Princípios ativos: cloridrato de hidroxizina, sulfato de efedrina, teofilinaMarax
Classe terapêutica dos Broncodilatadores
Princípios ativos Cloridrato de Hidroxizina, Sulfato de Efedrina e Teofilina.

Indicações de Marax

Devido a sua ação broncodilatadora, descongestionante, anti-histamínica e ataráxica, Marax® é eficaz na profilaxia e tratamento sintomático da asma brônquica e do broncoespasmo associado a distúrbios respiratórios.

Efeitos Colaterais de Marax

A efedrina, em grandes doses, pode provocar excitação, tremores, insônia, nervosismo, palpitações, taquicardia, dor pré-cordial, arritmias cardíacas, vertigem, secura do nariz e garganta, cefaléia, sudorese e calor.

Devido a efedrina ser um agente simpatomimético, alguns pacientes poderão desenvolver espasmo do esfincter vesical e consequente dificuldade em urinar e, ocasionalmente, retenção urinária aguda. Isto deve ser levado em conta ao se administrar preparados contendo efedrina a pacientes idosos do sexo masculino ou com conhecida hipertrofia prostática.

Na dosagem recomendada, um efeito colateral ocasionalmente relatado é a palpitação, que pode ser controlada com um ajuste posológico, com quantidades adicionais de cloridrato de hidroxizina administrado concomitantemente, ou com a descontinuação do medicamento.

Quando a efedrina é administrada três ou mais vezes ao dia, os pacientes podem desenvolver tolerância após várias semanas de tratamento.

A teofilina, quando tomada com o estômago vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas e vômitos. A administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas. A teofilina pode ainda provocar diurese e estímulo cardíaco.

A quantidade de cloridrato de hidroxizina presente em Marax® não tem produzido efeitos adversos significantes. Quando usado isoladamente, especificamente como tranquilizante na variação normal de dosagem (25 a 50mg três ou quatro vezes ao dia), os efeitos adversos são infrequentes; mesmo com dosagens mais altas, nenhuma reação adversa séria foi relatada e confirmada até o momento. As reações adversas que ocasionalmente ocorrem quando do uso isolado do cloridrato de hidroxizina são: sonolência, xerostomia e, em dosagens extremamente altas, atividade motora involuntária, falta de firmeza no andar, fraqueza neuromuscular, que podem ser controladas pela redução da dosagem ou descontinuação do medicamento.

Com a dosagem relativamente baixa do cloridrato de hidroxizina em Marax®, estas reações raramente ocorrem. Além disso, a ação ataráxica do cloridrato de hidroxizina pode modificar a ação estimulante cardíaca da efedrina e, concomitantemente, o aumento da quantidade de cloridrato de hidroxizina pode controlar ou abolir os efeitos indesejáveis da efedrina.

Como Usar (Posologia)

A posologia de Marax® deve ser ajustada de acordo com a intensidade da doença e com a tolerabilidade individual do paciente.

Não se recomenda o medicamento para crianças abaixo de 2 (dois) anos de idade.

* Marax® comprimidos: Para o adulto, em geral, a dose de um comprimido, 2 a 4 vezes ao dia, é suficiente. Alguns pacientes são adequadamente controlados com 1/2 a 1 comprimido ao deitar.

O intervalo entre as doses não deve ser inferior a 4 horas.

A dose para crianças com mais de 5 anos, e para adultos sensíveis à efedrina, é metade da dose recomendada para adultos.

* Marax® xarope: A dose para crianças com mais de 5 anos é 1 (uma) colher das de chá (5ml), 3 a 4 vezes ao dia; para crianças de 2 a 5 anos, 1/2 a 1 colher das de chá (2 a 5 ml), 3 a 4 vezes ao dia.

Contra-Indicações de Marax

Devido à efedrina, Marax® é contra-indicado em doenças cardiovasculares, hipertireoidismo e hipertensão.

Marax® é também contra-indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes de sua fórmula.

Uso na gravidez:
Os dados clínicos com relação a humanos não são adequados para se estabelecer uma segurança no período inicial da gravidez. Até que tais dados estejam disponíveis, Marax® (devido a ao seu componente hidroxizina) está contra-indicado na fase inicial da gravidez.

Uso em crianças:
Marax® não é recomendado para crianças menores de 2 (dois) anos de idade.

Precauções

Devido ao componente efedrina, Marax® deve ser usado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia prostática.

A ação potencializadora da hidroxizina, embora leve, deve ser levada em consideração quando a droga for usada com depressores do sistema nervoso central; e quando outros depressores do sistema nervoso central forem administrados concomitantemente com hidroxizina, sua dosagem deverá ser reduzida.

Os pacientes devem ser alertados de que a hidroxizina pode aumentar o efeito do álcool.

Os pacientes devem ser avisados – devido ao componente hidroxizina – da possibilidade de ocorrer sonolência e alertados quanto a evitar dirigir ou operar máquinas perigosas quando em uso do medicamento.

Marax® deve ser administrado com cautela em pacientes com disfunção renal ou hepática, uma vez que o clearance de teofilina está geralmente reduzido nestes pacientes. O medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com úlcera péptica, glaucoma, diabetes mellitus e hipoxemia severa. Cautela também é necessária em pacientes sob tratamento de imunização de gripe ou que estejam com qualquer infecção ativa gripal devido ao clearance de teofilina ser reduzido nestes pacientes.

O metabolismo da teofilina é maior nos pacientes que fumam. Vários estudos mostram que a meia-vida da teofilina em fumantes (1-2 maços/dia) é em média 4-5 horas, sendo que a de não fumantes varia entre 7-9 horas. O aumento do clearance de teofilina em fumantes é provavelmente o resultado da indução de enzimas hepáticas metabolizantes da droga.

Modo de Uso (Posologia) de Marax

A posologia de Marax® deve ser ajustada de acordo com a intensidade da doença e com a tolerabilidade individual do paciente.

Não se recomenda o medicamento para crianças abaixo de 2 (dois) anos de idade.

* Marax® comprimidos: Para o adulto, em geral, a dose de um comprimido, 2 a 4 vezes ao dia, é suficiente. Alguns pacientes são adequadamente controlados com 1/2 a 1 comprimido ao deitar.

O intervalo entre as doses não deve ser inferior a 4 horas.

A dose para crianças com mais de 5 anos, e para adultos sensíveis à efedrina, é metade da dose recomendada para adultos.

* Marax® xarope: A dose para crianças com mais de 5 anos é 1 (uma) colher das de chá (5ml), 3 a 4 vezes ao dia; para crianças de 2 a 5 anos, 1/2 a 1 colher das de chá (2 a 5 ml), 3 a 4 vezes ao dia.

Ações

As várias ações da teofilina (broncoespasmolítica, cardiovascular e diurética) estão bem estabelecidas, tornando-se uma droga particularmente útil no tratamento da asma brônquica, tanto na fase aguda como na sua profilaxia. Além da atividade broncodilatadora, a teofilina também dilata as arteríolas pulmonares, reduz a hipertensão pulmonar e aumenta o fluxo sanguíneo pulmonar.

A ação vasoconstritora da efedrina é bem conhecida. É, portanto, significantemente benéfica no alívio sintomático da congestão que acompanha a asma brônquica. Como broncodilatador possui um início de ação mais lento, mas de maior duração do que a epinefrina que, ao contrário da efedrina, não é eficaz quando oralmente administrada.

O cloridrato de hidroxizina modifica a ação estimulante central da efedrina impedindo a excitação excessiva dos pacientes em tratamento com Marax®. Em estudos realizados em animais, o cloridrato de hidroxizina demonstrou atividade anti-serotonina e ação antiespasmódica de natureza inespecífica.

Composição

Componentes Ativos Cada comprimido Cada colher de chá contém: (5ml) de xarope contém:
Cloridrato de hidroxizina 10mg 2,50mg
Sulfato de efedrina 25mg 6,25mg
Teofilina 130mg 32,50mg
Excipientes:
Comprimidos: carbonato de cálcio, ácido algínico, corante azul, estearato de magnésio e laurilsulfato de sódio.

Xarope: sacarose, ácido clorídrico concentrado, álcool etílico, benzoato de sódio, corante amarelo FDC no. 6, sabor cereja artificial , sabor artificial especial e água.

Formas Farmacêuticas e Apresentações

* Marax® comprimidos: embalagens contendo 20 comprimidos.

* Marax® xarope: frascos contendo 120 ml de xarope
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Identificação do Produto

Nome: Marax®
Nome genérico: Cloridrato de Hidroxizina, Sulfato de Efedrina, Teofilina

Informações ao Paciente

Marax® comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15o e 30oC) e ao abrigo da luz e umidade.

Marax® xarope deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15o e 30oC) e ao abrigo da luz.

O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Marax® é contra-indicado no período inicial da gravidez.

Marax® é contra-indicado em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, hipertireoidismo e hipertensão.

Marax® não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade.

Marax® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes de sua fórmula.

Marax® deve ser utilizado com cautela em pacientes sob tratamento de imunização da gripe ou que estejam com qualquer infecção ativa gripal.

Marax® deve ser usado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia prostática.

O medicamento, quando administrado com estômago vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas e vômitos. Portanto, a administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas.

Recomenda-se não ingerir álcool quando em tratamento com Marax®.

Devido à possibilidade de ocorrer sonolência com o uso de Marax®, recomenda-se evitar dirigir ou operar máquinas perigosas quando em tratamento com o medicamento.

A posologia recomendada deve ser orientada exclusivamente pelo seu médico. Portanto, o tratamento não deve ser alterado ou descontinuado sem o conhecimento do mesmo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Interações Medicamentosas

As interações potenciais da droga, devido ao componente teofilina, incluem o aumento dos níveis plasmáticos da teofilina na administração concomitante de cimetidina, mexelitina, macrolídeos, antibióticos quinolínicos e rifampina. Tem sido reportado que a administração concomitante da teofilina com a fenitoína resulta em redução dos níveis plasmáticos para ambas as drogas.

Interações potenciais devido ao componente efedrina incluem: inibidores da monoamino-oxidase e furazolidona, que podem resultar em aumento da pressão sanguínea e das crises de hipertensão; antidepressivos tricíclicos que podem piorar ou diminuir o efeito da efedrina, e uma redução do efeito hipotensivo com a guanetidina.

Pode ocorrer aumento da depressão do SNC devido ao componente hidroxizina quando álcool ou outro agente depressor do SNC forem administrados concomitantemente.

Superdosagem

Sinais e Sintomas:
Reações adversas decorrentes de superdosagem com teofilina (níveis séricos acima de 20mcg/ml) são náusea, tontura, vômito, dor epigástrica, hematêmese, diarréia, sangue nas fezes, cefaléia, irritabilidade, agitação, insônia, confusão mental, hiperexcitação reflexa, contração muscular, convulsões clônicas e tônicas generalizadas, taquicardia, arritmias, taquipnéia, albuminúria, hiperglicemia, diurese e síndrome inadequada de HAD.

A superdosagem de efedrina pode causar alucinações, alterações de humor, tontura, obnubilação, vertigem, taquicardia e hipertensão.

Embora seja pequena a quantidade de informações sobre superdosagem com hidroxizina, os efeitos esperados seriam sedação excessiva, com possibilidade de hipotensão (raramente).

Tratamento da Superdosagem:
O tratamento de superdosagem de Marax® na maioria das vezes deve ser sintomático e de suporte, exceto nos efeitos relacionados à efedrina, uma vez que não existe antídoto específico para superdosagem de teofilina e hidroxizina. Se possível os níveis séricos da teofilina devem ser medidos imediamente . Se o paciente estiver consciente, induzí-lo ao vômito, preferivelmente com ipecacuanha. Se não ocorrer êmese dentro de 15-30 minutos, a dose de ipecacuanha deve ser repetida. Precaução é necessária para se evitar aspiração, especialmente em crianças. Se o paciente não estiver consciente ou não for possível induzí-lo ao vômito, lavagem gástrica poderá ser feita naqueles que tenham ingerido o medicamento no máximo há uma ou uma hora e meia. Se já tiver passado mais de uma hora, administrar carvão ativado acompanhado por um agente catártico. Deve-se repetir a administração de carvão ativado a cada seis horas até que o nível sérico de teofilina esteja abaixo de 20mcg/ml. Se o paciente estiver com convulsão, estabelecer uma via aérea, administrar oxigênio, tratar a convulsão com diazepam e monitorar os sinais vitais, controlar a pressão arterial e providenciar para uma hidratação adequadada. Se o paciente estiver em coma pós-convulsão, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar cuidados de suporte e de hidratação, mas também continuar administrando carvão ativado e realizar lavagem gástrica enquanto se espera que a droga seja metabolizada.

A infusão intravenosa lenta de um bloqueador beta-adrenérgico poderá ser útil no tratamento de arritmias cardíacas produzidas pela efedrina. Para pacientes asmáticos prefere-se um beta-bloqueador cárdio-seletivo. Hipertensão significante pode ser controlada com infusão de nitroprusseto. Para controlar as convulsões administrar diazepam. Para convulsões refratárias, anestesia geral com tiopental ou halotano poderá ser eficaz. A pirexia poderá ser controlada com compressas frias e adminstração lenta de 1mg de dexametasona/kg de peso corporal.

Laboratório

Labs. Pfizer Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Abrilar, Accolate, Aero-clenil, Aero-ped, Aerojet

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

C.a.m. Xarope, Codrinan, Dispneitrat, Efedrin, Eufilin

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