Princípio ativo: meloxicamMovatec 15 mg Injetável

Composição – MOVATEC

cada ampola de 1,5 ml contém: meloxicam 15 mg.Excipientes: meglumina, glicofurol, pluronic F68, cloreto de sódio, glicina, hidróxido de sódio, água para injeção.

Posologia e Administração – MOVATEC

Movatec injetável deve ser administrado na dose de uma ampola ao dia, ou seja, 15 mg/dia, por via intramuscular profunda. Nunca utilizar a via intravenosa. A administração intramuscular só deve ser utilizada durante os primeiros dias de tratamento. Para a continuidade do tratamento, deve- se optar pela administração oral. De um modo geral, a dose diária não deve exceder 15 mg. – Superdosagem: devem ser tomadas as medidas padrão de esvaziamento gástrico e de suporte geral. Desconhece-se um antídoto específico para meloxicam. Foi demonstrado em estudo clínico que a colestiramina acelera a eliminação de meloxicam.

Precauções – MOVATEC

da mesma forma que com outros antiinflamatórios não esteróides, deve- se ter cautela ao administrar o produto a pacientes com antecedentes de afecções no trato digestivo superior ou sob tratamento com anticoagulantes. O tratamento com Movatec deve ser interrompido se ocorrer úlcera péptica ou sangramento gastroduodenal. O mesmo procedimento deve ser seguido em pacientes que apresentem sinais de reações adversas cutaneomucosas. Os antiinflamatórios não esteróides inibem a síntese das prostaglandinas renais envolvidas na manutenção da perfusão renal. Nos pacientes que apresentam uma diminuição do fluxo sanguíneo e do volume sanguíneo renal, a administração de um antiinflamatório não esteróide pode propiciar uma descompensação renal que, no entanto, via de regra, retorna ao estágio do pré-tratamento com a interrupção da terapêutica. Este risco atinge principalmente pacientes desidratados, idosos, pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica ou insuficiência renal ativa, e os pacientes sob tratamento com diuréticos ou que sofreram uma intervenção cirúrgica de grande porte, responsável por um estado de hipovolemia. Nestes pacientes, faz-se necessário controlar cuidadosamente o volume urinário e a função renal, ao iniciar o tratamento. Em casos raros, o meloxicam pode provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrose medular renal ou síndrome nefrótica. Nos pacientes com insuficiência renal grave, sob tratamento com hemodiálise, a dose de Movatec não deve exceder 7,5 mg ao dia. Nos pacientes com disfunção renal leve ou moderada (depuração de creatinina > 25 ml/min), não há necessidade de redução da dose. Da mesma forma que com outros antiinflamatórios não esteróides, foram observadas elevações ocasionais das transaminases séricas ou de outros indicadores da função hepática. Na maioria dos casos, esses aumentos foram transitórios e discretos. Se as alterações forem significativas ou persistentes, faz-se necessário interromper a administração de Movatec e solicitar os exames apropriados. Em caso de cirrose hepática clinicamente estável, não é necessária uma redução da dose de Movatec. A tolerabilidade ao produto é menor em pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, que devem ser observados mais de perto. Da mesma forma que com outros antiinflamatórios não esteróides, a prudência deve ser maior em pacientes idosos, onde, mais frequentemente, as funções renais, hepáticas e cardíacas estão alteradas. Não existem estudos específicos relativos a efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, se ocorrerem reações adversas como vertigem e sonolência, recomenda-se omitir tais atividades. – Gravidez e lactação: embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos nos estudos pré-clínicos, não há dados sobre a utilização de meloxicam durante a gravidez e a lactação humanas. Deste modo, Movatec não deve ser utilizado durante a gravidez e o período de lactação. – Interações medicamentosas: a administração simultânea de outros antiinflamatórios não esteróides, incluindo salicilatos aumenta o risco de úlceras e sangramentos gastrintestinais, através de seu sinergismo de ação. Anticoagulantes orais, ticlopidina, heparina parenteral, trombolíticos: aumentam o risco de hemorragia. Caso seja imprescindível a utilização deste tipo de medicamento, deve-se realizar um rigoroso acompanhamento médico. Antidiabéticos orais: interações devem ser consideradas. Tem sido relatado que os antiinflamatórios não esteróides aumentam a concentração de lítio no sangue. Recomenda-se monitorar as concentrações plasmáticas de lítio ao se iniciar, ajustar ou descontinuar um tratamento com Movatec. Como ocorre com outros antiinflamatórios não esteróides, Movatec pode aumentar a toxicidade hematológica do metotrexato. Nesta situação, recomenda-se monitorar cuidadosamente a contagem de células sanguíneas. Tem sido relatado que os antiinflamatórios não esteróides diminuem a eficácia do DIU (dispositivo intra-uterino). O tratamento com antiinflamatórios não esteróides está associado a um risco de insuficiência renal aguda em pacientes desidratados. Em caso de prescrição concomitante de Movatec e diuréticos, deve-se assegurar a hidratação correta do paciente e controlar a função renal antes de iniciar o tratamento. Tratamento com antiinflamatórios não esteróides tem sido relatada uma diminuição do efeito hipotensor de certos anti-hipertensivos, (betabloqueadores, inibidores da ECA, vasodilatadores, diuréticos): devido a uma inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Colestiramina liga-se ao meloxicam no trato gastrintestinal, levando a uma eliminação mais rápida de meloxicam. Os antiinflamatórios não esteróides podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina, através de efeitos mediados pelas prostaglandinas renais. Durante tratamentos combinados, deve-se monitorar a função renal. A administração concomitante de antiácidos, cimetidina, digoxina ou furosemida não revelou interações farmacocinéticas significativas.

Reações adversas – MOVATEC

dispepsia, náusea, vômito, dor abdominal, constipação, flatulência, diarréia, alterações transitórias dos parâmetros da função hepática (p. ex.: transaminases e bilirrubina elevadas), eructação, esofagite, úlcera gastroduodenal, hemorragia gastrintestinal oculta ou macroscópica, colite, anemia, alterações no hemograma, incluindo contagem diferencial de leucócitos, leucopenia e trombocitopenia. A administração concomitante de drogas potencialmente mielotóxicas, em particular metotrexato, parece ser um fator predisponente para o aparecimento de uma citopenia. Prurido, erupção cutânea, estomatite, urticária, fotossensibilidade, asma aguda, tontura, cefaléia, vertigem, zumbido, sonolência, edemas, elevação da pressão arterial, palpitações, rubor facial, alterações dos parâmetros da função renal (elevações das taxas sanguíneas de creatinina e/ou uréia).

Contra-Indicações – MOVATEC

pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade ao meloxicam ou aos excipientes de sua fórmula. Existe a possibilidade de sensibilidade cruzada com a ácido acetilsalicílico e outros antiinflamatórios não esteróides. Não administrar Movatec a pacientes que tenham apresentado distúrbios como asma, pólipos nasais, edema de Quincke ou urticária após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não esteróides. Movatec não deve ser administrado em casos de úlcera péptica ativa, insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave. Não usar o produto em crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.

Indicações – MOVATEC

tratamento sintomático de osteoartroses dolorosas (artroses, doenças degenerativas das articulações). Tratamento sintomático da artrite reumatóide.

Apresentação – MOVATEC

embalagem com 5 ampolas de 1,5 ml cada.

LABORATÓRIO

Boehringer Ingelheim

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *