Princípio ativo: ondansetronaOndansetrona Comprimidos

Referência

Zofran (GSK)

Apresentação de Ondansetrona Comprimidos

USO ADULTO E PEDIATRICO Uso oral Comprimidos revestidos, contendo 4mg ou 8mg de ondansetrona (como cloridrato de ondansetrona dihidratado), apresentados em caixas contendo 10 comprimidos. Cloridrato de ondansetrona dihidratado (equivalente a 4mg ou 8mg de ondansetrona).. 5mg ou 10mg (equivalente a 4mg ou 8mg de ondansetrona) Excipientes (lactose, celulose, amido de milho, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, opaspray amarelo) q.s.p. … 1 comprimido

Ondansetrona Comprimidos – Indicações

A ondansetrona oral é indicada para o controle das náuseas e dos vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia. A ondansetrona oral também é indicada para prevenção das náuseas e vômitos do pós-operatório

Contra-indicações de Ondansetrona Comprimidos

É contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida à qualquer componente da fórmula

Advertências

Têm-se relatado reações de hiperssensibilidade em pacientes que apresentaram esse tipo de reação a outros antagonistas seletivos de receptores 5HT3. Têm-se relatado muito raramente, e predominantemente com ondansetrona intravenosa, alterações passageiras no ECG, incluindo prolongamento do intervalo QT. Tendo em vista que a ondansetrona aumenta o tempo de trânsito do intestino grosso, pacientes com sinais de obstrução intestinal sub-aguda devem ser monitorados após a administração.

Uso na gravidez de Ondansetrona Comprimidos

A segurança da ondansetrona para o uso em mulheres grávidas ainda não foi estabelecida. Avaliações de estudos em animais experimentais não indicaram efeito nocivo direto ou indireto no desenvolvimento do embrião ou feto, no curso da gestação e no desenvolvimento peri- e pósnatal. Entretanto, uma vez que estudos em animais nem sempre são preditivos da resposta humana, o uso da ondansetrona durante a gravidez não é recomendado. Este medicamento não deve ser uti l izado por mulheres grávidas sem orientação médica. Lactação Os testes têm demonstrado que a ondansetrona é excretada no leite de animais. Por este motivo, recomenda-se que lactantes sob tratamento com a ondansetrona não amamentem.

Interações medicamentosas de Ondansetrona Comprimidos

Não existem evidências de que a ondansetrona induza ou iniba o metabolismo de outras drogas comumente co-administradas. Estudos específicos demonstraram que não existem interações farmacocinéticas quando a ondansetrona é administrada com álcool, temazepam, furosemida, tramadol ou propofol. A ondansetrona é metabolizada por múltiplas enzimas hepáticas do citocromo P-450: CYP3A4, CYP2D6, E CYP1A2. Devido à multiplicidade de enzimas capazes de metabolizar a ondansetrona, a inibição enzimática ou a redução da atividade de uma destas enzimas (por ex. deficiência genética de CYP2D6), é normalmente compensada por outras enzimas, e resultam em pouca ou nenhuma mudança no clearance da ondansetrona, não sendo necessário ajuste de dose. fenitoína, carbamazepina e rifampicina Em pacientes tratados com indutores potentes da CYP3A4 (por ex. fenitoína, carbamazepina e rifampicina), o clearance oral da ondansetrona foi aumentado e as concentrações plasmáticas reduzidas. tramadol Dados de estudos pequenos indicam que a ondansetrona pode reduzir o efeito analgésico do tramadol. A biodisponibilidade da ondansetrona torna-se levemente aumentada na presença de alimentos, mas inalterada por antiácidos. Aumentos assintomáticos nos testes de função hepática têm sido reportados.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Ondansetrona Comprimidos

As reações adversas estão listadas abaixo por classificação de sistema orgânico e freqüência. As freqüências são definidas como: muito comum (>=1/10), comum (>=1/100 e =1/1000 e =1/10000 e

Ondansetrona Comprimidos – Posologia

NÁUSEAS E VÔMITOS INDUZIDOS POR QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA O potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A escolha da dose deve ser baseada na intensidade dos sintomas secundários ao tratamento. Adultos Quimioterapia e Radioterapia Emetogênica A dose oral recomendada é de 8mg, 1-2 h horas antes do tratamento, seguido de 8mg 12 horas após. Para prevenir náuseas e vômitos tardios após as primeiras 24 horas, Zofran deve ser continuado por via oral na dose de 8mg, duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento. Quimioterapia Altamente Emetogênica (por exemplo, regime com altas doses de cisplatina) Zofran pode ser administrado por dose oral, intravenosa ou intramuscular. A dose oral recomendada é de 24mg administrada junto com 12mg de fosfato sódico de dexametasona, 1-2 horas antes do tratamento. Para prevenir náuseas e vômitos tardios após as primeiras 24 horas, Zofran deve ser continuado por via oral na dose de 8mg, duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento. Crianças e adolescentes (6 meses a 17 anos de idade) Em crianças com uma área de superfície corporal menor que 0,6 m2, uma dose inicial intravenosa de 5 mg/ m2 de Zofran é administrada imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 2 mg após 12 horas. Pode-se continuar a administração de 2 mg duas vezes ao dia por até 5 dias após um curso de tratamento. Em crianças, com uma área de superfície corporal de 0,6 m2 a 1,2 m2, Zofran pode ser administrado em dose única intravenosa de 5mg/m2 imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 4mg, 12 horas após. Pode-se continuar com 4mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento. Para crianças com uma área de superfície corporal maior que 1,2 m2 uma dose inicial intravenosa de 8 mg de Zofran é administrada imediatamente antes da quimioterapia, seguido de uma dose oral de 8 mg, 12 horas após. Pode-se continuar com 8 mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento. Alternativamente, em crianças de 6 meses ou mais, Zofran é administrado em dose única intravenosa de 0,15 mg/kg (não exceder 8 mg) imediatamente antes da quimioterapia. Esta dose pode ser repetida a cada quatro horas em um total de 3 doses. Uma dose oral de 4 mg duas vezes ao dia pode ser continuada por até 5 dias após um curso de tratamento. Não se deve exceder a dose adulta. Pacientes idosos Zofran é bem tolerado em pacientes com idade acima de 65 anos, indicando não haver necessidade de se alterar a dose, a freqüência ou via de administração no idoso. Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou freqüência da dose. Pacientes com insuficiência hepática O clearance do Zofran é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nesses pacientes a dose total diária não deve exceder 8mg. Pacientes com deficiência do metabolismo da esparteína/debrisoquina A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Conseqüentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose. NÁUSEAS E VÔMITOS PÓS-OPERATÓRIOS Adultos Para prevenção das náuseas e vômitos do pós-operatório, a dose oral de Zofran recomendada é de 16mg, 1 hora antes da anestesia. Para tratamento das náuseas e vômitos do pós-operatório já estabelecidos, recomenda-se a administração de Zofran injetável. Crianças e adolescentes (1 mês a 17 anos de idade). Nenhum estudo foi conduzido para a administração oral de ondansetrona na prevenção ou tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios. Para este propósito, pode-se administrar Zofran por injeção intravenosa lenta. Idosos Existem poucas experiências com o uso de Zofran na prevenção e tratamento da náusea e do vômito do pós-operatório em pessoas idosas.Entretanto, Zofran é bem tolerado em pacientes acima de 65 anos de idade que estejam fazendo quimioterapia. Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou freqüência da dose. Pacientes com insuficiência hepática O clearance do Zofran é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8mg. Pacientes com deficiência do metabolismo da esparteína/debrisoquina A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Conseqüentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose. Caso o paciente esqueça de tomar uma dose e sinta-se nauseado ou com ânsia de vômito, ele deve tomar uma dose o mais rápido possível e manter as demais doses no horário previsto. Caso o paciente esqueça de tomar a dose, mas não sinta-se nauseado ou com ânsia de vômito, tomar a próxima dose no horário previsto.

Superdosagem

A experiência com casos de superdosagem com a ondansetrona é limitada. Na maioria dos casos os sintomas são muito similares àqueles relatados para os pacientes recebendo as doses recomendadas (ver efeitos adversos). Não existe antídoto específico para a ondansetrona.Desta forma, em casos de superdosagem, deve-se conduzir terapia sintomática e de suporte apropriadas. O uso de ipecacuanha não é recomendado, uma vez que é pouco provável que se obtenha resposta satisfatória, devido a própria ação antiemética do Zofran.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas Mecanismo de ação A ondansetrona, substância ativa de Zofran, é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT3. Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5-HT3. A ondansetrona bloqueia o início deste reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode também causar uma liberação de 5-HT na área postrema, localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isto também pode promover náuseas e vômitos, através de um mecanismo central. Desse modo, o efeito da ondansetrona no controle das náuseas e dos vômitos, induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia, é devido ao seu antagonismo dos receptores 5-HT3 nos neurônios localizados tanto no sistema nervoso periférico quanto no sistema nervoso central. Não se conhece o mecanismo de ação em náusea e vômito pós-operatórios, no entanto as vias devem ser comuns às das náuseas e vômitos induzidos por agentes citotóxicos. Efeitos Farmacodinâmicos A ondansetrona não altera as concentrações de prolactina plasmática. Propriedades farmacocinéticas As propriedades farmacocinéticas da ondansetrona permanecem inalteradas em dosagens repetidas. Absorção Após uma dose oral, a ondansetrona é absorvida passiva e completamente no trato gastrointestinal e sofre metabolismo de primeira passagem. Após a administração, os picos de concentração plasmática são atingidos em aproximadamente 1 hora e 30 min. Para doses acima de 8mg, o aumento da exposição sistêmica da ondansetrona é desproporcional à dose. Isso pode ser o reflexo de uma ligeira redução no metabolismo de primeira passagem, em doses orais elevadas. A biodisponibilidade torna-se levemente aumentada na presença de alimentos, mas inalterada por antiácidos. Distribuição A ligação às proteínas plasmáticas é de cerca de 70 a 76%. A disponibilidade da ondansetrona, tanto após a dose oral quanto após a intravenosa ou intramuscular, em adultos, é similar, com volume de distribuição de cerca de 140 L no estado de equilíbrio. Metabolismo A ondansetrona é depurada da circulação sistêmica predominantemente por metabolismo hepático, através de diversas vias enzimáticas. A ausência da enzima CYP2D6 (polimorfismo da debrisoquina) não interfere na farmacocinética da ondansetrona. Eliminação A ondansetrona é eliminada da circulação sistêmica predominantemente por metabolismo hepático. Menos de 5% da dose absorvida é excretada inalterada na urina. A disponibilidade da ondansetrona, tanto após a dose oral quanto após a intravenosa ou intramuscular é similar, com um tempo de meia-vida de eliminação terminal de aproximadamente 3 horas. Grupos de risco Foi demonstrado que, após uma dose oral, indivíduos do sexo feminino possuem maior taxa e extensão de absorção, bem como clearance sistêmico e volume de distribuição reduzidos. Crianças e adolescentes (1 mês a 17 anos) Em um estudo clínico, 51 pacientes entre 1 e 24 anos receberam 0,1 ou 0,2 mg/kg de ondansetrona antes de serem submetidos à cirurgia. Pacientes entre 1 e 4 meses de vida apresentaram um clearance aproximadamente 30% menor do que em pacientes entre 5 e 24 meses, mas comparável a pacientes entre 3 e 12 anos de idade, quando normalizado ao peso corporal. A meia vida em pacientes entre 1 e 4 meses foi em média de 6,7 horas comparado a 2,9 horas para pacientes entre 5 e 24 meses e entre 3 e 12 anos de idade. Não foi necessário nenhum ajuste de dose para crianças entre 1 e 4 meses, visto que apenas a dose única intravenosa de ondansetrona é recomendada para o tratamento de náusea e vômito pós-operatório. As diferenças nos parâmetros farmacocinéticos podem ser explicadas em parte pelo alto volume de distribuição nos pacientes entre 1 e 4 meses de vida. Em um estudo realizado com 21 pacientes pediátricos, de idade entre 3 e 12 anos, submetidos a cirurgia eletiva com anestesia geral, verificouse a redução nos valores absolutos para o clearance e o volume de distribuição da ondansetrona após uma dose única intravenosa de 2mg (3- 7anos) ou 4mg (8-12anos). . Ambos os parâmetros aumentaram de forma linear com o peso e, a partir de 12 anos de idade, os valores se aproximaram dos valores em adultos. Quando o clearance e o volume de distribuição foram normalizados pelo peso corporal, os valores para estes parâmetros foram similares entre os diferentes grupos de idade. O uso de doses ajustadas ao peso corpóreo (0,1mg/kg até um máximo de 4mg) compensa essas alterações e é eficaz para normalizar a exposição sistêmica em pacientes pediátricos. A análise da farmacocinética da ondansetrona foi realizada em dois estudos: um com 74 pacientes entre 6 a 48 meses, após administração intravenosa de 0,15 mg/kg de ondansetrona a cada 4 horas, em um total de três doses para o tratamento de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia; e o segundo, com 41 pacientes entre 1 e 24 meses de idade, submetidos à cirurgia entre 1 e 24 meses após a administração de uma dose única intravenosa de 0,1 mg/kg ou 0,2 mg/kg de ondansetrona. Baseado nos parâmetros farmacocinéticos para pacientes entre 1 e 48 meses, a administração intravenosa de 0,15 mg/kg de ondansetrona a cada 4 horas, em um total de três doses, resultaria em uma exposição sistêmica (AUC) comparável àquela observada em pacientes pediátricos cirúrgicos entre 5 a 24 meses e em estudos pediátricos anteriores em câncer (entre 4 e 18 anos de idade) e em indivíduos submetidos à cirurgia (entre 3 e 12 anos de idade), em doses similares. Pacientes com disfunção renal Em pacientes com disfunção renal moderada (clearance de creatinina de 15-60mL/min), tanto o clearance sistêmico quanto o volume de distribuição foram reduzidos após administração intravenosa de ondansetrona, resultando em um leve, mas clinicamente insignificante, aumento na meia-vida de eliminação (5,4h). Pacientes com disfunção renal severa, em regime de hemodiálise (estudados entre as diálises), demonstraram um perfil farmacocinético para a ondansetrona essencialmente inalterado, após administração intravenosa. Pacientes com disfunção hepática Nos pacientes com disfunção hepática severa, o clearance sistêmico da ondansetrona foi acentuadamente reduzido, com meia-vida de eliminação prolongada (15-32h) e uma biodisponibilidade oral de aproximadamente 100% devido à redução do metabolismo pré-sistêmico.

Resultados de eficácia

Zofran demonstrou eficácia no controle da náusea e do vômito em 75% dos pacientes tratados com quimioterapia com cisplatina.1 MARTY, M. et al. Comparison of the 5-hydroxytryptamine3 (serotonin) antagonist ondansetron (GR 38032F) with high-dose metoclopramide in the control of cisplatin-induced emesis. N Engl J Med, 32;322(12): 816-21, 1990.

Modo de usar

Os comprimidos de Zofran devem ser ingeridos de preferência com auxílio de um copo de água. Manter o produto em sua embalagem original, e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC).

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Ver posologia

Armazenagem

Mantenha o produto em sua embalagem original, e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC).

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Fabricado por: Glaxo Operations UK Limited Ware – Inglaterra Importado, embalado e distribuído por: Glaxo Wellcome S.A, Estrada dos Bandeirantes, 8.464 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.172.560/0001-82 MS: 1.0025.0050 Farm. Resp.: Milton de Oliveira CRF-RJ: 5522 Serviço de Atendimento ao Consumidor 0800 701 22 33 Discagem Direta Gratuita

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *