Princípio ativo: meropenem

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Meronem

Laboratório

Astrazeneca

Referência

Meropenem

Apresentação de Meronem

Pó para sol. inj. 500 mg ou 1 g. emb. c/ 10 fr.-amp..

Contra-indicações de Meronem

Hipersensibilidade ao meropenem ou ao carbonato de sódio anidro. Pacientes com história de hipersensibilidade a antibióticos carbapenêmicos, penicilinas ou outros antibióticos beta-lactâmicos também podem ser hipersensíveis ao Meronem IV. Como ocorre com todos os antibióticos beta-lactâmicos, raras reações de hipersensibilidade foram relatadas.

Advertências

Como acontece com outros antibióticos, pode ocorrer supercrescimento de microorganismos não-sensíveis, sendo então necessárias repetidas avaliações de cada paciente. Raramente, foi relatada a ocorrência de colite pseudomembranosa, assim como ocorre com praticamente todos os antibióticos. Desse modo, é importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que apresentem diarréia em associação ao uso de Meronem IV. Uso pediátrico: A eficácia e a tolerabilidade em neonatos com idade inferior a 3 meses não foram estabelecidas. Portanto, Meronem IV não é recomendado para uso abaixo desta faixa etária. Pacientes com disfunção hepática: Pacientes portadores de doença hepática preexistente, devem ter a função hepática monitorada durante o tratamento com Meronem IV. Pacientes com insuficiência renal: Ver recomendações no item Posologia.

Uso na gravidez de Meronem

A segurança de Meronem IV na gravidez humana não foi estabelecida, apesar de os estudos em animais não terem demonstrado efeitos adversos no feto em desenvolvimento. Meronem IV não deve ser usado na gravidez, a menos que os benefícios potenciais para a mãe justifiquem os riscos potenciais para o feto, a critério médico. O meropeném é detectável em concentrações muito baixas no leite de animais. Meronem IV não deve ser usado em mulheres que estejam amamentando, a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial para o bebê.

Interações medicamentosas de Meronem

A probenecida compete com meropeném pela secreção tubular ativa e, então, inibe a excreção renal do meropeném, provocando aumento da meia-vida de eliminação e da sua concentração plasmática. Uma vez que a potência e a duração da ação de meropeném dosado sem a probenecida são adequadas, não se recomenda a co-administração de Meronem IV e probenecida. O efeito potencial de Meronem IV sobre a ligação de outros fármacos às proteínas plasmáticas ou sobre o metabolismo não foi estudado. No entanto, a ligação às proteínas é tão baixa que não se espera que haja interação com outros fármacos, considerando-se este mecanismo. Meronem IV foi administrado concomitantemente com muitos outros medicamentos sem interações adversas aparentes. Meronem IV pode reduzir os níveis séricos de ácido valpróico. Podem-se atingir níveis subterapêuticos em alguns pacientes. Entretanto, não foram conduzidos estudos de interação com fármacos específicos, além do estudo com a probenecida.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Meronem

Meronem IV é geralmente bem tolerado. Os eventos adversos graves são raros e dificilmente requerem interrupção da terapia. A maioria dos eventos adversos apresentados a seguir foram relatados em menos de 1% dos pacientes tratados e consistem em: – Reações locais após injeção intravenosa: incluem inflamação e tromboflebite. Dor é raramente notada. Reações alérgicas sistêmicas: raramente podem ocorrer reações alérgicas sistêmicas (hipersensibilidade) após administração de meropenem. Essas reações podem incluir angioedema e manifestações de anafilaxia. Pele: exantema, prurido e urticária. Raramente foram observadas reações graves da pele, tais como eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Trato gastrointestinal: náusea, vômito e diarréia. Sangue: eosinofilia, leucopenia, neutropenia (incluindo casos muito raros de agranulocitose), trombocitemia e trombocitopenia. Teste de Coombs positivo, direto ou indireto, pode se desenvolver. Função hepática: aumentos nas transaminases séricas, na bilirrubina, na fosfatase alcalina e na desidrogenase láctica, sozinha ou em combinação, têm sido reportados. Sistema nervoso central: cefaléia, parestesia. Convulsões foram reportadas com pouca freqüência, apesar de uma relação causal não ter sido estabelecida. Outras: candidíase oral e vaginal

Meronem – Posologia

Adultos A faixa de dosagem é de 1,5 g a 6,0 g diários, divididos em três administrações. Dose usual: 500 mg a 1 g, por administração intravenosa a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente. Exceções: 1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos – a dose deve ser de 1 g a cada 8 horas. 2) Meningite/fibrose cística – a dose deve ser de 2 g a cada 8 horas. Assim como com outros antibióticos, deve-se ter cautela ao usar meropenem em pacientes em estado grave portadores de infecções diagnosticadas ou suspeitas do trato respiratório inferior causadas por Pseudomonas aeruginosa. Testes regulares de sensibilidade são recomendados no tratamento de infecções por Pseudomonas aeruginosa. Meronem IV deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos (ver Reconstituição, Compatibilidade e Estabilidade). Posologia para adultos com função renal alterada A dose deve ser reduzida em pacientes com depuração de creatinina inferior a 51 ml/min, como esquematizado abaixo: DEPURAÇÃO DE CREATININA (ml/min) DOSE (baseada na faixa de unidade de dose de 500 mg a 2,0 g a cada 8 horas) FREQÜÊNCIA 26 – 50 10 – 25 Meronem IV é eliminado da circulação por hemodiálise. Caso seja necessária a continuidade do tratamento com Meronem IV, a unidade de dose, baseada no tipo e na gravidade da infecção, é recomendada no final do procedimento de hemodiálise, para reinstituir tratamento efetivo. Não existe experiência com diálise peritoneal. Uso em adultos com insuficiência hepática Não é necessário ajuste de dose em pacientes com disfunção no metabolismo hepático. Uso em idosos Não é necessário ajuste de dose para idosos com função renal normal ou com valores de depuração de creatinina superiores a 50 ml/min. Posologia para crianças Para crianças acima de 3 meses de idade e até 12 anos, a dose intravenosa é de 10 a 40 mg/kg a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente. Em crianças com peso superior a 50 kg, deve ser utilizada a posologia para adultos. Exceções: 1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos – a dose deve ser de 20 mg/kg a cada 8 horas. 2) Meningite/fibrose cística – a dose deve ser de 40 mg/kg a cada 8 horas. Meronem IV deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos (ver Reconstituição, Compatibilidade e Estabilidade). Não há experiência em crianças com função renal alterada.

Superdosagem

É improvável que ocorra a superdosagem intencional, embora a superdosagem possa ocorrer particularmente em pacientes com disfunção renal. Experiências limitadas na pós-comercialização indicam que se ocorrer um efeito adverso decorrente de superdosagem, este não será diferente dos descritos no item Reações Adversas- e será geralmente de gravidade leve e solucionado com a suspensão do tratamento ou redução da dose. O tratamento sintomático deve ser considerado. Em indivíduos normais ocorrerá rápida eliminação renal. Hemodiálise, se necessário, removerá Meronem IV e seu metabólito.

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