Princípios ativos: benazepril, hidroclorotiazidaLotensin H
Classe terapêutica dos Antihipertensivos
Princípios ativos Cloridrato de Benazepril e Hidroclorotiazida. Uso adulto. venda sob prescrição médica.
Indicações de Lotensin H
· Tratamento da hipertensão arterial.
Efeitos Colaterais de Lotensin H
Estimativas de freqüência: muito rara < 0,01%, rara 0,01% a < 0,1%; incomum 0,1% a < 1%; comum 1% a < 10%; muito comum 10%.
As reações adversas ocorridas com LOTENSIN H são as mesmas relatadas com o benazepril ou com a hidroclorotiazida e foram normalmente leves e transitórias. As reações adversas relatadas com LOTENSIN H estão indicadas a seguir:
Sistema cardiovascular
Comuns: palpitações e sintomas ortostáticos; raras: hipotensão sintomática, dores no peito.
Trato gastrintestinal
Comuns: distúrbios gastrintestinais não-específicos; raras: diarréia, constipação, náusea, vômito e dores abdominais.
Pele
Comum: rash cutâneo, vermelhidão, prurido, fotossensibilidade.
Sistema urogenital
Comum: micção freqüente; raras: hipopotassemia, aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e aumento de creatinina sérica, que foram reversíveis com a interrupção da terapia. Essas reações são de ocorrência mais provável em pacientes com estenose da artéria renal (vide “Advertências”); muito rara: hiponatremia.
Efeitos metabólicos
Rara: aumento nos níveis de ácido úrico do sangue.
Trato respiratório
Comuns: tosse e sintomas no trato respiratório.
Sistema nervoso central (SNC)
Comuns: cefaléia, vertigens e fadiga; raras: sonolência, insônia, nervosismo, vertigem, ansiedade e parestesia.
Órgãos dos sentidos
Muito raras: zumbido e distúrbios do sentido do paladar (disgeusia).
Reações alérgicas e imunes
Raras: angioedema e edema dos lábios e/ou da face (vide “Advertências”).
Sistema musculoesquelético
Raras: artralgia, artrite, mialgia e dores musculoesqueléticas.
Valores laboratoriais
Pequenas elevações do nitrogênio uréico sangüíneo (BUN) e da creatinina sérica, reversíveis com a descontinuação da terapia, foram observadas em pacientes tratados com a associação de benazepril 20 mg mais hidroclorotiazida 25 mg ou em doses maiores (vide “Precauções”). Uma pequena redução no potássio sérico médio foi observada em alguns estudos clínicos e apenas 0,2% dos pacientes tratados com LOTENSIN H desenvolveram hipopotassemia (mais que 0,5 nmol/l abaixo da faixa normal). Hiponatremia, elevação do ácido úrico e redução da hemoglobina foram também relatados em pacientes tratados com LOTENSIN H.
Benazepril – Há maior experiência pós-marketing com benazepril e/ou outros inibidores da ECA em monoterapia, e foram relatadas as seguintes reações adversas adicionais:
Raras: angina de peito, arritmias, hepatite (predominantemente colestática) e icterícia colestática (vide “Advertências”). Há relatos raros de pênfigo em pacientes tratados com inibidores da ECA; muito raras: infarto do miocárdio, pancreatite, distúrbio de função renal, trombocitopenia (vide “Advertências”); Síndrome de Stevens-Johnson e anemia hemolítica.
Hidroclorotiazida – A hidroclorotiazida é extensivamente prescrita há muitos anos, algumas vezes em doses maiores que as contidas em LOTENSIN H. As seguintes reações adversas foram relatadas em pacientes tratados com diuréticos tiazídicos isoladamente, incluindo-se a hidroclorotiazida:
– Distúrbios metabólicos e eletrólitos: vide “Precauções”.
– Outros – Comuns: urticária e outras formas de rash, perda de apetite, náusea moderada e vômito, impotência e hipotensão postural, que pode ser agravada por álcool, anestésicos ou sedativos; Raras: fotossensibilização, dor abdominal, constipação, diarréia, desconforto gastrintestinal, colestase intra-hepática ou icterícia, arritmia cardíaca, cefaléia, vertigem ou tontura, distúrbios do sono, depressão, parestesia, distúrbios da visão, especialmente nas primeiras semanas de tratamento e trombocitopenia, algumas vezes com púrpura. Muito raras: vasculite necrosante e necrose epidérmica tóxica, reações cutâneas tipo lúpus eritematoso, reativação de lúpus eritematoso cutâneo, depressão da medula óssea, anemia hemolítica, reações de hipersensibilidade, sofrimento respiratório, incluindo-se pneumonite e edema pulmonar.
Como Usar (Posologia)
Terapia de primeira linha – A dose inicial recomendada para pacientes com hipertensão leve a moderada é de um comprimido ao dia de LOTENSIN H 5/6,25. Se a pressão arterial não puder ser mantida sob controle com tal dosagem, a mesma pode ser aumentada em intervalos de 3 a 4 semanas para até 20/25 mg uma vez ao dia. Em pacientes com hipertensão grave ou de difícil controle, pode ser considerada a utilização de benazepril 20 mg mais hidroclorotiazida 25 mg duas vezes ao dia. Se a redução da pressão arterial for ainda inadequada, pode ser administrado um fármaco anti-hipertensivo adicional. Não é recomendada a administração concomitante de outro diurético.
Terapia de segunda linha – Em pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia com inibidores da ECA, pode-se obter uma substancial redução da pressão arterial com a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Pacientes que utilizam 10 mg de Lotensin uma vez ao dia podem mudar para LOTENSIN H 10/12,5 mg uma vez ao dia.
Pacientes que já fazem uso da hidroclorotiazida ou de outro diurético tiazídico, sem atingir o controle adequado da pressão arterial, podem obter uma substancial redução da pressão arterial com a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Em tais pacientes, o diurético deve ser descontinuado ao menos 3 dias antes de se iniciar o tratamento com LOTENSIN H. Os pacientes que faziam uso de 25 ou 50 mg de hidroclorotiazida ao dia devem iniciar com LOTENSIN H 10/12,5 mg, sendo em seguida a dosagem ajustada de acordo com a necessidade.
Pacientes nos quais a pressão arterial esteja adequadamente controlada com 25 mg de hidroclorotiazida ao dia, mas que têm perda de potássio com tal posologia, podem atingir o controle equivalente da pressão arterial, sem distúrbios eletrolíticos, se o tratamento for alterado para LOTENSIN H 5/6,25 mg. Os níveis de potássio devem, todavia, ser monitorizados (vide “Precauções”).
Terapia de reposição – A combinação livre de benazepril e hidroclorotiazida, administrada em comprimidos separados, pode ser substituída por LOTENSIN H. Se já for obtida uma redução adequada da pressão arterial com a combinação livre, o tratamento pode ser alterado para LOTENSIN H com a mesma dosagem de benazepril.
Utilização em pacientes idosos e na insuficiência renal
Em estudos clínicos, não foram observadas diferenças em eficácia ou segurança entre pacientes idosos ou mais jovens tratados com LOTENSIN H. A dose usual de LOTENSIN H, definida de acordo com a resposta clínica, é recomendada para pacientes com clearance de creatinina > 30 mL/min (creatinina plasmática cerca de < 3 mg/dL ou 265 mol/L). A dose deve ser determinada cuidadosamente em pacientes idosos e/ou com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 60 mL/min - vide "Farmacocinética" da hidroclorotiazida). Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina 30 mL/min) e que necessitem de tratamento com um diurético, é preferível administrar o benazepril com um diurético de alça, em lugar de um diurético tiazídico. LOTENSIN H não é recomendado, portanto, a pacientes com insuficiência renal severa (vide "Advertências").
Crianças
A segurança e a eficácia de LOTENSIN H em crianças não foram estabelecidas.
Contra-Indicações de Lotensin H
Hipersensibilidade conhecida ao benazepril, a qualquer outro inibidor da ECA, à hidroclorotiazida ou a outros derivados sulfonamídicos. História de angioedema associada a tratamentos anteriores com inibidores da ECA. Anúria, insuficiência renal severa (clearance de creatinina < 30 mL/min) e insuficiência hepática. Hipopotassemia refratária, hiponatremia e hiperuricemia sintomática. Gravidez (vide "Precauções").
Modo de Uso (Posologia) de Lotensin H
Terapia de primeira linha – A dose inicial recomendada para pacientes com hipertensão leve a moderada é de um comprimido ao dia de LOTENSIN H 5/6,25. Se a pressão arterial não puder ser mantida sob controle com tal dosagem, a mesma pode ser aumentada em intervalos de 3 a 4 semanas para até 20/25 mg uma vez ao dia. Em pacientes com hipertensão grave ou de difícil controle, pode ser considerada a utilização de benazepril 20 mg mais hidroclorotiazida 25 mg duas vezes ao dia. Se a redução da pressão arterial for ainda inadequada, pode ser administrado um fármaco anti-hipertensivo adicional. Não é recomendada a administração concomitante de outro diurético.
Terapia de segunda linha – Em pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia com inibidores da ECA, pode-se obter uma substancial redução da pressão arterial com a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Pacientes que utilizam 10 mg de Lotensin uma vez ao dia podem mudar para LOTENSIN H 10/12,5 mg uma vez ao dia.
Pacientes que já fazem uso da hidroclorotiazida ou de outro diurético tiazídico, sem atingir o controle adequado da pressão arterial, podem obter uma substancial redução da pressão arterial com a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Em tais pacientes, o diurético deve ser descontinuado ao menos 3 dias antes de se iniciar o tratamento com LOTENSIN H. Os pacientes que faziam uso de 25 ou 50 mg de hidroclorotiazida ao dia devem iniciar com LOTENSIN H 10/12,5 mg, sendo em seguida a dosagem ajustada de acordo com a necessidade.
Pacientes nos quais a pressão arterial esteja adequadamente controlada com 25 mg de hidroclorotiazida ao dia, mas que têm perda de potássio com tal posologia, podem atingir o controle equivalente da pressão arterial, sem distúrbios eletrolíticos, se o tratamento for alterado para LOTENSIN H 5/6,25 mg. Os níveis de potássio devem, todavia, ser monitorizados (vide “Precauções”).
Terapia de reposição – A combinação livre de benazepril e hidroclorotiazida, administrada em comprimidos separados, pode ser substituída por LOTENSIN H. Se já for obtida uma redução adequada da pressão arterial com a combinação livre, o tratamento pode ser alterado para LOTENSIN H com a mesma dosagem de benazepril.
Utilização em pacientes idosos e na insuficiência renal
Em estudos clínicos, não foram observadas diferenças em eficácia ou segurança entre pacientes idosos ou mais jovens tratados com LOTENSIN H. A dose usual de LOTENSIN H, definida de acordo com a resposta clínica, é recomendada para pacientes com clearance de creatinina > 30 mL/min (creatinina plasmática cerca de < 3 mg/dL ou 265 mol/L). A dose deve ser determinada cuidadosamente em pacientes idosos e/ou com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 60 mL/min - vide "Farmacocinética" da hidroclorotiazida). Em pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina 30 mL/min) e que necessitem de tratamento com um diurético, é preferível administrar o benazepril com um diurético de alça, em lugar de um diurético tiazídico. LOTENSIN H não é recomendado, portanto, a pacientes com insuficiência renal severa (vide "Advertências").
Crianças
A segurança e a eficácia de LOTENSIN H em crianças não foram estabelecidas.
Advertências
Reações anafilactóides e relacionadas:
Presumivelmente, pelo fato de os inibidores da ECA afetarem o metabolismo dos eucosanóides e polipeptídeos, incluindo-se a bradicinina endógena, os pacientes tratados com inibidores da ECA (incluindo-se LOTENSIN H) podem experimentar uma variedade de reações adversas, algumas delas graves.
Angioedema:
Angioedema da face, de lábios, língua, glote e laringe foi relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo-se o benazepril. Em tais casos, LOTENSIN H deve ser imediatamente descontinuado e deve-se administrar ao paciente a terapia adequada e acompanhamento, até a resolução completa e sustentável dos sinais e sintomas. Nos casos em que o edema esteja delimitado à face e aos lábios, a condição geralmente se resolve, tanto sem tratamento como com a administração de anti-histamínicos. O angioedema com edema de laringe pode ser fatal. Nos casos em que a língua, a glote ou a laringe estejam envolvidas, a terapia adequada deve ser adotada imediatamente, por ex., injeção subcutânea de adrenalina 1:1000 (0,3 – 0,5 ml) e/ou medidas para assegurar a desobstrução das vias aéreas do paciente.
A incidência de angioedema durante o tratamento com inibidores da ECA tem sido relatada como sendo maior em pacientes negros de origem Africana do que em pacientes não-negros.
Reações anafilactóides durante dessensibilização:
Dois pacientes que estavam em tratamento de dessensibilização com veneno de Hymenoptera sofreram reações anafilactóides com risco de vida. Essas reações foram evitadas quando a administração de inibidores da ECA foi temporariamente interrompida.
Reações anafilactóides durante a exposição a membranas:
Foram relatadas reações anafilactóides em pacientes dialisados com membrana de alto fluxo, sob tratamento com um inibidor da ECA. Foram também relatadas reações anafilactóides em pacientes submetidos a aférese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano.
Hipotensão sintomática:
Assim como com outros inibidores da ECA, a hipotensão sintomática foi observada em casos raros, tipicamente em pacientes com depleção de sal ou de volume, como resultado de terapia diurética prolongada, dieta com restrição de sal, diálise, diarréia ou vômitos. A depleção de volume e/ou de sal deve ser corrigida antes do início do tratamento com LOTENSIN H.
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes em tratamento simultâneo com outros anti-hipertensivos. O componente tiazídico de LOTENSIN H pode potencializar a ação de outros fármacos anti-hipertensivos. Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber solução salina fisiológica i.v. O tratamento com LOTENSIN H pode ser continuado assim que a pressão arterial e o volume tenham retornado ao normal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, a terapia com inibidores da ECA pode causar hipotensão excessiva, que pode estar associada a oligúria e/ou azotemia progressiva e (raramente) com insuficiência renal aguda. Em tais pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica rigorosa, e eles devem ser acompanhados durante as duas primeiras semanas do tratamento e sempre que houver aumento da dose do diurético ou do benazepril.
Função renal reduzida:
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença renal. Diuréticos tiazídicos podem precipitar azotemia em tais pacientes, e os efeitos de doses repetidas podem ser cumulativos. Quando o sistema renina-angiotensina é inibido pelo benazepril, podem ocorrer alterações na função renal em pacientes susceptíveis. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, nos quais a função renal pode depender da atividade do sistema renina-angiotensina, o tratamento com inibidores da ECA (incluindo-se o benazepril) pode se associar a oligúria e/ou azotemia progressiva e (raramente) a insuficiência renal aguda. Num pequeno estudo de pacientes hipertensos com estenose da artéria renal uni ou bilateral, o tratamento com LOTENSIN H está associado com aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e creatinina sérica; tais incrementos foram reversíveis com a descontinuação do benazepril, da terapia diurética ou de ambos. Se tais pacientes forem tratados com benazepril, a função renal deve ser monitorizada durante as primeiras semanas de terapia.
Alguns pacientes hipertensos com doença vascular renal preexistente que recebiam benazepril não apresentaram aparentemente aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e dos níveis de creatinina sérica (usualmente menores ou transitórios), especialmente quando o benazepril foi administrado com um diurético. Pode ser necessária a redução da dosagem de LOTENSIN H. A avaliação do paciente hipertenso deve sempre incluir a avaliação da função renal (vide “Contra-indicações” e “Posologia”).
Agranulocitose / Neutropenia:
Outro inibidor da ECA, o captopril, tem demonstrado causar agranulocitose e depressão da medula óssea. Tais efeitos ocorrem com maior freqüência em pacientes com insuficiência renal, especialmente se apresentam também doença vascular do colágeno, tais como lúpus eritematoso sistêmico ou escleroderma. Não há dados suficientes, a partir dos estudos clínicos com benazepril, para demonstrar se este causa ou não incidência semelhante de agranulocitose. O acompanhamento da contagem das células brancas sangüíneas deve ser considerado em pacientes com doença vascular do colágeno, especialmente se a doença estiver associada com distúrbio de função renal.
Morbidade e mortalidade fetal/neonatal:
Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal, quando administrados a mulheres grávidas. Há vários relatos na literatura mundial. Quando for confirmada a gravidez, o inibidor da ECA (incluindo-se LOTENSIN H) deve ser descontinuado o mais breve possível.
A utilização de inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez tem sido associada com patologia fetal e neonatal, incluindo-se hipotensão, hipoplasia neonatal do crânio, anúria, insuficiência renal reversível ou irreversível e morte. Oligoidrâmnio, presumivelmente causado por insuficiência da função renal fetal, foi também relatado. O oligoidrâmnio nesses casos tem sido associado a contratura dos membros do feto, deformação craniofacial e desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Prematuridade, retardo no crescimento intra-uterino e ductus arteriosus persistente foram também relatados, entretanto não está clara a correlação com a exposição a inibidores da ECA.
Esses efeitos adversos parecem não ter ocorrido após exposição intra-uterina a inibidores da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez. Isso deve ser claramente exposto a mulheres que utilizaram inibidores da ECA somente durante o primeiro trimestre da gestação. Se a paciente engravidar durante o tratamento, o médico deve descontinuar o benazepril o mais breve possível.
A exposição intra-uterina a diuréticos tiazídicos está associada com trombocitopenia fetal ou neonatal e pode estar associada a outras reações adversas que ocorrem em adultos.
Hepatite e insuficiência hepática:
Há relatos raros de hepatite predominantemente colestática e casos isolados de insuficiência hepática aguda, algumas delas fatais, em pacientes tratados com inibidores da ECA. O mecanismo não está esclarecido. Os pacientes em tratamento com inibidores da ECA que desenvolverem icterícia ou elevação acentuada das enzimas hepáticas devem interromper o uso do inibidor da ECA e estar sob observação médica.
Função hepática reduzida:
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes com função hepática reduzida ou com doença hepática progressiva, já que pequenas alterações no balanço hídrico e de eletrólitos podem desencadear coma hepático (vide “Insuficiência hepática”).
Lúpus eritematoso sistêmico:
Há relatos de que os diuréticos tiazídicos exacerbam ou ativam o lúpus eritematoso sistêmico.
Precauções
Alteração de eletrólitos plasmáticos:
Foram observados, raramente, níveis plasmáticos elevados de potássio durante o tratamento com inibidores da ECA. O tratamento com diuréticos tiazídicos está associado com hipopotassemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica. Essas alterações causam algumas vezes um ou mais dos seguintes sintomas: boca seca, sede, fraqueza, sonolência, agitação, dores ou cãibras musculares, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e náusea. A hipopotassemia pode também sensibilizar ou exacerbar a resposta cardíaca aos efeitos tóxicos dos digitálicos. O risco de hipopotassemia é maior em pacientes que sofrem de cirrose hepática, pacientes com diurese rápida, pacientes nos quais a administração oral de eletrólitos seja inadequada e pacientes que recebem simultaneamente tratamento com corticóides ou ACTH. A determinação inicial e periódica dos eletrólitos plasmáticos, para detecção de desequilíbrio eletrolítico, deve ser efetuada a intervalos adequados.
O tratamento com sais de potássio ou com diuréticos poupadores de potássio deve ser evitado em pacientes que estejam utilizando um inibidor da ECA e diurético tiazídico, incluindo-se LOTENSIN H, a não ser que se considere necessário (vide “Interações”).
A excreção de cálcio é reduzida pelos tiazídicos. Alterações patológicas na glândula paratireóide com hipercalcemia e hipofosfatemia foram observadas em poucos pacientes durante tratamento prolongado com diuréticos tiazídicos. Se ocorrer hipercalcemia, é necessário um diagnóstico posterior de esclarecimento. As complicações normais do hiperparatireoidismo, tais como litíase renal, reabsorção óssea e úlcera péptica, não foram observadas.
Os tiazídicos aumentam a excreção renal de magnésio, o que pode resultar em hipomagnesemia.
Outras alterações metabólicas:
Em altas doses, os diuréticos tiazídicos podem reduzir a tolerância à glicose e elevar os níveis plasmáticos de colesterol, triglicérides e ácido úrico.
Tosse:
Tosse persistente não-produtiva tem sido relacionada à utilização de inibidores da ECA, presumivelmente pela inibição da degradação de bradicinina endógena. Essa tosse sempre desaparece com a interrupção da terapia. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada no diagnóstico diferencial de tosse.
Cirurgia/anestesia:
Antes de cirurgias, o anestesista deve ser informado de que o paciente está utilizando um inibidor da ECA. Durante a anestesia com agentes que induzam a hipotensão, os inibidores da ECA podem bloquear a formação da angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. A hipotensão decorrente desse mecanismo pode ser corrigida por expansão de volume.
Estenose mitral ou aórtica:
Assim como com todos os outros vasodilatadores, deve-se ter cuidado especial com pacientes portadores de estenose mitral ou aórtica.
Composição
Cada comprimido contém: 5 ou 10 mg de cloridrato de benazepril e 6,25 ou 12,5 mg de hidroclorotiazida; excipiente (óleo de rícino hidrogenado, lactose, polivinilpirrolidona, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol, óxido de ferro vermelho, talco, dióxido de titânio) q.s.p. 1 comprimido.
Dados de Segurança Pré-clínica
No coelho, não foram observados efeitos teratogênicos em doses de até 10 mg/kg. No rato não foram detectados efeitos relacionados ao tratamento em fêmeas prenhes e em neonatos durante o período pré e pós-natal. Os componentes individuais, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida foram avaliados separadamente. Com o benazepril, não foram observados efeitos teratogênicos em camundongos tratados com até 150 mg/kg/dia, em ratos tratados com até 500 mg/kg/dia e em coelhos tratados com até 5 mg/kg/dia. A hidroclorotiazida não foi teratogênica em ratos (até 1000 mg/kg) ou camundongos (até 3000 mg/kg).
Mutagenicidade:
Em uma série de estudos in vitro e in vivo, não foi detectado potencial mutagênico.
Carcinogenicidade:
Não foram efetuados estudos de carcinogenicidade com LOTENSIN H. Os componentes individuais, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida, foram avaliados separadamente. Não foram observadas evidências de efeito de geração de tumores, quando o benazepril foi administrado a ratos ou a camundongos em doses de até 150 mg/kg/dia (250 vezes a dose máxima recomendada para humanos). De acordo com os dados experimentais disponíveis, a hidroclorotiazida não revelou evidência de atividade carcinogênica (em camundongos, foram observados tumores hepatocelulares somente em machos tratados com altas doses; entretanto, essa incidência não excede aos níveis historicamente observados em grupos de controle).
Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir Veículos e Operar Máquinas
Assim como com outros medicamentos anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao dirigir veículos e operar máquinas.
Farmacocinética
Absorção e concentrações plasmáticas:
Não ocorre interação farmacocinética entre as substâncias ativas de LOTENSIN H, ou seja, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida, e a biodisponibilidade de ambos os componentes não é afetada quando são administrados juntos. As combinações fixas dos comprimidos de LOTENSIN H são bioequivalentes à combinação dos dois fármacos administrados separadamente.
No mínimo 37% de uma dose oral de cloridrato de benazepril são absorvidos. A pró-droga é então rapidamente convertida ao metabólito farmacologicamente ativo, benazeprilato. Após a administração do cloridrato de benazepril com estômago vazio, os picos de concentração plasmática do benazepril e do benazeprilato são alcançados, respectivamente, após 30 e 60 a 90 minutos. As variações na absorção do cloridrato de benazepril e da hidroclorotiazida causadas pelo jejum são clinicamente pouco significativas.
No intervalo de dose terapêutica, a disponibilidade sistêmica de benazepril, do benazeprilato e da hidroclorotiazida é aproximadamente proporcional à dose. Doses múltiplas não alteram a farmacocinética do cloridrato de benazepril e da hidroclorotiazida.
Distribuição:
Cerca de 95% do benazepril e do benazeprilato se ligam a proteínas plasmáticas humanas (principalmente a albumina). O volume de distribuição do benazeprilato no steady-state é de cerca de 9 litros.
A hidroclorotiazida se acumula nos eritrócitos. Na fase de eliminação, a concentração nos eritrócitos é de 3 a 9 vezes maior que no plasma. Cerca de 40 a 70% da hidroclorotiazida se ligam a proteínas plasmáticas. O volume de distribuição durante a fase de eliminação terminal é estimado em 3 a 6 litros/kg (correspondendo a 210 a 420 litros para um peso corpóreo de 70 kg).
Biotransformação:
O benazepril é extensivamente metabolizado, sendo seu principal metabólito o benazeprilato. Outros dois metabólitos são os acilglicuronídeos conjugados do benazepril e do benazeprilato.
Uma pequena parte da hidroclorotiazida é metabolizada. O único metabólito encontrado (traços) é o 2-amino-4-cloro-m-benzenodissulfonamida.
Eliminação:
O benazepril é completamente eliminado do plasma após 4 horas, principalmente por biotransformação. A eliminação do benazeprilato é bifásica, com uma meia-vida inicial de cerca de 3 horas e uma meia- vida terminal de cerca de 22 horas. A fase de eliminação terminal (de 24 horas em diante) sugere uma forte ligação do benazeprilato à enzima conversora de angiotensina. O benazeprilato é eliminado através dos rins e da bile, sendo a excreção renal a principal via em pacientes com função renal normal. Na urina, o benazepril corresponde a menos de 1% e o benazeprilato a cerca de 20% de uma dose oral de cloridrato de benazepril.
A eliminação da hidroclorotiazida é bifásica, com uma meia-vida inicial de cerca de 2 horas e uma meia-vida terminal (de 10 a 12 horas em diante) de cerca de 10 horas. A eliminação é praticamente exclusiva através dos rins em pacientes com função renal normal. Em média, 50 a 70% de uma dose oral são encontrados na urina na forma inalterada.
Populações de pacientes especiais:
Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva:
A absorção do benazepril e sua conversão a benazeprilato não são afetadas. Porque a eliminação é levemente mais lenta, as concentrações plasmáticas do benazeprilato no steady-state tendem a ser maiores nesse grupo de pacientes, quando comparadas a voluntários sadios ou a pacientes hipertensos.
Pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal:
A farmacocinética do benazepril e do benazeprilato não é significativamente afetada pela idade e/ou insuficiência renal leve a moderada (clearance de creatinina de 30 a 80 mL/min).
A farmacocinética da hidroclorotiazida é alterada significativamente em tais pacientes. O clearance do diurético é significativamente reduzido, resultando em concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas. Acredita-se que o clearance reduzido em idosos se deva à deterioração da função renal. As doses efetivas de LOTENSIN H em idosos e em pacientes com insuficiência renal devem ser menores que as administradas a pacientes mais jovens e com função renal normal. LOTENSIN H é contra-indicado a pacientes com clearance de creatinina < 30 mL/min.
Pacientes com disfunção hepática:
A cirrose hepática não altera a farmacocinética do benazeprilato e da hidroclorotiazida.
Farmacodinâmica
Classe terapêutica: Anti-hipertensivo (inibidor da enzima conversora de angiotensina e diurético).
LOTENSIN H associa um inibidor da enzima conversora de angiotensina, o benazepril, a um diurético, a hidroclorotiazida, cujos efeitos sobre a redução da pressão arterial são sinérgicos.
O benazepril é uma pró-droga que, após hidrólise para a substância ativa benazeprilato, inibe a enzima conversora de angiotensina (ECA) e, conseqüentemente, bloqueia a conversão de angiotensina I para angiotensina II. Assim sendo, reduz todos os efeitos mediados pela angiotensina II, a saber, vasoconstrição e produção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais e eleva o débito cardíaco. LOTENSIN H diminui o aumento simpaticorreflexo induzido na freqüência cardíaca, que ocorre em resposta à vasodilatação. Como outros inibidores da ECA, o benazepril também inibe a degradação do vasodilatador bradicinina pela quininase; essa inibição pode contribuir para o efeito anti-hipertensivo.
O benazepril reduz a pressão arterial nas posições supina, sentada ou em pé em todos os graus de hipertensão. Na maioria dos pacientes, a atividade anti-hipertensiva se inicia aproximadamente 1 hora após a administração de uma dose oral única, e a redução máxima de pressão arterial é alcançada dentro de 2 a 4 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por pelo menos 24 horas após a administração. Durante administração repetida, a redução máxima da pressão arterial com cada dose é geralmente obtida após 1 semana e persiste durante o tratamento a longo prazo. Os efeitos anti-hipertensivos são mantidos independentemente de raça, idade ou atividade basal da renina plasmática. O efeito anti-hipertensivo do benazepril não difere muito em pacientes com dietas de baixo ou alto teor de sódio.
Não foi observada elevação rápida da pressão arterial após a retirada abrupta do benazepril. Em estudo com voluntários sadios, doses únicas de benazepril produziram um aumento no fluxo sangüíneo renal e não afetaram a taxa de filtração glomerular.
Os diuréticos tiazídicos atuam principalmente no túbulo renal distal (parte contornada inicial), inibindo a reabsorção de NaCl (antagonizando o transporte de Na + e Cl -), e promovendo reabsorção de Ca ++ (através de mecanismo desconhecido). O aumento na liberação de Na + e água para o túbulo coletor cortical e/ou a alta taxa de fluxo conduzem a um aumento na secreção e a excreção de K + e H +.
Em pacientes com função renal normal, a diurese é induzida após a administração de pequenas quantidades de hidroclorotiazida, como 12,5 mg. O aumento resultante na excreção urinária de sódio e cloreto e o aumento menos pronunciado da excreção de potássio são dose-dependentes. Os efeitos diuréticos e natriuréticos iniciam-se em 1 a 2 horas após a administração oral da hidroclorotiazida, atingindo o pico após 4 a 6 horas, podendo se manter por 10 a 12 horas.
A diurese induzida por tiazídicos conduz inicialmente a um decréscimo no volume plasmático, no débito cardíaco e na pressão arterial sistêmica. O sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser ativado. O efeito hipotensor é mantido durante administração contínua, provavelmente pela queda na resistência vascular periférica total; o débito cardíaco retorna aos valores de pré-tratamento, o volume plasmático se mantém ligeiramente reduzido e a atividade da renina plasmática pode estar elevada.
Associação benazepril / hidroclorotiazida
A inibição do sistema renina-angiotensina pelo benazepril promove um efeito anti-hipertensivo sinérgico com a hidroclorotiazida pelo bloqueio da estimulação contra-regulatória induzida pelo diurético. A estimulação do sistema renina-angiotensina produzida pela hidroclorotiazida torna a pressão arterial mais dependente dos níveis de angiotensina II, aumentando, assim, a eficácia do benazepril.
Durante ensaios clínicos controlados, foi demonstrado que a associação de benazepril e hidroclorotiazida tem efeito estimulatório aditivo sobre a atividade da renina plasmática e um efeito inibitório aditivo sobre a aldosterona.
Estudos clínicos demonstraram que a dose mais baixa de LOTENSIN H (5/6,25 mg), administrada uma vez ao dia, controla a pressão arterial em um grande número de pacientes com hipertensão leve a moderada e que, em tais pacientes, LOTENSIN H 10/12,5 mg, em dose única diária, produz redução clinicamente significativa na pressão arterial. A associação de benazepril 20 mg com hidroclorotiazida 25 mg, em dose única diária, reduziu a pressão arterial em grau maior do que o obtido com a utilização dos dois componentes isoladamente, ou do que LOTENSIN H 5/6,25 mg ou 10/12,5 mg administrados uma vez ao dia, ou ainda do que uma quantidade equivalente de LOTENSIN H 10/12,5 administrado duas vezes ao dia. A associação de benazepril 20 mg com hidroclorotiazida 25 mg, em duas doses diárias, reduziu a pressão arterial diastólica em cerca de 18 mmHg, 12 horas após a administração.
Forma Farmacêutica e Apresentações
Comprimidos revestidos. frascos com 30 comprimidos de 5/6,25 mg ou 10/12,5 mg.
Gravidez e Lactação
O uso de LOTENSIN H é contra-indicado durante a gravidez (vide “Advertências – Morbidade e mortalidade fetal/neonatal” e “Contra-indicações”).
A hidroclorotiazida atravessa a placenta, e as concentrações atingidas na veia umbilical se aproximam às do plasma materno. O fármaco se acumula no líquido amniótico, atingindo concentrações até 19 vezes maiores que as da veia umbilical.
O benazepril e o benazeprilato são excretados no leite materno, mas suas concentrações máximas foram de apenas 0,3% das concentrações medidas no plasma. A fração de benazeprilato que atinge a circulação sistêmica da criança pode ser negligenciável. A hidroclorotiazida é excretada no leite materno, o que pode impedir a lactação. Não é recomendada a utilização de LOTENSIN H em mães que estejam amamentando.
Informação ao Paciente
LOTENSIN H deve ser protegido da umidade e do calor (armazenar abaixo de 30C). O frasco deve ser fechado imediatamente após o uso do produto. O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilizar o produto após a data de validade.
Informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou se ocorrer gravidez durante o tratamento.
Os comprimidos devem ser ingeridos com um pouco de líquido. Siga corretamente as instruções do médico quanto ao uso do produto, não interrompendo ou modificando o tratamento sem antes consultá-lo.
LOTENSIN H é geralmente bem tolerado. Porém, principalmente no início do tratamento e dependendo da sensibilidade de cada paciente, podem ocorrer ocasionalmente reações desagradáveis, tais como dores de cabeça, tontura, sintomas de gripe, cansaço, tosse, problemas de estômago e de intestino, coceira, vermelhidão da pele, sensibilidade à luz, aumento da freqüência urinária, palpitação e queda de pressão. Essas reações devem diminuir ou desaparecer com a continuidade do tratamento. Caso ocorra qualquer reação desagradável, avise ao seu médico; ele lhe dará a orientação adequada.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Antes do início do tratamento com LOTENSIN H, o paciente deve informar ao médico se está tomando qualquer outro medicamento ou se tiver qualquer outra doença. O paciente não deve tomar outro medicamento juntamente com LOTENSIN H sem orientação ou conhecimento do médico.
Contra-indicações: LOTENSIN H está contra-indicado a pacientes que apresentem alergia aos componentes do produto ou a outros inibidores da ECA. Contra-indicado a pacientes com doença grave de rim ou de fígado. Está também contra-indicado durante a gravidez (vide “Gravidez e lactação”).
Precauções: Avise imediatamente ao seu médico se durante o tratamento ocorrer inchaço no rosto, nos olhos, nos lábios ou na língua, dificuldade de respirar ou de engolir. Pacientes com doenças nos rins devem ser cuidadosamente acompanhados pelo médico durante as primeiras semanas de tratamento, e logo depois, a intervalos periódicos. Pacientes que apresentarem tontura ou problemas de concentração com o uso de LOTENSIN H deverão evitar operar máquinas, dirigir veículos ou efetuar tarefas que exijam atenção. Em caso de cirurgia, avisar ao médico sobre a utilização do produto.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
Interações Medicamentosas
O uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (ex.: espironolactona, triamtereno e amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, não são recomendados, uma vez que podem aumentar o risco de hiperpotassemia. Entretanto, se a co-medicação for considerada necessária, aconselha-se a monitorização do potássio sérico.
Foram relatados níveis séricos de lítio aumentados e sintomas de toxicidade com lítio em pacientes que utilizavam inibidores da ECA durante tratamento com lítio. Como o clearance renal do lítio é reduzido pelos diuréticos tiazídicos, o risco de toxicidade com lítio é conseqüentemente maior quando se associa diurético tiazídico a inibidor da ECA, assim como ocorre em LOTENSIN H. Deve-se ter cautela quando esses fármacos forem administrados simultaneamente e recomenda-se a monitorização freqüente dos níveis séricos de lítio.
Os tiazídicos potencializam a ação dos derivados do curare e de fármacos anti-hipertensivos (ex.: guanetidina, metildopa, beta-bloqueadores, vasodilatadores, antagonistas do cálcio e inibidores da ECA).
O efeito hipopotassemiante dos diuréticos pode ser aumentado por corticóides, ACTH, anfotericina e carbenoxalona (vide “Precauções”).
A hipopotassemia ou a hipomagnesemia induzidas por tiazídicos pode ocorrer como efeitos não desejados, favorecendo o início de arritmia cardíaca induzida por digitálicos (vide “Precauções”).
Pode se tornar necessário um reajuste na dosagem de insulina ou de agentes antidiabéticos orais.
O efeito diurético, natriurético e anti-hipertensivo dos diuréticos tiazídicos pode ser reduzido pela administração concomitante de agentes antiinflamatórios não-esteróides. Em alguns pacientes, o efeito anti-hipertensivo do inibidor da ECA pode ser reduzido, quando este é administrado concomitantemente com a indometacina. Em um estudo clínico controlado, a indometacina não interferiu com o efeito anti-hipertensivo do benazepril.
A absorção da hidroclorotiazida é reduzida na presença de resinas de trocaaniônica. Doses isoladas de resinas de colestiramina ou de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem sua absorção do trato gastrointestinal em até 85% e 43%, respectivamente.
A co-administração de diuréticos tiazídicos pode aumentar a incidência de reações de hipersensibilidade ao alopurinol, pode aumentar o risco de reações adversas causadas pela amantadina, pode reforçar o efeito hiperglicêmico do diazóxido e pode reduzir a excreção renal de fármacos citotóxicos (ex.: ciclofosfamida e metotrexato) e potencializar seus efeitos mielossupressores.
A biodisponibilidade de diuréticos do tipo tiazídico pode ser aumentada por agentes anticolinérgicos (ex.: atropina e biperideno), por causa, aparentemente, da redução na motilidade gastrointestinal e da velocidade de esvaziamento estomacal.
A administração de diuréticos tiazídicos com vitamina D ou com sais de cálcio pode potencializar o aumento do cálcio sérico.
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota.
Há relatos na literatura de anemia hemolítica ocorrida com o uso concomitante de hidroclorotiazida e metildopa.
Superdosagem
Sinais e sintomas
Não há dados específicos disponíveis sobre o tratamento de superdosagem com lotensin h.
Em envenenamentos causados por uma superdosagem de hidroclorotiazida, podem ocorrer os seguintes sinais e sintomas: vertigem, náusea, sonolência, hipovolemia, hipotensão e alterações eletrolíticas associadas a arritmias cardíacas e espasmos musculares. não há experiências de superdosagem com benazepril. o principal sinal esperado de uma superdosagem deve ser uma acentuada hipotensão.
Tratamento
Não há antídotos específicos tanto para a hidroclorotiazida como para o benazepril. o tratamento deve ser sintomático e de suporte. se a ingestão for recente, deve-se induzir vômito ou efetuar uma lavagem gástrica. pode ser administrado carvão ativado para reduzir a absorção. as pernas do paciente devem ser mantidas em posição elevada e as perdas de líquido e de eletrólitos devem ser repostas. monitorizar a função renal do paciente, até que sua condição retorne ao normal.
Embora o metabólito ativo benazeprilato seja pouco dialisável, tal prática deve ser considerada em pacientes com superdosagem com insuficiência renal agravada, de modo a manter a eliminação normal (vide “precauções”). em caso de hipotensão pronunciada, administrar a terapia adequada.
Atenção: este produto é um novo medicamento e embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não descritas ou conhecidas. em caso de suspeita de reação adversa o médico responsável deve ser notificado.
Laboratório
Novartis Biociências S.A.
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Adalat, Adalat Oros, Aldazida 50, Aldomet, Amiretic
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo
Aldazida 50, Amiretic, Ancloric, Aradois H, Atacand Hct