Princípio ativo: interleucina-2 recombinanteInterleukin

venda sob prescrição médica.

Fórmula de Composição

Cada frasco ampola com 1 mg de liofilizado contém:
Interleucina-2 recombinante 1,00 mg
Obs.: Cada 1 mg de IL-2r=18 x10 6 U.I.

Manitol, Dodecilsulfato de Sódio, Fosfato Monossódico monoidratado, e Fosfato Dissódico q.s.p.

Diluente:
Água para Injetáveis 1,2 ml

Informação Técnica

Interleukin ®, é obtido por técnicas de dna recombinante. o plasmídeo de expressão possui um gen de interleukin ® e a regulação ocorre através do promotor triptofano. a indução na cultura ocorre por depleção do triptofano agregado a um meio definido.

A atividade de interleucina-2 recombinante injetável é expressa em unidades internacionais (u.i.), com 18 x 10 6 u.i., correspondendo a 1 mg de proteína de interleucina-2 recombinante. antes da administração, o pó liofilizado deve ser dissolvido com 1,2 ml de diluente para injeção, de modo a fornecer uma solução isotônica.

A interleucina-2 recombinante injetável é uma pastilha liofilizada firme composta de pó cristalino branco.

– ação:
A interleucina-2 é normalmente produzida pelos linfócitos t. as formas comerciais podem ser recombinantes (não glicosadas quando são elaboradas em bactérias) ou extraídas do sobrenadante do cultivo. a forma recombinante parece possuir as mesmas propriedades da forma nativa. favorece a mitogênese linfocitária e estimula o crescimento das linhas celulares dependentes de interleucina-2. também, potencializa a citotoxicidade linfocitária, a dos natural killer (nk) e a das células assassinas ativadas por linfocinas (lak). em alguns casos os pacientes que recebem interleucina-2 desenvolvem anticorpos contra a mesma; no entanto, desconhece-se seu impacto clínico.

– indicações e uso:
O interleukin ® injetável é indicado para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma metastásico de células renais e melanoma. usar os procedimentos de dosificação indicados logo a seguir, mesmo que não se tenha estabelecido a dose terapêutica ótima.

– contra-indicações:
O interleukin ® está contra-indicado para pacientes com antecedentes conhecidos de hipersensibilidade a interleucina-2 recombinante. recomenda-se não administrar a interleucina-2 em pacientes com metástase cerebral não-tratadas. pacientes com transplante de órgãos, com função pulmonar alterada ou com resposta anormal ao ensaio de estresse à base de tálio.

– precauções especiais para o uso:
O interleukin ® deve ser utilizado sob supervisão de um médico qualificado, experiente no uso de agentes quimiotrápicos para o câncer. é exigida a hospitalização em uma unidade especializada, com a instalação de uma unidade de cuidados intensivos para controlar os parâmetros clínicos e de laboratório correspondentes. necessita-se uma precaução extrema e um controle cuidadoso em pacientes com grave enfermidade cardiovascular ou respiratória preexistente, alterações do estado mental ou afetação da função hepática ou renal.

A administração de interleucina-2 provoca febre e efeitos colaterais gastrointestinais na maioria dos pacientes tratados com as doses recomendadas. pode-se utilizar medicamento antipirético e/ou antiulceroso para tratar ou prevenir parcialmente estes efeitos colaterais. a administração de interleucina-2 provoca uma elevação reversível das transaminases hepáticas, da bilirrubina, no bun e na creatinina. os pacientes com disfunção renal ou hepática preexistentes devem ser vigiados atentamente. a administração de interleucina-2 poderá alterar o metabolismo renal ou hepático da excreção de drogas administradas simultaneamente. outras drogas que tem um potencial nefrotóxico ou hepatotóxico conhecido devem ser utilizadas com precaução. os fenômenos de hipotensão podem aparecer rapidamente e serão mais pronunciados com a administração simultânea em “bolus” endovenoso que com a infusão contínua endovenosa. a ocorrência de hipotensão pode aparecer de 2 a 12 horas depois de administrar interleucina-2. a maioria dos pacientes necessita de tratamento com agentes pressores, tais como dopamina ou fluidos por via endovenosa. a função pulmonar deve ser controlada atentamente nos pacientes que desenvolvem estertores ou aumento da velocidade respiratória ou que se queixam de dispnéia. os pacientes podem sofrer distorções do estado mental, incluindo irritabilidade, confusão ou depressão, enquanto recebem interleucina-2. estas distorções são normalmente reverssíveis quando se suspende a administração do fármaco. sem cuidado, as alterações do estado mental podem progredir durante vários dias antes de que se inicie a recuperação. a interleucina-2 pode alterar a resposta do paciente às drogas psicotrópicas. a administração de interleucina-2 provoca uma fuga capilar na maioria dos pacientes, que poderá exacerbar as efusões das superfícies serosas. deve-se estudar a possibilidade de tratar os derrames antes de iniciar-se a terapia com sobretudo quando estão situados em lugares anatômicos em que a piora poderá provocar uma alteração de um orgão importante (por exemplo derrames pericárdicos). análises de laboratório: além das análises normalmente exigidas para controlar os pacientes com carcinomas metastásicos de células renais, são recomendadas as seguintes análises de laboratório para todos os pacientes submetidos à terapia com interleucina-2, antes de iniciar o tratamento e depois periodicamente: análises hepatológicas ordinárias, fórmula leucocitária (incluindo a contagem diferencial e de plaquetas), química sangüínea incluindo os eletrólitos, provas da função renal e hepática, radiografia de tórax. como complemento do histórico e do exame físico, deve-se considerar a obtenção do ecg basal, provas de gasometria pulmonar e sangue arterial e avaliação objetiva para enfermidade vascular coronária, e avaliação prévia ao tratamento.

– advertências:
Devido aos graves efeitos adversos que acompanham geralmente a terapia com interleucina-2 nas doses recomendadas,
Interleucina-2 somente deverá ser administrada a pacientes bem informados, em ambiente hospitalar e sob a supervisão de um médico qualificado, experimentado no uso de agentes quimioterápicos do câncer.

A interleucina-2 pode provocar uma síndrome de extravasamento capilar. ao administrar fluidos por via endovenosa deve-se tomar o cuidado dos benefícios potenciais da expansão do volume intravascular contra o risco de edema pulmonar devido ao extravasamento capilar. alguns pacientes podem necessitar de entubação para tratar a insuficiência respiratória passageira. a administração de interleucina-2 deve ser suspensa em pacientes que desenvolvem letargia ou sonolência, a administração continuada pode levar ao coma. a interleucina-2 pode piorar os sintomas de enfermidade em pacientes com metástase do snc clinicamente não reconhecidas ou não tratadas. todos os pacientes deverão submeter-se a uma avaliação e tratamento adequados da metastáse do snc antes de receber terapia com interleucina-2. a administração de interleucina-2 pode estar associada com um aumento da incidência e/ou gravidade das infecções bacterianas, principalmente por staphylococcus aureus. as infecções bacterianas preexistentes deverão ser tratadas adequadamente antes de iniciar a terapia com o produto. a toxicidade associada com a administração do fármaco poderá piorar com uma infecção bacteriana concorrente.

– interações medicamentosas:
A interleucina-2 pode tanto afetar o funcionamento do sistema nervoso central como a distribuição, metabolismo, e excreção das drogas. por isso, podem ocorrer interações após a administração simultânea com drogas de ação central. a administração conjunta de medicamentos nefrotóxicos, mielotóxicos ou cardiotóxicos poderá aumentar a toxicidade de interleucina-2 nestes sistemas. os glicocorticóides, administrados simultaneamente, podem diminuir a atividade do produto. alguns agentes anti-hipertensivos, como os beta-bloqueadores, poderão potenciar a hipotensão observada no produto.

– incompatibilidades:
A interleucina-2 somente deve ser reconstituída e diluída com os diluentes recomendados nas instruções de uso para reconstituição. deve-se evitar o uso de água injetável ou solução de cloreto de sódio a 0,9% devido à formação de precipitado. o produto não deve ser misturado com outros medicamentos.

– reações adversas:
As reações adversas ao tratamento com interleucina-2 estão relacionadas com as doses e as posologias de administração. geralmente as reações adversas são autolimitadas e reverssíveis ao descontinuar a terapia. os efeitos informados com maior freqüência, incluem: hipotensão, dispnéia e retenção de líquidos (resultado em um incremento do peso corporal). a hipotensão é mais freqüente quando se administra o fármaco em “bolus” por via endovenosa.

Sistema cardiovascular:
Freqüentemente se observa hipotensão, geralmente ocorre entre 2 a 12 horas após a administração de interleucina-2. em alguns pacientes, a hipotensão é resolvida sem terapia. em outros, requerem tratamento com fluidos administrados por via endovenosa ou agentes pressores como a dopamina.

Entre as reações graves que ocorrem com menor freqüência incluem: hipertensão, fibrilação auricular, taquicardia supraventricular ou ventricular, síncope, dor no peito e angina pectoris, infarto do miocárdio franco, trocas passageiras do ecg, que sugerem isquemia, com ou sem trocas enzimáticas, endocardites e insuficiência cardíaca, choque cardiogênico.

Rins:
Oligúria com bun e creatinina elevadas, nefrite intersticial alérgica, anúria e proteinúria.

Trato respiratório:
Dispnéia. informados menos freqüentemente : edema pulmonar, síndrome de distress respiratório do adulto, broncoconstrição, insuficiência respiratória.

Fígado:
Elevação da bilirrubina, elevação das trasaminases hepáticas, hepatomegalia. raramente: encefalopatia hepática.

Trato gastrointestinal:
Náuseas, vômitos, diarréia.

Informados menos freqüentemente: perfuração intestinal, estomatites, hemorragia gastrointestinal, anorexia, prisão de ventre, distensão abdominal.

Sangue:
Anemia, trombocitopenia, granulocitopenia, eosinofilia, linfocitopenia, linfocitoses.

Sistema nervoso:
Distorções psíquicas, depressão, dissociação mental, confusão, angústia, paranóia, desorientação, irritabilidade, insônia e sonolência, enjôos, transtornos neurológicos motores centrais ou periféricos, inclusive anormalidades no andar, diminuição da coordenação, parestesia, neuralgia e acatisia, transtornos da fala, da visão, do gosto e da audição, transtornos cerebrovasculares, incluindo ataque isquêmico passageiro, edema cerebral e acidente cerebrovascular, estupor, vertigem convulsões e raramente coma.

Valores anormais encontrados em exames laboratoriais:
Acidose, alcalose respiratória, hipocalemia, hipercalcemia, hipocalcemia, hiperglicemia, hipoalbuminemia e raras vezes, hipotiroidismo.

Pele, pelo:
Edema, prurido, eritema, erupções, alopécia, secura da pele e dessecação.

Outros :
Febre, calafrios, fadiga, mal-estar, astenia, dor de cabeça, artralgias. relatos menos freqüentes: conjutivite, secura na boca, mialgia, artrite, parestesia, rinite, reações no local da injeção.

– intoxicação e seu tratamento:
Os efeitos colaterais que se seguem ao uso de interleucina-2 estão diretamente relacionados com a dose. por isto, é de se esperar que os pacientes experimentem os efeitos colaterais mais marcantes quando administram uma dose superior a recomendada. as reações observadas somente irão desaparecer quando o tratamento for suspenso. qualquer sintoma que persista deve ser tratado com terapia de apoio.

– posologia (doses máximas e mínimas):
1) 0,033 mg (600.000 u.i.)/kg de peso corporal, administrados em “bolus” endovenoso (durante 15 minutos) cada 8 horas durante 4 a 5 dias, seguido por uma semana sem o medicamento e outros 4 a 5 dias a mais de interleukin ® endovenosa. este é um ciclo possível de repetição.

2) 1 mg (18 x10 6 u.i.)/m 2 de área corpórea em infusão contínua durante 24 horas de 4 a 5 dias, seguido por uma semana sem medicamento e outros 4 a 5 dias a mais de interleukin ® em infusão endovenosa durante 24 horas e outras 3 semanas sem o medicamento. este é um ciclo passível de repetição.

Nota: 1 mg de il-2r = 18 x10 6 u.i.

– superdosagem:
Produz efeitos adversos em uma relação dependente da dose. em caso de superdose, podem ser administrados corticóides endovenosos (dexametasona), que também elimina a eficácia do tratamento antineoplásico.

Uso para pessoas de mais de 65 anos de idade:
Recomenda-se precaução especial no tratamento de pacientes idosos, dada a sua sensibilidade e maior suscetibilidade a reações indesejáveis.

Crianças:
Não foi estabelacida a segurança e eficácia de interleukin ® em crianças.

Uso durante a gravidez e em lactação:
A interleucina-2 recombinante não deve ser administrada a pessoas fertéis de ambos os sexos, e que não tenham praticado uma contracepção efetiva. não foram efetuados estudos de reprodução em animais com interleucina-2. tampouco se sabe se pode provocar lesões fetais quando se administra em mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. não se dispõe de informações sobre a excreção de interleucina-2 no leite humano e nem se sabe sobre seus efeitos em mulheres em lactação, por isso não se deve administrar a mães que alimentem seus filhos com o peito.

Instruções de uso para a reconstituição:
Cada frasco deve ser reconstituído com 1,2 ml de água estéril para injetáveis. colocar o diluente em contato com o frasco para evitar a formação de espuma. girar suavemente o conteúdo até que se dissolva totalmente. não agitar.

A solução resultante deve ser um líquido transparente e incolor. quando se reconstitui seguindo as instruções, cada ml contém 1 mg (18 milhões de u.i.) de interleucina-2 recombinante. o frasco-ampola reconstituído pode ser diluído com 50 ml de solução de dextrose a 5% ou solução de dextrose a 5% com um máximo de albumina humana de 2%. o produto diluído pode ser diluído a um máximo, se for necessário, em 250 ml (faixa de 100 a 1000 ml) com solução de dextrose a 5%, com albumina humana a 2%. uma diluição de até 1.000 vezes de interleucina-2, reconstituída em uma bolsa plástica, que contém solução injetável de glicose a 5%, com albumina humana a 2%, não demonstra nenhuma perda de potência durante um período de até 48 horas, em uma temperatura ambiente ou refrigerada, entre 2 a 30°c.

Nota: os medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente para verificação da existência de partículas e descoloração antes de sua administração, sempre que a solução e o recipiente o permitam.

Informações ao Paciente

O INTERLEUKIN ® é uma apresentação estéril, estável, liofilizada, de Interleucina-2 Recombinante altamente purificada, produzida por fermentação de bactérias recombinantes. As bactérias hospedeiras são as Escherichia coli MM294.

– Cuidados de conservação: Conservar o produto antes da diluição em temperatura entre 2 e 8° C. Uma vez reconstituído deve ser empregado imediatamente ou pode ser conservado em geladeira, sem congelar, durante 24 horas ou em freezer, congelado a menos de 10°C por até 28 dias. Nestas condições, pode ser descongelado e recongelado por até três vezes. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada. Este produto não contém conservante. Portanto, para evitar a possibilidade de contaminação, recomenda-se não retirar mais de uma dose do frasco.

– Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação (vide cartucho). O prazo de validade encontra-se gravado na embalagem externa; em caso de vencimento inutilize o produto. Nenhum medicamento deverá ser administrado após o término do seu prazo de validade.

Informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou engravidar durante o tratamento.

O INTERLEUKIN ® deve ser administrado por via endovenosa.

Como ocorre com o uso de outras drogas antineoplásicas, o INTERLEUKIN ® não deve ser administrado a homens e mulheres em idade fértil, a não ser que estejam fazendo uso de métodos contraceptivos eficazes.

Hemogramas completos periódicos devem ser realizados durante o tratamento com o IINTERLEUKIN ® e também antes e durante a terapia em períodos apropriados.

– Cuidados na interrupção do tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis como febre, fadiga, dores musculares, dores de cabeça que possam ser associadas ao uso do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com álcool não é aconselhável.

– Contra-indicações: história de hipersensibilidade a Interleucina-2 ou a qualquer um dos componentes de INTERLEUKIN ® contra-indica seu uso.

NÃO TOME REMÉDIO SEM CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

Laboratório

Blaüsiegel Ind. e Com. Ltda.

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