hepática devem ser realizadas inicialmente e repetidas a cada 24 horas até normalização. Independentemente da dose maciça de paracetamol ingerida, deve-se administrar imediatamente o antídoto n-acetiloisteína a 20%, desde que não tenha decorrido mais de 16 horas da ingestão, para que os resultados sejam ideais. A n-acetilcisteína deve ser administrada por via oral, na dose de ataque de 140 mg/kg de peso, seguida a cada 4 horas por uma dose de manutenção de 70 mg/kg de peso, até um máximo de 17 doses, conforme evolução do caso. A n-acetilcisteína a 20% deve ser administrada após a diluição a 5% em água, suco ou refrigerante, preparada no momento da administração. Se o paciente vomitar a dose no prazo de 1 hora após a sua administração, deve-se repetir a dose. Se necessário, o antídoto (diluído em água) poderá ser administrado mediante a intubação duodenal. Além da administração do antídoto, o paciente deve ser acompanhado com medidas gerais de suporte, incluindo manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico; correção de hipoglicemia, administração de vitamina K, quando necessário e outras. Após a recuperação do paciente, não permanecem seqüelas hepáticas anatômicas ou funcionais.

Contra-Indicações de Pacemol

Pacientes com conhecida hipersensibilidade ao paracetamol ou aos outros componentes da fórmula e em portadores de hepatopatias.

Precauções

Ocorrendo reação de hipersensibilidade ao paracetamol, a administração de Pacemol deve ser suspensa. Fertilidade: os estudos de toxicidade crônica em animais demonstraram que doses elevadas de paracetamol produzem atrofia testicular e inibição da espermatogênese; se desconhece a importância deste efeito para o uso em humanos. Gravidez: o paracetamol atravessa a plaqueta, embora não se tem observado problemas em mulheres gestantes. Pacemol pode ser usado durante a gravidez, porém o seu uso deve ser feito por período curto. Lactação: não tem sido descritos problemas em humanos. Embora se tenha detectado pequenas concentrações de paracetamol no leite humano, não foi detectado paracetamol ou seus metabólitos na urina dos lactentes. Advertências: o paracetamol pode causar hepatotoxicidade grave em alcoólatras crônicos. Mesmo quando usado em doses terapêuticas,esta hepatotoxicidade pode ser causada pela indução do sistema microssomal hepático, resultando em aumento de metabólitos tóxicos ou por quantidades reduzidas de glutationa, responsável pela conjugação dos metabólitos tóxicos. Interações medicamentosas: a administração de Pacemol com alimentos retarda a absorção do paracetamol. Doses elevadas de paracetamol potencializam a ação dos anticoagulantes cumarínicos e indandiônicos. O uso do paracetamol aumenta a meia-vida do cloranfenicol de 3,25 para 15 horas. O paracetamol altera os níveis plasmáticos do diflunisal. Aumenta o risco dos salicilatos (não se recomenda o uso prolongado e simultâneo do paracetamol com salicilatos). A ingestão crônica e excessiva de álcool bem como altas doses de barbitúricos, anticonvulsivantes (carbamazepina), rifampicina e sulfimpirazona realçam os efeitos hepatotóxicos do paracetamol. A depuração metabólica do paracetamol é acelerada em mulheres que tomam anticoncepcionais orais.

Apresentação

Caixas com 20 e 100 comprimidos de 500 mg. Caixas com 132 e 100 comprimidos de 750 mg. Gotas: frasco plástico gotejador com 15 ml.

Composição

Cada comprimido contém, respectivamente, 500 mge 750 mg paracetamol. Excipiente: manitol, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio, talco, amido. Gotas: cada 1 ml da solução contém 200 mg de paracetamol. Veículo: macrogol, ciclamato de sódio, sacarina sódica, benzoato de sódio, metabissulfito de sódio, ácido cítrico, corante vermelho bordeaux, aroma artificial de framboesa e água deionizada.

Laboratório

Labs. Gemballa Ltda.

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