Princípio ativo: omeprazolLozap
Classe terapêutica dos Bloqueadores da Bomba de Protons
Princípio ativo Omeprazol. Uso adulto. venda sob prescrição médica.

Indicações de Lozap

LOZAP está indicado para o tratamento de: úlcera duodenal, úlcera gástrica, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison, tratamento de manutenção para prevenção de recidiva em pacientes com ulcera duodenal, pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica e tratamento de manutenção para pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada.

Efeitos Colaterais de Lozap

LOZAP é bem-tolerado e as reações adversas são geralmente reversíveis. As seguintes reações foram relatadas, entretanto, na maioria dos casos, não foi possível estabelecer relação consistente com o tratamento. Reações cutâneas: Raramente ocorreram erupções e (ou) prurido; em casos isolados: fotossensibilidade, eritema multiforme e alopecia. Musculoesqueléticas: Casos isolados de artralgia, fraqueza muscular e mialgia. Sistema nervoso central e periférico: Cefaléia, raramente tontura, parestesia, sonolência, insônia e vertigem. Em casos isolados ocorreram confusão mental, agitação, depressão e alucinações, principalmente em pacientes em estado grave. Gastrintestinais: Diarréia, dor abdominal, náuseas, vômitos e flatulência. Relatos isolados de estomatite e candidíase gastrintestinal. Hepáticas: Raramente ocorre aumento das enzimas hepáticas. Em casos isolados pode ocorrer encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática grave preexistente, hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática. Endócrinas: Relatos isolados de necomastia. Hematológicas: Relatos isolados de leucopenia e trombocitopenia. Outras: Raramente mal-estar. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade, por exemplo, urticária rara e, em casos isolados, angioedema, febre, broncoespasmo. Casos isolados de aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar. Foram constatados, algumas vezes, casos de reações adversas mais intensas que requerem que o tratamento seja descontinuado.

Contra-Indicações de Lozap

Hipersensibilidade ao omeprazol.

Composição

Cada cápsula contém 20 mg de omeprazol.

Forma Farmacêutica e Apresentação

Cápsulas 20 mg. Frascos com 7.

Informações ao Paciente

Conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz. Prazo da validade: Ver embalagem. O período de validade após a abertura é de 3 meses. O frasco deve ser fechado entre as administrações. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Siga corretamente as instruções de seu médico quanto ao emprego do produto, não modificando ou interrompendo o tratamento sem antes consultá-lo. Informe-lhe também se estiver grávida, amamentando ou se engravidar durante o tratamento. Informe-lhe também se estiver tomando outros medicamentos. Recomenda-se a administração da cápsula antes do café da manhã. Atenção: Este é um novo produto e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não descritas ou conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado. Podem ocorrer: náuseas, dor de cabeça, diarréia, prisão de ventre, gases e, mais raramente, erupção cutânea. Informe a seu médico se você tem ou já teve alergia ao produto.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interações Medicamentosas

LOZAP pode prolongar o tempo da eliminação do diazepam, de warfarina e da fenitoína, drogas estas metabolizadas por oxidação hepática. Os doentes sob tratamento com warfarina ou fenitoína devem ser monitorizados, podendo ser necessária uma redução na dose dessas drogas. Entretanto, em pacientes sob tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento concomitante com LOZAP na dosagem de 20 mg/dia não alterou a concentração sangüínea da fenitoína. Não foram observadas interações com propranolol, metoprolol, teofilina, lidocaína, quinidina ou amoxicilina, mas pode haver interação medicamentosa com outras drogas que também sejam metabolizadas através do sistema enzimático do citocromo P450. Não foram observadas interações na administração concomitante de LOZAP com antiácidos ou alimentos.

Posologia e Modo de Usar

A dose usual em casos de úlcera duodenal, úlcera gástrica e esofagite de refluxo é de 20 mg por via oral antes do café da manhã. Nos pacientes com úlcera duodenal, o alívio dos sintomas é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 2 semanas na maioria dos casos. Àqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual normalmente ocorre a cicatrização. Aos doentes pouco responsivos, com úlcera (gástrica ou duodenal) e a pacientes com esofagite de refluxo grave recomenda-se a dose diária de 40 mg, uma vez ao dia, por um período de 4 semanas, para aqueles com úlcera duodenal, e de 8 semanas para os casos de úlcera gástrica ou esofagite de refluxo grave, dentro dos quais usualmente ocorre a cicatrização. Tratamento de manutenção: Para prevenir a recidiva em pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica, recomenda-se a administração diária e 20 mg de LOZAP. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg, uma vez ao dia. Na síndrome de Zollinger-Ellison recomenda-se uma dose inicial de 60 mg, uma vez ao dia, que deverá ser ajustada individualmente e por um período de tempo que será determinado pela evolução clínica do paciente. Todos os casos com doença grave e resposta inadequada a outros tratamentos foram efetivamente controlados em mais de 90% dos pacientes, com doses entre 20 e 120 mg diários. Doses acima de 80 mg diários devem ser divididas em duas tomadas. Não existe ainda experiência com o uso de LOZAP em crianças. O tratamento por longos períodos ainda não é recomendado, embora omeprazol não seja usado para manutenção por longo tempo.

Precauções e Advertências

Na presença de úlcera gástrica, a possibilidade de malignidade lesão deve ser precocemente afastada, uma vez que o tratamento com LOZAP pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico desta patologia.

Propriedades

LOZAP (omeprazol) reduz a secreção ácida gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo. LOZAP produz inibição específica da enzima H + K + ATPase (“bomba de prótons”) nas células parietais. Esta ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago, proporcionando, assim, uma inibição efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. O início de ação de LOZAP é rápido, e o controle reversível da secreção ácida é obtido com apenas uma administração diária. Em pacientes com úlcera duodenal, a administração diária de 40 mg de LOZAP em combinação com 1,5 g de amoxicilina é eficaz na erradicação do Helicobacter pylori. Resultados obtidos em um estudo de 6 meses de duração demonstraram que a eficaz erradicação está associada a redução significativa do índice de recidiva. Após administração oral, a absorção é geralmente completada em 36 horas. A ingestão concomitante de alimentos não influi na sua biodisponibilidade. A taxa de ligação protéica é de aproximadamente 95%. O omeprazol é completamente metabolizado no fígado, sendo seus metabólitos desprovidos de ação significativa na excreção ácida. Aproximadamente 80% dos metabólitos são excretados na urina e o restante, nas fezes. LOZAP atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina e histamina.

Superdosagem

Não existem informações disponíveis sobre os efeitos de doses excessivas em seres humanos, e não há recomendações específicas para o seu tratamento. doses únicas orais de até 160 mg e doses totais de até 360 mg/dia têm sido bem toleradas. numa eventual superdosagem o tratamento deve ser sintomático e de suporte.

Uso Durante a Gravidez e Lactação

Como qualquer nova substância medicamentosa, LOZAP não deve ser administrado durante a gravidez e lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento superem os riscos potenciais para o feto. Estudos em animais de laboratório não demonstraram evidências de risco com a administração de LOZAP durante a gravidez e lactação e não se observaram toxicidade fetal ou efeitos teratogênicos.

Laboratório

Farmoquímica S.A.

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