Princípio ativo: barbexaclona
Maliasin
Princípio ativo Barbexaclona. Uso adulto e pediátrico.
Indicações de Maliasin
Grande mal isolado com ataques de pequeno mal, sobretudo quando os ataques se apresentam preferencialmente nas horas matutinas ou vespertinas.
Pequeno mal tipo mioclônico-astático (ataques acinéticos, síndrome de lennox-gastauf).
Pequeno mal mioclônico.
Epilepsias de Jackson e focais.
Para profilaxia do grande mal (proteção contra o grande mal), picnolepsia (ausências), espasmos infantis (convulsões bns segundo os autores alemães).
Efeitos Colaterais de Maliasin
No início do tratamento com Maliasin, podem surgir sintomas passageiros de adaptação terapêutica, com irritação, bem como cansaço e, em raros casos, perda de peso. Estes efeitos colaterais desaparecem no decorrer de 1 até no máximo de 6 semanas, após o início do tratamento. Não foram observadas do quadro hepático e urinário, sob tratamento prolongado, porém são recomendados controles laboratoriais periódicos.
Em casos excepcionais, sobretudo depois de doses excessivas, pode, surgir alucinações ópticas similares àquelas observadas nas alucinoses com a redução da dose. O surgimento de sintomas neurotóxicos, como obnubilação, ataxia, nistagmo, vertigem e vômitos, também deve ser motivo para uma redução da dose.
Quando a ingestão de alimentos estiver reduzida (por exemplo, no caso de enfermidades, inapetência, etc.), pode haver diminuição da tolerância ao maliasin e fazer-se necessária uma redução da dose.
Como Usar (Posologia)
Maliasin 25 mg destina-se à terapêutica em crianças até 12 anos de idade. crianças maiores e adultos devem receber maliasin 100 mg.
O ajuste a dose ótima de Maliasin deve ser feito de modo progressivo, começando com uma drágea de 100 mg ao dia e aumentando em intervalos de 2 dias a uma semana, uma drágea de dada vez, tanto tempo quanto seja necessário. Em pediatria, pode-se alcançar um ajuste mais lento, usando-se maliasin 25 mg.
A dose diária no adulto é, em média, de 2 a 4 drágeas de 100 mg nos pacientes de ambulatório e de 4 a 6 drágeas nos pacientes hospitalizados. Somente em uma pequena parte dos doentes são necessárias doses de 8 drágeas diárias (800 mg).
Em média, a dose de Maliasin é de 5 a 8 mg/kg de peso na criança e de 3 a 5 mg/kg de peso no adulto. Assim, no adulto, a dose diária é de 200 a 400 mg, podendo chegar a 800 mg.
Da mesma forma, a dose média em pediatria é a seguinte:
Lactentes
25 a 50 mg, podendo chegar a 100 mg
1 a 2 anos
50 a 100 mg, podendo chegar a 150 mg
2 a 5 anos
100 a 200 mg, podendo chegar a 250 mg
5 a 12 anos
200 a 400 mg, podendo chegar a 800 mg
A transição de outro para maliasin deve ser Maliasin deve ser feita de forma lenta,administrando-se Maliasin à medida em que o outro produto for reduzido.
Maliasin poderá ser administrado adicionalmente, suspendendo a medicação anterior, paulatinamente, após o decorrer de alguns dias. deve-se evitar uma transição abrupta.
Contra-Indicações de Maliasin
Intoxicações agudas com álcool, soníferos, analgésicos e psicofármacos; porfirias hepáticas; transtornos graves das funções cardíacas, renal e hepáticas; tireotoxicoses; feocromocitoma; glaucoma de próstata com retenção urinária residual; arritmias cardíacas; angina pectoris grave; psicose com agitação; hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Precauções
Pela possível limitação da capacidade de reação, maliasin deve ser administrado com cuidado quando se necessitar manipular maquinário perigoso ou dirigir veículos motorizados.
Discute-se a possibilidade de efeito teratogênico dos produtos anticonvulsivante. No tratamento de epilépticas grávidas, devem ser avaliados, cuidadosamente. no tratamento de epilépticas grávidas, devem ser avaliados, cuidadosamente, os benefícios que se esperam do tratamento e o risco representa para a mão e para o feto. o período entre o vigésimo e o quadragésimo dias de gestação deve ser objeto de precauções especiais.
A princípio, de acordo com a opinião geral, os antiepilépticos devem ser prescritos também durante a gestação, uma vez que a interrupção do tratamento sempre traz para o feto o risco de um dano de origem epiléptica. durante as últimas semanas da gravidez, é recomendável fazer-se uma profilaxia com vitamina k via oral, além da sua administração perenteral no neo-nato no pós-parto.
Não existe experiência sobre a administração de maliasin à mães durante a amamentação. portanto, recomenda-se observar cuidadosamente as crianças.
Recomenda-se reduzir a dose no tratamento de pessoas idosas.
Quando a eventuais alterações do metabolismo do cálcio, são recomendados controles laboratoriais freqüentes e tratamento com vitamina D, se necessário.
Não se observam efeitos hepatotóxicos com o uso prolongado de fenobarbital. Entretanto, dentro do campo da hipersensibilidade, já foram descritos quadros isolados de hepatite e icterícia, além de dermatite esfoliativa. Se houver alguma alteração nas enzimas hepáticas, ficam recomendados exames para esclarecimento diagnósticos.
Como medida profilática na hiperplasia gengival, que pode manifestar-se em casos mais raros, é recomendável uma higiene dentária regular.
Em casos raríssimos de polifibromatoses (doença de dupuytren, fibromas plantares, síndrome ombo-braço), a suspensão de Maliasin pode exercer um efeito benéfico sobre a evolução destas patologias.
Modo de Uso (Posologia) de Maliasin
Maliasin 25 mg destina-se à terapêutica em crianças até 12 anos de idade. crianças maiores e adultos devem receber maliasin 100 mg.
O ajuste a dose ótima de Maliasin deve ser feito de modo progressivo, começando com uma drágea de 100 mg ao dia e aumentando em intervalos de 2 dias a uma semana, uma drágea de dada vez, tanto tempo quanto seja necessário. Em pediatria, pode-se alcançar um ajuste mais lento, usando-se maliasin 25 mg.
A dose diária no adulto é, em média, de 2 a 4 drágeas de 100 mg nos pacientes de ambulatório e de 4 a 6 drágeas nos pacientes hospitalizados. Somente em uma pequena parte dos doentes são necessárias doses de 8 drágeas diárias (800 mg).
Em média, a dose de Maliasin é de 5 a 8 mg/kg de peso na criança e de 3 a 5 mg/kg de peso no adulto. Assim, no adulto, a dose diária é de 200 a 400 mg, podendo chegar a 800 mg.
Da mesma forma, a dose média em pediatria é a seguinte:
Lactentes
25 a 50 mg, podendo chegar a 100 mg
1 a 2 anos
50 a 100 mg, podendo chegar a 150 mg
2 a 5 anos
100 a 200 mg, podendo chegar a 250 mg
5 a 12 anos
200 a 400 mg, podendo chegar a 800 mg
A transição de outro para maliasin deve ser Maliasin deve ser feita de forma lenta,administrando-se Maliasin à medida em que o outro produto for reduzido.
Maliasin poderá ser administrado adicionalmente, suspendendo a medicação anterior, paulatinamente, após o decorrer de alguns dias. deve-se evitar uma transição abrupta.
Composição
Cada drágea contém:
Barbexaclona (1 – 1 ciclohexil – 2 – metilamino – propano 5,5 -feniletibarbiturato)………………..25 ou 100 mg
correspondendo a 15 ou 60 mg de ácido feniletibarbitúrico
INFORMAÇÃO AO PACIENTE:
Conservar o frasco em lugar fresco, ao abrigo da luz e umidade.
O prazo de validade do produto é de 60 meses, a contar da data de sua fabricação.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Assim como qualquer medicamento, maliasin só deve ser usado durante o primeiro trimestre de gravidez sob orientação e cuidados médicos.
A ocorrência de gestação durante o uso do medicamento deve ser comunicada imediatamente ao médico.
O uso durante a amamentação deve ser feito somente sob orientação e cuidados médicos.
O produto deve ser administrado de acordo com a orientação dada pelo médico e somente ele poderá recomendar a sua interrupção.
No início do tratamento com Maliasin, podem surgir reações desagradáveis de adaptação ao medicamento, tais como: irritação, inquietação, cansaço e, raros casos, perda de peso.
Estes efeitos desaparecem de 1 até no máximo de 6 semanas após o inicio do tratamento. no caso de surgirem outras reações ou se o paciente for portador de outros transtornos orgânicos quaisquer, o médico deve ser comunicado imediatamente.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Pela possível limitação da capacidade de reação, maliasin deve ser administrado com cuidado quando se necessitar manipular maquinário perigoso ou dirigir veículos motorizados.
Recomenda-se o uso de doses menores para pessoas idosas e/ou debilitadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÃO TÉCNICA:
Maliasin contém como princípio ativo a Barbexaclona, quimicamente o 1-1-cicohexil-2-metilamino propano (chp) -5,5-feniletibarbiturato, uma nova molécula obtida da salificação do fenobarbital com a propilixedrina (ciclohexil-aminopropano).
No tratamento da epilepsia, ainda hoje o ácido feniletilbarbitúrico ocupa inalteradamente um lugar de preferência. Conjecturas sobre a possibilidade de aumentar por um lado a sua ação antiepiléptica e por outro de reduzir os efeitos colaterais hipnóticos acompanhantes, levaram à síntese da Barbexaclona.
Em experimentação animal, mostrou-se que as propriedades anticonvulsivantes desta combinação equilibrada dos componentes depressores e estimuladores são maiores do que correspondentes doses de fenobarbital. Do mesmo modo, desaparecem os efeitos narcóticos em todas as doses terapêuticas empregadas.
Outrossim, a ação anticonculsivantes inicia-se rapidamente, a partir da concentração sangüínea do fenobarbital, o que é devido a uma maior absorção pelo tecido nervoso (Haas).
A eficácia clínica desse antiepiléptico foi observada por penin (1964), Krueger e Schwarz (1965) e, com ênfase especial na influência sobre o sono, por javanovic (1966). Dessas observações estabeleceu-se para Maliasin a indicação preferencial na epilepsia, grande mal do tipo matutino, segundo Penin e Javanovic, enquanto schwarz e kruerger não encontraram diferenças significativas na resposta das diferentes formas de epilepsia maior. No pequeno mal, observou-se apenas uma ação moderada.
Interações Medicamentosas
Pode ocorrer uma redução do efeito dos medicamentos administrados simultaneamente, principalmente derivados cumarínicos, griseofulvina,
contraceptivos orais, guanetidina e glicocorticóides. Um efeito sedativo intenso, ocasionado pela ingestão de outros antiepilépticos e fármacos de ação sedativa sobre o sistema nervoso central (sobretudo o ácido valpróico), pode ser compensado pela redução da dose.
Como ocorre com todos os fármacos de ação central, deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Maliasin.
Superdosagem
Os objetivos no tratamento da intoxicação por superdosagem são manter a respiração, combater e eliminar a droga.
A respiração assistida deve ser instituída, se necessário, e o oxigênio administrado enquanto houver depressão respiratória.
O estômago deve ser aspirado e lavado com água morna; deve-se enche-lo com uma solução contendo 30g de sulfato de sódio para promover a pesristalse.
O choque deve ser tratado pela administração intravenosa de fluídos, principalmente plasma, cloreto de sódio ou glicose.
O paciente deve ser mantido aquecido e trocado de posição a cada 30 minutos para evitar pneumonia hipostática.
Deve-se uma diurese alcalina. se necessário, usar agentes vasopressores potentes (metaraminol) para manter a pressão sistólica a 100 mmhg.
Quando não se obtém a diurese, deve-se usar a hemodiálise.
Laboratório
Knoll Prods. Químs. e Farms. Ltda.