Princípio ativo: lomefloxacina
Okacin
Laboratório
Novartis
Apresentação de Okacin
Colírio: fr. conta-gotas c/ 5 mL de sol.. Cada mL da sol. contém 3 mg de lomefloxacina.
Okacin – Indicações
Tratamento de infecções bacterianas do segmento anterior do olho e partes contíguas, tais como conjuntivites, blefarites, blefaroconjuntivites ocasionadas por microrganismos sensíveis.
Contra-indicações de Okacin
O produto é contra-indicado a pessoas que apresentem hipersensibilidade a algum dos componentes da fórmula ou a outras quinolonas. Como a penetração da lomefloxacina na córnea e na câmara anterior é limitada, não se recomenda seu uso em ceratite bacteriana e em endoftalmites. Em ensaios realizados em ratas jovens, a administração de altas doses (300 mg/Kg) produziu artrotoxicidade. Ainda que em estudos clínicos realizados com crianças não se puderam observar efeitos secundários, não se recomenda o uso do produto em crianças.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Okacin
Em 4,7% dos casos é relatado queimação passageira imediatamente após a aplicação das gotas oftálmicas. Raramente pode ocorrer uma hipersensibilidade à luz. As reações alérgicas a seguir foram observadas com o uso sistêmico, sendo portanto possível que também apareçam durante o uso tópico: – reações alérgicas como asma, urticária, eritema e prurido, assim como reações de hipersensibilidade.
Okacin – Posologia
Adultos Aplicar 1 gota 2-3 vezes ao dia, instilada no saco conjuntival. No início do tratamento aplicar 5 gotas no intervalo de 20 minutos ou durante 6-10 horas 1 gota por hora. Duração do tratamento: 7 – 9 dias.
Okacin – Informações
A lomefloxacina é um antibiótico ativo contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, atuando como um inibidor da girase (derivado fluorado do ácido quinolônico). A lomefloxacina apresenta uma baixa toxicidade tanto no uso sistêmico como tópico nos olhos. A lomefloxacina atua sobre os processos bacterianos relacionados ao DNA, tais como iniciação, terminação da replicação, transcrição, reparação do DNA, recombinação, transposição, superespiralamento e relaxamento da cadeia de DNA. O local onde atua a quinolona é a sub-unidade A da enzima bacteriana girase (topoisomerase II). A formação de um complexo estável entre a quinolona e a totalidade do tetrâmero da girase (A2B2) resulta em uma redução da função da enzima, levando ao desaparecimento das bactérias sensíveis. Até o momento não se observou transferência de resistência através do plasmídio. Um aumento de resistência devido a mutações espontâneas se observou com uma freqüência menor que 10-8 a 10-9, estes dados são similares aos observados com outras quinolonas. A lomefloxacina apresenta resistência cruzada somente com outros antibióticos quinolônicos. Não se observou resistência cruzada com antibióticos não quinolônicos. Não se conhecem estudos sobre sua eficácia em infecções com Clamídias.