Princípio ativo: tansulosinaOmnic 0,4

Indicações de Omnic 0,4

Tratamento dos sintomas funcionais da hiperplasia prostática benigna (HPB).

Efeitos Colaterais de Omnic 0,4

Vertigem, ejaculação retrógrada e, raramente, hipotensão ortostática, cefaléia, astenia e palpitações. Teoricamente, durante o tratamento com Omnic pode ocorrer queda da pressão arterial, podendo levar muito raramente a um colapso circulatório. Quando do aparecimento dos primeiros sinais de uma hipotensão ortostática (tontura, fraqueza) o paciente deverá se sentar ou deitar até o desaparecimento dos sintomas. Até agora não foram observadas interferências do uso de tamsulosina sobre a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Entretanto, sob este aspecto, os pacientes devem ser conscientizados da possibilidade de ocorrência de vertigem.

Como Usar (Posologia)

Uma cápsula ao dia, administrada após o desjejum. A cápsula deve ser ingerida inteira, sem mastigar, com um pouco de líquido (por exemplo, um copo de água), em posição ereta ou sentada – Superdosagem: não se conhecem casos de superdosagem aguda com tamsulosina. Não obstante, teoricamente, pode ocorrer hipotensão arterial aguda após a ingestão de uma superdosagem. Neste caso, é necessário um suporte cardiovascular. A pressão arterial e a freqüência cardíaca se normalizam quando o paciente for colocado em posição deitada. Se isto não for suficiente, pode-se recorrer à administração de expansores do plasma e, em caso de necessidade, a vasopressores. Deve-se monitorizar a função renal e aplicar medidas de suporte geral. Não é provável que a diálise seja de alguma ajuda, já que a tamsulosina se liga em elevado grau às proteínas plasmáticas. Medidas como indução do vômito podem ser tomadas para impedir maior absorção. Quando se tratar de quantidades significativas, pode-se proceder à lavagem gástrica, com administração de carvão ativado e de um laxante osmótico, tal como sulfato de sódio.

Contra-Indicações de Omnic 0,4

Hipersensibilidade ao cloridrato de tamsulosina ou a qualquer outro componente da fórmula do produto; história de hipotensão ortostática; insuficiência hepática grave. Omnic deve ser utilizado com precaução especial em pacientes portadores de insuficiência renal grave, com clearance de creatinina < 10 ml/min, visto que até o presente não existem experiências clínicas nesse tipo de pacientes.

Precauções

Durante o tratamento com Omnic, pode ocorrer uma diminuição da pressão arterial que, em casos excepcionais, pode levar a um colapso circulatório. Quando do aparecimento dos primeiros sinais de hipotensão ortostática (náusea, sensação de debilidade), o paciente deve sentar-se ou deitar-se até o desaparecimento dos sintomas. Antes de se iniciar o tratamento com Omnic, o paciente deve ser submetido a exames, a fim de excluir a presença de outras condições que possam originar os mesmos sintomas da hiperplasia prostática benigna. Antes do tratamento e, posteriormente, a intervalos regulares, deve-se proceder a uma exploração por toque retal e, em caso de necessidade, a determinação do antígeno prostático específico (PSA). Desconhecem-se restrições ou precauções especiais para o uso do produto em pacientes com idade acima de 65 anos. – Interações medicamentosas: não foram observadas interações na administração simultânea com atenolol, enalapril ou nifedipina. A administração concomitante de cimetidina leva a uma elevação dos níveis plasmáticos de tamsulosina, enquanto a furosemida causa uma redução; visto que os níveis se mantêm dentro dos limites da normalidade, alterações da posologia não são necessárias. In vitro, nem diazepam, nem propranolol, triclormetiazida, clormadinoma, amitriptilina, glibenclamida, sinvastatina e nem a warfarina modificam a fração livre de tamsulosina no plasma humano. Tampouco a tamsulosina modifica as frações livres de diazepam, propranolol, triclormetiazida e clormadinoma. Não se observaram interações em nível do metabolismo hepático durante estudos in vitro com frações microssomais de fígado (representativas do sistema enzimático que metaboliza o fármaco vinculado ao citocromo P450), afetando amitriptilina, salbutamol, glibenclamida e finasterida. Ainda assim, diclofenaco e warfarina podem aumentar a velocidade de eliminação da tamsulosina. A administração simultânea de outros antagonistas dos receptores a1-adrenérgicos pode causar hipotensão.

Apresentação

Embalagem com 20 cápsulas de liberação prolongada.

Composição

Cada cápsula contém: cloridrato de tamsulosina0,4 mg. Excipientes: celulose microcristalina, copolímero de ácido metilacrílico (tipo C), polissorbato 80, laurilsulfato de sódio, triacetina, estearato cálcico, talco.

Laboratório

Eurofarma Labs. Ltda.

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