Princípio ativo: naproxenoNaproxeno 250 e 500mg
Referência
Naprosyn (Roche)
Apresentação de Naproxeno 250 e 500mg
Naprosyn 250 ou 500mg mg Embalagens com 10, 15, 30 e 45 comprimidos.
Naproxeno 250 e 500mg – Indicações
Naprosyn é indicado: · para o alívio de estados dolorosos agudos, nos quais existe um componente inflamatório como por exemplo, dor de garganta; · uso analgésico e antipirético em adultos, inclusive para mães que não estejam amamentando no pós-parto: por exemplo, dor de dente, dor abdominal e pélvica, sintomas da gripe e resfriado, febre; · condições periarticulares e musculo-esqueléticas, como por exemplo, torcicolo, mialgia (dor muscular), bursite, tendinite, sinovite, tenosinovite, lombalgia (dor nas costas), artralgia, dor na perna, cotovelo do tenista; · reumatopatias: artrite reumatóide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota, artrite reumatóide juvenil; · dismenorréia; · tratamento e profilaxia de enxaqueca, cefaléia (dor de cabeça); · após cirurgias, inclusive ortopédicas e extrações dentárias; · condições pós-traumáticas: entorses, distensões, contusões, dor decorrente da prática esportiva.
Contra-indicações de Naproxeno 250 e 500mg
Naprosyn é contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao naproxeno/ naproxeno sódico; em pacientes com sangramento ativo ou histórico de úlcera/hemorragia péptica recorrente/ativa, sangramento/perfuração gastrintestinal relacionados a terapia anterior com antiinflamatórios não esteroidais. Reações anafiláticas foram relatadas em pacientes que utilizaram naproxeno e nos quais o ácido acetilsalicílico ou outros agentes analgésicos /antiinflamatórios não esteroidais induzam a síndrome de asma, rinite e pólipos nasais. Como outros antiinflamatórios não esteroidais, o naproxeno é contra-indicado em pacientes com insuficiência cardíaca grave. Naprosyn não deve ser utilizado em pacientes com clearnce de creatinina inferior a 30ml/min. A segurança e eficácia do uso deste medicamento em crianças abaixo de dois anos não está estabelecida, portanto o seu uso em crianças nesta faixa etária é contra-indicado.
Advertências
Geral O uso concomitante de Naprosyn com AINEs, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitado. Efeitos adversos podem ser minimizados usando a dose mínima eficaz pelo menor tempo necessário para controlar os sintomas. Úlcera, sangramento e perfuração gastrintestinal Todos os AINEs, incluindo o Naprosyn , podem, em qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sinais de alerta ou história pregressa de eventos gastrintestinais graves, desenvolver sangramento, úlcera ou perfuração gastrintestinal. Nenhum estudo até agora exclui qualquer grupo de pacientes do risco de desenvolver úlcera ou sangramento gástrico. Eventos gastrintestinais fatais associados com fármacos antiinflamatórios não esteroidais ocorreram com maior incidência em idosos e/ou pacientes debilitados. Em pacientes idosos e nos com histórico de úlcera, especialmente se complicada com hemorragia ou perfuração, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose existente. O tratamento combinado com agentes protetores (p.ex. misoprostol ou inibidores da bomba de prótons) deve ser considerado para estes pacientes e também para pacientes que necessitam de tratamento concomitante com baixas doses de ácido acetilsalicílico ou outros fármacos passíveis de aumentar o risco gastrintestinal. Como com outros fármacos antiinflamatórios não esteróides, a incidência e gravidade de complicações gastrintestinais são maiores com o aumento da dose e da duração do tratamento com pacientes com histórico de doença intestinal inflamatória (colite ulcerativa, doença de Crohn), podem ter sua condição exacerbada durante o tratamento com AINEs, portanto estes medicamentos devem ser utilizados com precaução. Quaisquer sintomas abdominais incomuns (especialmente sangramento gastrintestinal), principalmente nos estágios iniciais do tratamento, devem ser relatados ao médico. O tratamento deverá ser interrompido quando ocorrer sangramento ou úlcera gastrintestinal. Estudos demonstraram que Naprosyn geralmente é bem tolerado em pacientes intolerantes a outros AINEs com artrite reumatóide e/ou com disfunção gastrintestinal superior. É recomendado cuidado em pacientes que recebem medicações concomitantes que podem aumentar o risco de úlceras ou sangramentos, como corticosteróides orais, anticoagulantes como varfarina, inibidores seletivos da captação de serotonina ou agentes antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico. Reações cutâneas Apesar de raras, reações cutâneas graves, como dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, podem ocorrer com o uso de AINEs. Naprosyn deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea, lesões das mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade. Reações alérgicas (anafilactóides) Pacientes com ou sem histórico de hipersensibilidade, bem como pacientes que sofrem ou têm histórico de asma, doença alérgica ou sensibilidade ao ácido acetilsalicílico podem apresentar crises de broncoespasmo. Reações anafiláticas podem ocorrer em indivíduos com histórico de angioedema, broncoespasmo ou asma, rinite e pólipos nasais. Pacientes com ou sem história de hipersensibilidade ou exposição a outros antiinflamatórios não esteroidais, ácido acetilsalicílico ou medicamentos contendo naproxeno também podem desenvolver reações anafiláticas. Efeitos renais Comprometimento da função renal, insuficiência renal, nefrite intersticial aguda, hematúria, proteinúria, necrose papilar renal e síndrome nefrótica, foram relatados associados ao uso de naproxeno. Como outros AINEs, Naprosyn deve ser usado com cautela em pacientes com a função renal comprometida ou uma história de doença renal, pois o naproxeno é um inibidor da síntese de prostaglandinas. Devese ter cuidado em pacientes com condições que levem a uma redução no volume sangüíneo e/ou fluxo sangüíneo renal, pois as prostaglandinas renais têm um papel de suporte na manutenção da perfusão renal Nestes pacientes a administração de outros AINEs ou Naprosyn pode provocar uma redução dose-dependente da formação de prostaglandinas renais e desencadear a descompensação renal ou insuficiência renal propriamente dita Os pacientes com maior risco para esta reação são aqueles com a função renal comprometida, hipovolemia, insuficiência cardíaca, disfunção hepática, depleção de sal, em uso de diuréticos e idosos. A interrupção do uso de Naprosyn geralmente é seguida por recuperação da condição renal pré-tratamento. Naprosyn deve ser utilizado com muito cuidado nestes pacientes sendo recomendado o monitoramento da creatinina sérica e/ou clearance de creatinina. A redução da dose diária deve ser considerada para evitar a possibilidade de acúmulo excessivo de metabólitos de naproxeno nestes pacientes. Pacientes com clearance de creatinina inferiores a 30 ml/min antes do tratamento não devem utilizar Naprosyn, pois foi observado acúmulo de metabólitos de naproxeno nestes pacientes. A hemodiálise não diminui a concentração plasmática de naproxeno devido ao alto grau de ligação a proteínas. Efeitos hepáticos Pode ocorrer elevação das enzimas hepáticas. Alterações hepáticas podem ser resultado de hipersensibilidade e não efeitos de toxicidade direta. Reações cruzadas bem como reações hepáticas graves, incluindo icterícia e hepatite, foram relatadas com o uso deste fármaco. Hematológico O naproxeno reduz a agregação plaquetária e aumenta o tempo de sangramento. Deve se levar em consideração este efeito quando forem realizados coagulogramas em pacientes utilizando este fármaco. Pacientes com distúrbios da coagulação ou que estejam recebendo tratamento medicamentoso que interfira na hemostasia devem ser observados atentamente durante a terapia com Naprosyn. Pacientes com risco elevado de sangramento e aqueles em tratamento com anticoagulantes (p.ex. derivados de dicumarol) correm maior risco de sangramento com a administração concomitante de Naprosyn. Efeitos antipiréticos O naproxeno, como outros AINEs, age sobre a febre e a inflamação podendo interferir na utilidade destes sinais diagnósticos. Efeitos oculares Em casos raros, distúrbios oculares adversos, incluindo papilite, neurite óptica retrobulbar, papiloedema, foram relatados em usuários de AINEs, incluindo naproxeno, apesar de não ter sido estabelecida uma relação causa-efeito; portanto, pacientes que desenvolverem distúrbios visuais durante o tratamento com Naprosyn devem ser examinados pelo oftalmologista. Retenção de sódio/líquidos em condições cardiovasculares e edema periférico É recomendada cautela em pacientes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca, pois tem sido relatados a retenção de líquidos e edema em associação à terapia com AINEs. Apesar de não ter sido relatada retenção de sódio em estudos metabólicos com Naprosyn, pacientes com função cardíaca comprometida correm risco maior quando tomarem naproxeno. Edema periférico foi observado em alguns pacientes que receberam outros AINEs ou Naprosyn. Precauções relacionadas à fertilidade Qualquer substância que iniba a síntese da ciclooxigenase/prostaglandinas, pode reduzir a fertilidade, não sendo recomendada em mulheres que estejam tentando engravidar. Portanto, a interrupção do uso de Naprosyn deve ser considerada em mulheres com dificuldade de engravidar ou que estejam sendo submetidas a uma investigação de infertilidade. Associação com outros AINEs A associação de Naprosyn à outros AINEs não é recomendada devido aos riscos cumulativos de indução de eventos adversos graves relacionados aos AINEs.
Uso na gravidez de Naproxeno 250 e 500mg
Gravidez: Como com outros agentes deste tipo, o naproxeno provoca um atraso no parto em animais e também afeta o sistema cardiovascular fetal (fechamento do ducto arterioso). Portanto, Naprosyn não deve ser utilizado durante a gravidez, a não ser quando estritamente necessário. Naprosyn não é recomendado durante o trabalho de parto, pois inibe a síntese de prostaglandinas, podendo causar efeitos adversos na circulação fetal além de inibir as contrações, aumentando o risco de hemorragia uterina. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Lactação: No leite materno foi encontrado o ânion de naproxeno numa concentração de aproximadamente 1% com relação à plasmática. Devido aos possíveis efeitos de inibidores das prostaglandinas em recémnascidos, o uso durante a amamentação não é recomendado.
Interações medicamentosas de Naproxeno 250 e 500mg
A administração concomitante com alimentos, antiácidos ou colestiramina pode retardar a absorção de naproxeno, no entanto, não afeta sua ação. Deve-se avaliar um possível ajuste de dose para pacientes que recebam concomitantemente naproxeno e outras drogas de alto grau de ligação à albumina plasmática. Dentre estes medicamentos podemos citar os anticoagulantes do tipo cumarínicos, sulfoniluréias, ácido acetilsalicílico, hidantoínas e outros antiinflamatórios não esteroidais. Em estudos clínicos, não se tem observado interações significativas com naproxeno e anticoagulantes do tipo cumarínico, não obstante, aconselha-se cautela, já que se tem observado que outros agentes não esteroidais desta classe podem aumentar os efeitos de anticoagulantes (ex.: varfarina). O naproxeno inibe o clearance renal de lítio aumentando sua concentração plasmática. Naprosyn pode também inibir o efeito natriurético da furosemida, e reduzir o efeito anti-hipertensivo de betabloqueadores. A administração concomitante de probenecida e naproxeno, prolonga a meia vida e eleva os níveis plasmáticos do naproxeno. Há relatos de que o naproxeno e outras drogas inibidoras da síntese de prostaglandinas reduzem a depuração do metotrexato, e assim possivelmente aumentam sua toxicidade. Portanto, a administração concomitante de Naprosyn e metotrexato deve ser feita com cautela. No caso do uso concomitante de esteroides e havendo necessidade de reduzir ou interromper o uso de esteróides durante o tratamento com naproxeno, a dose de esteróides deverá ser reduzida lentamente e os pacientes deverão ser observados cuidadosamente com relação a qualquer evidência de efeitos adversos, incluindo insuficiência adrenal e exacerbação dos sintomas de artrite. Existe um risco maior de sangramento gastrintestinal quando agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina são combinados com AINEs. Interferências com testes laboratoriais O naproxeno diminui a agregação plaquetária, prolongando o tempo de sangramento. Sugere-se que a terapêutica com Naprosyn seja temporariamente interrompida 48 horas antes da realização de provas de função supra-renal, porque Naprosyn pode interferir em algumas provas para esteróides 17-cetogênicos. Do mesmo modo, Naprosyn pode interferir na análise urinária do ácido 5- hidroxiindolacético (5HIAA). Pode também provocar alterações das enzimas hepáticas e aumento da creatinina sérica.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Naproxeno 250 e 500mg
Os seguintes efeitos adversos foram relatados com AINEs e naproxeno: – Gastrintestinais e hepáticas: estomatite ulcerativa, esofagite, úlceras pépticas, sangramento e/ou perfuração gastrintestinal, especialmente em idosos, ulceração gastrintestinal não péptica, hematêmese, melena, azia, náuseas, vômitos, diarréia, flatulência, obstipação, dispepsia, dor abdominal, exacerbação de colite ulcerativa e da doença de Crohn, pancreatite, gastrite. Hepatite e icterícia. – Infecciosas e imunologicas: meningite asséptica, reações anafilactóides. – Renais, urinárias e metabólicas: hipercalemia, hematúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, doenças renais, insuficiência renal, necrose renal papilar. – Hematológicas: agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia. – Psiquiátricas e do sistema nervoso central: depressão, distúrbios do sono, insônia, tonturas, sonolência, cefaléia, neurite óptica retrobulbar, disfunção cognitiva, convulsões, incapacidade de concentração. – Oculares: distúrbios visuais, opacidade da córnea, papilite, papiledema. – Ouvido e labirinto: distúrbios da audição, tinitos, vertigens, hipoacusia. – Cardiovasculares: palpitações, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, vasculite. – Dermatológicas: alopécia, necrólise epidérmica, equimoses, prurido, púrpura, erupções cutâneas e sudorese. Mais raramente necrólise epidermal tóxica, eritema multiforme, reações bolhosas incluindo a Síndrome de Stevens-Johnson eritema nodoso, liquen planus, erupção fixa da droga, reação pustular, rash cutâneo, lúpus eritematoso sistêmico, urticária, reações fotossensíveis, incluindo alguns casos raros de pseudoporfiria ou epidermólise bolhosa, edema angioneurótico. Se ocorrer fragilidade cutânea, formação de bolhas ou outro sintoma sugestivo de pseudoporfiria, o tratamento deve ser descontinuado e o paciente monitorado. – Respiratórias: dispnéia, edema, pulmonar, asma, pneumonite eosinofílica. – Músculo-esquelético e tecido conjuntivo: fraqueza muscular – Sistema reprodutor e mamas: distúrbios da fertilidade feminina – Distúrbios gerais: edema, sede, pirexia (calafrios e febre), mal-estar. – Testes laboratoriais: alteração dos testes de função hepática, aumento da creatinina sérica.
Naproxeno 250 e 500mg – Posologia
Naprosyn deve ser utilizado na dose eficaz para a patologia apresentada e então reajustar de acordo com os benefícios e/ou eventos adversos. Uma dose mais baixa deve ser considerada em pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática ou em pacientes idosos. Estados dolorosos crônicos com componente inflamatório: por exemplo osteoartrite, artrite reumatóide e espondilite anquilosante. A dose recomendada é de Naprosyn 250 mg ou 500 mg, duas vezes ao dia (manhã e noite) ou uma dose diária única de 500 – 1000 mg de manhã ou à noite. Durante a administração prolongada, a dose de naproxeno pode ser reajustada. Uma dose diária menor pode ser suficiente para a administração prolongada ou pode ser aumentada para 1500 mg por dia quando for necessário um nível maior de atividade antiinflamatória /analgésica. As doses da manhã e da noite não precisam, necessariamente, ser idênticas. A administração da dose diária dividida em três ou mais tomadas não interfere na resposta do medicamento. Estados dolorosos agudos com componente inflamatório: por exemplo para analgesia, dismenorréia, condições músculo-esqueléticas agudas. A dose inicial é de Naprosyn 500 mg, seguido por Naprosyn 250 mg a cada 6 – 8 horas, conforme a necessidade. Crise de gota aguda: Naprosyn pode ser usado numa dose inicial de 750 mg, seguida por 250 mg a cada 8 horas até que a crise tenha cedido. Enxaqueca: para o tratamento da enxaqueca aguda, a dose é de Naprosyn 750 mg no primeiro sintoma de um ataque iminente. Após meia hora da dose inicial pode ser utilizada uma dose adicional de Naprosyn 250 mg a 500 mg no decorrer do dia, se necessário. Para a profilaxia da enxaqueca, a dose de Naprosyn é de 500 mg duas vezes ao dia. Se não ocorrer melhora dentro de 4 a 6 semanas, o medicamento deve ser descontinuado.
Superdosagem
Superdose do medicamento pode ser caracterizada por sonolência, vertigem, dor epigástrica, desconforto abdominal, indigestão, náuseas, vômitos, alterações transitórias da função hepática, hipoprotrombinemia, disfunção renal, acidose metabólica, apnéia e desorientação. O naproxeno é rapidamente absorvido, portanto os níveis plasmáticos devem ser avaliados antecipadamente. Existem alguns relatos de convulsões, no entanto, não foi estabelecida uma relação causal com o naproxeno. Se houver a ingestão de grande quantidade de naproxeno, acidental ou propositadamente, deve-se efetuar o esvaziamento gástrico e empregar as medidas usuais de suporte. Estudos em animais indicam que a pronta administração de 50 a 100 g de carvão ativado durante 15 minutos dentro de até 2 horas após a ingestão da superdose, tenderia a reduzir acentuadamente a absorção do medicamento. A hemodiálise não diminui a concentração plasmática de naproxeno, devido ao elevado grau de ligação protéica.
Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas O naproxeno é um antiinflamatório não esteróide (AINE) com propriedades analgésicas, antiinflamatórias e antipiréticas. O naproxeno tem demonstrado ter propriedades antiinflamatórias notáveis em estudos clínicos em humanos e nos sistemas clássicos de testes em animais. Além disto, possui ação analgésica e antipirética marcante. Mecanismo de ação O efeito antiinflamatório do naproxeno foi demonstrado em animais adrenalectomizados o que indica que sua ação não é mediada pelo eixo hipófise supra-renal. Naprosyn inibe a síntese de prostaglandinas, no entanto, não se conhece exatamente o mecanismo de ação antiinflamatória. Absorção O naproxeno é rápida e completamente absorvido no tubo gastrintestinal após administração oral. A administração concomitante de alimentos pode retardar a absorção do naproxeno, no entanto, não afeta sua extensão. Após a administração de Naprosyn são alcançados picos de níveis plasmáticos em 2 a 4 horas, dependendo da ingestão de alimentos. O alívio da dor inicia-se após 1 hora da ingestão de Naprosyn. Distribuição O volume de distribuição do naproxeno é de 0,16l/k. Em níveis terapêuticos, 99% do naproxeno liga-se à albumina sérica. Os níveis plasmáticos de naproxeno no estado de equilíbrio são alcançados após 3- 4 dias. O naproxeno atinge o líquido sinovial, atravessa a barreira placentária e foi encontrado no leite de mães lactantes. Metabolismo O naproxeno é extensamente metabolizado no fígado, transformando-se em 6-o-dimetilnaproxeno. Eliminação Aproximadamente 95% da dose é eliminada pela urina e cerca de 3%, ou menos, é excretado pelas fezes. A taxa de excreção de metabólitos e conjugados quase coincide com a taxa de eliminação do naproxeno sódico do plasma. O clearance de naproxeno é de aproximadamente 0,13ml/ min/ kg. A meia-vida de eliminação do naproxeno é de aproximadamente 14 horas, independente da forma química ou da formulação. Farmacocinética em situações clínicas especiais Insuficiência renal: Pode haver acúmulo do fármaco em pacientes com insuficiência renal, já que o naproxeno é excretado primariamente por esta via. A eliminação do naproxeno sódico é menor em pacientes com insuficiência renal severa; porém, pacientes com clearance de creatinina menor que 10 ml/min apresentam depuração de naproxeno maior que o estimado pelo grau de insuficiência renal. Crianças: O perfil farmacocinético do naproxeno em crianças de 5-16 anos é semelhante ao dos adultos, embora a depuração seja geralmente maior nas crianças. Não foram realizados estudos farmacocinéticos em crianças menores de 5 anos.
Resultados de eficácia
Os aspectos farmacológicos, a eficácia e a segurança do naproxeno estão compilados na revisão da literatura cuja referência é abaixo descrita. Peter A. Todd and Stephen P. Clissod. Naproxen û A reappraisal of its pharmacology and therapeutic use in rheumatic diseases and pain states. Drugs 40(1): 91-137, 1990.
Modo de usar
Naprosyn deve ser administrado por via oral em jejum ou com as refeições. O comprimido deve ser ingerido com um pouco de líquido, sem mastigar. Depois de aberto, este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (15º C a 30º C), protegido da luz e da umidade e em sua embalagem original.
Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
A depuração do naproxeno é reduzida em idosos, portanto, é recomendada a utilização da menor dose eficaz. Pacientes idosos podem estar sob risco maior de apresentar efeitos indesejados aos AINEs, especialmente sangramento e perfuração gastrintestinal. A segurança e a eficácia do uso em crianças abaixo de dois anos de idade não foi estabelecida.
Armazenagem
Este medicamento deverá ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz e da umidade e em sua embalagem original.
Dizeres legais
Registro M.S.: 1.0100.0560.002-5Registro M.S.: 1.0100.0560.006-8 Farmacêutico(a) responsável: Guilherme Neves Ferreira – CRF/RJ-4288 Importado e distribuído por: Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Estrada dos Bandeirantes, 2020 CEP 22710-104 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ 33.009.945/0023-39 Fabricado por: Syntex S.A. de C.V. México