Princípio ativo: lisinopril
Lisopril®
lisinopril
FORMA FARMACÊUTICAEAPRESENTAÇÃO
Comprimidos 10mg: Embalagem contendo30comprimidos.
USO ADULTO
USO ORAL COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
lisinopril diidratado……………equivalentea10mg delisinopril anidro
excipientes q.s.p…………………. 1 comprimido
(lactose, celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, dióxido de silício, amidoglicolato de sódio, povidona e estearatodemagnésio).
® INFORMAÇÕES AO PACIENTE
-Lisopril®tem açãoanti-hipertensivaevasodilatadora.
-Conservar emtemperatura ambiente(15°a30°C).Protegerdaluzeumidade.
– Prazodevalidade: VIDE CARTUCHO. Não use medicamento como prazo devalidadevencido; poderáocorrer diminuiçãosignificativadoseu efeitoterapêutico.
– "Informe seu médico aocorrência de gravidez navigência do tratamento ou após o seu término". "Informe seu médico seestá amamentando". Lisinopril não deve ser administrado durante a gravidez e lactação. -"Sigaaorientaçãodoseu médico, respeitandosempreos horários, as doses eaduraçãodotratamento".
– Como a absorção de Lisopril® não é afetada por alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, duranteouapós asrefeições.
-Lisinopril deveseradministradoemdoseúnicadiária. -"Nãointerromperotratamentosemoconhecimentodoseu médico".
– "Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: tosse, tonturas, dor de cabeça e diarréia. Alergias ocorremraramente".
– "TODO MEDICAMENTO DEVESER MANTIDO FORA DOALCANCE DAS CRIANÇAS".
– Deve-se ter cautela ao administrar Lisopril®concomitante a: lítio, bebidas alcoólicas, diuréticos e outros fármacos hipotensores, antiácidos, fármacos antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), ciclosporina, diuréticos poupadores de potássio, medicamentos contendo potássio, depressores da medulaóssea, estrogênios, simpatomiméticos (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
– Lisopril® é contra-indicado para pacientes hipersensíveis a qualquer componente da fórmula. Pacientes com história de edema angioneurótico relacionado a tratamento prévio com inibidor da enzima conversora da angiotensina(ECA). Gravidezelactação.
-"Informeseu médicosobrequalquermedicamentoqueestejausandoantes doinícioou durantetratamento".
– "NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DOSEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A
SUASAÚDE".
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
O lisinopril é um inibidorda peptidildipeptidase. Eleinibeaenzima conversora daangiotensina(ECA) que catalisaa conversão da angiotensina I ao peptídeo vasoconstritor, angiotensina II. A angiotensina II estimula também a secreção de aldosterona pelo córtex adrenal. A inibição da ECA resulta em concentrações diminuídas de angiotensina II, as quais resultam em diminuição da atividadevasopressoraereduçãodasecreçãode aldosterona. Adiminuição da aldosterona pode resultar em um aumento da concentração sérica de potássio. Acredita-se que o mecanismopeloqual olisinopril diminui apressãoarterial éprincipalmenteatravés dasupressãodosistemarenina-angiotensina-aldosterona. Apesar disso, o lisinopril tem demonstrado ser anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com baixa renina. Após administração oral delisinopril, as concentrações plasmáticas depicoocorrem em 7 horas, apesar de haver tendência a um pequeno retardo nesse tempo em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Em doses múltiplas, o lisinopril possui uma meia-vida efetiva de acúmulo de 12,6 horas. O declínio das concentrações séricas exibe uma fase terminal prolongada que não contribui para o acúmulo da droga. Essa fase terminal provavelmente representa ligações saturadas à ECA e não é proporcional à dose. Aparentemente o lisinopril não se liga às outras proteínas séricas. O comprometimento da função renal diminui a eliminação de lisinopril, que é excretado via renal, mas essa diminuição torna-se clinicamente importante somente quando a taxa defiltraçãoglomerularformenordoque30mL/min. Pacientes idososapresentamníveissangüíneosmaiselevados e valores de AUC maiores que os pacientes mais jovens. O lisinopril pode ser removido por diálise. Baseado na recuperação urinária, aextensão médiade absorçãodolisinopril édeaproximadamente25%,comvariações entre os pacientes (6-60%) em todas as dosestestadas (5-80mg). O lisinopril nãoémetabolizado eadrogaabsorvidaé excretada inteiramente na urina. A absorção de lisinopril não é afetada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal.
INDICAÇÕES
Tratamento da hipertensão essencial e renovascular. Pode ser usado isoladamente ou associado a outras classes deagentesanti-hipertensivos.
Como adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva com diuréticos, beta-bloqueadores e, quando apropriado, com digitálicos.
Terapêuticadepacientes hemodinamicamenteestáveis quesofreram infartoagudodomiocárdio(nas primeiras 1224 horas), na prevenção do desenvolvimento subseqüente da disfunção do ventrículo esquerdo ou insuficiência cardíaca e melhorar a sobrevivência. Os pacientes devem receber conforme apropriado, o tratamento padrão recomendadotaiscomo, trombolíticos, aspirinaebeta-bloqueadores.
CONTRA-INDICAÇÕES
LISOPRIL® É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES HIPERSENSÍVEISA QUALQUER COMPONENTE DA
FÓRMULA. PACIENTES COM HISTÓRIA DE EDEMA ANGIONEURÓTICO RELACIONADO A TRATAMENTO
PRÉVIO COM O INIBIDOR DAENZIMACONVERSORADAANGIOTENSINA(ECA). GRAVIDEZE LACTAÇÃO. NAVIGÊNCIADE HIPERCALEMIAOU INSUFICIÊNCIARENAL AGUDA.
PRECAUÇÕES
Neutropenia e Agranulocitose: O captopril, outro inibidor da enzima conversora da angiotensina, tem mostradocausaragranulocitoseedepressão da medula óssea, raramenteem pacientes nãocomplicados, porém com maior freqüência em pacientes com prejuízo da função renal, especialmenteseestes possuírem também uma desordem vascular do colágeno. Aavaliação de dados clínicos experimentais com Lisopril®é insuficienteparademonstrar queestenão causeagranulocitoseem níveis semelhantes. Hipotensão sintomática: Tem ocorrido raramente hipotensão sintomática em pacientes hipertensos sem complicações. Em pacientes hipertensos, que estejam recebendo Lisopril®, há maior probabilidade de ocorrer hipotensão, se o paciente estiver depletado de volume, por exemplo, devido à terapia diurética, restrição dietética de sal, diálise, diarréia ou vômitos (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e REAÇÕES ADVERSAS). Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, com ou sem insuficiência renal, tem sido observada hipotensão sintomática. É mais provável que isto ocorra em pacientes com grau mais severo de insuficiência cardíaca (refletida pelo uso de altas doses de diuréticos de alça, hiponatremia ou insuficiência renal). Nestes pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica e os pacientes devem serobservados atentamentequando a dosedeLisopril®e/ou diurético for ajustada. Considerações semelhantes aplicam-se aos pacientes com cardiopatia isquêmica ou doença vascular cerebral, nos quais a redução excessiva da pressão arterial poderia resultar em infarto do miocárdio ou acidentevascularcerebral.
Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber solução salina por via intravenosa (IV). Hipotensão transitória não é contra-indicação ao tratamento, que pode ser continuado normalmenteapós elevaçãoda pressão pós-expansão devolume.
Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, que tenham pressão arterial normal ou baixa, decréscimos adicionais da pressão arterial sistêmica podem ocorrer com Lisopril®. Este efeito éprevisto e geralmente não é razão para interrupção do tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática, pode ser necessária redução da doseou suspensão deLisopril®. ®
Hipotensãoem infartoagudodo miocárdio: O tratamentocom Lisopril®nãodeve ser iniciadoem pacientes que tenham sofrido infarto agudo do miocárdio e que estão sob o risco de disfunção hemodinâmica grave após tratamentocom um vasodilatador.
Incluem-se nesses casos pacientes com pressão sistólica igual ou inferior a 100mmHg ou choque cardiogênico. Durante os 3 primeiros dias após o infarto, a dose deve ser reduzida se a pressão sistólica for igual ou inferiora120mmHg.
A posologia de manutenção deve ser reduzida para 5mg ou temporariamente para 2,5mg se a pressão sistólica for igual ou inferior a 100mmHg. Se a hipotensão persistir (pressão sistólica menor do que 90mmHgpormaisde1 hora),então Lisopril® devesersuspenso. I Insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, a ocorrência de hipotensão ■ conseqüente ao início do tratamento com inibidores da ECA pode agravar a insuficiência renal. Insuficiência renal aguda, usualmente reversível, tem sido relatada nesta situação. Em alguns pacientes com estenose bilateral da artéria renal ou estenose da artéria do rim único, tratados com inibidores da enzima conversora de angiotensina, aumentos de uréia e creatinina séricas reversíveis após a descontinuação da terapia foram observados. Há maior probabilidade desta ocorrência em pacientes com insuficiência renal crônica.
Alguns pacientes hipertensos com nenhuma patologia renal aparente pré-existente têm apresentado aumentos da uréia ecreatinina séricas, usualmenteleves e transitórios, especialmentequando Lisopril®foi administrado concomitantemente a um diurético. Isto tem maior probabilidade de ocorrer em pacientes com disfunção renal pré-existente. Aredução posológica ou descontinuação do diurético e/ou do Lisopril® podeser requerida.
No infarto agudo do miocárdio, o tratamento com lisinopril não deve ser iniciado em pacientes com evidênciadedisfunçãorenal, definidacomoconcentraçãodecreatininaséricaexcedendo177mcmol/Le/ou proteinúria excedendo 500mg/24 horas. Se a disfunção renal desenvolver-se durante o tratamento com Lisopril® (aconcentração dacreatinina séricaexceder265mcmol/Lou o dobro dovalor dopré-tratamento), então o médico deveconsiderar asuspensão deLisopril®.
Hipersensibilidade e Edema angioneurótico: Edema angioneurótico de face, extremidade, lábios, língua, glotee/ou laringe tem sido raramente relatadoem pacientes tratadoscom inibidores daenzimaconversora da angiotensina (ECA), incluindo Lisopril®. Isto podeocorrer a qualquer momento durante o tratamento. Em tais casos, Lisopril® deve ser descontinuado imediatamente e deve ser instituída monitoração apropriada para assegurar a completa resolução dos sintomas antes de dispensar o paciente. Aqueles casos em queo edema se restringiu à face e lábios geralmente se resolveram sem tratamento, embora anti-histamínicos tenham sido úteis para alívio dos sintomas. O edema angioneurótico associado ao edema de laringe pode ser fatal. Quando existe envolvimento da língua, glote ou laringe, que possa causar obstrução das vias aéreas, deve ser instituída imediatamente terapia apropriada como solução de epinefrina 1:1000 (0,3 a 0,5mL) subcutânea. Pacientes com história de angioedema não relacionado àterapia com inibidor da ECA podem estar sob maior risco de desenvolver angioedema enquanto estão recebendo um inibidor da ECA
(ver CONTRA-INDICAÇÕES).
Reações anafilactóides duranteadessensibilizaçãocom himenóptero:
Raramente pacientes recebendo inibidores da ECA durante a dessensibilização com veneno de himenóptero correram perigo devida provocado por reações anafilactóides. Estas reações foram evitadas por abstinência temporária da terapia com os inibidores da ECAantes decada dessensibilização. Pacientes em hemodiálise: Reações anafilactóides foram relatadas em pacientes dializados com membrana de alto fluxo e tratados concomitantemente a inibidores da ECA. Nestes pacientes devem-se considerar o uso de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma classe diferente de agentes anti-hipertensivos.
Tosse:Tem sidorelatadatossecomoempregodeinibidoresda ECA.
Caracteristicamente, a tosse é não produtiva, persistente e se resolve após descontinuação da terapia. A tosse induzida por inibidor da ECAdeve ser considerada como parte integrante do diagnóstico diferencial datosse.
Cirurgia e Anestesia: Em pacientes submetidos a cirurgias de grande porte, ou durante anestesia com agentes que provocam hipotensão, Lisopril® pode bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão e se esta for considerada como sendo devido a estemecanismo, ela poderá ser corrigida por expansãodevolume. Potássiosérico:Ver INTERAÇÕESMEDICAMENTOSAS.
Uso em Idosos: Em estudos clínicos, não foi demonstrada alteração no perfil de eficácia e segurança relacionadosàidade. Entretanto, quandoaidade avançadaestáassociadaàdiminuiçãodafunçãorenal, as
orientações enunciadas no Quadro 1 (ver POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO – ALTERAÇÕES ®DE POSOLOGIANAINSUFICIÊNCIARENAL) devem ser utilizadas para determinar a dose inicial de Lisopril®. A posologia deveser ajustada deacordo com a resposta pressórica.
Uso na Gravidez: Lisopril® não deve ser administrado durante a gravidez. Quando for detectada gravidez, Lisopril® deveserdescontinuadooquantoantesanãoseremcasosqueenvolvem riscodevidaparaamãe. Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal quando administrados a mulheres grávidas durante o segundo e o terceiro trimestre. O uso dos inibidores da ECA durante este período foi associado a danos fetal e neonatal incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia, e/ou hipoplasia craniana no recém-nascido. Oligohidrâmnio materno, presumivelmente conseqüente à diminuição da função renal fetal, ocorreu epoderesultar em contratura dos membros, deformações cranio-faciais edesenvolvimento dehipoplasia pulmonar. SeLisopril®for usado, a pacientedeveser avisada sobre os riscospotenciais deperigo para o feto.
Em raros casos onde o uso do inibidor da ECA durante a gravidez for julgado essencial, exames de ultra-som seriados devem ser realizados para avaliar o meio intra-amniótico. Se for detectado oligohidrâmnio, Lisopril®deveser descontinuado a menos queseja considerado vital para mãe. Pacientes emédicos devem estar cientes queo oligohidrâmnio podenão aparecer mesmoapós o feto ter sofridodanos irreversíveis. Bebês, cujas mães tomaram Lisopril® devem ser cautelosamente observados para hipotensão, oligúria e hipercalemia. Lisopril® atravessa a placenta, podendo ser removido da circulação neonatal por diálise peritonial com alguns benefícios clínicos, eteoricamentepodeser removidopor exsangüinitransfusão. Lactação: Não se sabe se Lisopril® é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretadosnoleite, deve-se tercuidadose Lisopril® forprescritoamulheresqueestejam amamentando. Uso Pediátrico:Aeficáciaeasegurança de Lisopril®emcrianças não foram estabelecidas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ®
Diuréticos: Quando um diurético é acrescentado ao tratamento de um paciente recebendo Lisopril®, o efeito anti-hipertensivo é geralmente aditivo. Pacientes quejá estão sob ação dediuréticos e especialmente aqueles nos quais a terapia diurética tenha sido recentemente instituída, podem ocasionalmente apresentar excessiva redução da pressão arterial, quando Lisopril® for acrescentado. A possibilidade de hipotensão sintomática com Lisopril® pode ser minimizada, com a interrupção do diurético antes da introdução de Lisopril® (ver PRECAUÇÕES e
POSOLOGIA). ®
Outros agentes: A indometacina pode diminuir a eficácia anti-hipertensiva de Lisopril® quando administrada concomitantemente. Lisopril® tem sido usado concomitantemente a nitratos sem evidência de interações adversas clinicamente significativas. Assim como ocorre com outros medicamentos eliminadores de sódio, a eliminação de lítio pode ser diminuída. Portanto os níveis de lítio sérico devem ser cuidadosamente monitorados, se sais de lítio forem administrados.
Potássio sérico: Embora estudos clínicos tenham demonstrado queo potássio sérico geralmente se mantém dentro
I- ..- ….f…
Os fatores de risco para o desenvolvimento da hipercalemia incluem insuficiência renal, Diabetes mellitus e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno e amilorida), suplementos de potássio, ou substitutos do sal de cozinha que contenham potássio. O uso destes agentes, particularmenteempacientes cominsuficiênciarenal podelevaraaumentos significativos dopotássiosérico. Sefornecessário, ousoconcomitantedos agentes acimamencionados com Lisopril®deveserfeitocom cuidadoeo potássioséricomonitoradocom freqüência.
Se Lisopril® for administrado com um diurético espoliador de potássio, a hipocalemia induzida pelo diurético pode ser amenizada.
REAÇÕ®ES ADVERSAS
Lisopril®demonstrou emestudosclínicoscontroladossergeralmente bem tolerado. Namaioria doscasos, asreações adversas foram leves etransitórias.
Os efeitos clínicos adversos mais freqüentes deLisopril®em estudos clínicos controlados foram: tonturas, cefaléia, diarréia, fadiga, tosse e náuseas. Outras reações adversas menos freqüentes incluíram: efeitos ortostáticos (incluindohipotensão), exantemaeastenia.
Hipersensibilidade/Edema Angioneurótico: Edema angioneurótico de face, extremidade, lábios, língua, glotee/ou laringetêm sido raramenterelatado(ver PRECAUÇÕES).
Efeitos colaterais que ocorreram raramente, durante estudos clínicos controlados ou após a droga ser comercializada, incluem:
Cardiovasculares: Infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmente secundários a
hipotensão excessiva em pacientes dealto risco(ver PRECAUÇÕES);palpitações;taquicardia.
Digestivos: Dorabdominal;boca seca;pancreatite;hepatite-hepatocelular ou colestática;icterícia.
Sistema NervosoCentral (SNC): Alterações do humor;confusão mental;parestesia.
Respiratório: Broncoespasmo.
Dermatológico: Urticária;prurido;diaforese;alopécia.
Urogenital: Uremia;oligúria/anúria;disfunçãorenal;insuficiência renal aguda;impotência. Outros: Têm sido relatado um complexo de sintomas que pode incluir febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, FAN positivo, hemossedimentação elevada, eosinofilia e leucocitose; exantema, fotossensibilidadeou outras manifestações dermatológicas podem ocorrer.
ALTERAÇÕESEM EXAMES CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais padrões, raramente foram associados à administração de Lisopril®. Aumentos de uréia e creatinina séricas, enzimas hepáticas e bilirrubinas séricas, geralmente reversíveis após a interrupção de Lisopril®tem sido observados. Têm ocorrido ligeiros decréscimos da hemoglobina e hematócrito, raramente de importância clínica, a menos que uma outra causa de anemia coexista. Hipercalemia e hiponatremia têm ocorrido. Trombocitopenia e leucopenia foram reportadas; a relação casual da terapiacom Lisopril®nãopodeserexcluída.
POSOLOGIA
Como a absorção de Lisopril® não é afetada por alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições. Lisopril® deve ser administrado em dose únicadiária.
Hipertensão Essencial: Em pacientes com hipertensão essencial, a dose inicial usual recomendada é 10mg uma vez ao dia. A dose de manutenção eficaz usual é de 20mg administrados uma vez ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com a resposta pressórica. A dose máxima administrada em estudos clínicos controlados de longaduração foi 80mg por dia. Adose máxima recomendadaéde40mg por dia.
Doses iniciais menores sãoindicadas na presençadeinsuficiênciarenal, em pacientes nos quais a terapiadiurética não possa ser descontinuada, em pacientes depletados de volume e/ou sal depletados por qualquer motivo e em pacientes com hipertensãorenovascular.
Pacientes Tratados com Diuréticos: Hipotensão sintomática podeocorrer após o início da terapiacom Lisopril®; isto é mais provável em pacientes que estejam sendo tratados com diuréticos. Recomenda-se precaução, pois estes pacientes podem estar depletados de volume (ver PRECAUÇÕES). Em pacientes hipertensos, nos quais os diuréticos não possam ser descontinuados, a terapia com Lisopril® deve ser iniciada com dosede 5mg. A posologia subseqüente de Lisopril® deverá ser ajustada de acordo com a resposta pressórica. Se necessário, a terapêutica diuréticapodeserreinstituída.
AJUSTES POSOLÓGICOSNAINSUFICIÊNCIA RENAL
Aposologiaparapacientes com insuficiênciarenal deveserbaseadanadepuraçãodecreatinina.
Depuração de creatinina (mLymin)
Dose inicial (mg/dia)
31 – 70 mLymin
5 – 10 mg
10 – 30 mLymin
2,5 – 5 mg
10 mLymin (incluindo pacientes em diálise)**
2,5 mg*
*Posologiae/ou freqüênciadeadministraçãodevem serajustadas deacordocom arespostapressórica. **VerPRECAUÇÕES – Pacientes em hemodiálise.
A posologia pode ser aumentada gradativamente até que seja obtido controle pressórico, ou até o máximo de 40mg/dia.
Hipertensão Renovascular: Alguns pacientes com hipertensão renovascular, especialmente aqueles com estenose bilateral da artéria renal, ou estenose da artéria renal em rim único, podem desenvolver resposta exagerada à primeiradosede Lisopril®. Portanto, recomenda-sedose inicial mais baixa de 2,5mg ou 5mg. A partirdaí a posologia podeserajustada, deacordocom arespostapressórica.
Insuficiência Cardíaca Congestiva: A dose inicial de Lisopril® em pacientes com insuficiência cardíaca é 2,5mg administrado uma vez ao dia. A faixa posológica eficaz usual éde5a 20mg ao dia, administrados em dose única diária. Lisopril®pode serusadono tratamento deinsuficiência cardíaca como tratamentoadjuvante com diuréticos, beta-bloqueadores e, quando apropriado, com digitálicos. Pacientes com alto risco de apresentar hipotensão sintomática, por exemplo, pacientes depletados de sal, com ou sem hiponatremia, pacientes com hipovolemia ou pacientes que tenham recebido vigorosa terapia diurética, deverão ter estas condições corrigidas, se possível, antes de iniciar terapia com Lisopril®. O efeito da dose inicial de Lisopril® sobre a pressão arterial deverá ser monitoradocuidadosamente.
Infarto Agudo do Miocárdio: O tratamento com Lisopril® pode ser iniciado dentro das primeiras 12-24 horas após o iníciodos sintomas.AprimeiradosedeLisopril®éde5mgporviaoralseguidade5mgapós24rioras, 10mg após48 horas e então 10mg uma vez ao dia. Em pacientes com pressão sistólica baixa (120mmHg ou menos) quando o tratamento é iniciado ou durante os 3 primeiros dias após o infarto, deve ser administrada uma dose mais baixa -2,5mg por via oral (ver PRECAUÇÕES). Se ocorrer hipotensão (pressão sistólica inferior ou igual a 100mmHg), a dose diária de manutenção de 5mg pode ser administrada, com redução temporária para 2,5mg se for necessário. Seocorrerhipotensãoprolongada(pressãosistólicamenorque90mmHg pormaisdeuma hora), Lisopril®deve ser suspenso. A posologia para pacientes com infarto agudo do miocárdio deve ser mantida por 6 semanas. Para pacientes que desenvolverem sintomas de insuficiência cardíaca (vide POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO -Insuficiência cardíaca congestiva). Lisopril® é compatível com trinitrato de gliceril por via intravenosa ou transdérmica.
SUPERDOSE
Não existem dados sobre superdose em humanos. Amanifestaçãomais provável desuperdoseseriaa hipotensão, para a qual o tratamento usual seria infusão intravenosa de solução salina. Lisinopril pode ser removido da circulaçãoporhemodiálise.
PACIENTESIDOSOS
Ousoempacientes idosos(acimade60anos) requerprescriçãoeacompanhamentomédico.
Registro M.S. n° 1.0465.0309 Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho – CRF-GO n° 3.524 N° do lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO
VENDASOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Prezado Cliente:
Você acaba de receber um produto Neo Química. i Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação, ligue para nosso SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor.