Princípio ativo: lansoprazolOgastro
Classe terapêutica dos Antiulcerosos
Princípio ativo Lansoprazol.

Indicações de Ogastro

30 mg: cicatrização e alívio sintomático de esofagite de refluxo (incluindo úlcera de Barrett e casos de resposta insatisfatória a antagonistas de receptores histamínicos H2), de úlcera duodenal e de úlcera gástrica, em tratamento de curto prazo. Para tratamento em longo prazo de pacientes hipersecretores, portadores ou não de síndrome de Zollinger-Ellison. Dados clínicos atuais indicam que lansoprazol foi seguro e eficaz nessas desordens em tratamentos de até 2,6 anos de duração. 15 mg: manutenção da cicatrização de esofagite de refluxo erosiva, de úlcera duodenal e de úlcera gástrica.

Efeitos Colaterais de Ogastro

Os eventos adversos mais freqüentemente relatados em estudos de curto prazo (até 8 semanas de duração) e considerados possíveis ou prováveis de estarem relacionados com o uso de lansoprazol, foram diarréia, cefaléia, tontura, náusea e constipação. As seguintes reações adversas foram relatadas em estudos com pacientes que receberam 15 mg ou 30 mg de lansoprazol, durante 12 meses, para tratamento de manutenção de esofagite erosiva cicatrizada e úlceras gástricas e duodenais cicatrizadas: gerais: dor abdominal, cefaléia, síndrome gripal, ferimentos acidentais, dor, dor lombar, dor no peito, infecção; sistema digestivo: diarréia, anomalias gastrintestinais (pólipos), vômitos, alterações dentárias, náusea, gastroenterites, alterações fetais; sistema musculoesquelético: artralgia.

Como Usar (Posologia)

Tratamento de esofagite de refluxo, incluindo úlcera de Barrett: 30 mg ao dia, por 4 a 8 semanas. Tratamento de úlcera duodenal: 30 mg ao dia, por 2 a 4 semanas. Tratamento de úlcera gástrica: 30 mg ao dia, por 4 a 8 semanas. Tratamento de manutenção de cicatrização de esofagite de refluxo, de úlcera duodenal e de úlcera gástrica: 15 mg uma vez ao dia. Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison: dose inicial de 60 mg ao dia, por 3 a 6 dias. A dose deve ser então titulada ascendentemente, até se conseguir um paciente assintomático com secreção ácida basal inferior a 10 mEq/h em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison não gastrectomizados e em hipersecretores sem a síndrome. Em pacientes com a síndrome, previamente gastrectomizados, a secreção acida basal recomendada como alvo é igual ou inferior a 5 mEq/h. Se o paciente requerer 120 mg ou mais de lansoprazol ao dia, as doses devem ser divididas em 2 tomadas equivalentes. Uma vez que o alvo seja atingido, o paciente deve ser monitorado, para determinar se a dose deve ser ajustada para mais ou para menos. As cápsulas de Ogastro devem ser ingeridas pela manhã, em jejum. No caso de 2 tomadas diárias indicadas para doses de 120 mg ou mais, na síndrome de Zollinger-Ellison, a segunda tomada também deve ser em jejum. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras; o paciente deve ser advertido para não abrir ou mastigar as cápsulas. Não é necessário ajuste da dose para insuficiência renal. Não é necessário ajuste da dose inicial para idosos e portadores de disfunção hepática leve a moderada. Consulte Precauções e uso em idosos para dosagem em idosos com disfunção hepática. Superdosagem: até o momento não há informação disponível sobre a superdosagem em humanos. Lansoprazol não é removido da circulação por hemodiálise.

Contra-Indicações de Ogastro

Hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol.

Precauções

Ogastro cápsulas de liberação retardada deve ser ingerido pela manhã, em jejum. Os pacientes devem ser advertidos para que não abram ou mastiguem as cápsulas; elas devem ser deglutidas inteiras, para preservar a cobertura entérica dos grânulos. Por ser eliminado predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática moderada a severa, bem como em idosos. Deve-se ter cautela na prescrição do lansoprazol a pacientes idosos com disfunção hepática. Uso na gravidez: não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana. Lansoprazol somente deve ser administrado durante a gravidez se, em criteriosa avaliação médica, os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Uso na amamentação: não é conhecido se lansoprazol é excretado pelo leite materno. Como vários fármacos são excretados pelo leite materno, deve-se ter cautela na administração de lansoprazol a mulheres no período de amamentação. Uso em pediatria: não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças. Uso em idosos: em idosos, tmax e AUC são o dobro do que aqueles em voluntários jovens. A posologia inicial não necessita ser modificada em idosos, mas doses subseqüentes superiores a 30 mg ao dia não devem ser administradas, a menos que supressão adicional da secreção gástrica seja necessária. Deve-se ter cautela quando o fármaco for administrado a idosos com disfunção hepática. – Interações medicamentosas: lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450. Estudos clínicos mostraram que lansoprazol não tem interações clínicas com warfarina, antipirina, indometacina, aspirina, ibuprofen, fenitoína, prednisona, antiácidos à base de hidróxido de alumínio e magnésio, ou diazepam, em indivíduos sãos. Quando lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina, um pequeno (10%) aumento na depuração da teofilina foi observado. Devido à pequena magnitude e à direção desse efeito sobre a depuração de teofilina, dificilmente esta interação representará preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim alguns casos individuais podem necessitar de titulação adicional da dose de teofilina, quando lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis sangüíneos clinicamente efetivos. Administração concomitante de lansoprazol e sucralfato retarda a absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em aproximadamente 30%. Portanto, lansoprazol deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato. Não há diferença estatisticamente significante na Cmáx quando lansoprazol é administrado uma hora após preparados antiácidos com hidróxido de alumínio e magnésio. Como lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção ácida gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante determinante da biodisponibilidade (p. ex.: cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina).

Apresentação

30 mg: embalagens com 7, 14 e 28 cápsulas de liberação retardada. 15 mg: embalagens com 14 cápsulas de liberação retardada.

Composição

30 mg: lansoprazol 30 mg, excipiente q.s.p. 1cápsula. 15 mg: lansoprazol 15 mg, excipiente q.s.p. 1 cápsula.

Laboratório

Abbott Labs. do Brasil Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Cimetidina (genérico), Cimetina, Logat, Neprazol, Noprop

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Diprox, Prazol, Pyloripac

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