Princípio ativo: cetoconazolMicoral Comprimido
Composição – MICORAL COMPRIMIDO
cada comprimido contém: cetoconazol 200 mg.Excipiente: lactose, dióxido de silício coloidal, amido de milho, estearato de magnésio, fosfato tricálcico.
Posologia e Administração – MICORAL COMPRIMIDO
o Micoral deve ser tomado junto com uma das refeições. Adulto: candidíase vaginal: 2 comprimidos (400 mg) tomados de uma vez diariamente durante cinco dias. Outras
Precauções – MICORAL COMPRIMIDO
os pacientes sob tratamento com cetoconazol, em especial aqueles com antecedentes de idiossincrasia a outras drogas ou de hepatopatias devem ser submetidos periodicamente a provas de função hepática. Os pacientes devem ser alertados para se comunicarem com seu médico caso surjam sintomas e sinais sugestivos de alteração hepática, tais como: astenia pronunciada, icterícia, prurido intenso, náuseas e vômitos persistentes, urina de coloração marrom ou fezes esbranquiçadas. Nestes casos suspeitos aconselha- se a suspensão imediata do tratamento e o respectivo diagnóstico. Foi constatado que doses iguais ou superiores a 400 mg de cetoconazol foram capazes de reduzir a resposta de cortisol à estimulação por ACTH, portanto, deve ser monitorada a função supra-renal em pacientes com insuficiência adrenal ou que tenham a função destas glândulas no limite da normalidade. Recomenda-se que nos pacientes tratados com griseofulvina, seja mantido um período de um mês após a interrupção do tratamento com aquela droga, antes de iniciar o tratamento com cetoconazol. Toxicidade hepática tem sido associada ao uso de cetoconazol oral, incluindo casos fatais. Casos graves de hepatite têm ocorrido em crianças. Há casos raros de anafilaxia após a dose de cetoconazol. Gravidez: não se conhece nenhum efeito adverso sobre o feto, não há suficientes e bem controlados estudos em mulheres grávidas. O médico deve avaliar o risco/benefício do cetoconazol. Lactação: não há dados disponíveis. Como Micoral é provavelmente excretado no leite materno, as mães devem ser aconselhadas a não amamentarem durante o tratamento com cetoconazol. – Atenção: Micoral não penetra bem no SNC. Portanto meningites fúngicas não devem ser tratadas com cetoconazol oral.
Reações adversas – MICORAL COMPRIMIDO
gastrintestinal: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, e hepatotoxidade. SNC: cefaléia, vertigem, sonolência, fotofobia. Psiquiátrica: tendências suicidas, depressão grave (raro). Outros: prurido, alopecia, febre, calafrio, impotência, ginecomastia, oligospermia, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica. – Interações medicamentosas: álcool ou medicamentos hepatotóxicos: uso concomitante com cetoconazol pode resultar num aumento da incidência de hepatotoxidade. Pacientes, especialmente aqueles em tratamento prolongado ou com insuficiência hepática, devem ser monitorados. Warfarina: pode ocorrer elevação do efeito anticoagulante, resultando num aumento no tempo de protrombina. Portanto, pacientes que recebem warfarina e cetoconazol devem ter cuidadosamente monitorado seu tempo de protrombina. Astemizol ou terfenadina, cisaprida: o uso concomitante é contra-indicado, pois pode resultar na elevação da concentração plasmática de cisaprida, astemizol ou terfenadina pela inibição da via metabólica do P450, levando a arritmias cardíacas incluindo taquicardia ventricular torsades de pointes e morte. Hipoglicemiantes: uso concomitante pode causar hipoglicemia grave. Ciclosporina: cetoconazol inibe o metabolismo da ciclosporina podendo com isso aumentar sua concentração plasmática a níveis potencialmente tóxicos. Antiácidos, anticolinérgicos e bloqueadores de receptores H2 (como a cimetidina e outros), aumentam o pH gastrintestinal, que pode resultar numa redução da absorção do cetoconazol. Quando estas drogas forem absolutamente necessárias, deverão ser administradas pelo menos duas horas após a administração do cetoconazol. O uso da griseofulvina concomitante como o cetoconazol é absolutamente contra-indicado. Isoniazida ou rifampicina: o uso concomitante de rifampicina pode elevar o metabolismo do cetoconazol diminuindo a sua concentração plasmática.
Contra-Indicações – MICORAL COMPRIMIDO
contra- indicado em pacientes com história de hipersensibilidade ao Micoral ou a qualquer um dos componentes da fórmula, portadores de hepatopatias e pacientes com antecedentes de doenças hepáticas. Gravidez e lactação: a administração concomitante com astemizol e terfenadina é contra-indicada.
Indicações – MICORAL COMPRIMIDO
1 comprimido (200 mg) ao dia, até pelo menos uma semana após o desaparecimento dos sintomas ou negativação dos exames micológicos. Em infecções muito graves ou quando a resposta clínica for insuficiente, dentro do prazo previsto, a dose de cetoconazol pode ser aumentada para 2 comprimidos (400 mg), sempre uma vez ao dia. No tratamento profilático de pacientes imunodeprimidos recomenda- se 2 comprimidos (400 mg), uma vez ao dia. A duração do tratamento com o cetoconazol, em média, tem-se revelado a seguinte: candidíase oral: mínimo 1 a 2 semanas; dermatomicoses: mínimo de 4 semanas; micoses do couro cabeludo: 4 a 8 semanas; ptiríase versicolor: 2 a 4 semanas. Candidíase sistêmica: 4 a 8 semanas. Paracoccidioidomicose e histoplasmose: mínimo 6 meses. Onicomicose e candidíase mucocutânea crônica: 6 a 12 meses. Dose pediátrica: crianças abaixo de 2 anos: doses não estabelecidas. Crianças acima de 2 anos: 3,3 até 6,6 mg/kg uma vez ao dia. Candidíase vulvovaginal: 5 até 10 mg/kg uma vez ao dia por 5 dias. Paroníquia, pneumonia ou septicemia por fungo: 5 até 10 mg/kg uma vez ao dia. – Superdosagem: em casos de superdosagem acidental, medidas de suporte incluindo lavagem gástrica com bicarbonato de sódio, deverá ser procedida.
Apresentação – MICORAL COMPRIMIDO
caixa com 10 e 30 comprimidos.
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