Princípio ativo: cloridrato de amiodaronaMIOCORON ®

CLORIDRATO DE AMIODARONA
200 mg
FORMA FARMACÊUTICA E DE APRESENTAÇÃO:
Comprimidos
Embalagem com 200 comprimidos.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
Cloridrato de Amiodarona DCB 0054.02-x ….. 200 mg
Excipiente q.s.p. …………. 1 comp.
(Excipiente: croscarmelose sódica, estearato de magnésio, lactose, polividona, dióxido de silício coloidal, talco)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
MIOCORON® contém a substância ativa amiodarona que pertence a uma nova classe de antiarrítmicos e somente deve ser administrado por profissionais experientes no tratamento de arritmias com risco de vida.

O produto deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C, protegido da luz e umidade. Seu prazo de validade é de 48 meses a partir da data de fabricação, impresso na embalagem. Não tome medicamento vencido, pois após este prazo pode não haver mais efeito terapêutico.

Informar ao médico imediatamente em caso de ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. O produto não deve ser usado durante a gravidez ou se estiver amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico, mesmo que esteja se sentindo bem.

Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis ou se aparecerem perturbações como náusea, vômitos, gastrites e opacificação da córnea.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Proteger a pele da ação solar durante e por vários meses após a interrupção do tratamento, usando roupas protetoras e cremes com fator de proteção solar. Consultar seu médico se houver alteração da cor da pele ou se a mesma tornar-se azul-grisácea.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MEDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Características
A amiodarona é pertencente a uma nova classe de drogas antiarrítmicas com efeito predominante de Classe III, na classificação de Vaughan Williams, com algumas propriedades da Classe I. A droga é altamente lipofílica e contém 37,3% de iodo por peso.

A amiodarona prolonga a duração do potencial de ação e do período refratário em todos os tecidos cardíacos, incluindo o nó sinusal, átrio, nó atrioventricular, e ventrículo, por ação direta nos tecidos, sem afetar significativamente o potencial da membrana.

Diminui a automaticidade do nó sinusal e a automaticidade juncional, prolonga a condução AV, e diminui a automaticidade das fibras com despolarização espontânea no sistema Purkinje. A amiodarona prolonga a ação refratária e diminui a condução no tecido da via acessória em pacientes com a síndrome de Wolff-Parkinson-White.

A amiodarona também causa antagonismo não-competitivo aos receptores alfa e beta-adrenérgicos e inibição do canal de cálcio, e também afeta o metabolismo hormonal tireoideano, sem que se conheça a relação desses efeitos com a sua ação antiarrítmica.

A amiodarona possui leve efeito inotrópico negativo, mais proeminente com a administração intravenosa que com a oral, mas, normalmente, não deprime a função ventricular esquerda. A droga pode causar vasodilatação coronariana e periférica e portanto, diminui a resistência vascular periférica, mas somente causa hipotensão com altas doses orais.

Farmacocinética
A absorção da droga é lenta e variável, sendo que são absorvidos de 20 a 55% de uma dose oral. O volume de distribuição é amplo e variável, como resultado do acúmulo no tecido adiposo e os órgãos de alta perfusão, como fígado, pulmão e baço. Isto leva a um lento alcance do estado de equilíbrio, concentrações plasmáticas terapêuticas e eliminação prolongada. A ligação às proteínas plasmáticas é muito alta, cerca de 96%.

A biotransformação é hepática, extensa, originando um metabólito ativo, que é a desetilamiodarona; possivelmente também por desiodinação, porque a dose de 300 mg libera 9 mg de iodo.

A meia-vida inicial é de 2,5 a 10 dias. A meia-vida terminal é de 26 a 107 dias, como média 53 dias e de 40 a 55 dias na maioria dos pacientes. A desetilamiodarona tem meia-vida terminal média de 61 dias.

O início da ação ocorre de 2 a 3 dias a 2 a 3 meses, mesmo com dose de impregnação.

O tempo para se atingir o pico da concentração plasmática é de 3 a 7 horas. A concentração plasmática terapêutica é de 1 a 2,5 mcg (0,001 a 0,0025 mg) por ml, no estado de equilíbrio, após 2 meses de terapia. Contudo, é difícil predizer o efeito antiarrítmico através das concentrações plasmáticas, podendo a toxicidade ocorrer mesmo nas concentrações terapêuticas.

A duração da ação é variável, de semanas a meses. Podem ser medidas concentrações plasmáticas de amiodarona, até 9 meses após a descontinuação do tratamento.

A eliminação é biliar. Cerca de 25% são excretados no leite materno. A amiodarona não é removível por hemodiálise.

INDICAÇÕES:
Na profilaxia e tratamento das arritmias ventriculares (taquicardia e extra-sistolia), arritmias supraventriculares, fibrilação e flutter atrial crônico, arritmias paroxísticas atriais e arritmias supraventriculares associadas à síndrome Wolf-Parkinson-White.

CONTRA-INDICAÇÕES:
MIOCORON® é contra-indicado no bloqueio atrioventricular do 2º e 3º grau preexistente, sem marca-passo, por haver risco de total bloqueio cardíaco. Também está contra-indicado nos episódios de bradicardia que resultam em síncope, a não ser que sejam controlados por marca-passo. Na disfunção grave do nó sinusal, determinando acentuada bradicardia sinusal, exceto se estiverem sendo controlados por marca-passo. A amiodarona reduz a automaticidade do nó sinusal e pode causar bradicardia sinusal atropina-resistente.

O risco-benefício deve ser considerado nas seguintes condições clínicas: insuficiência cardíaca congestiva, diminuição da função hepática, hipopotassemia, diminuição da função tireoideana.

O produto é contra-indicado quando houver hipersensibilidade à amiodarona ou aos componentes da fórmula.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:
A amiodarona pode causar microdepósitos na córnea. Os microdepósitos da córnea ocorrem na maioria dos adultos tratados com amiodarona. Eles são visíveis somente pelo exame de lâmpada de fenda. Podem produzem sintomas tais como: halo visual ou visão turva em cerca de 10% dos pacientes. Os microdepósitos da córnea são reversíveis com redução da dose ou término do tratamento. Os microdepósitos assintomáticos não são justificativas para reduzir a posologia ou suspender o tratamento.

Carcinogênese, mutagênese, fertilidade: A amiodarona reduziu a fertilidade em ratos machos e fêmeas em doses de 90 mg/kg/dia (8 vezes superior às doses de manutenção recomendadas para uso humano). A amiodarona causou em ratos um aumento dose-dependente, estatisticamente significante, na incidência de tumores da tireóide (adenoma folicular ou carcinoma).

Os estudos de mutagenicidade com amiodarona foram negativos.

Gravidez – Categoria D: A amiodarona tem apresentado embriotoxicidade em ratos, camundongos e coelhos. A droga atravessa a placenta. Embora não tenham sido realizados estudos em humanos, alguns relatos indicaram uma ausência de reações adversas quando a administração de amiodarona ocorreu no final da gestação. Contudo, a droga pode ser prejudicial ao feto, incluindo potenciais reações adversas como bradicardia e no estado tireoideano do recém-nascido.

Em geral, a amiodarona deve ser usada durante a gravidez somente se o potencial benefício para a mãe justificar um risco desconhecido para o feto.

Amamentação: A amiodarona é excretada no leite materno. Não se recomenda amamentar durante o tratamento com o produto.

Pediatria: A segurança e a eficácia da amiodarona em crianças ainda não foram estabelecidas.

Geriatria: O idoso tende a ser mais sensível aos efeitos dos hormônios tireoideanos e portanto, será mais sensível aos efeitos da amiodarona sobre a função tireoideana. Assim, estes pacientes devem ser monitorizados. Também, os idosos, podem ter incidência aumentada de ataxia e efeitos neurotóxicos.

A amiodarona deve ser usada com cautela em pacientes em uso de agentes beta bloqueadores ou antagonistas do cálcio, devido a possibilidade de potencialização de bradicardia, parada sinusal e bloqueio AV; se necessário, a amiodarona pode ser utilizada após implantação de marca-passo em pacientes com bradicardia grave ou parada sinusal.

Distúrbios eletrolíticos: Recomenda-se correção dos distúrbios eletrolíticos (hipopotassemia, hipomagnesemia) antes do início de terapêutica com amiodarona.

Toxicidade: A amiodarona apresenta diversos efeitos tóxicos potencialmente fatais, a mais importante é a toxicidade pulmonar (pneumonite intersticial/alveolites) resultando em doenças manifestadas clinicamente com taxas que alcançam 11 a 15% na maioria do grupo de pacientes com arritmias ventriculares, tomando doses de aproximadamente 400 mg/dia, embora sem sintomas da capacidade de difusão anormal na maior parte dos pacientes. A toxicidade pulmonar tem sido fatal em cerca de 10% das ocorrências. A lesão hepática é comum com amiodarona, mas é geralmente branda e evidente somente pelas enzimas hepáticas anormais. Pode ocorrer doença hepática manifesta. Contudo, tem sido fatal em poucos casos. Como outros antiarrítmicos, a amiodarona pode agravar a arritmia, tornando-a menos bem tolerada ou de difícil reversão. Isto tem ocorrido em 2 a 5% dos pacientes em várias séries, e bloqueio cardíaco significante ou bradicardia sinusal, tem sido observada em 2 a 5%. Todas essas ocorrências podem ser controláveis no consultório na maioria dos casos.

Mesmo em paciente com alto risco de morte por arritmia, nos quais a toxicidade da amiodarona é um risco aceitável, a droga possui grande problema de manuseio, o que pode representar risco de vida nesta população, de modo que todo esforço deverá ser realizado para a utilização inicial de agentes alternativos.

Pacientes com as arritmias mencionadas devem ser hospitalizados enquanto as doses de impregnação de amiodarona são administradas, e a resposta geralmente requer no mínimo uma semana, ou habitualmente duas ou mais. Devido à variação na absorção e na eliminação, a seleção da dose de manutenção é difícil e não é raro necessitar-se diminuir a dose ou descontinuar o tratamento. Em um estudo retrospectivo de 192 pacientes com taquiarritmias ventriculares, 84 necessitaram redução da dose e 18 necessitaram no mínimo descontinuação temporária, devido às reações adversas.
O tempo necessário para o controle da arritmia com risco de vida poderá ser de semanas a meses, podendo, os pacientes com maior risco, necessitar hospitalização prolongada.

Toxicidade pulmonar: A amiodarona causa uma síndrome de dispnéia progressiva e tosse. Dados patológicos funcionais, radiográficos e cintilográficos, revelam processo intersticial pulmonar, muitas vezes caracterizando alveolites. A frequência da toxicidade pulmonar tem sido geralmente baixa, variando de 2 a 7% na maioria das publicações. Contudo recentes relatos preliminares têm encontrado de 11 a 15% nos pacientes tratados, em média por mais que um ano, e há aumento na frequência com o tempo e/ou doses cumulativas diárias.

Embora a síndrome seja reversível quando a amiodarona é descontinuada, com ou sem terapêutica esteróide, fatalidades têm ocorrido em cerca de 10% dos casos. Qualquer novo sintoma respiratório em pacientes recebendo amiodarona deve sugerir a possibilidade de toxicidade pulmonar, e conduzir, com a evolução clínica e radiológica, para a avaliação da função pulmonar e cintilográfica com gálio. Cuidado particular deverá ser tomado para não supor que tais sintomas estejam relacionados à falência cardíaca.

Recomenda-se RX do tórax periódico e avaliação clínica (cada 3 a 6 meses) devendo também ser realizado teste da função pulmonar basal, incluindo capacidade de difusão.

Piora da Arritmia: A amiodarona, assim como outros antiarrítmicos, pode causar grave exacerbação da arritmia vigente, um risco que pode ser potencializado pela presença de antiarrítmicos a administrada concomitantemente. A exacerbação tem sido relatada em cerca de 2 a 5% na maioria dos estudos, e inclui fibrilação ventricular, taquicardia ventricular, aumento da resistência à cardioversão, taquicardia ventricular polifocal associada com QT prolongado (Torsade de Pointes).

Também, a amiodarona tem causado bradicardia sintomática ou parada sinusal com supressão do foco de escape em 2 a 4% dos pacientes.

Lesão hepática: Elevação dos níveis das enzimas hepáticas tem sido observada frequentemente em pacientes em uso de amiodarona e na maioria dos casos assintomática. Se o aumento ultrapassar três vezes o normal ou duplicar em um paciente com valores iniciais elevados, descontinuar o produto ou reduzir a posologia. Em poucos casos, nos quais a biópsia tem sido realizada, a histologia tem aspecto de hepatite alcoólica ou cirrose. Insuficiência hepática tem sido causa incomum de morte nos pacientes tratados com o produto.

Fotossensibilidade: A amiodarona tem induzido fotossensibilização em cerca de 10% dos pacientes. Alguma proteção pode ser proporcionada pelo uso de creme filtrante solar ou roupa protetora. Durante tratamento prolongado, pode ocorrer descoloração azul-grisácea devido a exposição da pele. O risco aumenta nos pacientes com pele clara ou naqueles com excessiva exposição solar e está relacionado com doses cumulativas e tempo de tratamento.

Anormalidade tireoideana: A amiodarona inibe a conversão periférica da tiroxina (T4) à triiodotironina (T3), contribuindo para a ocorrência de níveis de tiroxina algo aumentados, e níveis diminuídos de T3. A amiodarona pode causar ambos, hipotireoidismo ou hipertireoidismo. A função tireoideana deve ser monitorada no início e periodicamente, particularmente em todo paciente com história de nós tireoideano, bócio ou outra disfunção. Hipotireoidismo tem sido descrito em 2 a 10% dos pacientes nos diversos trabalhos, e é provavelmente melhor identificado pelo valor de TSH elevado. A suplementação cuidadosa com hormônio tireoideano poderá eliminar este problema.

O problema mais difícil é o hipertireoidismo, melhor identificado pelo T3 sérico maior que 200 mg/dl, provável resultado de uma suplementação aumentada de iodo, ocorrendo em 1 a 3% dos pacientes, sendo indicação potencial para a descontinuação da droga.

Hipotensão pós “”bypass””: Têm sido descritas ocorrências raras de hipotensão, em interrupção de “”bypass”” cardiopulmonar, durante cirurgia de peito aberto, em pacientes usando amiodarona. A relação desta ocorrência com a terapêutica com amiodarona é desconhecida.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
A administração de amiodarona em pacientes sob terapêutica regular com digoxina, resulta em aumento na concentração plasmática do digitálico, podendo determinar intoxicação. Nestes casos recomenda-se reduzir em 50% a dose do digitálico ou descontinuar o tratamento.

A amiodarona potencializa os efeitos dos anticoagulantes, tipo varfarina, recomendando-se nestes pacientes redução para 1/3 ou 1/2 da dose do anticoagulante e controle do tempo da protrombina.

Outros antiarrítmicos tais como quinidina, procainamida, disopiramida, fenitoína, tem sido usados concomitantemente com a amiodarona, mas sua dose deve ser reduzida em 30 a 50%, alguns dias antes do início da terapia com a amiodarona e suspensos gradativamente. Se houver real necessidade de uso de terapia com outros antiarrítmicos, a dose destes últimos deve ser reduzida pela metade.

Têm sido descritos casos de elevação dos níveis do estado de equilíbrio da quinidina, procainamida e fenitoína durante terapêutica concomitante com amiodarona. Necessitando-se o uso de drogas antiarrítmicas associadas, recomenda-se iniciar com doses pequenas e sob monitorização cuidadosa.

REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS:
Reações adversas têm sido muito comuns em praticamente todas as séries de pacientes tratados com amiodarona devido a arritmias ventriculares, ocorrendo com grandes doses da droga (400 mg/dia) em cerca de 314 de todos os pacientes e determinando descontinuação em 7 a 18% dos pacientes.

As reações mais graves da droga são a toxicidade pulmonar, exacerbação de arritmia e raramente lesão hepática grave (vide item Precauções). Contudo outras reações adversas constituem problemas importantes, que são frequentemente reversíveis com a redução da dose e praticamente sempre reversíveis com a suspensão do tratamento com amiodarona. A maioria das reações adversas mostra-se mais frequente com a continuação do tratamento por mais que 6 meses.

Problemas neurológicos são extremamente comuns, ocorrendo em 20 a 40% dos pacientes e incluem, mal-estar e fadiga, tremores e movimentos involuntários, coordenação fraca e neuropatia periférica; eles raramente são uma reação para suspensão terapêutica e podem responder à redução da dose. Reações gastrointestinais mais comuns são náuseas, vômitos, constipação e anorexia, ocorrendo em cerca de 25% dos pacientes, contudo raramente requerem descontinuação da droga. As reações comumente ocorrem durante a administração de doses elevadas (isto é, dose de ataque) e frequentemente respondem a redução da dose ou fracionamento da posologia.

Microdepósitos em córnea, assintomáticos, estão presentes em praticamente todos os pacientes adultos que têm usado a droga por mais que 6 meses. Alguns pacientes desenvolvem sintomas de halo ocular, fotofobia e olhos secos. A visão raramente é comprometida e a droga raramente necessita de ser descontinuada. Reações dermatológicas ocorrem em cerca de 15% dos pacientes com existência, mais frequente, de fotossensibilidade (cerca de 10%). Filtro solar e proteção da exposição solar pode ser útil, não sendo necessária a descontinuação da droga. Exposição prolongada à amiodarona ocasionalmente resulta em pigmentação azul-grisácea. Ela é lenta, ocasional e incompletamente reversível com a descontinuação da droga. Porém, é somente de importância cosmética.

Reações adversas cardiovasculares, além da exacerbação das arritmias, incluem ocorrência incomum de insuficiência cardíaca congestiva (3%) e bradicardia. A bradicardia frequentemente responde à redução da dose mas pode ser necessário marca-passo para seu controle. Insuficiência cardíaca congestiva raramente requer descontinuação da droga. Anormalidades da condução cardíaca ocorrem esporadicamente, sendo reversíveis com a descontinuação da droga.

Os seguintes efeitos colaterais foram citados em 10 a 33% dos pacientes:

Gastrointestinal: Náuseas e vômitos.
Os seguintes efeitos colaterais foram relatados, cada um, em 4 a 9% dos pacientes:

Dermatológico: dermatite solar/fotossensibilidade

Neurológicos: mal estar, fadiga, tremores/ movimentos involuntários anormais, deficiência de coordenação, marcha anormal/ataxia, tonteiras, parestesia

Gastrointestinais: constipação, anorexia.

Oftalmológico: distúrbios visuais.

Hepática: testes da função hepática anormal.

Respiratórios: inflamação pulmonar ou fibrose.

Os seguintes efeitos colaterais foram relatados, cada um, em menos que 1% dos pacientes: mancha cutânea azul, rash, equimoses espontâneas, alopecia, hipotensão, anormalidades da condução cardíaca.

Ocorrência rara de hepatite e cirrose têm sido citadas em pacientes usando amiodarona.

Testes laboratoriais: Elevação nos níveis das enzimas hepática (SGOT e SGPT) pode ocorrer. Se a elevação for muito intensa ou surgir hepatomegalia recomenda-se reduzir a dose ou interromper o tratamento.

POSOLOGIA:
Recomenda-se como dose máxima 6 comprimidos diários e dose mínima de 1 comprimido ao dia.

Como dose de ataque: 3 comprimidos diários.

Como dose de manutenção: 1 a 2 comprimidos diários. Aconselha-se a terapêutica em séries intermitentes em geral de 3 semanas por mês, com os comprimidos administrados 1, 2 ou 3 vezes ao dia.

Aconselha-se ainda o seu uso durante 5 dias (2ª a 6ª) com o sábado e o domingo de descanso.

ESTA POSOLOGIA PODE SER MODIFICADA DE ACORDO COM O CRITÉRIO MÉDICO.

SUPERDOSAGEM:
Nos casos de superdosagem, suspender o tratamento, avisar o médico e instituir terapia de suporte e sintomática adequada, incluindo o seguinte:
Ingestão oral recente pode ser tratada com emese e/ou lavagem gástrica.

Monitorizar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea.

Para a bradicardia, indica-se um agonista beta-adrenérgico ou marca-passo.

A hipotensão pode responder a agentes inotrópicos positivos e/ou vasopressores.

PACIENTES IDOSOS:
O idoso tende a ser mais sensível aos efeitos dos hormônios tireoideanos e portanto, será mais sensível aos efeitos da amiodarona sobre a função tireoideana. Assim, estes pacientes devem ser monitorizados. Também, os idosos, podem ter incidência aumentada de ataxia e efeitos neurotóxicos.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo e caixa.

Reg. MS Nº 1.0298.0116
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis CRF-SP – nº 5061

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

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