Princípios ativos: arginina, citrulina, ornitina

ORNITARGIN®

cloridrato de arginina
aspartato de ornitina
citrulina

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Solução Injetável – Caixa contendo 3 e 50 ampolas de 10 ml .

USO ADULTO COMPOSIÇÃO

L-Arginina, cloridrato….. 750 mg.

L-Ornitina, aspartato. 200mg.

L-Citrulina ……50 mg.

Excipientes (frutose, metabissulfito de sódio, água para injetáveis) q.s.p…… 10 ml.

INFORMAÇÃO AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento ORNITARGIN ajuda a transformar produtos tóxicos, decorrentes da metabolização de proteínas, em substâncias menos tóxicas, passíveis de serem excretadas ou rea-proveitadas.

Cuidados de armazenamento

Manter a embalagem fechada. Evitar local quente (ambiente com temperatura entre 30°C e 40°C). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade

24 meses a partir da data de fabricação. Atenção: Não utilizar o produto fora do prazo de validade impresso na embalagem. Após este prazo, o medicamento poderá perder gradativamente a eficácia, não se obtendo os resultados terapêuticos esperados.

Gravidez e lactação

Informar seu médico a ocorrência e gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas

Informar seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contra-indicações e precauções

Informar seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

ORNITARGIN é contra-indiciado para pacientes com hipersensibili-dade ao produto.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Características

Os aminoácidos, além de serem bi-omoléculas constituintes de proteínas e peptídeos em todos os organismos vivos, contribuem, através de sua oxidação, com o fornecimento de 10 a 15% da energia total necessária, para que as células desempenhem adequadamente suas funções. Essa degradação oxi-dativa se dá principalmente durante a renovação ativa das proteínas estruturais, quando há excessiva ingestão de aminoácidos, durante o jejum e exercícios físicos e na Diabetes mellitus. Uma vez eliminado o grupo amino, são formados os al-fa-cetoácidos, cuja oxidação a gás carbônico e água, no ciclo de Krebs, produz ATP, molécula que contém energia utilizável pela célula. O outro metabólito produzido por essas reações é a amônia, molécula altamente tóxica para inúmeros tecidos. A remoção da amônia dos tecidos periféricos é realizada através de sua coleta pelo sangue, com posterior remoção pelo fígado. Este órgão transforma a amônia em uréia, composto solúvel, 40 vezes menos tóxico, excretado pela urina. O ciclo metabólico responsável pela transformação de amônia em uréia chama-se ciclo de Krebs-Henseleit ou ciclo da uréia. Durante o ciclo, a Ornitina capta uma molécula de amônia do sangue e se transforma em Citrulina, que por sua vez retira mais uma molécula de amônia do sangue, transformando-se em Arginina. A molécula de Arginina desdobra-se em uréia e Ornitina, sendo a primeira excretada pelo rim e a segunda reiniciadora do ciclo. Ao mesmo tempo em que se processa a captação de amônia do sangue, é retirado também, gás carbônico (CO2), na forma de ácido carbônico. Estudos experimentais em ratos intoxicados agudamente com amônia, demonstraram a eficácia de ORNITARGIN .

Quanto maior for a capacidade de detoxicação hepática e o aporte de amônia circulante, maior será a formação de uréia e seu nível na corrente sangüínea. Contudo, em graves e extensas lesões hepáticas ou quando existe um excessivo aporte de amônia na corrente sangüínea, a detoxicação da amônia pode ser comprometida. Nesta última situação, a amônia, por si, interfere em várias fases do ciclo da uréia e Krebs, pela inibição de várias enzimas. Na fisiopatologia da encefalopatia hepática, participam diversos mecanismos que resultam na depleção de neurotransmissores a nível do Sistema Nervoso Central. A hiperamoniemia é um desses fatores. Para o tratamento desse desequilíbrio metabólico, a oferta de Arginina, Ornitina e Citrulina, com a finalidade de reduzir as taxas de amônia sangüínea, se constitui de uma alternativa terapêutica. A Arginina desempenha um importante papel no metabolismo muscular, pois além de ser um veículo de transporte de amônia, é precursora de creatinafosfato, composto de grande importância na bioenergética dos músculos e nervos. A Arginina tem ainda importante função na neoglicogênese, auxiliando o consumo de ácido láti-co, formado durante a atividade muscular. Assim sendo, a suple-mentação com ORNITARGIN pode ser de extrema valia nas atividades físicas em virtude da elevada degradação de aminoácidos musculares, com acúmulo de amônia e da diminuição das reservas musculares de creatinafosfato. Mesmo na instauração de suplementação alimentar a base de aminoácidos, deficientes em Arginina e Ornitina, pode-se evidenciar uma hiperamo-niemia secundária. Diversas publicações demonstraram que a L-Arginina é precursora do Óxido Ní-trico (ON), identificado como Fator Relaxante Derivado do Endotélio (EDRF), um potente vasodilatador. Além disso, a produção de ON a partir de L-Arginina tem sido citada como o mecanismo de defesa primário contra microorganismos intracelulares, bem como patógenos como fungos e helmintos. Estudos mostraram que animais deficientes de Arginina, perdem rapidamente o colágeno contido nos tendões, ossos, cartilagens e tecido conjunti-vo. Isso pode ser explicado pelo fato da Arginina ser precursora da prolina, principal aminoácido contido no colágeno, cuja síntese é estimulada por incisões na pele.

INDICAÇÕES

Hiperamoniemia Estados de astenia Intoxicações exógenas Tratamentos hiperproteicos Como suplemento da dieta.

Na prática de exercícios físicos

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao produto, insuficiência renal crônica, aci-dose metabólica e respiratória.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Não são conhecidas até o presente momento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não são conhecidas até o presente momento.

REAÇÕES ADVERSAS

ORNITARGIN pode ocasionar flatulência (gases) que tende a desaparecer após o décimo dia de tratamento.

POSOLOGIA

1 a 2 ampolas por dia, por via en-dovenosa e lenta, ou a critério médico.

SUPERDOSAGEM

Na eventualidade de superdosagem recomenda-se adotar as medidas habituais.

PACIENTES IDOSOS

ORNITARGIN pode ser usado por pessoas acima de 65 anos de idade.

N° DO LOTE, DATA DE FABRICAÇÃO

E PRAZO DE VALIDADE: Vide cartucho.

Reg. M.S. N° 1.0146.0034 Farmacêutica Responsável: Dra. Regina A. Tenório SantAnna – CRF-SP 48.907

LABORATÓRIOS BALDACCI S.A.

Rua Pedro de Toledo, 520 – São

Paulo – SP

CNPJ 61.150.447/0001-31 – Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *