Princípio ativo: gabapentina

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Neurontin 300 e 400 mg

Laboratório

Pfizer

Referência

Gabapentina 300

Apresentação de Neurontin 300 e 400 mg

Neurontin 300 em emb. c/ 10 ou 30 cáps. Neurontin 400 em emb. c/ 30 cáps. compr. 600 mg cx. c/ 27 un.

Neurontin 300 e 400 mg – Indicações

Epilepsia Neurontin® (gabapentina) é indicado como monoterapia no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária, em adultos e em crianças acima de 12 anos de idade. A segurança e eficácia da monoterapia em crianças menores de 12 anos de idade não foi estabelecida (vide Posologia Pacientes Adultos e Pediátricos Acima de 12 Anos de Idade). Neurontin® também é indicado como terapêutica adjuvante no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos e em crianças acima de 12 anos de idade. Dor Neuropática Neurontin® é indicado para o tratamento da dor neuropática em adultos de 18 anos ou mais. A segurança e eficácia em pacientes abaixo de 18 anos não foi estabelecida.

Contra-indicações de Neurontin 300 e 400 mg

Neurontin (gabapentina) é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade à gabapentina ou a outros componentes da fórmula.

Advertências

Embora não haja evidência de crises de rebote com a gabapentina, a suspensão abrupta de anticonvulsivantes em pacientes epilépticos pode precipitar o estado de mal epiléptico. Quando por julgamento clínico houver a necessidade de redução de dose, descontinuação ou substituição por um fármaco anticonvulsivante alternativo, isto deve ser feito gradualmente, durante no mínimo uma semana. Neurontin® (gabapentina) geralmente não é considerado eficaz no tratamento de crises de ausência. Pacientes que necessitem de tratamento concomitante com morfina podem apresentar aumentos das concentrações de gabapentina. Os pacientes devem observar cuidadosamente sinais de depressão do SNC, como sonolência, e as doses de Neurontin® ou morfina devem ser reduzidas apropriadamente (vide Interações Medicamentosas). Não se deve ultrapassar o intervalo de 12 horas entre as doses de Neurontin® para prevenir a reincidência de convulsões.

Uso na gravidez de Neurontin 300 e 400 mg

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Devido aos estudos de reprodução em animais nem sempre serem um indicativo da resposta em humanos, Neurontin® deve ser utilizado durante a gravidez apenas se o potencial benefício para a paciente justificar o possível risco para o feto (vide Dados de Segurança Pré-Clínicos Teratogênese).A gabapentina é excretada no leite materno. Devido ao efeito no lactente ser desconhecido, deve-se ter cuidado ao administrar Neurontin® em lactantes. Neurontin® deve ser utilizado em lactantes apenas se os benefícios superarem os riscos para o bebê. Neurontin® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas de Neurontin 300 e 400 mg

Morfina: em estudos envolvendo voluntários sadios (N=12), quando uma cápsula de liberação controlada de 60 mg de morfina foi administrada 2 horas antes de uma cápsula de 600 mg de gabapentina, a AUC média da gabapentina aumentou em 44% comparada a gabapentina administrada sem morfina. Isto foi associado a um aumento no limiar de dor (cold-pressor test). O significado clínico destas alterações não foi definido. Os valores dos parâmetros farmacocinéticos não foram afetados pela administração da gabapentina 2 horas após a de morfina. Os efeitos colaterais observados, mediados por opióides associados à administração da gabapentina e da morfina não foram significativamente diferentes dos associados à gabapentina e ao placebo. A magnitude da interação em outras doses não é conhecida (vide Advertências Geral).Não foram observadas interações entre a gabapentina e o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valpróico ou a carbamazepina. Os perfis farmacocinéticos da gabapentina no estado de equilíbrio são similares para indivíduos sadios e para pacientes epilépticos recebendo estes medicamentos anticonvulsivantes. A co-administração de Neurontin® (gabapentina) com contraceptivos orais contendo noretindrona e/ou etinilestradiol não influencia a farmacocinética no estado de equilíbrio de qualquer dos componentes. A co-administração de Neurontin® com antiácidos contendo alumínio e magnésio reduz a biodisponibilidade da gabapentina em cerca de 20%. Recomenda-se que Neurontin® seja administrado 2 horas após a administração de antiácidos. A excreção renal da gabapentina não é alterada pela probenecida. Uma leve redução na excreção renal de gabapentina, que é observada quando este fármaco é co-administrado com cimetidina, parece não ter importância clínica.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Neurontin 300 e 400 mg

EPILEPSIA A segurança de Neurontin (gabapentina) foi avaliada em mais de 2000 indivíduos e em pacientes participantes de estudos de terapêutica de associação. O fármaco foi bem tolerado. Deste total, 543 pacientes participaram de estudos clínicos controlados. Como o Neurontin foi freqüentemente administrado em associação a outros fármacos antiepilépticos, não foi possível determinar qual(is) fármaco(s) foi(ram) responsável(is) pelos eventos adversos. Neurontin também foi avaliado como monoterapia em mais de 600 pacientes. Os eventos adversos observados foram geralmente de intensidade leve à moderada. Incidência em Estudos Clínicos Controlados da Terapêutica de Associação A Tabela 2 lista os sinais e sintomas que surgiram com o tratamento em pelo menos 1% dos pacientes com crises parciais, que participaram de estudos placebo-controlados como terapêutica de associação. Nestes estudos, tanto a gabapentina quanto o placebo foram administrados a pacientes recebendo outros fármacos antiepilépticos. Os eventos adversos mais freqüentemente relatados foram considerados de intensidade leve a moderada. Continua..

Neurontin 300 e 400 mg – Posologia

Geral Neurontin (gabapentina) é administrado por via oral, podendo ser ingerido com ou sem alimentos. Os comprimidos revestidos sulcados de 600 mg podem ser divididos ao meio no sulco, resultando em duas doses iguais de 300 mg. Quando por julgamento clínico houver a necessidade de redução de dose, descontinuação ou substituição por um fármaco alternativo, isto deve ser feito gradualmente, durante no mínimo uma semana. EPILEPSIA ?? Adultos e Pacientes Pediátricos Acima de 12 anos de idade Em estudos clínicos, a faixa de dose eficaz foi de 900 a 3600 mg/dia. O tratamento pode ser iniciado com a administração de 300 mg (½ comprimido de 600 mg), 3 vezes ao dia no 1º dia, ou ajustando-se a dose conforme descrito na Tabela 4. Após isso, a dose pode ser aumentada em três doses igualmente divididas até um máximo de 3600 mg diários. Doses de até 4800 mg/dia foram bem toleradas em estudos clínicos abertos, a longo prazo. O intervalo máximo entre as doses no esquema de três tomadas diárias não deve ultrapassar 12 horas para prevenir a reincidência de convulsões. (vide tabela 4 na bula) DOR NEUROPÁTICA ?? Adultos A dose inicial é de 900 mg/dia, administrada em 3 doses de 300 mg (½ comprimido de 600 mg) igualmente divididas. A dose pode ser aumentada, se necessário, com base na resposta do paciente até uma dose máxima de 3600 mg/dia. A Tabela 5 a seguir ilustra a titulação inicial e exemplifica os aumentos de dose que poderão ser feitos se necessário. (vide tabela 5 na bula) A dose de manutenção deverá ser ajustada pelo médico, de acordo com a resposta do paciente, podendo-se chegar ao máximo de 3600 mg/dia. Ajuste de Dose na Insuficiência Renal em Pacientes com Dor Neuropática ou Epilepsia O ajuste da dose é recomendado em pacientes com comprometimento de função renal conforme descrito na Tabela 6 e/ou a pacientes em hemodiálise. (vide tabela 6 na bula)

Superdosagem

Não foi observada toxicidade aguda com risco de vida nos casos de superdoses de gabapentina de até 49 gramas. Os sintomas da superdose incluíram tontura, visão dupla, fala empastada, sonolência, letargia e diarréia leve. Todos os pacientes se recuperaram totalmente com terapêutica de suporte. A redução da absorção de gabapentina em doses maiores pode limitar a absorção do fármaco quando superdoses são ingeridas e, consequentemente, minimizar a toxicidade. Embora a gabapentina possa ser removida por hemodiálise, baseado em experiência prévia, este procedimento geralmente não é necessário. Entretanto, em pacientes com insuficiência renal grave, a hemodiálise pode ser indicada. Não foi identificada uma dose letal oral de gabapentina em camundongos e ratos que receberam doses de até 8000 mg/kg. Nos animais, os sinais de toxicidade aguda incluíram ataxia, dificuldade respiratória, ptose, hipoatividade ou excitação.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas A gabapentina está estruturalmente relacionada ao neurotransmissor GABA (ácido gamaaminobutírico), mas o mecanismo de ação difere de vários outros fármacos que interagem com as sinapses GABA, incluindo o valproato, os barbitúricos, os benzodiazepínicos, os inibidores da GABA transaminase, os inibidores de recaptação do GABA, os agonistas do GABA e os pró-fármacos do GABA. Estudos in vitro com gabapentina marcada com radioisótopos caracterizaram um novo sítio de ligação peptídica nos tecidos cerebrais do rato, incluindo neocórtex e hipocampo, que pode estar relacionado à atividade anticonvulsivante da gabapentina e dos seus derivados estruturais. Entretanto, a identificação e a função deste sítio de ligação da gabapentina ainda devem ser elucidadas. A gabapentina, em concentrações clínicas relevantes, não se liga a receptores cerebrais de outros neurotransmissores ou de outros fármacos comuns, incluindo receptores de GABAA, GABAB, benzodiazepínicos, glutamato, glicina ou N-metil-D-aspartato. A gabapentina não interage com os canais de sódio in vitro e portanto, difere da fenitoína e da carbamazepina. A gabapentina reduz parcialmente as respostas ao agonista do glutamato (o N-metil-D-aspartato NMDA) em alguns sistemas de testes in vitro, mas somente em concentrações maiores que 100 µM, que não são alcançadas in vivo. A gabapentina reduz levemente a liberação de neurotransmissores monoaminérgicos in vitro. A administração da gabapentina em ratos aumenta o turnover do GABA em várias regiões do cérebro, de modo semelhante ao valproato de sódio, embora em diferentes regiões cerebrais. A relevância destas várias ações da gabapentina nos efeitos anticonvulsivantes ainda não foi estabelecida. Em animais, a gabapentina penetra rapidamente no cérebro e previne crises epilépticas por eletro-choque máximo, por convulsivantes químicos incluindo inibidores da síntese do GABA e em modelos genéticos de convulsões.

Resultados de eficácia

Neuralgia Pós-herpética Neurontin® (gabapentina) foi avaliado para o controle da neuralgia pós-herpética (NPH) em 2 estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, com N=563 pacientes na população de intenção-de-tratamento (IT) (Tabela 2). Os pacientes eram admitidos no estudo se continuassem sentindo dor por mais de 3 meses após a cura da erupção cutânea por herpes zoster.Cada estudo incluiu uma fase inicial de 1 semana, durante a qual os pacientes foram selecionados quanto à elegibilidade e uma fase duplo-cega de 7 ou 8 semanas de duração (3 ou 4 semanas de titulação e 4 semanas de dose fixa). Os pacientes iniciaram o tratamento com titulação até o máximo de 900 mg/dia de gabapentina durante 3 dias. As doses foram então tituladas em incrementos de 600 a 1.200 mg/dia, a intervalos de 3 a 7 dias até a dose-alvo, por 3 a 4 semanas. No Estudo 1, os pacientes continuariam recebendo as doses mais baixas se não conseguissem atingir a dose-alvo. Durante a fase inicial e o tratamento, os pacientes registraram a dor em um diário por meio de uma escala numérica de gradação da dor de 11 pontos, variando de 0 (sem dor) a 10 (pior dor possível). Foi exigido para randomização uma pontuação média de dor durante a fase inicial de no mínimo 4 (o valor médio de dor na fase inicial para os Estudos 1 e 2 combinados foi de 6,4). As análises foram conduzidas utilizando-se a população de intenção-de-tratamento (todos os pacientes randomizados que receberam pelo menos uma dose do medicamento em estudo). Os dois estudos apresentaram diferenças significativas em comparação ao placebo em todas as doses testadas. Foi observada uma redução significativa nas pontuações médias semanais de dor durante a Semana 1 nos dois estudos e as diferenças significativas foram mantidas até o final do tratamento. Foram observados efeitos comparáveis em todos os segmentos ativos de tratamento. O modelo farmacocinético/ farmacodinâmico forneceu evidências confirmatórias da eficácia em todas as doses. A proporção de pacientes que responderam ao tratamento (pacientes que relataram melhora de pelo menos 50% no desfecho da pontuação da dor em comparação com a fase inicial) foi calculada para cada estudo. Epilepsia A eficácia de Neurontin® como terapia adjuvante (adicionado a outros antiepilépticos) foi estabelecida em estudos multicêntricos, controlados por placebo, duplo-cegos, de grupos paralelos conduzidos em pacientes adultos e pediátricos (> 3 anos de idade) com crises parciais refratárias. Evidências da eficácia foram obtidas em três estudos conduzidos em 705 pacientes (> 12 anos de idade). Os pacientes admitidos nos estudos apresentavam história de pelo menos 4 crises parciais por mês apesar de receberem um ou mais fármacos anticonvulsivantes em níveis terapêuticos e foram avaliados com seus respectivos esquemas terapêuticos antiepilépticos estabelecidos durante um período inicial de 12 semanas (6 semanas no estudo de pacientes pediátricos). Nos pacientes que continuaram a apresentar pelo menos 2 (ou 4 em alguns estudos) crises por mês, Neurontin® ou placebo foram então adicionados à terapia existente durante um período de tratamento de 12 semanas. A eficácia foi avaliada principalmente com base na porcentagem de pacientes com redução igual ou superior a 50% na frequência de crises com o tratamento em relação ao basal (taxa de pacientes responsivos) e uma medida derivada denominada razão de resposta, uma medida da alteração definida como (T – B) / (T + B), em que B é a frequência de crises do paciente na fase inicial e T é a frequência de crises do paciente durante o tratamento. A razão de resposta distribui-se no intervalo de -1 a +1. O valor zero indica que não ocorreu alteração, ao passo que a eliminação completa das crises receberia um valor de -1 e o aumento das taxas de crises receberia valores positivos. A razão de resposta de -0,33 corresponde a uma redução de 50% na frequência de crises. Os resultados apresentados a seguir são para todas as crises parciais na população de intenção-de-tratamento (todos os pacientes que receberam qualquer dose de tratamento) em cada estudo, a menos que indicado de outra forma. Um estudo comparou Neurontin® 1.200 mg/dia divididos em 3 doses ao dia com o placebo. A taxa de pacientes responsivos foi de 23% (14/61) no grupo que recebeu Neurontin® e de 9% (6/66) no grupo que recebeu placebo. A diferença entre os grupos foi estatisticamente significativa. A razão de resposta também foi melhor no grupo Neurontin® (-0,199) do que no grupo placebo (-0,044), uma diferença que também atingiu significância estatística. Um segundo estudo comparou 1.200 mg/dia de Neurontin® (N=101) divididos em 3 doses ao dia com o placebo (N=98). Grupos menores de doses adicionais de Neurontin® (600 mg/dia, N=53; 1.800 mg/dia, N=54) também foram estudados para obter informações sobre a resposta à dose. A taxa de pacientes responsivos foi mais alta no grupo Neurontin® 1.200 mg/dia (16%) do que no grupo placebo (8%), porém a diferença não foi estatisticamente significativa. A taxa de pacientes responsivos com 600 mg (17%) também não foi significativamente maior do que a do placebo, porém a taxa do grupo responsivo de 1.800 mg (26%) foi significativamente superior em relação ao grupo placebo. A razão de resposta foi melhor para o grupo Neurontin® de 1.200 mg/dia (-0,103) do que para o placebo (-0,022); porém esta diferença também não foi significativa (p = 0,224). Foi observada resposta melhor nos grupos que recebiam Neurontin® 600 mg/dia (-0,105) e 1.800 mg/dia (-0,222) do que no que recebia 1.200 mg/dia, com o grupo de 1.800 mg/dia atingindo significância estatística em comparação ao placebo. Um terceiro estudo comparou Neurontin® 900 mg/dia divididos em 3 doses ao dia (N=111) e placebo (N=109). Um grupo adicional de Neurontin® 1.200 mg/dia (N=52) forneceu dados de dose-resposta. Foi observada diferença estatisticamente significativa na taxa de pacientes responsivos para o grupo Neurontin® de 900 mg/dia (22%) em comparação ao grupo placebo (10%). A razão de resposta também foi significativamente superior para o grupo Neurontin® 900 mg/dia (-0,119) em comparação ao placebo (-0,027), assim como ocorreu no grupo Neurontin® de 1.200 mg/dia (-0,184) em comparação ao placebo. Também foram realizadas análises em cada estudo para examinar o efeito de Neurontin® sobre a prevenção das crises tônico-clônicas secundárias generalizadas. Os pacientes que experimentaram tais crises na fase inicial ou no período de tratamento nos três estudos controlados por placebo foram incluídos nestas análises. Houve várias comparações de razões de resposta que apresentaram vantagem estatisticamente significativa para o Neurontin® em comparação ao placebo e tendências favoráveis para quase todas as comparações.

Modo de usar

Neurontin® (gabapentina) é administrado por via oral, com quantidade suficiente de líquido para deglutição, podendo ser ingerido com ou sem alimentos. Neurontin® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.

Armazenagem

Neurontin® (gabapentina) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade. O prazo de validade está indicado na embalagem externa.

Neurontin 300 e 400 mg – Informações

AÇÃO DO MEDICAMENTO O mecanismo exato de Neurontin® (gabapentina) no alívio da dor neuropática (dor secundária à lesão ou mau-funcionamento de alguma parte do sistema nervoso) não é completamente conhecido. Estudos sugerem que Neurontin® atua na modulação do sistema nervoso com lesão ou disfunção, reduzindo a atividade nervosa responsável pela manutenção da dor neuropática. O mecanismo exato de ação de Neurontin® no controle de crises epilépticas também não é completamente conhecido. Estudos sugerem que Neurontin® previne o surgimento de crises de modo semelhante ao de outros medicamentos existentes. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO Neurontin® (gabapentina) é indicado para o tratamento de crises epilépticas parciais, que podem evoluir ou não para crises generalizadas, como monoterapia (uso apenas de Neurontin®) ou em associação com outros medicamentos utilizados no tratamento das crises epilépticas, em adultos e em crianças maiores de 12 anos. Neurontin® é indicado para o tratamento da dor neuropática em adultos de 18 anos ou mais. RISCOS DO MEDICAMENTO Contra-indicações Não use Neurontin® (gabapentina) se tiver hipersensibilidade à gabapentina ou a outros componentes da fórmula. Advertências Gerais Neurontin® só deve ser usado por via oral. Não pare de tomar Neurontin® abruptamente (de um dia para o outro), isso pode levar a crises epilépticas, precipitando o estado de mal epiléptico. Quando seu médico achar necessário reduzir a dose, descontinuar ou substituir Neurontin® por outro anticonvulsivante, isto será feito aos poucos durante, no mínimo, 1 semana. Neurontin® geralmente não é considerado eficaz no tratamento de crises de ausência. Não se deve ultrapassar o intervalo de 12 horas entre as doses de Neurontin® para prevenir a reincidência de convulsões. Uso em Pacientes Pediátricos Epilepsia A segurança e a eficácia da monoterapia em crianças menores de 12 anos não foram estabelecidas (vide Posologia). Dor Neuropática A segurança e a eficácia em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas. Uso Durante a Gravidez e Lactação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. A gabapentina é excretada no leite materno. Não use Neurontin® durante a amamentação sem orientação médica. Avise ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Você só poderá dirigir ou operar máquinas perigosas se, após avaliação médica, se perceber que as suas habilidades para realizar essas atividades não estejam afetadas pelo medicamento. Precauções Vide Advertências. Interações Medicamentosas Não foram observadas interações entre a gabapentina e outros anticonvulsivantes como o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valpróico ou a carbamazepina. Também não houve interação com contraceptivos (anticoncepcionais) orais contendo noretindrona e/ou etinilestradiol. Não utilize Neurontin® junto com antiácidos que tenham alumínio e magnésio. Se você fizer uso de antiácidos, tome Neurontin® somente 2 horas depois. A excreção renal da gabapentina não é alterada pela probenecida. A leve redução na excreção renal de gabapentina observada quando este fármaco é coadministrado com cimetidina (medicamento que age no trato gastrintestinal) parece não ter importância clínica. Neurontin® pode interagir com morfina (analgésico). Informe ao seu médico se estiver usando este medicamento. Exames Laboratoriais Se você toma Neurontin® juntamente com outros anticonvulsivantes e for realizar testes ou exames como o de Ames N-Multistix SG® ou proteinúria, avise ao seu médico sobre os medicamentos que você toma. NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS CONTROLADOS EM PACIENTES PORTADORES DE EPILEPSIA MENORES DE 12 ANOS E EM PORTADORES DE DOR NEUROPÁTICA MENORES DE 18 ANOS. INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS. INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO. NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Dizeres legais

MS 1.0216.0089 Farmacêutica Responsável: Raquel Oppermann CRF-SP n° 36144 VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. Número do lote e data de fabricação: vide embalagem externa. Produto fabricado e embalado por: McNeil LA LLC Cali Colômbia Distribuído por: LABORATÓRIOS PFIZER LTDA. Av. Monteiro Lobato, 2270 CEP 07190-001 Guarulhos SP CNPJ nº 46.070.868/0001-69 Indústria Brasileira. Fale Pfizer: 0800-16-7575 www.pfizer.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *