Princípios ativos: etinilestradiol, gestodeno

Micropil

gestodeno + etinilestradiol

Forma Farmacêutica e Apresentação

Estojo calendário com 21 comprimidos revestidos + porta blíster.

Uso Adulto Uso Oral

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido contém:

gestodeno………………0,075 mg

etinilestradiol………………0,030 mg

excipiente* q.s.p……………. 1 com. rev.

*povidona, lactose monoidratada, estearato de magnésio, celulose microcristalina, talco, polímero catiônico do ácido metacrílico, dióxido de titânio, macrogol, corante alumínio laca amarelo crepúsculo 6, croscarmelose sódica.

INFORMAÇÕES À PACIENTE

AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:

Micropil® é indicado na prevenção da gravidez.

Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez em mulheres utilizando contraceptivos orais.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO:

Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.

PRAZO DE VALIDADE:

O número do lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO:

Micropil® não deve ser usado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez ou ainda por mulheres que estejam amamentando.

"Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez".

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO:

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Os contraceptivos orais devem ser utilizados somente com orientação contínua do seu médico.

Como tomar Micropil®?

O blíster de Micropil® contém 21 comprimidos revestidos. Iniciar tomando um comprimido revestido no primeiro dia do ciclo (primeiro dia de sangramento). Tomar o comprimido revestido marcado com o dia correspondente da semana. Por exemplo, se o seu ciclo começar em uma sexta-feira, tomar o comprimido revestido marcado com "SEX". Seguindo a direção das setas marcadas no blíster, tomar um comprimido revestido por dia no mesmo horário até acabar todos os 21 comprimidos revestidos do blíster. A embalagem seguinte deve ser iniciada após um intervalo de 7 dias sem a ingestão dos comprimidos revestidos, ou seja, no 8° dia após o término da embalagem anterior. Após 2-3 dias do último comprimido revestido de Micropil® ter sido tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.

Como começar a tomar Micropil®?

Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido revestido deve ser tomado no 1° dia do ciclo natural (ou seja, no primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento entre o 2° e o 7° dia, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não-hormonal (como preservativo e espermecida) nos primeiros 7 dias de administração, durante o ciclo.

Quando se passa a usar Micropil® no lugar de outro contraceptivo oral: deve-se começar a tomar Micropil® de preferência, no dia seguinte ao último comprimido revestido ativo do contraceptivo oral combinado anterior ter sido ingerido ou, no máximo, no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimidos revestidos ou com comprimido revestido inerte do contraceptivo oral combinado anterior.

Quando se passa a usar Micropil® no lugar de outro método com apenas progestogênio (mini-pílulas, injetável, implante): pode-se interromper a mini-pílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar Micropil® no dia seguinte. Deve-se tomar Micropil® no dia da remoção do implante ou, no caso de utilização de contraceptivo injetável, deve-se esperar o dia programado para a próxima injeção. Em todas essas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de contracepção durante os 7 primeiros dias de administração dos comprimidos revestidos.

Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar Micropil® imediatamente. Não são necessários outros métodos contraceptivos.

Após parto ou aborto no segundo trimestre: como o pós-parto imediato está associado ao aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com contraceptivos orais combinados não deve começar antes do 28° dia após o parto em mães não-lactantes ou após aborto no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção durante os 7 primeiros dias de administração dos comprimidos revestidos. Entretanto, se já tiver ocorrido a relação sexual, a possibilidade de gravidez antes do início da utilização do contraceptivo oral combinado deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo (ver PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS).

Conduta para quando a paciente esquecer de tomar Micropil®: A eficácia contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar um comprimido revestido de Micropil® e, particularmente, se o esquecimento aumentar o intervalo sem comprimidos. Recomenda-se consultar seu médico.

– Se a paciente esquecer de tomar um comprimido revestido de Micropil® mas, se o atraso for menor que 12 horas, deve-se ingerí-lo tão logo se lembre. Os comprimidos revestidos seguintes devem ser tomados no horário habitual;

– Se a paciente esquecer de tomar um comprimido revestido de Micropil® e o atraso for maior que 12 horas ou se tiverem sido esquecidos mais de um comprimido revestido, a proteção contraceptiva pode ser menor. O último comprimido revestido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, mesmo que isso signifique tomar 2 comprimidos revestidos num único dia. Os comprimidos revestidos seguintes devem ser tomados no horário habitual. Adicionalmente, um método contraceptivo não-hormonal de contracepção deve ser usado nos próximos 7 dias.

– Se esses 7 dias ultrapassarem o último comprimido revestido da embalagem em uso, a próxima embalagem deve ser iniciada tão logo a anterior tenha acabado; não deve haver intervalo entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre os comprimidos revestidos ingeridos, que pode aumentar o risco de ocorrer ovulação. É improvável que ocorra hemorragia por supressão até o final da segunda embalagem, mas a paciente pode apresentar "spotting" ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os comprimidos revestidos. Se a paciente não tiver hemorragia por supressão no término da segunda embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de iniciar a próxima embalagem.

Orientação em caso de vômitos: No caso de vômito no período de 4 horas após a ingestão do comprimido revestido, a absorção pode não ser completa. Neste caso, os comprimidos revestidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Adicionalmente, um método contraceptivo não-hormonal deve ser utilizado até o final da embalagem.

Proteção contraceptiva adicional: Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos de tabelinha ou da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam as alterações menstruais cíclicas, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.

INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO:

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS:

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça; inchaço; náuseas; vômitos; dor abdominal; alterações de peso (aumento ou diminuição); alterações de humor incluindo depressão; nervosismo; tontura; alteração no interesse sexual; acne; intolerância ao uso de lentes de contato; vaginite; alterações do fluxo menstrual; dor; sensibilidade; aumento e secreção das mamas.

Se persistirem ou tornarem-se muito incômodas, a paciente deve consultar seu médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

USO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:

Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais, quando tomados ao mesmo tempo. Informe seu médico sobre qualquer que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.

CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:

Micropil® não deve ser utilizado por mulheres que apresentem as seguintes condições:

trombose venosa profunda (história anterior ou atual); tromboembolismo (história anterior ou atual); doença vascular cerebral ou coronariana arterial; valvulopatias trombogênicas; distúrbios trombogênicos; diabetes com envolvimento vascular; hipertensão; carcinoma de mama conhecido ou suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente conhecida ou suspeita; adenomas ou carcinomas hepáticos ou doença hepática ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal; gravidez confirmada ou suspeita; hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de Micropil®.

Fumar cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

Descrição

Micropil® é um contraceptivo oral que combina o componente estrogênico etinilestradiol com o componente progestogênico gestodeno.

Farmacologia clínica

Os contraceptivos orais combinados agem por supressão das gonadotrofinas. Embora, o mecanismo primário dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de implantação).

Quando corretamente e constantemente ingeridos, a taxa provável de falha dos contraceptivos orais combinados é de 0,1% por ano, entretanto, a taxa de falha durante uso típico é de 5% ao ano para todos os tipos de contraceptivos orais. A eficácia da maioria dos métodos de contracepção depende da precisão com que eles são usados. A falha do método é mais comum se os comprimidos revestidos de contraceptivos orais combinados são esquecidos. Os seguintes benefícios à saúde relacionados ao uso de contraceptivos orais combinados são confirmados pelos estudos epidemiológicos com formulações de contraceptivos orais combinados utilizando amplamente doses maiores que 35 mcg de etinilestradiol ou 50 mcg de mestranol.

Efeitos sobre a menstruação: melhora da regularidade do ciclo menstrual; diminuição da perda de sangue e da incidência de anemia ferropriva; diminuição da incidência de dismenorréia.

Efeitos sobre a inibição da ovulação: diminuição da incidência de cistos ovarianos funcionais; diminuição da incidência de gravidez ectópica.

Outros benefícios não-contraceptivos: diminuição da incidência de fibroadenomas e de doença fibrocística de mama; incidência de doença inflamatória pélvica aguda; diminuição da incidência de câncer endometrial; diminuição da incidência de câncer de ovário; diminuição da gravidade de acne.

Farmacocinética

O gestodeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Não sofre metabolização de primeira passagem e está quase que completamente biodisponível após administração oral. No plasma, o gestodeno liga-se amplamente às globulinas de ligação dos hormônios sexuais (SHBG). Durante administrações repetidas, um acúmulo de gestodeno pode ser visto no plasma, com a fase de equilíbrio observada durante a segunda metade de um ciclo de tratamento. Entretanto, somente uma pequena fração (<1%) do gestodeno total está presente na forma livre.

O gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-4 e por inúmeras hidroxilações. Nenhum metabólito farmacologicamente ativo de gestodeno é conhecido. Os metabólitos de gestodeno são excretados na urina (50%) e nas fezes (33%) com uma meia-vida de eliminação de aproximadamente um dia.

O etinilestradiol é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sofre intensa metabolização de primeira passagem. A biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante variação individual. O etinilestradiol liga-se fortemente à albumina e induz a um aumento na concentração plasmática de SHBG. Após repetida administração oral, a concentração sanguínea de etinilestradiol aumenta em torno de 30-50%, atingindo a fase de equilíbrio durante a segunda metade de cada ciclo de tratamento. Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos de etinilestradiol são alcançados dentro de 1 a 2 horas. A curva de disposição mostra duas fases com meias-vidas de 1-3 horas e 10-14 horas aproximadamente.

O etinilestradiol é primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de metabólitos hidroxilados e metilados são formados, estando presentes como metabólitos livres ou conjugados com glicuronídios e sulfatos. Os metabólitos de etinilestradiol não são farmacologicamente ativos. O etinilestradiol conjugado é excretado pela bile, sujeito à recirculação entero-hepática. A meia-vida de eliminação do etinilestradiol é de aproximadamente 10 horas. Cerca de 40% da droga é excretado pela urina e 60% pelas fezes.

INDICAÇÕES

Micropil® está indicado como contraceptivo oral. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez em mulheres utilizando contraceptivos orais.

CONTRA-INDICAÇÕES

Os contraceptivos orais combinados não devem ser utilizados por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições: trombose venosa profunda (história anterior ou atual); tromboembolismo (história anterior ou atual); doença vascular cerebral ou coronariana arterial; valvulopatias trombogênicas; distúrbios trombogênicos; diabetes com envolvimento vascular; hipertensão não controlada; carcinoma de mama conhecido ou suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente conhecida ou suspeita; adenomas ou carcinomas hepáticos ou doença hepática ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal; gravidez confirmada ou suspeita; hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de Micropil®.

PRECAUÇÕES

1. Exame físico e Acompanhamento

Deve-se obter histórico médico completo, pessoal e familiar, e realizar exame físico, incluindo determinação da pressão arterial, antes do início do uso de contraceptivos orais combinados. Esses exames clínicos devem ser repetidos periodicamente durante o uso de contraceptivos orais combinados.

2. Efeitos sobre os carboidratos e lipídios

Relatou-se intolerância à glicose em usuárias de contraceptivos orais combinados. Por isso, pacientes com intolerância à glicose ou diabetes mellitus devem ser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem recebendo contraceptivos orais combinados. Uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais combinados pode apresentar hipertrigliceridemia persistente.

Em pacientes com nível elevado de triglicérides, o uso de estrogênios pode estar associado a raras, porém, grandes elevações de triglicérides plasmáticos que podem resultar em pancreatite.

Relatou-se aumento dos níveis séricos de lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol) com o uso de estrogênios, enquanto que com progestogênios relatou-se diminuição dos níveis. Alguns progestogênios podem aumentar os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e tornar o controle de hiperlipidemias mais difícil. O efeito resultante de um contraceptivo oral combinado depende do equilíbrio atingido entre as doses de estrogênio e progestogênio e da natureza e quantidade absoluta dos progestogênios utilizados no contraceptivo. A dose dos dois hormônios deve ser levada em consideração na escolha de um contraceptivo oral combinado.

Mulheres em tratamento para hiperlipidemias devem ser rigorosamente monitorizadas se optarem pelo uso de contraceptivos orais combinados.

3. Sangramento genital

Algumas mulheres podem não apresentar hemorragia por supressão durante o intervalo sem comprimidos revestidos. Se o contraceptivo oral combinado não foi utilizado de acordo com as orientações antes da ausência da primeira hemorragia por supressão ou se não ocorrerem duas hemorragias por supressão consecutivas, deve-se interromper o uso e utilizar um método não hormonal de contracepção até que a possibilidade de gravidez seja excluída. Pode ocorrer sangramento de escape e "spotting" em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados, sobretudo nos 3 primeiros meses de uso. O tipo e a dose de progestogênio podem ser importantes. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, as causas não hormonais devem ser consideradas e podem ser indicadas condutas diagnósticas adequadas para excluir a possibilidade de gravidez, infecção, malignidades ou outras condições. Se essas condições forem excluídas, o uso contínuo de contraceptivo oral combinado ou a mudança para outra formulação podem resolver o problema. Algumas mulheres podem apresentar amenorréia pós-pílula (possivelmente com anovulação) ou oligomenorréia, particularmente quando essas condições são preexistentes.

4. Depressão

Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ser observadas criteriosamente e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau sério. As pacientes que ficarem significativamente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais combinados devem interromper o uso do medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo, na tentativa de determinar se o sintoma está relacionado ao uso do medicamento.

5. Outras

As pacientes devem ser informadas que este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.

Diarréia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das

concentrações séricas (ver ORIENTAÇÃO EM CASO DE VÔMITOS e INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Gravidez: Estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram aumento do risco de defeitos congênitos em crianças de mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados antes da gravidez. Os estudos não sugerem efeitos teratogênicos, especialmente no que diz respeito a anomalias cardíacas e defeitos de redução dos membros, quando os contraceptivos orais combinados são tomados inadvertidamente durante o início da gravidez (ver CONTRA-INDICAÇÕES).

Lactação: Pequenas quantidades de contraceptivos esteroidais e/ou metabólitos foram identificadas no leite materno e poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. A lactação pode ser influenciada pelos contraceptivos orais combinados, uma vez que podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos orais combinados até que a lactante tenha deixado totalmente de amamentar a criança (ver ADVERTÊNCIAS).

ADVERTÊNCIAS

Fumar cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Esse risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que utilizam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.

1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial

O uso de contraceptivos orais combinados está associado ao aumento de risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos e arteriais.

A redução da exposição a estrogênios e progestogênios está em conformidade com os bons princípios da terapêutica. Para qualquer combinação específica de estrogênio/progestogênio, a posologia prescrita deve ser a que contenha a menor quantidade de estrogênio e progestogênio compatível com um baixo índice de falhas e com as necessidades individuais de cada paciente. A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com formulação com menos de 50mcg de estrogênio.

* Tromboelismo e trombose venosa

O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos trombólicos e trombóticos venosos. Entre os eventos relatados estão trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Usuárias de qualquer contraceptivo oral combinado apresentam risco aumentado de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação a não-usuárias. O aumento do risco é maior durante o primeiro ano em que a mulher usa um contraceptivo oral combinado. Esse risco aumentado é menor do que o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos associados a gravidez estimado em 60 casos por 100.000 mulheres-anos. O tromboembolismo venoso é fatal em 1 a 2% dos casos.

Em vários estudos epidemiológicos, observou-se que mulheres usuárias de contraceptivos orais combinados com etinilestradiol, na maior parte das vezes na dose de 30mcg e um progestogênio, como gestodeno, apresentam aumento do risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação às que usam contraceptivos orais combinados contendo menos de 50mcg de etinilestradiol e o progestogênio levonorgestrel. Os dados de alguns estudos adicionais não demostram aumento do risco.

Para contraceptivos orais combinados contendo 30mcg de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno em comparação aos que contêm menos de 50mcg de etinilestradiol e levonorgestrel, estimou-se que o risco relativo global de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos varia entre 1,5 e 2,0. A incidência de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos para contraceptivos orais combinados contendo levonorgestrel com menos de 50mcg de etinilestradiol é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres-anos. Para Micropil®, a incidência é de aproximadamente 30-40 casos por 100.000 mulheres-anos ou seja, 10-20 casos adicionais por 100.000 mulheres-anos.

Todas essas informações devem ser levadas em consideração ao prescrever este contraceptivo oral combinado e ao aconselhar uma paciente na escolha do(s) método(s) contraceptivo(s). O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo e tromboses venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados nesses casos.

A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos:

– algumas trombofilias hereditárias ou adquiridas (a presença de uma trombofilia hereditária pode ser indicada pela história familiar de eventos tromboembólicos/trombóticos venosos)

– obesidade

– cirurgia ou trauma com maior risco de trombose

– parto recente ou aborto no segundo trimestre

– imobilização prolongada

– idade avançada

Outros fatores de risco, que representam contra-indicações para uso de contraceptivos orais combinados estão apresentados no item -Indicações.

Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas pós operatórias com o uso de contraceptivos orais combinados. O risco relativo de trombose venosa em mulheres predispostas é 2 vezes maior que do que nas que não apresentam essas condições. Se possível, os contraceptivos orais combinados devem ser descontinuados: nas 4 semanas anteriores e nas 2 semanas posteriores a cirurgia eletiva associada a aumento do risco de trombose e durante imobilização prolongada.

Como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com contraceptivos orais combinados não deve começar antes do 28° dia após o parto ou aborto no segundo trimestre.

* Tromboembolismo e trombose arteriais

O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais. Entre os eventos relatados estão infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC isquêmicos e hemorrágicos). Para informações sobre trombose retiniana vascular ver item Lesões Oculares.

O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais é ainda maior em mulheres com fatores de risco subjacentes.

Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados para mulheres com fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais.

A seguir, exemplos de fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais: fumo, algumas trombofilias hereditárias e adquiridas, hipertensão, hiperlipidemias, obesidade e idade avançada.

O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura). Outros fatores de risco, que representam contra-indicações para o uso de contraceptivos orais combinados, estão apresentados no ítem Contra-Indicações.

2. Lesões oculares

Houve relatos de casos de trombose retiniana vascular com uso de contraceptivos orais combinados, que podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, inicio de proptose ou diplopia, papiledema ou lesões vasculares retinianas, deve-se interromper o uso dos contraceptivos orais combinados e avaliar imediatamente a causa.

3. Pressão arterial

Relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados.

Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método contraceptivo. Se pacientes hipertensas escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitorizadas rigorosamente e, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do contraceptivo oral combinado.

Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal com a interrupção da administração do contraceptivo oral combinado e, aparentemente não há diferença na ocorrência de hipertensão entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.

O uso de contraceptivo oral combinado é contra-indicado em mulheres com hipertensão não-controlada (ver Contra-Indicações).

4. Carcinomas dos órgãos reprodutores

Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do risco de neoplasia cervical intra-epitelial ou câncer cervical invasivo em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas adequadas.

Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos relatou que o risco relativo (RR=1,24) de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em mulheres que utilizam contraceptivos orais combinados do que nas que nunca utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a interrupção do uso de contraceptivos orais combinados. Esses estudos não fornecem evidências de relação causal.

O padrão observado de aumento do risco de diagnóstico de câncer de mama pode ser conseqüência de detecção mais precoce desse câncer em usuárias de contraceptivos orais combinados (devido a monitorizarão clínica mais regular), dos efeitos biológicos dos contraceptivos orais combinados ou da combinação de ambos. Como o câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos, o número excedente de diagnósticos de câncer de mama em usuárias de contraceptivos orais combinados atuais e recentes é pequeno em relação ao risco de câncer de mama ao longo da vida. O câncer de mama diagnosticado em mulheres que já utilizam contraceptivos orais combinados tende a ser menos avançado clinicamente que o diagnosticado em mulheres que nunca os utilizaram.

5. Neoplasia hepática/doença hepática

Os adenomas hepáticos, em casos muito raros, e o carcinoma hepatocelular em casos extremamente raros, estão associados ao uso de contraceptivo oral combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. A ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia intra-abdominal. Mulheres com história de colestase relacionada ao contraceptivo oral combinado ou as com colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar essa condição com o uso de contraceptivo oral combinado, devem ser rigorosamente monitorizadas e, se a condição reaparecer, o tratamento com o contraceptivo oral combinado deve ser interrompido.

6. Cefaléia

Início ou exacerbação de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaléia com padrão novo que seja recorrente, persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado e a avaliação da causa. O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações entre etinilestradiol e outras substâncias pode diminuir ou aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol.

Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e irregularidades menstruais, e possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.

Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de Micropil®. No caso de uso prolongado dessas substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários.

Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias. Aconselha-se o uso prolongado do método alternativo após a descontinuação das substâncias que resultaram na indução das enzimas microssomais hepáticas, levando a uma diminuição das concentrações séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode levar várias semanas até a indução enzimática desaparecer completamente, dependendo da dose, duração do uso e taxa de eliminação da substância indutora.

A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:

– Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol.

– Substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como rifamipicina, rifabutina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil.

– Hypericum perforatum, também conhecido como erva-de-São-João, e ritonavir* (possivelmente por indução das enzimas microssomais hepáticas).

– Alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas), por diminuição da circulação êntero-hepática de estrogênios.

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:

– Atorvastatina

– Inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol (acetaminofeno).

– Substâncias que inibem as isoenzimas 3 A 4 do citocromo P450, como indinavir, fluconazol e troleandomicina*.

A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.

O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas por inibição das enzimas microssomais hepáticas ou indução da conjunção hepática da droga, sobretudo a glicuronização, conseqüentemente as concentrações plasmáticas e teciduais podem aumentar (p. ex. ciclosporina, teofilina, corticosteróides) ou diminuir.

Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorréia.

As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações. *Embora o ritonavir seja um inibidor do citocromo P450 3 A 4, demonstrou-se que esse tratamento diminui as concentrações séricas de etinilestradiol (vide acima).

INTERAÇÃO COM EXAMES LABORATORIAIS

O uso de contraceptivos orais combinados pode causar algumas alterações fisiológicas as quais podem refletir nos resultados de alguns exames laboratoriais, incluindo:

* parâmetros bioquímicos da função hepática (incluindo a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina), função tireoidiana (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da TBG [globulina de ligação ao hormônio tireoidiano], diminuição da capacitação de T3 livre), função adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da globulina de ligação a cortisol, diminuição do sulfato de desidroepiandrosterona [DHEAS] e função renal (aumento da creatinina plasmática e depuração de creatinina)

* níveis plasmáticos de proteínas (carreadoras), como globulina de ligação a corticosteróide e frações lipídicas/lipoprotéicas

* parâmetros de metabolismo de carboidratos

* parâmetros de coagulação e fibrinólise

* diminuição dos níveis séricos de folato

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas estão relacionadas na tabela de acordo com a freqüência do CIOMS: Muito Comum: 2 10% Rara: 20,01% e <0,1%

Comum: 2 1% e <10% Muito Rara: < 0,01%

Incomum: 2 0,1% e <1%

O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a:

– maior risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa e embolia pulmonar;

– maior risco de neoplasia cervical intra-epitelial e câncer cervical.

– maior risco de câncer de mama.

Ver também Precauções e Advertências. Sistema Corporal – Reação Adversa

Infecções e Infestações – Comum: vaginite, incluindo candidíase.

Imunológico – Raro: reações anafiláticas, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema e reações graves com sintomas respiratórios e circulatórios. Muito Raro: exarcebação do lúpus eritematoso sistêmico.

Outras reações de possível origem imunológica podem estar listadas em outro Sistema Corporal Metabólico/Nutricional – Incomum: alterações de apetite (aumento ou diminuição). Raro: intolerância à glicose. Muito raro: exacerbação da porfiria.

Psiquiátrico – Comum: alterações de humor, incluindo depressão, alterações do libido.

Nervoso – Muito Comum: cefaléia, incluindo enxaquequa. Comum: nervosismo; tontura. Muito Raro: exacerbação da coréia.

Ocular – Raro: intolerância a lentes de contato. Muito Raro: neurite óptica; *trombose vascular retiniana.

Vascular – Muito raro: piora das veias varicosas.

Gastrintestinal – Comum: náuseas, vômitos, dor abdominal. Incomum: cólicas abdominais, distensão. Muito raro: pancreatite, adenomas hepáticos, carcinomas hepatocelulares. Hepato-biliar – Raro: icterícia colestática. Muito Raro: doença biliar, incluindo cálculos biliares**.

Cutâneo e subcutâneo – Comum; acne. Incomum: erupções cutâneas, cloasma (melasma), que pode persistir; hirsutismo; alopecia. Raro: eritema nodoso. Muito raro: eritema multiforme. Renal e urinário – Muito Raro: Síndrome urêmica hemolítica.

Reprodutor e mamas – Muito comum: sangramento de escape/spotting. Comum: dor sensibilidade, aumento, secreção das mamas; dismenorréia alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção e ectrópio cervical; amenorréia. Geral e local da administração – Comum: retenção hídrica/edema.

Investigações – Comum: Alterações de peso (ganho ou perda). Incomum: aumento da pressão arterial; alterações nos níveis séricos de lipídeos, incluindo hipertrigliceridemia. Raro diminuição dos níveis séricos de folato***.

* A neurite óptica pode resultar perda parcial ou total da visão.

** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o desenvolvimento dessa doença em mulheres anteriormente assintomáticas. *** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado. Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais combinados.

POSOLOGIA

O blíster de Micropil® contém 21 comprimidos revestidos. Iniciar tomando um comprimido revestido no primeiro dia do ciclo (primeiro dia de sangramento). Tomar o comprimido revestido marcado com o dia correspondente da semana. Por exemplo, se o seu ciclo começar numa sexta-feira, tomar o comprimido revestido marcado com "SEX". Seguindo a direção das setas marcadas no blíster, tomar um comprimido revestido por dia no mesmo horário até acabar todos os 21 comprimidos revestidos do blíster. A embalagem seguinte deve ser iniciada após um intervalo de 7 dias sem a ingestão de comprimidos revestidos, ou seja, no 8° dia após o término da embalagem anterior. Após 2-3 dias do último comprimido revestido de Micropil® ter sido tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.

SUPERDOSAGEM

Não foram relatados efeitos séricos após ingestão aguda de altas doses de contraceptivos orais combinados por crianças pequenas. Em mulheres, a superdosagem pode causar náuseas e hemorragia por supressão. Se necessário, a superdosagem é tratada sintomaticamente.

PACIENTES IDOSAS

Micropil® não é indicado para pacientes idosas.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Registro MS n° 1.0583.0148

Farm. Resp.: Maria Geisa P. de Lima e Silva – CRF-SP n° 8.082

Fabricado e comercializado por: EMS S/A Rua Comendador Carlo Mário Gardano, 450 CEP 09.720-470 – São Bernardo do Campo/SP

:N° de Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho. 0300-191222 IO|Úk@/

Germed Farmacêutica Ltda.

Rod. SP 101, km 08 – Hortolândia/SP – CEP: 13186-901 C.N.P.J.: 45.992.062/0001-65 – INDÚSTRIA BRASILEIRA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *