Princípio ativo: alopurinolLopurax

alopurinol

ANTIGOTOSO USO ADULTO

FÓRMULA DE COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém
alopurinol………………………………………………………………………………….100 mg
Excipientes………………………………….q.s.p……………………………….1 comprimido
Excipientes: Lactose*, amido de milho, PVP, estearato de magnésio, água deionizada ou álcool *Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

POSOLOGIA

As doses devem ser ajustadas através do controle de concentrações séricas de urato/ácido úrico a intervalos adequados. Lopurax pode ser tomado uma vez ao dia após as refeições. É bem tolerado, especialmente após a ingestão de alimentos. Se a dose diária exceder 300 mg e houver manifestação de intolerância gastrintestinal, pode ser apropriado um esquema de doses divididas. Adultos: Recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose baixa (100 mg/dia), a fim de reduzir os riscos de reações adversas. A dose deve ser aumentada somente se a resposta na redução de urato for insatisfatória. 100 a 200 mg diários em condições discretas. 300 a 600 mg diários em condições moderadas graves. 700 a 900 mg diários em condições graves Crianças menores de 15 anos: 10 a 20 mg/kg de peso corporal/dia até um máximo de 400 mg diariamente. O uso em criança é raramente indicado, exceto em condições malignas (especialmente Leucemia), e certas disfunções enzimáticas, tais como Síndrome de Lesch-Nyhan.

PACIENTES IDOSOS

Na ausência de dados específicos, deve-se usar a menor dose que produza redução de urato satisfatória. Deve-se dispensar especial atenção ao aconselhamento de doses no caso de disfunção renal e ao item Precauções e advertências. Doses na disfunção renal: Uma vez que alopurinol e seus metabólitos são excretados pelos rins, o comprometimento da função renal pode levar à retenção da droga e/ou de seus metabólitos, com conseqüente prolongamento das meias-vidas plasmáticas. Na presença de insuficiência renal grave pode ser aconselhável utilizar doses menores que 100 mg/dia ou utilizar doses únicas de 100 mg a intervalos maiores que um dia. Se houver disponibilidade de condições para controlar as concentrações plasmáticas do oxipurinol, a dose deve ser ajustada para que os níveis plasmáticos de oxipurinol sejam mantidos abaixo de 100µmol/litro (15,2 mg/l). O alopurinol e seus metabólitos são removidos por diálise renal. Se for requerida diálise duas e três vezes por semana, deve-se considerar um esquema posológico alternativo de 300-400 mg de Lopurax imediatamente após cada sessão de diálise, sem doses intermediárias. Doses na insuficiência hepática: Devem ser utilizadas doses reduzidas em pacientes com insuficiência hepática. Nos estágios iniciais do tratamento recomendase que sejam realizados testes periódicos da função hepática. Tratamento de condições de alta substituição de urato (i.e.neoplasias, Síndrome de Lesch-Nyhan): É aconselhável corrigir com Lopurax hiperuricemia e/ou hiperuricosúria existentes antes de se iniciar o tratamento citotóxico. É importante assegurar adequada hidratação do paciente para que se mantenha ótima diurese e seja conseguida a alcalinização da urina, a fim de que se aumente a solubilidade do urato/ácido da mesma. A dose de Lopurax deve estar na faixa mais baixa de doses recomendadas. Se a nefropatia por urato ou outra patologia tiver comprometido a função renal, deve-se seguir as recomendações de dose do item doses da disfunção renal. Esses passos podem reduzir o risco de depósito de xantina e/ou oxipurinol, o que complicaria a situação clínica. Vide também Interações Medicamentosas e Reações Adversas

SUPERDOSAGEM

Sinais e sintomas: foi relatada a ingestão de até 22,5 g de alopurinol sem efeitos adversos. Sinais e sintomas que incluíam náusea, vômito, diarréia e tontura foram relatados em um paciente que ingeriu 20 g de alopurinol. Houve recuperação após medidas gerais de suporte. Controle: a absorção maciça de Lopurax pode conduzir a uma considerável inibição de atividade de xantina-oxidade, a qual não produz efeitos indesejáveis, a não ser afetar medicação concomitante, especialmente 6-mercaptopurina e/ou azatioprina. A hidratação adequada do paciente para manter ótima diurese facilita a excreção do alopurinol e seus metabólitos. Se for considerada necessária, a hemodiálise pode ser utilizada.

INDICAÇÕES

Lopurax é indicado na redução da formação de uratos e ácido úrico, nas principais manifestações de depósito de urato/ácido úrico, tais como: artrite gotosa, tofos cutâneos e nefrolitíase, ou quando existe um risco clínico potencial (Por exemplo, no tratamento de tumores que podem desencadear nefropatia aguda por ácido úrico). As principais manifestações clínicas que podem levar ao depósito de urato/ácido úrico são: – Gota idiopática. – Litíase por ácido úrico – Nefropatia aguda por ácido úrico. – Doença neoplásica ou doença mieloproliferativa com altas taxas de processamento celular, nas quais ocorrem altos níveis de uratos espontaneamente ou após tratamento citotóxico. – Certas disfunções enzimáticas, as quais levam a uma superprodução de urato. Lopurax é indicado para o controle de cálculos renais de 2,8-dihidroxiadenina (2,8- DHA), relacionados com atividade deficiente de adenina fosforribosiltransferase. Lopurax é indicado para o controle de cálculos renais mistos recorrentes de oxalato de cálcio na presença de hiperuricosúria, quando medidas de hidratação, dietéticas e semelhantes e tenham sido infrutíferas.

CONTRA-INDICAÇÕES

Lopurax não deve ser administrado a indivíduos com conhecida hipersensibilidade ao alopurinol.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Lopurax deve ser descontinuado Imediatamente quando ocorrer ?rash? cutâneo ou outra evidência de hipersensibilidade a droga. As doses devem ser reduzidas na presença de insuficiência hepática ou renal. Pacientes em tratamento para hipertensão ou insuficiência cardíaca, por exemplo com diuréticos ou inibidores da ECA, podem apresentar concomitantemente prejuízo da função renal e o alopurinol deve ser utilizado com cautela neste grupo de pacientes. Por si só, a hiperuricemia assintomática geralmente não é considerada uma indicação para o uso de Lopurax. A modificação dietética e de líquidos, com controle da causa subjacente, pode corrigir esta condição. Ataques agudo de gota: O tratamento com alopurinol não deve ser iniciado até que um ataque agudo de gota tenha terminado completamente pois pode desencadear novos ataques. No início do tratamento com Lopurax , assim como com outros agentes uricosúricos, pode-se desencadear um ataque agudo de artrite gotosa. Desta forma, é aconselhável administrar, de maneira profilática, um agente antiinflamatório adequado ou colchicina, por alguns meses. Deve-se consultar a literatura para detalhes sobre a dose apropriada, precauções e advertências. Caso ocorra um ataque de gota em pacientes recebendo alopurinol, o tratamento deve ser mantido com a mesma dose, e o ataque agudo deve ser tratado com um agente antiinflamatório adequado. Depósito de xantina: Em condições onde a velocidade de formação de urato é muito aumentada (por exemplo: doenças malignas e seu tratamento, síndrome de Lech-Nyhan) a concentração absoluta de xantina na urina pode, em raros casos, aumentar o suficiente para permitir o depósito no trato urinário. Este risco pode ser minimizado com hidratação adequada para permitir uma ótima diluição na urina. Cálculos renais de ácido úrico impactados: Tratamento adequado com Lopurax levará à dissolução de cálculos renais úricos grandes, com a remota possibilidade de impactação no ureter. Teratogenicidade: Um grande em camundongos que receberam dose intraperitoneais de 50 ou 100 mg/kg no 10º a 13º dia da gestação resultou em anormalidades fetais. No entanto, em estudo similar em ratos com 120 mg/kg no décimo dia da gestação, não foram observadas anormalidades. Extensos estudos de altas doses orais de alopurinol em camundongos (até 100 mg/ hg/dia), ratos ( até 200 mg/ kg/dia) e coelhos (até 150 mg/kg/dia) do 8º ao 16º dia da gestação não produziram efeitos teratogênicos. Um estudo in vitro utilizando cultura de glândulas salivares fetais de camundongos para detectar embriotoxidade indicou que não seria esperado que alopurinol causasse embriotoxidade sem causar também toxidade materna. Gravidez e Lactação: Não há evidência suficiente da segurança de Lopurax na gravidez humana, não obstante tenha sido largamente usado por muitos anos sem conseqüência danosa aparente. O uso na gravidez deve ser considerado apenas quando não houver alternativa mais segura e quando a doença em si representar riscos para a mãe ou para o feto. Relatos indicam que o alopurinol e o oxipurinol são excretados no leite humano. Foram demonstradas concentrações de 1,4mg/l de alopurinol e 53,7 mg/l de oxipurinol no leite humano de uma paciente que estava recebendo 300 mg/dia de Lopurax . No entanto não há dados relativos aos efeitos do alopurinol ou de seus metabólitos no lactente. Habilidade de dirigir ou operar máquinas: Assim como outros medicamentos que contenham alopurinol, este medicamento pode causar sonolência, tonteira e desequilíbrio para ficar em pé ou andar. Desta forma, os pacientes em tratamento com Lopurax devem ter cuidado ao dirigir, operar máquinas, ou participar de qualquer outra atividade perigosa, até que estejam certos de que Lopurax não afeta seu desempenho.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

6-mercaptopurina e azatioprina: A azatioprina é metabolizada a 6-mercaptopurina, a qual é inativada pela ação de xantina-oxidase. Quando a 6-mercaptopurina ou a azatioprina são administradas concomitantemente com Lopurax, apenas ¼ da dose usual desses citostáticos deve ser utilizado, porque a inibição da xantina-oxidase prolongará a atividade dos mesmos. Vidarabina (adenina arabinosídeo): Evidências sugerem que a meia-vida plasmática da vidarabina é aumentada na presença do alopurinol. Quando os dois produtos são usados concomitantemente é necessário redobrar a vigilância, a fim de identificar o aumento de efeitos tóxicos. Salicilatos e agentes uricosúricos: O oxipurinol, o principal metabólito do alopurinol, é por si só terapeuticamente ativo, sendo excretado pelos rins de modo semelhante ao urato. Por isto, as drogas com atividade uricosúrica, tais como a probenecida ou altas doses de salicilato, podem acelerar a excreção do oxipurinol. Isto pode diminuir a atividade terapêutica de Lopurax, mas seu significado deve ser avaliado em cada caso. Clorpropamida: Quando Lopurax for administrado em associação com a clorpropamida, pode haver um aumento no risco de prolongamento da atividade hipoglicêmica, quando a função renal for insuficiente, pois o alopurinol e a clorpropamida podem competir pela excreção no túbulo renal. Anticoagulantes cumarínicos: Não há evidência que a interação entre o alopurinol e os cumarínicos observada em condições experimentais possua qualquer importância clínica. Entretanto, todos os pacientes recebendo anticoagulantes devem ser cuidadosamente controlados. Teofilina: Foi relatada inibição do metabolismo de teofilina. O mecanismo de interação pode ser explicado pelo envolvimento da xantina-oxidase na biotransformação da teofilina no homem. Os níveis de teofilina devem ser controlados em pacientes que estejam iniciando ou aumentando as doses da terapia com alopurinol. Ampicilina/Amoxicilina: Foi relatado um aumento na freqüência de ?rash? cutâneo dentre os pacientes recebendo ampicilina ou amoxicilina concomitantemente ao alopurinol quando comparados aos pacientes que não recebiam ambas as drogas. Não foi estabelecida a causa da associação relatada. No entanto, recomendase que seja utilizada, sempre que possível, uma alternativa á ampicilina ou amoxicilina em pacientes recebendo alopurinol. Ciclofosfamida, doxorrubicina, bleomicina, procarbazina, mecloroetamina: Foi relatado um aumento na supressão da medula pela ciclofosfamida e outros agentes citotóxicos dentre os pacientes com doença neoplásica (outras que não leucemia) na presença de alopurinol. No entanto em um estudo bem controlado de pacientes tratados com ciclofosfamida, doxorrubicina, bleomicina, procarbazina e/ou mecloroetamina (cloridrato de mustina) o alopurinol não pareceu aumentar a reação tóxica destes agentes citotóxicos. Ciclosporina: Relatos sugerem que a concentração plasmática da ciclosporina pode ser aumentada durante o tratamento concomitante com alopurinol. A possibilidade de aumento da toxicidade da ciclosporina deve ser considerada se as drogas forem co-administradas.

REAÇÕES ADVERSAS

São raras as reações adversas com o uso de Lopurax na população global tratada com o mesmo e, na sua maioria, são de pouca importância. A incidência é mais alta na presença de disfunção renal e/ou hepática. Reações cutâneas e de hipersensibilidade: Estas são as reações mais comuns e podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento. Elas podem ser pruriginosas, maculopapulares, às vezes escamosas, às vezes purpúricas e raramente esfoliativas. Lopurax deve ser descontinuado IMEDIATAMENTE se tais reações ocorrerem. Após a recuperação de reação discreta. Lopurax pode ser novamente administrado em doses mais baixas (por exemplo, 50 mg/dia) que serão aumentadas gradualmente. Caso ocorra ?rash? cutâneo novamente, Lopurax deve ser PERMANENTEMENTE suspenso uma vez que uma reação de hipersensibilidade grave pode acontecer. reações cutâneas associadas a esfoliação, febre, linfadenopatia, artralgia e/ou eosinofilia semelhante à Síndrome de Stevens-Johnson e/ou Lyell ocorrem raramente. Vasculite e resposta tissular associadas, pode se manifestar de vários modos, inclusive hepatite, nefrite intersticial e, muito raramente desmaios. Estas reações podem ocorrer a qualquer tempo do tratamento e Lopurax deve ser suspenso imediatamente e permanentemente. Os corticosteróides podem ser benéfico para superar manifestações de hipersensibilidade generalizada, disfunções renais e/ou hepáticas estavam presentes, especialmente nos casos em que a ocorrência foi fatal. Casos de choque anafilático foram muito raramente relatados. Linfadenopatia Angioimunoblástica: Linfadenopatia Angioimunoblástica foi descrita raramente após biópsia de Linfadenopatia generalizada. Ela parece ser reversível com a suspensão do Lopurax. Distúrbios hepáticos: Raros relatos de disfunção hepáticas, que variam desde alterações assintomáticas nos testes de função hepáticas até hepatites (incluindo necrose hepática e hepatite granulomatosa), foram descritos sem evidência adicional de hipersensibilidade generalizada. Distúrbios gastrintestinais: Em estudos iniciais, náuseas e vômito foram relatados. Estudos adicionais sugeriram que estas reações não são um problema significativo e podem ser evitadas através da administração de Lopurax após as refeições. Relatos de hematêmese recorrente e esteatorréia foram extremamente raras. Sistema sangüíneo e linfático: Foram recebidos relatos ocasionais de trombocitopenia, agranulocitose e anemia aplástica, especialmente em indivíduos com função renal e/ou hepática comprometida, o que reforça a necessidade de cuidados especiais com estes grupos de pacientes. Reações adversas gerais: As seguintes queixas foram relatadas ocasionalmente: febre, mal-estar generalizado, astenia, dor de cabeça, vertigem, ataxia, sonolência, coma, depressão, paralisia, parestesia, neuropatia, disfunções visuais, catarata, alterações maculares, alteração do paladar, estomatite, alteração dos hábitos intestinais, infertilidade, impotência, diabetes mellitus, hiperlipidemia, furunculose, alopecia, descoloração capilar, angina, hipertensão, bradicardia, edema, uremia, hematúria, angiodema e ginecomastia.

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